03-06-2015, 01:35 AM
1. Introdução
Saudações confrades!
Estou aqui mais uma vez a trazer uma reflexão misturada com um relato do que aconteceu na última semana, envolvendo uma pessoa por quem eu tinha muita consideração, como se fosse da minha família, que me fez refletir sobre a forma com que conduzimos nossas vidas, às vezes projetando a satisfação lá no futuro e deixando de viver o agora, às vezes vivendo como se não houvesse amanhã.
Este tópico também é comemorativo, com ele completo 2000 postagens no fórum.
2. A História
Terça feira da semana passada recebi o telefonema de uma tia minha me informando sobre o falecimento de Natália* uma mulher muito próxima da minha família, o irmão dela é casado com uma das minhas tias e outro irmão dela já namorou esta tia que me ligou. Isso somado ao fato de nossas famílias morarem no mesmo bairro acabou por torna-las muito próximas.
Natália era divorciada, 48 anos, um filho de 17 anos, uma boa pessoa, do tipo que está sempre de bem com a vida, que não se abate diante das dificuldades. Apesar da idade, tinha uma aparência bem cuidada. No seu auge era uma típica “Beverly Hills”, muito bonita, cabelos castanhos claros, quase loiro, olhos azuis. Na verdade todas as mulheres da família dela são ou foram muito bonitas no auge da juventude.
O casamento de Natália durou pouco tempo, uns cinco anos mais ou menos. Quando decidiu se divorciar, recebeu o conselho de uma amiga: “não faça isso, não é tão fácil assim conseguir um homem bom hoje em dia, ainda mais divorciada e com filho”. Natália pensou consigo mesma: “pode ser difícil para você, mas para mim ter homens interessados nunca foi problema”. Porém com o passar do tempo ela percebeu que as coisas haviam mudado, não chovia mais pretendentes como antes e os que apareciam não queriam nada sério, assim o tempo foi passando.
Depois de ser “enrolada” por alguns homens, ela finalmente encontra um que parece ser um bom partido, Jonas, 52 anos, divorciado, duas filhas. O típico homem carinhoso, romântico, um autêntico gentleman, com um único porém, extremamente ciumento, nos nossos termos um atolado na matrix.
Depois de um tempo, Natália começa a se cansar de Jonas, o ciúmes fica cada vez mais doentio perturbava a paz na relação, até que um dia, em uma segunda feira, Natália decide terminar a relação, Jonas não aceita, num ato de insanidade planeja e mata Natália e suicida logo em seguida.
Assim cessam se todos os planos e sonhos, sobram duas famílias desoladas, filhos órfãos, trauma de uma morte trágica, tudo consequência de uma escolha infeliz: se envolver com a pessoa errada acabou custando muito caro.
3. Conclusão
Um amigo certa vez me disse que “o importante nessa vida é não se complicar”. Essa frase me marcou, ele só me disse isso uma vez, foi o suficiente. Por isso confrades, deixo aqui a minha reflexão sobre algumas das lições que essa história passou para mim:
Acometida pelo excesso de confiança Natália não teve receio de divorciar-se de seu marido, mas com o passar do tempo acabou por tornar-se menos seletiva, aceitando em sua vida um homem com transtorno de personalidade, que acabou por encurtar lhe a vida em talvez uns vinte anos ou quem sabe até mais. Quando tudo parecia bem, com saúde e cheia de vida, na verdade estava na véspera de se despedir deste mundo.
A Real fez muita falta na vida de Jonas, as consequências transcenderam sua pessoa, atingindo muitas pessoas. Se não estivesse atolado na matrix, isso não teria acontecido.
Não sabemos quanto tempo de vida nos resta neste mundo, por isso não podemos projetar toda a nossa satisfação e felicidade lá na frente, nem esperar ter um milhão de reais em patrimônio para começar a viver. Por outro lado, não podemos viver a vida sem planos como se não houvesse amanhã. Temos que encontrar um meio termo, onde temos certeza que estamos desfrutando o agora sem deixar de progredir, de construir algo a longo prazo, nos sentindo realizados no trajeto, enquanto não alcançamos o fim desejado.
Obs: Haverá um adendo a este texto que farei nos próximos dias, depois irei upar no 4shared e postar o link aqui no final deste texto, como entrarei em um assunto que é proselitismo, não o publicarei aqui, dessa forma respeito às regras do fórum e não deixo de falar com um foco mais espiritual sobre algo que é extremamente importante.
*Nomes e alguns dados pessoais alterados para preservar a identidade dos envolvidos.
Fé e Honra,
Raito.
Saudações confrades!
Estou aqui mais uma vez a trazer uma reflexão misturada com um relato do que aconteceu na última semana, envolvendo uma pessoa por quem eu tinha muita consideração, como se fosse da minha família, que me fez refletir sobre a forma com que conduzimos nossas vidas, às vezes projetando a satisfação lá no futuro e deixando de viver o agora, às vezes vivendo como se não houvesse amanhã.
Este tópico também é comemorativo, com ele completo 2000 postagens no fórum.
2. A História
Terça feira da semana passada recebi o telefonema de uma tia minha me informando sobre o falecimento de Natália* uma mulher muito próxima da minha família, o irmão dela é casado com uma das minhas tias e outro irmão dela já namorou esta tia que me ligou. Isso somado ao fato de nossas famílias morarem no mesmo bairro acabou por torna-las muito próximas.
Natália era divorciada, 48 anos, um filho de 17 anos, uma boa pessoa, do tipo que está sempre de bem com a vida, que não se abate diante das dificuldades. Apesar da idade, tinha uma aparência bem cuidada. No seu auge era uma típica “Beverly Hills”, muito bonita, cabelos castanhos claros, quase loiro, olhos azuis. Na verdade todas as mulheres da família dela são ou foram muito bonitas no auge da juventude.
O casamento de Natália durou pouco tempo, uns cinco anos mais ou menos. Quando decidiu se divorciar, recebeu o conselho de uma amiga: “não faça isso, não é tão fácil assim conseguir um homem bom hoje em dia, ainda mais divorciada e com filho”. Natália pensou consigo mesma: “pode ser difícil para você, mas para mim ter homens interessados nunca foi problema”. Porém com o passar do tempo ela percebeu que as coisas haviam mudado, não chovia mais pretendentes como antes e os que apareciam não queriam nada sério, assim o tempo foi passando.
Depois de ser “enrolada” por alguns homens, ela finalmente encontra um que parece ser um bom partido, Jonas, 52 anos, divorciado, duas filhas. O típico homem carinhoso, romântico, um autêntico gentleman, com um único porém, extremamente ciumento, nos nossos termos um atolado na matrix.
Depois de um tempo, Natália começa a se cansar de Jonas, o ciúmes fica cada vez mais doentio perturbava a paz na relação, até que um dia, em uma segunda feira, Natália decide terminar a relação, Jonas não aceita, num ato de insanidade planeja e mata Natália e suicida logo em seguida.
Assim cessam se todos os planos e sonhos, sobram duas famílias desoladas, filhos órfãos, trauma de uma morte trágica, tudo consequência de uma escolha infeliz: se envolver com a pessoa errada acabou custando muito caro.
3. Conclusão
Um amigo certa vez me disse que “o importante nessa vida é não se complicar”. Essa frase me marcou, ele só me disse isso uma vez, foi o suficiente. Por isso confrades, deixo aqui a minha reflexão sobre algumas das lições que essa história passou para mim:
Acometida pelo excesso de confiança Natália não teve receio de divorciar-se de seu marido, mas com o passar do tempo acabou por tornar-se menos seletiva, aceitando em sua vida um homem com transtorno de personalidade, que acabou por encurtar lhe a vida em talvez uns vinte anos ou quem sabe até mais. Quando tudo parecia bem, com saúde e cheia de vida, na verdade estava na véspera de se despedir deste mundo.
A Real fez muita falta na vida de Jonas, as consequências transcenderam sua pessoa, atingindo muitas pessoas. Se não estivesse atolado na matrix, isso não teria acontecido.
Não sabemos quanto tempo de vida nos resta neste mundo, por isso não podemos projetar toda a nossa satisfação e felicidade lá na frente, nem esperar ter um milhão de reais em patrimônio para começar a viver. Por outro lado, não podemos viver a vida sem planos como se não houvesse amanhã. Temos que encontrar um meio termo, onde temos certeza que estamos desfrutando o agora sem deixar de progredir, de construir algo a longo prazo, nos sentindo realizados no trajeto, enquanto não alcançamos o fim desejado.
Obs: Haverá um adendo a este texto que farei nos próximos dias, depois irei upar no 4shared e postar o link aqui no final deste texto, como entrarei em um assunto que é proselitismo, não o publicarei aqui, dessa forma respeito às regras do fórum e não deixo de falar com um foco mais espiritual sobre algo que é extremamente importante.
*Nomes e alguns dados pessoais alterados para preservar a identidade dos envolvidos.
Fé e Honra,
Raito.
Spoiler:
E sete mulheres naquele dia lançarão mão de um homem, dizendo: Nós comeremos do nosso pão, e nos vestiremos do que é nosso; tão-somente queremos ser chamadas pelo teu nome; tira o nosso opróbrio. - Isaías 4:1