15-11-2013, 08:00 PM
Ao ler o tópico do confrade Spectro sobre “Relacionamentos: seja um monge”, fiz um pequeno flashback da minha vida e resolvi contar um pouco da minha história de como um merda como eu era, pode ir mais além do que esperam dele.
Voltei até a época do 2º grau. Comecei a lembrar da época em que deixamos a fase da zuêra com amigos, jogar bola na rua, e começamos a nos interessar mais pelo sexo oposto...e quando meus problemas começam.
Fui criado com muitos primos e amigos, e a maioria esmagadora cafas, destacados por excelência, natos. Meu próprio pai, era um cafa. Puteiro, frequentador de zona! E eu tímido, raquítico, autoestima zero!!
Estudei em escola pública até o fundamental e no 2º grau consegui um bolsa parcial para estudar em uma escola particular da cidade. Minha família se matava para pagar, apostando as fichas em mim e eu não podia decepcioná-los. Com o decorrer do tempo, mesmo dedicando aos estudos, comecei a ficar incomodado visto que ali me sentia um estranho no ninho. Via meus colegas de sala, riquinhos a maioria, se darem bem com mulher, e eu na merda. Não entendia aquilo direito e pensava que era pq eles tinham papo, jeito com as donzelas. Não conseguia ver a Real estampada na minha cara. Sempre, sempre vi que tinha algo errado, mas eu não sabia o que era! Querendo correr atrás disso, fiz merdas e merdas por causa de mulher. Me humilhei, paguei coisas, comprei presentes, todas as bobagens possíveis que um mangina possa fazer. Minhas experiências com mulher es nesta fase da vida sempre foram tardias em relação ao dos caras da minha idade.
O assunto mulher tira virado obsessão pra mim. Via meu amigos e primos pagando de comedor, todos com namoradinhas e eu fudido. E me fudi. O meu psicológico, minha autoestima foi para o buraco, por lá permaneceu por anos. Comecei a pensar que o problema era comigo. E devido tbm a minha timidez, as coisas pareciam sempre mais difíceis. Tive alguns problemas familiares sérios, onde pensei na estupidez de tirar a minha vida, mas vi que iria acabar com meu sofrimento, porém aumentaria o da minha família. Então passei a viver sem expectativas, sem metas, objetivos em relação a futuro. Mas sempre alimentando um pequeno, quase invisível fio de esperança...
Formei e comecei a fazer faculdade, graças tbm a uma bolsa parcial de estudos. Lá fui fazer faculdade e fui fazendo novas amizades, pois sempre tive facilidade de conversar com o pessoal, sou muito tranquilo, de boa, ....zuador....no fim das contas usava a zuêra como mecanismo de defesa pra que ninguém enxergasse o que eu realmente sentia...mas o assunto mulher ainda me incomodava. Pegava uma mina, ali outra acolá e tudo na raça...e medianas, até submedianas!!!
Mas ainda continuava vendo os playboizinhos, cafas e vagabundos com as melhores mulheres! E eu bonzinho, friendzonado por praticamente todas, e sempre pensando “Uma hora alguma aparece... ” Eu sabia que tinha algo errado, mas não sabia o que era! Pensava: “Tem algo errado..não pode!!” A agonia, angustia, a sensação de impotência...
Saí da faculdade...e desisti de encontrar a minha alma gêmea ...Mas mesmo fudido,assim aquele pequeno fio de esperança continuava. Ele não queria morrer. Parei de sair a boates, festas, bares e foquei em meus estudos em passar em um concurso, pois minha família estava com muitos problemas financeiros. E aquele pequeno fio de esperança permanecia e se recusava a morrer.
Para não pesar muito em casa, arrumei um emprego de um salário, onde metade eu gastava em materiais de concurso e a outra eu dava para meus pais. E meus parentes em peso, fazendo piadinhas de mal gosto e me recriminando por eu ter formado e não estar trabalhando. E críticas e mais críticas por cometer o “crime” de querer passar num concurso e melhorar de vida. “Como assim o lixo da família quer melhorar de vida?” Muitos pensavam...
Com 1 ano e meio de estudos consegui alcançar meu objetivo, não sei antes passar por muitas situações vexatórias na família como eu disse antes e por muitos, mas muitos obstáculos. Comecei a ganhar melhor, e continuei ajudando em casa. E mesmo assim, continuava me dando mal com mulheres. Eu não entendia, e isso me angustiava cada vez mais...
Depois de um tempo, uma pessoa da minha família muito próxima (prefiro não dizer quem) teve um problema de saúde muito sério, e eu dei dinheiro, cheguei a fazer um empréstimo de R$10.000,00 para ajudar nas despesas e tratamento (e se fosse hj faria de novo).
Aliado a isso, eu não tinha controle sobre minha vida. Estava afundado em dívidas, cartão de créditos, cheque especial, empréstimos, gastava dinheiro com bobagens, coisas idiotas...e aí conheci o inferno emocional com força, faltava a cereja do bolo de bosta : Minha BM! Resumindo: Nos conhecemos por amigos em comum, namoramos por 3 anos, e eu fazendo planos de futuro, família, filhos, nunca brigamos, sempre fazia as vontades dela, eu pensava que era o melhor dos melhores namorados.
Ledo engano. Ela era exímia jogadora, feminazi ao extremo. Hoje lembrando, digo que ela é a feminazi clássica. Todo mundo já sabe no que daria isso tudo né? E o término: “Não te vejo mais como homem, quero vc como amigo!” O pouco de amor próprio que eu tinha, eu usei e cortei todo o contato e qualquer tipo de contato. Só por isso, ela passou a me odiar ferozmente! Chegou aos meu ouvidos recentemente que ela me odeia, mesmo não tendo motivos pra isso! WTF????
Pois bem, com o emocional, psicológico, financeiro, relacionamentos interpessoais, amigos, mulheres, afastados, eu estava afundado no inferno...só me restava a família que agora sim, se encontrava sólida e bem, pois essa pessoa qual estava doente se recuperou e minha família estava muito bem financeiramente e emocionalmente. Eu estive prestes a fazer uma merda, mas eu dizia pra mim mesmo: “Não, eu não posso fazer isso! Eu sou uma boa pessoa, ajudo minha família, não faço mal a ninguém, eu vou sair deste buraco!” Mas não sabia como...
E aquele pequeno fio de esperança ainda continua lá...ele resistia...
Minha família (toda vez que me refiro ao termo família é apenas o núcleo pai, mãe, irmãs, ou irmãos) me ajudou em todos os sentidos e foi essencial. Mas eu ainda estava no buraco.
Pois foi quando, eu já sabendo do novo namorinho da minha BM, apenas 2 dias após me chutar, eu vagando na net já eram mais de 23:00, digitei “como reconquistar sua ex” : . Apareceu um link do Reflexões Masculinas (R.I.P.) e que me levou a um artigo de um tal de, não sei se vcs conhecem,.... Canal do Búfalo, que eu cliquei para saber o que era. Uma olhada rápida pelo site, não tava entendendo nada, já ia fechar quando vi seção “Chegando agora?” Pois bem, curiosidade bateu e eu cliquei...
(continua)
Voltei até a época do 2º grau. Comecei a lembrar da época em que deixamos a fase da zuêra com amigos, jogar bola na rua, e começamos a nos interessar mais pelo sexo oposto...e quando meus problemas começam.
Fui criado com muitos primos e amigos, e a maioria esmagadora cafas, destacados por excelência, natos. Meu próprio pai, era um cafa. Puteiro, frequentador de zona! E eu tímido, raquítico, autoestima zero!!
Estudei em escola pública até o fundamental e no 2º grau consegui um bolsa parcial para estudar em uma escola particular da cidade. Minha família se matava para pagar, apostando as fichas em mim e eu não podia decepcioná-los. Com o decorrer do tempo, mesmo dedicando aos estudos, comecei a ficar incomodado visto que ali me sentia um estranho no ninho. Via meus colegas de sala, riquinhos a maioria, se darem bem com mulher, e eu na merda. Não entendia aquilo direito e pensava que era pq eles tinham papo, jeito com as donzelas. Não conseguia ver a Real estampada na minha cara. Sempre, sempre vi que tinha algo errado, mas eu não sabia o que era! Querendo correr atrás disso, fiz merdas e merdas por causa de mulher. Me humilhei, paguei coisas, comprei presentes, todas as bobagens possíveis que um mangina possa fazer. Minhas experiências com mulher es nesta fase da vida sempre foram tardias em relação ao dos caras da minha idade.
O assunto mulher tira virado obsessão pra mim. Via meu amigos e primos pagando de comedor, todos com namoradinhas e eu fudido. E me fudi. O meu psicológico, minha autoestima foi para o buraco, por lá permaneceu por anos. Comecei a pensar que o problema era comigo. E devido tbm a minha timidez, as coisas pareciam sempre mais difíceis. Tive alguns problemas familiares sérios, onde pensei na estupidez de tirar a minha vida, mas vi que iria acabar com meu sofrimento, porém aumentaria o da minha família. Então passei a viver sem expectativas, sem metas, objetivos em relação a futuro. Mas sempre alimentando um pequeno, quase invisível fio de esperança...
Formei e comecei a fazer faculdade, graças tbm a uma bolsa parcial de estudos. Lá fui fazer faculdade e fui fazendo novas amizades, pois sempre tive facilidade de conversar com o pessoal, sou muito tranquilo, de boa, ....zuador....no fim das contas usava a zuêra como mecanismo de defesa pra que ninguém enxergasse o que eu realmente sentia...mas o assunto mulher ainda me incomodava. Pegava uma mina, ali outra acolá e tudo na raça...e medianas, até submedianas!!!
Mas ainda continuava vendo os playboizinhos, cafas e vagabundos com as melhores mulheres! E eu bonzinho, friendzonado por praticamente todas, e sempre pensando “Uma hora alguma aparece... ” Eu sabia que tinha algo errado, mas não sabia o que era! Pensava: “Tem algo errado..não pode!!” A agonia, angustia, a sensação de impotência...
Saí da faculdade...e desisti de encontrar a minha alma gêmea ...Mas mesmo fudido,assim aquele pequeno fio de esperança continuava. Ele não queria morrer. Parei de sair a boates, festas, bares e foquei em meus estudos em passar em um concurso, pois minha família estava com muitos problemas financeiros. E aquele pequeno fio de esperança permanecia e se recusava a morrer.
Para não pesar muito em casa, arrumei um emprego de um salário, onde metade eu gastava em materiais de concurso e a outra eu dava para meus pais. E meus parentes em peso, fazendo piadinhas de mal gosto e me recriminando por eu ter formado e não estar trabalhando. E críticas e mais críticas por cometer o “crime” de querer passar num concurso e melhorar de vida. “Como assim o lixo da família quer melhorar de vida?” Muitos pensavam...
Com 1 ano e meio de estudos consegui alcançar meu objetivo, não sei antes passar por muitas situações vexatórias na família como eu disse antes e por muitos, mas muitos obstáculos. Comecei a ganhar melhor, e continuei ajudando em casa. E mesmo assim, continuava me dando mal com mulheres. Eu não entendia, e isso me angustiava cada vez mais...
Depois de um tempo, uma pessoa da minha família muito próxima (prefiro não dizer quem) teve um problema de saúde muito sério, e eu dei dinheiro, cheguei a fazer um empréstimo de R$10.000,00 para ajudar nas despesas e tratamento (e se fosse hj faria de novo).
Aliado a isso, eu não tinha controle sobre minha vida. Estava afundado em dívidas, cartão de créditos, cheque especial, empréstimos, gastava dinheiro com bobagens, coisas idiotas...e aí conheci o inferno emocional com força, faltava a cereja do bolo de bosta : Minha BM! Resumindo: Nos conhecemos por amigos em comum, namoramos por 3 anos, e eu fazendo planos de futuro, família, filhos, nunca brigamos, sempre fazia as vontades dela, eu pensava que era o melhor dos melhores namorados.
Ledo engano. Ela era exímia jogadora, feminazi ao extremo. Hoje lembrando, digo que ela é a feminazi clássica. Todo mundo já sabe no que daria isso tudo né? E o término: “Não te vejo mais como homem, quero vc como amigo!” O pouco de amor próprio que eu tinha, eu usei e cortei todo o contato e qualquer tipo de contato. Só por isso, ela passou a me odiar ferozmente! Chegou aos meu ouvidos recentemente que ela me odeia, mesmo não tendo motivos pra isso! WTF????
Pois bem, com o emocional, psicológico, financeiro, relacionamentos interpessoais, amigos, mulheres, afastados, eu estava afundado no inferno...só me restava a família que agora sim, se encontrava sólida e bem, pois essa pessoa qual estava doente se recuperou e minha família estava muito bem financeiramente e emocionalmente. Eu estive prestes a fazer uma merda, mas eu dizia pra mim mesmo: “Não, eu não posso fazer isso! Eu sou uma boa pessoa, ajudo minha família, não faço mal a ninguém, eu vou sair deste buraco!” Mas não sabia como...
E aquele pequeno fio de esperança ainda continua lá...ele resistia...
Minha família (toda vez que me refiro ao termo família é apenas o núcleo pai, mãe, irmãs, ou irmãos) me ajudou em todos os sentidos e foi essencial. Mas eu ainda estava no buraco.
Pois foi quando, eu já sabendo do novo namorinho da minha BM, apenas 2 dias após me chutar, eu vagando na net já eram mais de 23:00, digitei “como reconquistar sua ex” : . Apareceu um link do Reflexões Masculinas (R.I.P.) e que me levou a um artigo de um tal de, não sei se vcs conhecem,.... Canal do Búfalo, que eu cliquei para saber o que era. Uma olhada rápida pelo site, não tava entendendo nada, já ia fechar quando vi seção “Chegando agora?” Pois bem, curiosidade bateu e eu cliquei...
(continua)