09-04-2013, 08:49 PM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 09-04-2013, 09:04 PM por São Jorge.)
Confrades, escrevo o relato abaixo apenas para ilustrar mais um exemplo do COMPORTAMENTO DE VADIA
Ao longo do texto vocês irão presenciar uma vadia destruindo um matrixiano num ato puramente predatório
E depois serão capazer de fazer seus próprios julgamentos.
O matrixiano em questão é um conhecido meu. Vou chamá-lo de Hélio. O cara não tem atributos físicos e é socialmente nervoso, embora seja bem aceito pelo grupo de amigos dele, do qual não faço necessariamente parte.
Decerto que as mulheres não o consideram especialmente atraente, ainda mais porque de uns tempos pra cá ele começou a exibir um comportamento de desespero sexual extremo.
Hélio simplesmente está queixando todas e qualquer uma. Com brutalidade.
Tá estranho...
Ele se transformou numa paródia de macho-alfa-pegador-falastrão, alternando entre cantadas de pedreiro e a abordagem "meu pai tem dinheiro". E é claro que isso está alargando a distância que as mulheres já costumavam tomar dele.
Acontece que depois do carnaval, eu acho, ele descobriu que é possível abordar e flertar com as mulheres. E aí se instaurou a desgraça.
Não é de espantar que a taxa de sucesso dele mantém-se inalterada no último trimestre, contribuindo para um desespero crescente da parte do menino Hélio. Agora além de afastar las chicas, ele está começando a aborrecer os caras, amigos dele.
Apesar dos pesares, ele ainda é um cara estimado. A galera dá uma colher de chá.
Ok, o que vou narrar em seguida se passou no último domingo à noite, por volta das onze horas, enquanto eu chegava a esse local onde costumo encontrar essa turma, que se divide em várias facções. Basicamente um aglomerado de panelinhas.
O lugar é público e fica à beira-mar. Bem agradável pra tomar uma e conversar amenidades.
Quando me aproximava, contudo, pude ver que alguma coisa estava fora do normal.
Hélio e um outro rapaz, amigo dele, discutiam, parecendo que iam brigar.
Esse outro rapaz gosta muito de exibir atitudes "mamãe quero ser alfa", mas também é gente boa, só gosta de 'se aparecer' pras meninas.
Típico pagodeiro fim de festa
No final das contas quando eles se acalmaram (dois frouxos que não iam sair na porrada mesmo), Hélio me explicou o motivo da discussão.
Ele gesticulava profusamente e tentava articular as palavras no meio de uma crise de gagueira, que o empurra inexoravelmente em direção a um surto pitoresco, começando com uma série de atropelos verbais e terminando numa orquestra de tiques nervosos que dispara, por sua vez outra série tosca de espasmos, soluços e sons irreconhecíveis.
Lamentável.
Bem, no fim das contas o que ele queria me dizer era o seguinte: ele havia sido vítima do temido Comportamento de Vadia.
Embora ele não o chame assim, e provavelmente nem saiba que exista um nome para isso, Hélio, indubitavelmente, acabara de ser submetido à tortura pública e cruel de uma Vadia clássica
E os efeitos de tal atrocidade eram visíveis.
Ele estava um trapo emocional. Estava num estado tal de nervos que não conseguia pensar. Chegou a ameaça-la de morte!
Mas miséria pouca é bobagem e um instante de distração depois eu via Hélio cavalgando impávido, montado no que restava de seu orgulho desfacelado, em direção à Vadia Superiora
Aviso que ela, a Vadia, me era totalmente desconhecida até então, e num relance pude constatar o tamanho do problema.
Corpo perfeito, minissaia provocante, decote levanta-defunto e uma carinha de GP que valha-me deus!
Pra completar o quadro, tinha aqueles modos de quem se acha a última bolacha do pacote, fazendo questão de que todo mundo saiba o quanto ela é maravilhosa com sua voz rouca de vagabunda desclassificada.
Eu via uma derrota épica para Hélio e um bonus game divertido para a Vadia.
Bem, mas ele quis revanche!
E nem bem tinha chegado à rodinha onde ela era o centro das atenções dos AMIGOS DELE e das vadias minion amigas dela, ele solta:
- Ela não sabe que meu pai é empresário!
Ela foi veloz e mortal: - Nem que você tivesse todo o dinheiro do mundo eu iria te querer, sabe por que?
"VOCÊ É FEIO!"
Aquilo foi o suficiente pra derrubá-lo de uma vez. Mas ela continuou. Hélio já estava arrasado, mas ela não pararia de golpear-lhe o amor próprio até que não restasse nada além das cinzas mortais do pobre coitado. Tudo isso enquanto os amigos dele presenciavam imóveis o espetáculo grotesco daquela noite, compactuando com um ato explícito de violência emocional.
O destino dele já estava selado; humilhado, tendo perdido todo o respeito dos amigos, que por sua vez corriam em defesa da vadia toda vez que Hélio insinuava uma reação; enquanto as vadias minion ao redor apoiavam-na com frases do tipo " É isso aí!" a cada vez que a Vadia Superiora parava pra tomar fôlego. Estas exultavam de satisfação, sob o olhar condescendente dos homens, soltando gritinhos de prazer a cada ferroada que a Superiora desferia impiedosamente contra sua presa.
Depois do massacre, ele ainda teve forças pra se recolher a um canto, negando-se, porém, a deixar o recinto e ir pra casa derrotado como um bom perdedor. E jurava que ia se vingar! Mas tudo o que fez foi engolir um gole amargo da cerveja que lhe dei, e em silêncio compartilhamos a cumplicidade do sentimento que ficou.
Ao longo do texto vocês irão presenciar uma vadia destruindo um matrixiano num ato puramente predatório
E depois serão capazer de fazer seus próprios julgamentos.
O matrixiano em questão é um conhecido meu. Vou chamá-lo de Hélio. O cara não tem atributos físicos e é socialmente nervoso, embora seja bem aceito pelo grupo de amigos dele, do qual não faço necessariamente parte.
Decerto que as mulheres não o consideram especialmente atraente, ainda mais porque de uns tempos pra cá ele começou a exibir um comportamento de desespero sexual extremo.
Hélio simplesmente está queixando todas e qualquer uma. Com brutalidade.
Tá estranho...
Ele se transformou numa paródia de macho-alfa-pegador-falastrão, alternando entre cantadas de pedreiro e a abordagem "meu pai tem dinheiro". E é claro que isso está alargando a distância que as mulheres já costumavam tomar dele.
Acontece que depois do carnaval, eu acho, ele descobriu que é possível abordar e flertar com as mulheres. E aí se instaurou a desgraça.
Não é de espantar que a taxa de sucesso dele mantém-se inalterada no último trimestre, contribuindo para um desespero crescente da parte do menino Hélio. Agora além de afastar las chicas, ele está começando a aborrecer os caras, amigos dele.
Apesar dos pesares, ele ainda é um cara estimado. A galera dá uma colher de chá.
Ok, o que vou narrar em seguida se passou no último domingo à noite, por volta das onze horas, enquanto eu chegava a esse local onde costumo encontrar essa turma, que se divide em várias facções. Basicamente um aglomerado de panelinhas.
O lugar é público e fica à beira-mar. Bem agradável pra tomar uma e conversar amenidades.
Quando me aproximava, contudo, pude ver que alguma coisa estava fora do normal.
Hélio e um outro rapaz, amigo dele, discutiam, parecendo que iam brigar.
Esse outro rapaz gosta muito de exibir atitudes "mamãe quero ser alfa", mas também é gente boa, só gosta de 'se aparecer' pras meninas.
Típico pagodeiro fim de festa
No final das contas quando eles se acalmaram (dois frouxos que não iam sair na porrada mesmo), Hélio me explicou o motivo da discussão.
Ele gesticulava profusamente e tentava articular as palavras no meio de uma crise de gagueira, que o empurra inexoravelmente em direção a um surto pitoresco, começando com uma série de atropelos verbais e terminando numa orquestra de tiques nervosos que dispara, por sua vez outra série tosca de espasmos, soluços e sons irreconhecíveis.
Lamentável.
Bem, no fim das contas o que ele queria me dizer era o seguinte: ele havia sido vítima do temido Comportamento de Vadia.
Embora ele não o chame assim, e provavelmente nem saiba que exista um nome para isso, Hélio, indubitavelmente, acabara de ser submetido à tortura pública e cruel de uma Vadia clássica
E os efeitos de tal atrocidade eram visíveis.
Ele estava um trapo emocional. Estava num estado tal de nervos que não conseguia pensar. Chegou a ameaça-la de morte!
Mas miséria pouca é bobagem e um instante de distração depois eu via Hélio cavalgando impávido, montado no que restava de seu orgulho desfacelado, em direção à Vadia Superiora
Aviso que ela, a Vadia, me era totalmente desconhecida até então, e num relance pude constatar o tamanho do problema.
Corpo perfeito, minissaia provocante, decote levanta-defunto e uma carinha de GP que valha-me deus!
Pra completar o quadro, tinha aqueles modos de quem se acha a última bolacha do pacote, fazendo questão de que todo mundo saiba o quanto ela é maravilhosa com sua voz rouca de vagabunda desclassificada.
Eu via uma derrota épica para Hélio e um bonus game divertido para a Vadia.
Bem, mas ele quis revanche!
E nem bem tinha chegado à rodinha onde ela era o centro das atenções dos AMIGOS DELE e das vadias minion amigas dela, ele solta:
- Ela não sabe que meu pai é empresário!
Ela foi veloz e mortal: - Nem que você tivesse todo o dinheiro do mundo eu iria te querer, sabe por que?
"VOCÊ É FEIO!"
Aquilo foi o suficiente pra derrubá-lo de uma vez. Mas ela continuou. Hélio já estava arrasado, mas ela não pararia de golpear-lhe o amor próprio até que não restasse nada além das cinzas mortais do pobre coitado. Tudo isso enquanto os amigos dele presenciavam imóveis o espetáculo grotesco daquela noite, compactuando com um ato explícito de violência emocional.
O destino dele já estava selado; humilhado, tendo perdido todo o respeito dos amigos, que por sua vez corriam em defesa da vadia toda vez que Hélio insinuava uma reação; enquanto as vadias minion ao redor apoiavam-na com frases do tipo " É isso aí!" a cada vez que a Vadia Superiora parava pra tomar fôlego. Estas exultavam de satisfação, sob o olhar condescendente dos homens, soltando gritinhos de prazer a cada ferroada que a Superiora desferia impiedosamente contra sua presa.
Depois do massacre, ele ainda teve forças pra se recolher a um canto, negando-se, porém, a deixar o recinto e ir pra casa derrotado como um bom perdedor. E jurava que ia se vingar! Mas tudo o que fez foi engolir um gole amargo da cerveja que lhe dei, e em silêncio compartilhamos a cumplicidade do sentimento que ficou.