10-07-2013, 10:32 AM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 10-07-2013, 10:33 AM por Mistério.)
Confrades , mais um trecho de Alita para reflexão :
Livro: Guerra da Paixão
Capítulo 5 : A atração pela crueldade
Abraço a todos .
Infelizmente, há mulheres masoquistas que demonstram apreciar homens que lhes fazem sentir medo pois raciocinam mais ou menos o seguinte: "Se eu sinto medo deste homem, outras pessoas também sentirão e eu estarei segura. Além disso, outras mulheres o desejarão e ficarão com inveja de mim."
Essas mulheres se sentem seguras na companhia de homens cruéis. Chegam a "domesticá-los" por meio do sexo e do carinho até que se tornem submissos a ponto de serem manejados à vontade, quando então, paradoxalmente, são destinados à função de escravos emocionais que provêem e protegem. Cláudia Pacheco analisa este ponto. Caso a tentativa de "domesticá-los" falhe, a insistência se prolonga indefinidamente sob o disfarce de amor e é acompanhada por lamentações. Por outro lado, essas mulheres masoquistas sentem-se incompletas quando seus companheiros são bondosos. O teste das capacidades reprodutoras, protetoras e provedoras é contínuo, se repete periodicamente pelo tempo em que durar a relação, nunca nos deixando descansar em paz.
Cada categoria de macho cumpre uma função específica na vida de algumas mulheres: os bondosos servem como escravos emocionais para dar amor sem recebê-lo em troca; os trabalhadores e os ricos servem para dar-lhes dinheiro e sustentá-las recebendo chifres como pagamento; os malvados e cruéis servem para protegê-las; os cafajestes, pervertidos, depravados e mulherengos servem para darlhes o sexo intenso, realizando as fantasias inconscientes da prostituição. Observe-se que esta última categoria masculina corresponde justamente àqueles que não se apaixonam e recebem delas o que há de melhor: o sexo ardente e sem barreiras.
Os homens de caráter inatacável e grandes princípios, amigos da moral e dos bons costumes, algumas vezes são intensamente assediados pelas masoquistas e acreditam que são desejados sexualmente por serem "machos superiores". Na verdade estão enganados: o que sucede é que são desejados apenas por se comportarem como possíveis maridos ideais caso sejam dominados e escravizados emocionalmente.
É uma pena: os cruéis e insensíveis são vistos como seguros de si, enquanto os bondosos são considerados fracos.
Quando nos decidimos a ser monogâmicos e fiéis a uma mulher dessas, ela não crê que o sejamos por opção livre, voluntária e por decisão própria mas sim por incompetência em seduzir outras fêmeas mais interessantes ou por timidez. Os maridos de caráter inatacável sofrem um rebaixamento no conceito de muitas mulheres, mesmo que sejam suas próprias esposas. São mulheres que costumam acreditar que somos fiéis por incapacidade, insegurança, medo e inabilidade para seduzir mas não por decisão própria. Os homens leais são vistos como tímidos e não como honrados ou valorosos por esse tipo de esposa (que, obviamente, o negam terminantemente ao mesmo tempo em que fantasiam romances estúpidos com artistas, homens famosos ou poderosos, os quais inevitavelmente são promíscuos). Para piorar tudo, quando nos contentamos com suas condições físicas, aceitando-as tal como são e não nos importamos com seus quilos a mais ou outros detalhes físicos, não buscando complementação fora da relação, a dignidade desta nobre atitude não é reconhecida e nem tampouco retribuída da mesma maneira mas, desgraçadamente, elas concluem mais ou menos o seguinte: "Ele me aceita como sou e não exige mais nada porque não se valoriza. Portanto, é um homem de segunda categoria pois não deseja mulheres melhores, mais bonitas, mais cuidadosas e mais educadas do que eu." Tal fato demonstra ingratidão. Este problema é grave porque não podemos cair na depravação, na promiscuidade e na degeneração para elevar o conceito que elas possuem a nosso respeito. Logo, a solução é deixá-las na dúvida criando um mistério silencioso em torno da questão de nossa fidelidade.
Apesar da hipocrisia reinante que as leva a afirmarem o contrário, somos valorizados pela quantidade de fêmeas que atraímos. Isto significa que se esse tipo de parceira não sentir o peso da rivalidade de outras fêmeas não nos respeitará. Este problema é ainda mais grave na medida em que não queremos e nem podemos cair na promiscuidade e na depravação. Os promíscuos estão se prejudicando, ainda que todos os considerem muito machos. A solução é manter um mistério, falando pouco e preservando a dúvida.
A despeito dessa atração fatal que algumas sentem pelos perversos, não devemos jamais corresponder a esta atração, gritando e nem muito menos agredindo-as. O correto é atingí-las por mecanismos psicológicos, alcançando os sentimentos, como elas fazem conosco. Para tanto, é mister superá-las em todos os campos comportamentais sendo mais fortes e não nos deixando dominar por suas fraquezas. Devemos ser ao mesmo tempo mais carinhosos, mais frios, mais indiferentes, mais protetores, mais cuidadosos, mais dedicados, mais românticos, mais insensíveis, mais desconcertantes e mais misteriosos do que elas são conosco.
Portanto, se quisermos dominar a relação, temos que ser uma síntese das várias categorias mencionadas, fusionando-as em nossa personalidade, o que somente é possível quando dissolvemos o ego. Acima de tudo, não devemos nos apaixonar.
Quase tudo o que normalmente tentamos fazer para seduzí-las surte o efeito oposto. As únicas que aceitam os assediadores que ficam correndo atrás, bajulando, se sacrificando e perseguindo com flores, bilhetinhos e outras bobagens são as desesperadas: aquelas que não possuem opção. As demais preferem os misteriosos e indomáveis.
A preferência de certas mulheres pelos insensíveis, piores e cafajestes é uma prova da prevalência dos valores machistas no inconsciente. Provocar um macho para se comprazer em vê-lo enfurecido é uma atitude machista. Exigir ser tratada com indelicadeza para entrar na linha e agir honestamente assinala uma postura machista. Provocar o macho até o seu limite, para que o mesmo tome atitudes extremas, é um sinal de machismo. Curtir a adrenalina do medo é indicador de uma postura machista. Portanto, o machismo não exclusividade do homem e está arraigado na mente de mulheres masoquistas. Até mesmo entre aquelas que se dizem anti-machistas encontramos algumas que se sentem incompletas se tiverem ao lado um "banana", bonzinho. A despeito de tudo o que se diga em contrário, o fato é que elas querem homens realmente machos, verdadeiramente masculinos e a inegável existência de exceções não invalida esta hipótese. E o motivo para isso são os instintos que as guiam em direção à satisfação das necessidades de serem protegidas e lideradas.
Transforme-se. Faça o contrário do que todos fazem. Contrarie suas opiniões, destroce seus argumentos sem hesitação mas ao mesmo tempo...confunda-a protegendo e comandando. Não ofereça carinho passional, ofereça firmeza, segurança e determinação, os quais correspondem ao amor verdadeiro. Tome o sexo como algo que lhe é devido, indiscutivelmente merecido.
Livro: Guerra da Paixão
Capítulo 5 : A atração pela crueldade
Abraço a todos .
Infelizmente, há mulheres masoquistas que demonstram apreciar homens que lhes fazem sentir medo pois raciocinam mais ou menos o seguinte: "Se eu sinto medo deste homem, outras pessoas também sentirão e eu estarei segura. Além disso, outras mulheres o desejarão e ficarão com inveja de mim."
Essas mulheres se sentem seguras na companhia de homens cruéis. Chegam a "domesticá-los" por meio do sexo e do carinho até que se tornem submissos a ponto de serem manejados à vontade, quando então, paradoxalmente, são destinados à função de escravos emocionais que provêem e protegem. Cláudia Pacheco analisa este ponto. Caso a tentativa de "domesticá-los" falhe, a insistência se prolonga indefinidamente sob o disfarce de amor e é acompanhada por lamentações. Por outro lado, essas mulheres masoquistas sentem-se incompletas quando seus companheiros são bondosos. O teste das capacidades reprodutoras, protetoras e provedoras é contínuo, se repete periodicamente pelo tempo em que durar a relação, nunca nos deixando descansar em paz.
Cada categoria de macho cumpre uma função específica na vida de algumas mulheres: os bondosos servem como escravos emocionais para dar amor sem recebê-lo em troca; os trabalhadores e os ricos servem para dar-lhes dinheiro e sustentá-las recebendo chifres como pagamento; os malvados e cruéis servem para protegê-las; os cafajestes, pervertidos, depravados e mulherengos servem para darlhes o sexo intenso, realizando as fantasias inconscientes da prostituição. Observe-se que esta última categoria masculina corresponde justamente àqueles que não se apaixonam e recebem delas o que há de melhor: o sexo ardente e sem barreiras.
Os homens de caráter inatacável e grandes princípios, amigos da moral e dos bons costumes, algumas vezes são intensamente assediados pelas masoquistas e acreditam que são desejados sexualmente por serem "machos superiores". Na verdade estão enganados: o que sucede é que são desejados apenas por se comportarem como possíveis maridos ideais caso sejam dominados e escravizados emocionalmente.
É uma pena: os cruéis e insensíveis são vistos como seguros de si, enquanto os bondosos são considerados fracos.
Quando nos decidimos a ser monogâmicos e fiéis a uma mulher dessas, ela não crê que o sejamos por opção livre, voluntária e por decisão própria mas sim por incompetência em seduzir outras fêmeas mais interessantes ou por timidez. Os maridos de caráter inatacável sofrem um rebaixamento no conceito de muitas mulheres, mesmo que sejam suas próprias esposas. São mulheres que costumam acreditar que somos fiéis por incapacidade, insegurança, medo e inabilidade para seduzir mas não por decisão própria. Os homens leais são vistos como tímidos e não como honrados ou valorosos por esse tipo de esposa (que, obviamente, o negam terminantemente ao mesmo tempo em que fantasiam romances estúpidos com artistas, homens famosos ou poderosos, os quais inevitavelmente são promíscuos). Para piorar tudo, quando nos contentamos com suas condições físicas, aceitando-as tal como são e não nos importamos com seus quilos a mais ou outros detalhes físicos, não buscando complementação fora da relação, a dignidade desta nobre atitude não é reconhecida e nem tampouco retribuída da mesma maneira mas, desgraçadamente, elas concluem mais ou menos o seguinte: "Ele me aceita como sou e não exige mais nada porque não se valoriza. Portanto, é um homem de segunda categoria pois não deseja mulheres melhores, mais bonitas, mais cuidadosas e mais educadas do que eu." Tal fato demonstra ingratidão. Este problema é grave porque não podemos cair na depravação, na promiscuidade e na degeneração para elevar o conceito que elas possuem a nosso respeito. Logo, a solução é deixá-las na dúvida criando um mistério silencioso em torno da questão de nossa fidelidade.
Apesar da hipocrisia reinante que as leva a afirmarem o contrário, somos valorizados pela quantidade de fêmeas que atraímos. Isto significa que se esse tipo de parceira não sentir o peso da rivalidade de outras fêmeas não nos respeitará. Este problema é ainda mais grave na medida em que não queremos e nem podemos cair na promiscuidade e na depravação. Os promíscuos estão se prejudicando, ainda que todos os considerem muito machos. A solução é manter um mistério, falando pouco e preservando a dúvida.
A despeito dessa atração fatal que algumas sentem pelos perversos, não devemos jamais corresponder a esta atração, gritando e nem muito menos agredindo-as. O correto é atingí-las por mecanismos psicológicos, alcançando os sentimentos, como elas fazem conosco. Para tanto, é mister superá-las em todos os campos comportamentais sendo mais fortes e não nos deixando dominar por suas fraquezas. Devemos ser ao mesmo tempo mais carinhosos, mais frios, mais indiferentes, mais protetores, mais cuidadosos, mais dedicados, mais românticos, mais insensíveis, mais desconcertantes e mais misteriosos do que elas são conosco.
Portanto, se quisermos dominar a relação, temos que ser uma síntese das várias categorias mencionadas, fusionando-as em nossa personalidade, o que somente é possível quando dissolvemos o ego. Acima de tudo, não devemos nos apaixonar.
Quase tudo o que normalmente tentamos fazer para seduzí-las surte o efeito oposto. As únicas que aceitam os assediadores que ficam correndo atrás, bajulando, se sacrificando e perseguindo com flores, bilhetinhos e outras bobagens são as desesperadas: aquelas que não possuem opção. As demais preferem os misteriosos e indomáveis.
A preferência de certas mulheres pelos insensíveis, piores e cafajestes é uma prova da prevalência dos valores machistas no inconsciente. Provocar um macho para se comprazer em vê-lo enfurecido é uma atitude machista. Exigir ser tratada com indelicadeza para entrar na linha e agir honestamente assinala uma postura machista. Provocar o macho até o seu limite, para que o mesmo tome atitudes extremas, é um sinal de machismo. Curtir a adrenalina do medo é indicador de uma postura machista. Portanto, o machismo não exclusividade do homem e está arraigado na mente de mulheres masoquistas. Até mesmo entre aquelas que se dizem anti-machistas encontramos algumas que se sentem incompletas se tiverem ao lado um "banana", bonzinho. A despeito de tudo o que se diga em contrário, o fato é que elas querem homens realmente machos, verdadeiramente masculinos e a inegável existência de exceções não invalida esta hipótese. E o motivo para isso são os instintos que as guiam em direção à satisfação das necessidades de serem protegidas e lideradas.
Transforme-se. Faça o contrário do que todos fazem. Contrarie suas opiniões, destroce seus argumentos sem hesitação mas ao mesmo tempo...confunda-a protegendo e comandando. Não ofereça carinho passional, ofereça firmeza, segurança e determinação, os quais correspondem ao amor verdadeiro. Tome o sexo como algo que lhe é devido, indiscutivelmente merecido.