Vamos tentar mexer um pouco com a mídia?

[Petulante]

Pessoal,

eu gostaria de propor aqui que todos ouvissem a coluna de hoje da Monica Bergamo na Band news FM. Depois mandassem um mail para: monicabergamo@bandnewsfm.com.br pedindo que ela explique melhor as estatísticas apresentadas.

Link da coluna: http://bandnewsfm.band.com.br/Colunista.aspx?COD=82

Usem seus nomes reais e mandem um mail bem educado a ela, vamos ver se ela vai falar alguma coisa sobre isso, nos próximos dias. Segue abaixo trechos do texto que eu enviei pra ela com meu nome real agora a pouco.

Olá Monica Bergamo, (sic) pois eu acho que a coluna de hoje foi tendenciosa e até que um tanto sensacionalista.

Estive comparando os números apresentados por ti e fiquei a pensar, vamos analisar se REALMENTE a mulher é quem foi afetada pela escalada de violência.

Achei (sic) um gráfico (sic)

Lá consta que: Em 1979 em todo o país foram registrados 15550 homicídios, em 2009* foram 47707.
*infelizmente não tem dados de 2012 completos

Suponhamos que a violência não aumentou de 2009 para cá e se manteve no mesmo patamar. Colocando os teus números teriamos que em 1982 os 1356 assasinatos cometidos contra mulheres representavam 8% do total. Enquanto em 2009 os 372/més representariam 9%. Isso tomando por base os dados de sua pesquisa de hoje com o número total do gráfico de 2009. Portanto o crescimento não deve ter sido nem 1%.

Levando-se em consideração o aumento de mulheres no mercado de trabalho, o número de mulheres que passaram a dirigir no trãnsito, e até o aumento do poder aquisitivo das mulheres nos últimos 30 anos.

A conclusão de que eu chego é de que "A despeito do aumento da exposição ao risco, a que se sujeitaram as mulheres nos últimos 30 anos. Podemos afirmar que elas, MENOS SOFRERAM com a escalada da violência, pois seus números percentuais em RELAÇÃO AO HOMEM continua praticamente o mesmo de 30 anos atrás."

Bom, é isso, gostaria de ouvir algum dia desses um comentário seu em relação a isso, ou pelo menos que os números todos da pesquisa fossem divulgados na íntegra, para sabermos mesmo se esse percentual em relação ao total aumentou significativamente ou não.

O fator exposição ao risco aumentou e isso é fato. Como jornalista imparcial peço que se alheie da mesmice e da massificação que insiste em mostrar a mulher como a coitada e a vítima da história. Devemos pensar mais no ser humano e na igualdade de gêneros. Construirmos uma sociedade melhor, e mais justa para todos sem distinção de sexo, cor ou credo. E isso seria bom começar pela imprensa.(sic)