15-11-2013, 11:47 AM
(15-11-2013, 10:00 AM)Sedsage Escreveu:(14-11-2013, 02:06 PM)John Romano Escreveu:Sim, da pra abstrair a parte religiosa. Nesse caso especifico, ele poe a alma imortal como referencia, mas voce pode substituir isso. Podemos colocar nos mesmos como o referencial, o sentido da nossa vida, o que buscamos, independente da miseria desse mundinho de aparencias. E como ele diz: temos que sair daqui melhores do que quando chegamos.(13-11-2013, 11:37 AM)Sedsage Escreveu: Procurem no Youtube um vídeo do Olavão chamado "perder as ilusões dessa vida". Uma aula de desapego.
Achei o vídeo e gostei muito (mesmo sem acreditar na parte religiosa). É esse aqui:
Ou como voce disse certa vez: a real e sobre o homem. Como torna-lo cada vez melhor.
Desculpe a falta de acentuacao.
Pra mim ficou incoerente o que ele disse: não devemos ter apego "carnais", como mulheres, dinheiro e status, ou seja, o tipo de coisa que naturalmente nos fazem inflar o ego e nos sentir bem, em prol de um apego espiritual/religioso, "algo maior do que nós".
No entanto, o que se defende aqui é que haja na verdade um equilíbrio, válido em qualquer campo de nossas vidas.
Particularizando, não sigo nenhuma religião e não tenho a disposição de seguir nenhum conjunto de dogmas ou crenças. Não poderei então atingir o desapego proposto por Olavo.
Eu tenho é claro, objetivos a conquistar, que são bastante mesquinhos uma vez que envolvem apenas a minha pessoa e resultam apenas no meu crescimento. Se eu atingi-los, terei provavelmente, como consequência, bens materiais, status, e com isso, mulheres.
Não faço nada planejado pensando nos outros (exceto talvez, em função dos familiares), entretanto enquanto estou trilhando este caminho (ou seja, até o dia de minha morte), forneço uma ajuda quando julgo necessário a quem encontro pelo frente. Somente é claro quando essa ajuda não me impede e nem atrasa o alcance de minhas metas. Considero isso o equilíbrio citado anteriormente.
Portanto, sempre coloco os interesses pessoais em favor dos interesses alheios, o que, na falta de religiosidade de minha parte, seria o único "bem maior" no qual posso trabalhar.
Isso já vinha me incomodando faz algum tempo e esse vídeo do Olavo fortaleceu a dúvida que tenho nesses aspecto. Alguém pode oferecer um contraponto nesse assunto?