09-03-2013, 03:50 PM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 09-03-2013, 03:59 PM por Tiago.)
Olá confrades! Tomo a liberdade de criar um tópico para trocar experiências sobre a arte de dar conselhos!
Como já comentei em outras ocasiões, eu não vejo problema em haver amizade entre homens e mulheres. O meu próprio circulo social (colégio, universidade, estágio e pós-graduação) foi composta por mulheres em sua maioria.
O grande perigo para os conhecedores da Real é a realidade da Friendzone, cuja premissa é ter uma mulher aproveitadora somado a um homem capacho com interesses românticos. É necessária a mistura desses dois elementos, que infelizmente é comum, para causar todo aquele transtorno romântico-emocional da qual muitos já passaram nos momentos de matrix.
Até entendo que o trauma por causa dessa situação pode ocasionar em uma repulsa por amizade feminina, mas ao meu ver se não há a junção das duas variáveis (mulher aproveitadora e homem capacho), não haverá a formação da Friendzone.
Se a mulher não for aproveitadora em relação aos amigos, ela estará disposta a retribuir ajuda. Haverá uma troca de favores, característica típica da amizade.
A outra variável, o homem não ser capacho, também anulará a formação da Friendzone. Podemos colocar como exemplo prático os conhecedores da Real, do quais não aceitarão ser explorados pela mulher e que, ao menor indício de exploração e sacanagem, simplesmente irá se afastar da malandra. Aqui o que vale é o respeito próprio. O homem que por ventura faz favores, mas na hora que precisa é deixado na mão, irá, racionalmente, se afastar por conta de tamanho mau agradecimento.
Tendo em vista o contexto de amizade, uma prática bastante comum é o aconselhamento. Quando um amigo pede um conselho para outro. É sobre isso que o texto irá tratar.
Antes de entrar no aconselhamento em si, gostaria de fazer uma distinção entre dois conceitos que usarei nesta análise, pois julgo ser necessário para elucidá-la melhor: a diferença entre conselho e confindência.
O conselho que aqui irei tratar é esporádico, para situações realmente complicadas e angustiantes, aquele momento em que a pessoa denota que precisa da visão de alguém externo para resolver seus problemas internos.
A confindência seria aquela atitude típica de Friendzone da qual a mulher faz uso. Ela procura transformar o homem em miguxo, um confidente. Compartilhará segredos e pedirá conselho para os assuntos mais triviais.
Quando confidente, você emitirá conselhos! Contudo, repare que não é necessário ser confidente para a emissão de um conselho.
A minha postura quanto a conselhos é simples. É o método dos essênios.
A primeira regra é só dar conselho a quem realmente pede por eles. Escutar o problema e dar sua opinião sobre a situação e dizer o que você faria nessa situação e até mesmo, se você não for de grande ajuda, ser humilde e reconhecer que não pode ser de grande ajuda no caso.
A segunda regra é que após emotido o conselho, ter a postura de missão cumprida. Pronto! Sua parte está feita.
A terceira regra e que julgo a mais importante e que na verdade é uma consequência da segunda: não se meter na situação! Limite-se a dar o conselho e pronto! Quando a pessoa se intromete onde não é chamada, acabará sobrando para ela. Você estará comprando problemas que não são seus.
Então é uma situação até simples. A pessoa lhe pede um conselho, você o dá se puder e depois cabe a pessoa decidir se seguirá ele ou não. Fazer mais do que isso é pedir para adicionar mais problemas aos que você comumente já tem.
Aliado ao conselho, há o "toque", que é mais rápido, simples e direto. Está ação esta associada à filosofia: 'quem avisa amigo é'. É quando por força da amizade você se intromete de maneira rápida, descompromissada e direta: 'eu não faria isso se fosse você' ou 'vai dar merda' ou 'eu não me metia nisso se fosse você'.
Repare que o "toque" não precisa que a primeira regra do conselho seja válida. Isso é porque o "toque" é geralmente dado quando a pessoa já está decidida a fazer tal coisa. Já o conselho não. Ele é pedido justamente por causa da indecisão de uma pessoa.
Se ocorrer da pessoa já estar decidida sobre alguma questão, mas vier com o papo de 'você não acha?', ou seja, pedindo por um conselho de forma indireta. Fique alerta! A pessoa já se decidiu e procura apenas por uma afirmação. Recomendo que em casos assim você educadamente diga: 'prefiro não me meter nessa situação' ou 'faça como você achar melhor'.
Da minha experiência particular, digo que esta postura dos essênios me livra de muitos problemas e ao mesmo tempo faz com que você seja respeitado, contudo é necessário ter paciência. Geralmente meus conselhos e toques são ignorados e a pessoa acaba se ferrando por causa disso. Cansei de dizer 'eu avisei'.
Há casos, conforme já alertei, que tudo o que se procura é terceirizar a culpa. A pessoa usa o conselho como pretexto para pedir favor e incluir você no problema para que depois a culpa possa recair sobre você, que inicialmente não tinha nada a ver com a situação. Não se sujeite a isso.
Também é de extrema importância não ficar chateado se a pessoa optar por não seguir seu conselho. Lembre-se da terceira regra! A pessoa seguirá o conselho se quiser. Trata-se de respeito à liberdade alheia. A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória. Colhemos o que plantamos, então não vá plantar no sítio do vizinho, senão o vizinho vai querer te culpar pelos problemas dele.
Se você for um bom conselheiro, não acho que deva jogar esse dom fora por ter receio de cair numa Friendzone. Seja apenas pragmático. Não se envolva. Faça sua parte. Se a pessoa preferir ignorar suas dicas. O problema não é seu.
E quanto a vocês, caros confrades, como vocês se portam na questão de dar conselhos?
Como já comentei em outras ocasiões, eu não vejo problema em haver amizade entre homens e mulheres. O meu próprio circulo social (colégio, universidade, estágio e pós-graduação) foi composta por mulheres em sua maioria.
O grande perigo para os conhecedores da Real é a realidade da Friendzone, cuja premissa é ter uma mulher aproveitadora somado a um homem capacho com interesses românticos. É necessária a mistura desses dois elementos, que infelizmente é comum, para causar todo aquele transtorno romântico-emocional da qual muitos já passaram nos momentos de matrix.
Até entendo que o trauma por causa dessa situação pode ocasionar em uma repulsa por amizade feminina, mas ao meu ver se não há a junção das duas variáveis (mulher aproveitadora e homem capacho), não haverá a formação da Friendzone.
Se a mulher não for aproveitadora em relação aos amigos, ela estará disposta a retribuir ajuda. Haverá uma troca de favores, característica típica da amizade.
A outra variável, o homem não ser capacho, também anulará a formação da Friendzone. Podemos colocar como exemplo prático os conhecedores da Real, do quais não aceitarão ser explorados pela mulher e que, ao menor indício de exploração e sacanagem, simplesmente irá se afastar da malandra. Aqui o que vale é o respeito próprio. O homem que por ventura faz favores, mas na hora que precisa é deixado na mão, irá, racionalmente, se afastar por conta de tamanho mau agradecimento.
Tendo em vista o contexto de amizade, uma prática bastante comum é o aconselhamento. Quando um amigo pede um conselho para outro. É sobre isso que o texto irá tratar.
Antes de entrar no aconselhamento em si, gostaria de fazer uma distinção entre dois conceitos que usarei nesta análise, pois julgo ser necessário para elucidá-la melhor: a diferença entre conselho e confindência.
O conselho que aqui irei tratar é esporádico, para situações realmente complicadas e angustiantes, aquele momento em que a pessoa denota que precisa da visão de alguém externo para resolver seus problemas internos.
A confindência seria aquela atitude típica de Friendzone da qual a mulher faz uso. Ela procura transformar o homem em miguxo, um confidente. Compartilhará segredos e pedirá conselho para os assuntos mais triviais.
Quando confidente, você emitirá conselhos! Contudo, repare que não é necessário ser confidente para a emissão de um conselho.
A minha postura quanto a conselhos é simples. É o método dos essênios.
A primeira regra é só dar conselho a quem realmente pede por eles. Escutar o problema e dar sua opinião sobre a situação e dizer o que você faria nessa situação e até mesmo, se você não for de grande ajuda, ser humilde e reconhecer que não pode ser de grande ajuda no caso.
A segunda regra é que após emotido o conselho, ter a postura de missão cumprida. Pronto! Sua parte está feita.
A terceira regra e que julgo a mais importante e que na verdade é uma consequência da segunda: não se meter na situação! Limite-se a dar o conselho e pronto! Quando a pessoa se intromete onde não é chamada, acabará sobrando para ela. Você estará comprando problemas que não são seus.
Então é uma situação até simples. A pessoa lhe pede um conselho, você o dá se puder e depois cabe a pessoa decidir se seguirá ele ou não. Fazer mais do que isso é pedir para adicionar mais problemas aos que você comumente já tem.
Aliado ao conselho, há o "toque", que é mais rápido, simples e direto. Está ação esta associada à filosofia: 'quem avisa amigo é'. É quando por força da amizade você se intromete de maneira rápida, descompromissada e direta: 'eu não faria isso se fosse você' ou 'vai dar merda' ou 'eu não me metia nisso se fosse você'.
Repare que o "toque" não precisa que a primeira regra do conselho seja válida. Isso é porque o "toque" é geralmente dado quando a pessoa já está decidida a fazer tal coisa. Já o conselho não. Ele é pedido justamente por causa da indecisão de uma pessoa.
Se ocorrer da pessoa já estar decidida sobre alguma questão, mas vier com o papo de 'você não acha?', ou seja, pedindo por um conselho de forma indireta. Fique alerta! A pessoa já se decidiu e procura apenas por uma afirmação. Recomendo que em casos assim você educadamente diga: 'prefiro não me meter nessa situação' ou 'faça como você achar melhor'.
Da minha experiência particular, digo que esta postura dos essênios me livra de muitos problemas e ao mesmo tempo faz com que você seja respeitado, contudo é necessário ter paciência. Geralmente meus conselhos e toques são ignorados e a pessoa acaba se ferrando por causa disso. Cansei de dizer 'eu avisei'.
Há casos, conforme já alertei, que tudo o que se procura é terceirizar a culpa. A pessoa usa o conselho como pretexto para pedir favor e incluir você no problema para que depois a culpa possa recair sobre você, que inicialmente não tinha nada a ver com a situação. Não se sujeite a isso.
Também é de extrema importância não ficar chateado se a pessoa optar por não seguir seu conselho. Lembre-se da terceira regra! A pessoa seguirá o conselho se quiser. Trata-se de respeito à liberdade alheia. A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória. Colhemos o que plantamos, então não vá plantar no sítio do vizinho, senão o vizinho vai querer te culpar pelos problemas dele.
Se você for um bom conselheiro, não acho que deva jogar esse dom fora por ter receio de cair numa Friendzone. Seja apenas pragmático. Não se envolva. Faça sua parte. Se a pessoa preferir ignorar suas dicas. O problema não é seu.
E quanto a vocês, caros confrades, como vocês se portam na questão de dar conselhos?