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Fórum do Búfalo Mulheres/Feminazismo/Relacionamentos Geralzão da Real Pistas de como era o casamento e o sexo na sociedade romana
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Pistas de como era o casamento e o sexo na sociedade romana
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29-05-2012, 08:45 AM
Cacete, me bateu uma gripe tão filhadaputa esses dias que nem deu pra gravar o Jornal da Real da semana e nem publicar nada ontem. Fiquei quase que o dia inteiro no médico! Mas, prosseguindo com a programação normal...

Citar:Estava pensando no caso da Germânia em particular, onde Tácito descreve como funcionavam os costumes das tribos do povo germânico, que causaram muitos problemas ao Império Romano, no qual por fim foi saqueado e tomado pelos bárbaros. Em nossa cultura, o exemplo mais próximo pode ser a invasão saxônica da Inglaterra, que aconteceu pouco depois do colapso da autoridade romana na Britannia.

Na Germânia, Tácito entra em detalhes sobre o casamento e a castidade entre o povo germânico. De acordo com ele, eles levavam o casamento a sério e não ficavam galinhando:

leia mais aqui: http://canal.bufalo.info/2012/05/pistas-...de-romana/
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#2
29-05-2012, 12:09 PM
(29-05-2012, 08:45 AM)barão_kageyama Escreveu: Cacete, me bateu uma gripe tão filhadaputa esses dias que nem deu pra gravar o Jornal da Real da semana e nem publicar nada ontem. Fiquei quase que o dia inteiro no médico! Mas, prosseguindo com a programação normal...

Citar:Estava pensando no caso da Germânia em particular, onde Tácito descreve como funcionavam os costumes das tribos do povo germânico, que causaram muitos problemas ao Império Romano, no qual por fim foi saqueado e tomado pelos bárbaros. Em nossa cultura, o exemplo mais próximo pode ser a invasão saxônica da Inglaterra, que aconteceu pouco depois do colapso da autoridade romana na Britannia.

Na Germânia, Tácito entra em detalhes sobre o casamento e a castidade entre o povo germânico. De acordo com ele, eles levavam o casamento a sério e não ficavam galinhando:

leia mais aqui: http://canal.bufalo.info/2012/05/pistas-...de-romana/

Vão discordar de mim. Vão até achar que eu sou chato e levo tudo pro lado econômico. Mas a decadência do Império Romano foi devido à intervenção estatal na economia e à HIPERINFLAÇÃO que ocorreu no século III. Inclusive a degeneraçao moral da cultura e da família foi conseqüência desta intervenção estatal. O governo romano gastava muito com guerras, e com o Panem et circenses (esta política de "pão de circo" à degeneração total da cultura romana, sabe né: o governo romano, além de cestas básicas, dava banhos públicos, prostíbulos, o Coliseu, tudo sustentados pelo Estado Romano? Então a desestruturação das famílias romanas foi consequencia da intervenção estatal). O q o governo governo fez: para forlecer o "ferro" (a espada, os gastos militares), e manter o pão e circo, o governo romano enfraqueceu a PRATA, ou seja, a economia. Vejamos a História do Império Romano.

Todos sabem que no período dos "cinco bons imperadores", o Império Romano atingiu o apogeu. Isso porque o Império Romano no século II havia atingido um alto grau de divisão do trabalho e de comércio inter-regional. Diversos centros metropolitanos, um número considerável de cidades médias e inúmeras pequenas cidades eram as sedes de uma civilização refinada. Os habitantes dessas aglomerações urbanas eram abastecidas de alimentos e matérias-primas, não apenas pelos distritos rurais vizinhos, mas também pelas províncias distantes. Parte dessas provisões fluía para as regiões urbanas como renda de ricos proprietários de terras que residiam nas cidades. Mas parte considerável era comprada da população rural que, em troca, recebia os produtos fabricados pelos moradores das cidades. Havia um comércio intenso entre as várias regiões do império. Não apenas nas indústrias de transformação, mas também na agricultura, havia uma tendência cada vez maior à especialização. As várias partes do império já não eram mais economicamente auto-suficientes; haviam-se tornado interdependentes. Então uma das causas queda do império e da ruína da civilização romana foi a desintegração dessa interdependência econômica. A liberdade que Roma concedia ao comércio interno e externo sempre foi limitada. Em relação ao comércio de cereais e outros gêneros de primeira necessidade, era ainda mais limitada do que em relação às demais mercadorias. Era considerado injusto e imoral pedir pelo trigo, azeite e vinho - gêneros de primeira necessidade daquele tempo - preços maiores do que os habituais, e as autoridades municipais rapidamente reprimiam o que considerassem especulação. Impedia-se assim o desenvolvimento de um eficiente comércio atacadista dessas mercadorias. A política da annona, que era equivalente à estatização ou municipalização do comércio de cereais, pretendia corrigir essa falha; mas seus efeitos foram bastante insatisfatórios. Os cereais se tornaram escassos nas aglomerações urbanas e os agricultores se queixavam de que o cultivo não era remunerador. A hora da verdade chegou quando os imperadores, diante dos distúrbios políticos dos séculos III e IV, resolveram recorrer ao aviltamento da moeda. Nessa época primitiva, anterior à invenção da máquina impressora, até a inflação era, por assim dizer, primitiva. Envolvia o enfraquecimento do teor da liga metálica com que se cunhavam as moedas, especialmente as de prata. O governo misturava à prata quantidades cada vez maiores de cobre, até que a cor das moedas se alterou e o peso se reduziu consideravelmente. A consequência dessa adulteração das moedas e do aumento associado da quantidade de dinheiro em circulação foi uma alta dos preços. O Império Romano sofreu com uma hiperinflação. Então, o que os imperadores fizeram? Cortaram gastos? Tentaram recuperar o poder de compra da moeda? Concederam mais liberdade comercial? Para conter a alta dos preços, Diocleciano tentou controlar a alta dos preços através de um severo controle de preços, com o Edictum De Pretiis Rerum Venalium. Quem cobrasse acima dos preços determinados pelo governo, seria condenado à morte. Devido à inflação e o controle de preços, as massas urbanas não tinham onde comprar alimentos. O comércio de grãos e de outros gêneros de primeira necessidade desapareceram por completo. Para não morrer de fome, as pessoas fugiam da cidade para o campo e tentavam produzir, para si mesmas, cereais, azeite, vinho e o de que mais necessitassem. Por outro lado, os grandes proprietários rurais reduziram a produção de excedentes agrícolas e passaram a produzir nos seus domínios - as vilas - os produtos artesanais de que precisavam. A agricultura em larga escala, já seriamente comprometida pela ineficiência do trabalho escravo, tornava-se completamente inviável pela falta de preços compensadores. Os proprietários rurais não conseguiam mais vender nas cidades; os artesãos urbanos perdiam a sua clientela. Para atender às suas necessidades, os proprietários rurais passaram a contratar diretamente os artesãos para trabalharem em suas vilas. Abandonaram a agricultura em larga escala e se converteram em meros recebedores de rendas de seus arrendatários e meeiros. Esses coloni eram escravos alforriados ou proletários urbanos que voltavam para o campo. As grandes propriedades rurais foram tornando-se cada vez mais autárquicas. As cidades, o comércio interno e externo, as manufaturas urbanas deixaram de exercer a sua função econômica. A Itália e as províncias retornaram a um estágio mais atrasado da divisão social do trabalho. A estrutura econômica da antiga civilização, que havia alcançado um nível tão alto, retrocedeu ao que hoje é conhecido como a organização feudal típica da Idade Média. Os imperadores se alarmaram com essa evolução que solapava o seu poder militar e financeiro. Mas reagiram de maneira infrutífera, sem atingir a raiz do mal. A compulsão e coerção a que recorreram não podiam reverter a tendência de desintegração social que, ao contrário, era causada precisamente pelo excesso de compulsão e coerção. Nenhum romano tinha consciência do fato de que o processo era provocado pela interferência do governo nos preços, e pela deterioração da moeda. Em vão os imperadores promulgaram leis contra os moradores que relicta, civitate rus habitare maluerit (abandonavam a cidade, preferindo viver no campo). O sistema da leiturgia - serviços públicos que deviam ser prestados pelos cidadãos ricos - apenas acelerou ainda mais o retrocesso da divisão do trabalho. As leis que dispunham sobre as obrigações especiais dos armadores, os navicularii, não conseguiram sustar o declínio da navegação, da mesma maneira que as leis relativas aos cereais não conseguiram impedir a escassez de produtos agrícolas nas cidades.
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#3
29-05-2012, 12:32 PM
Corrigindo o termo "divers wives" q tava no texto e q traduzi por viúvas. Comi bola e o termo certo era "diversas esposas". Grato ao meu chapa Rooster q me alertou da pisada de bola...
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#4
29-05-2012, 12:51 PM
(29-05-2012, 12:32 PM)barão_kageyama Escreveu: Corrigindo o termo "divers wives" q tava no texto e q traduzi por viúvas. Comi bola e o termo certo era "diversas esposas". Grato ao meu chapa Rooster q me alertou da pisada de bola...
Sem problema.Big Grin
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#5
29-05-2012, 01:13 PM
Citar:Traduzi um comentário do artigo original que considerei digno de nota, seve como complemento ao artigo:

“Artigo muito interessante. Mesmo sendo tão antigo, o texto é 100% atual e relevante.

Pode-se ver porque a falta de virtudes causa o colapso de uma sociedade:

1) Níveis alarmantes de adultério fazem com que os homens não confiem em seus vizinhos; assim sendo, ele não irá ajudá-los caso necessário.

2) Níveis alarmantes de adultério fazem com que os homens não confiem em suas mulheres; assim sendo, eles não terão muitos motivos para defender sua terra de invasores.


3) A falta de virgens fazem com que homens fiquem ultrajados de terem filhos com mulheres que já tiveram vários homens antes dele.

4) o Divório e “re-casamentos” seriais à moda americana afastam muitos homens do casamento, especialmente quando ele sabe que pode perder seus filhos e acabar virando um escravo, enquanto sua esposa se casa com um homem mais rico na sociedade.

Então você tem as 2 raízes do colapso: 1) apatia (baixo moral) – causado pela falta de confiança nas mulheres e em outros homens; e 2) declínio populacional – causado pela repulsa em formar famílias e o sistema draconiano jogado contra o homem.

O único jeito que um homem lutaria pelo seu país numa situação dessas é se ele for obrigado pelo Estado; mas coerção não é algo natural e não é bom motivador a longo prazo. Assim sendo, a nação vira alvo fácil para um invasor motivado; especialmente se este invasor enxergar as práticas e costumes da nação a ser invadida como doentias, assim como os germânicos provavelmente viam os costumes romanos.

Interessante notar que, se você ler no Antigo Testamento as histórias sobre como os antigos israelitas destruiram as nações degeneradas ao redor deles, você começa a notar que a América cada dia mais se parece com estas mesmas nações degeneradas.


É por isso que eu acredito que o marriage strike pode até ser uma saída individual a curto prazo, principalmente diante de um Estado que incentiva a imoralidade e escraviza os homens de bem, mas os efeitos disso para a sociedade serão desastrosos.
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Offline barãozin
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#6
29-05-2012, 02:27 PM
Eu acho q sim q Roma não caiu somente por q eram devassos. Mas q tal cultura foi uma estaca no peito deles, foi (isso claro, se a suposiçaõ feita no artigo estiver correta). É só ver a decadência de países europeus e como as populações de lá estão cada vez mais sendo substituidas por muçulmanos. No dia q os europeus forem minoria, eles darão o ataque final pra livrar a europa da "praga branca"...
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#7
29-05-2012, 02:38 PM
(29-05-2012, 02:27 PM)barão_kageyama Escreveu: Eu acho q sim q Roma não caiu somente por q eram devassos. Mas q tal cultura foi uma estaca no peito deles, foi (isso claro, se a suposiçaõ feita no artigo estiver correta). É só ver a decadência de países europeus e como as populações de lá estão cada vez mais sendo substituidas por muçulmanos. No dia q os europeus forem minoria, eles darão o ataque final pra livrar a europa da "praga branca"...

A cultura devassa foi consequencia do intervencionismo estatal. Veja o panem et circenses: o Estado dava alimentos (como expliquei acima, os romanos consumiam alimentos, mas a produção não aumentava, já dá imaginar a calamidade), e ao mesmo tempo dava diversões, banquetes e entretenimentos ao povo como o Coliseu...
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#8
11-07-2012, 03:45 PM
Por falar no Império Romano, vejam o que eu encontrei o texto do Mises hoje explicando sobre isso... vale a pena ler.

Citar:A compreensão dos efeitos da intervenção do governo sobre os preços de mercado permite-nos entender as causas econômicas de um evento histórico da maior importância: o declínio da civilização romana.

Não é necessário especificar se a organização econômica do Império Romano poderia ou não ser qualificada como capitalista. O que interessa é que não há dúvida de que o Império Romano no século II, o período dos Antoninos — os "bons imperadores" —, havia alcançado um alto grau de divisão do trabalho e de comércio interregional. Diversos centros metropolitanos, um número considerável de cidades médias e inúmeras pequenas cidades eram as sedes de uma civilização refinada.

Os habitantes dessas aglomerações urbanas eram plenamente supridos de alimentos e matérias-primas, não apenas pelos distritos rurais vizinhos, mas também pelas províncias distantes. Uma parte destes suprimentos fluía para as regiões urbanas como renda de ricos proprietários de terras que residiam nas cidades. Mas parte considerável era comprada da população rural que, em troca, recebia os produtos fabricados pelos moradores das cidades.

Havia um comércio intenso entre as várias regiões do império. Não apenas nas indústrias de transformação, mas também na agricultura, havia uma tendência cada vez maior à especialização. As várias partes do império já não eram mais economicamente autossuficientes; haviam-se tornado interdependentes.

O que provocou a queda do império e a ruína de sua civilização não foram as invasões bárbaras, mas sim a desintegração dessa interdependência econômica. Os agressores externos simplesmente se aproveitaram de uma oportunidade que lhes foi oferecida pelo enfraquecimento interno do império. De um ponto de vista militar, as tribos que invadiram o império nos séculos IV e V não eram superiores aos exércitos que as legiões haviam derrotado facilmente algum tempo antes. Mas o império havia mudado; sua estrutura econômica e social tornara-se medieval.
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1348

O Mises cita tudo isso que eu citei no meu comentário: inflação, controle de preços...

Se alguém tiver dúvida vá ao IMB e esclareça...os escritores e editores de lá terão a honra de esclarecer...
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Mestre Laveley
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#9
11-07-2012, 07:53 PM
Mises sempre vai defender que a intervenção estatal é o problema de tudo.

Ele era um liberal fundamentalista, e como todo bom liberal, arrajara explicações até de como o estado intervencionista fez com que sua unha quebrasse.

No mais, concordo com o artigo explicitado. A verdadeira razão da queda do império romano é justamente a deturpação dos valores morais e éticos da sociedade. As instituições tornaram-se corrompidas (principalmente a família e o estado corrupto).

A partir disto a instituição mais importante em uma época pré-capitalista, o exército, também se torna fragilizado. Com um exército fragilizado, todo o império cai, pq naquela época quem dava as cartas na mesa era, no fim, quem tinha o melhor exército.
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#10
25-07-2012, 04:12 AM
(11-07-2012, 07:53 PM)Mestre Laveley Escreveu: Mises sempre vai defender que a intervenção estatal é o problema de tudo.

Ele era um liberal fundamentalista, e como todo bom liberal, arrajara explicações até de como o estado intervencionista fez com que sua unha quebrasse.

No mais, concordo com o artigo explicitado. A verdadeira razão da queda do império romano é justamente a deturpação dos valores morais e éticos da sociedade. As instituições tornaram-se corrompidas (principalmente a família e o estado corrupto).

A partir disto a instituição mais importante em uma época pré-capitalista, o exército, também se torna fragilizado. Com um exército fragilizado, todo o império cai, pq naquela época quem dava as cartas na mesa era, no fim, quem tinha o melhor exército.

O Mises não era "liberal fundamentalista"...tudo o que ele escreveu foi constatação científica. Ou vai negar que o que derrubou o Império Romano foi a inflação e o controle de preços???
Ademais, a deturpação dos valores morais foi consequencia da intervenção estatal...sabe aquela política de "pão e circo"???Pois é...
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Mestre Laveley
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#11
25-07-2012, 04:57 PM
Kra, mises era economista. E nenhuma tese econômica é fruto de apenas mera constatação científica. Teses econômicas são frutos de observações de indivíduos e interpretações próprias sobre dados e fenômenos históricos e que, na maioria das vezes, dão origem a meia-verdades.

Um economista olha prum acontecimento histórico e vê uma coisa, ou pode observar algo completamente oposto.

Sabe quantas opiniões existem entre dois economistas? Três: a de um, a de outro e a correta.

Pergunte pra um Keynesiano, ou um Schumpeteriano ou Neo-Schumpeteriano, ou até mesmo para um desenvolvimentista qualquer se as teses de Mises estavam completamente corretas.

Todos esses kras metem pau nos liberais, e eles te dirão que absolutamente NADA (ou quase isso) que o Mises, Hayek ou qualquer outro liberal da escola austríaca ou até mesmo Friedman disse estava correto.

Os Marxistas eu nem vou comentar pq esses discordam de quase tudo de qualquer outra escola.

A verdade é que quando se trata de economia você tem que saber separar o joio do trigo. Os liberais tem razão em algumas coisas, os intervencionistas em outras, ninguém está completamente correto e nem errado.

Portanto, sim, pode até ser que a tal política do pão e circo tenha ajudado a corromper a sociedade romana. Mas é ilusão achar que foi SÓ isso que corrompeu os romanos.

O que é cerne na queda do império romano é isso: deturpação dos valores morais da sociedade.

Oq causou isso? Muitas coisas. Pode-se argumentar que foi a intervenção estatal sim. Mas, certamente, esse foi apenas UM dos aspectos. Havia muita coisa errada na sociedade romana naquele tempo, a política do "pão e circo" era apenas um dos reflexos disso.
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#12
25-07-2012, 06:21 PM (Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 25-07-2012, 06:33 PM por Búfalo.)
Meu caro, todas as sociedades que entram em decadência por motivos econômicos. Sociedades pujantes não definham; enquanto a economia permanecer robusta, não há motivos para uma sociedade se desintegrar. Sociedades só se esfacelam por motivos econômicos. Como disse o Leandro Roque, o editor e tradutor do IMB, quem quer que esteja em busca de explicações para a queda da civilização romana, mas ignore por completo os fatores econômicos da época (inflação, annona, controle de preços, política de pão e circo), estará apenas construindo um conto de fadas.

E o Keynesianismo é uma doutrina imoral por si só. Aqui um bom texto sobre o keynesianismo:
Citar:O keynesianismo é uma doutrina imoral, porque se baseia no privilégio do imediato, do consumo e dos gastos, e não na preocupação com o futuro, na poupança e nos aumentos de produtividade.
http://www.midiasemmascara.org/artigos/e...lismo.html

Ademais, se você é masculinista, sua primeira luta deve ser contra a intervenção estatal na vida e na família. Lutar pela abolição das leis de divórcio, Maria da Penha, etc. Como diz o Barao: "onde o governo mete a mao, faz merda"...
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Mestre Laveley
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#13
25-07-2012, 06:44 PM
(25-07-2012, 06:21 PM)Búfalo Escreveu: Cara, a economia lida com o uso racional de meios para se alcançar os fins desejados. A economia se prontifica a explicar exatamente o que irá acontecer caso uma determinada política seja adotada, a partir daí cabendo aos agentes se decidir quanto à implementação ou não de tal política. É FATO que o Império Romano caiu por causa da inflação, controle de preços, welfare state (pão e circo) e que esta intervenção corrompeu as famílias romanas.

Keynesianismo é uma doutrina imoral por si só. Aqui um bom texto sobre o keynesianismo:
Citar:O keynesianismo é uma doutrina imoral, porque se baseia no privilégio do imediato, do consumo e dos gastos, e não na preocupação com o futuro, na poupança e nos aumentos de produtividade.
http://www.midiasemmascara.org/artigos/e...lismo.html

Ademais, se você é masculinista, sua primeira luta deve ser contra a intervenção estatal na vida e na família. Lutar pela abolição das leis de divórcio, Maria da Penha, etc. Como diz o Barao: "onde o governo mete a mao, faz merda"...

Você disse bem, a economia, e não o economista (no caso, Mises ou qualquer outro). E ela se prontifica, não quer dizer que sempre acerta... na realidade, os economistas estão sempre errando nas sua previsões.

A bem da verdade é que a economia é, nada mais nada menos, que o estudo do comportamento humano sob escolhas. Essa é a melhor definição que se pode dar a ela. Todo o resto é balela. Economia não é adivinhar o futuro... se assim fosse a mãe Diná seria economista, oq não é o caso. Sou mestre em economia, sei do que estou falando.

E não me venha dizer que opiniões individuais são FATOS. Não, não é fato que o império romano caiu por isso. Pode ser fato dentro da tua cabeça liberal e da do Mises. Mas para milhões de outros economistas não é.

Quanto ao Keynesianismo: cada um crê no que quer. Eu não sou keynesianista, mas é inegável que keynes colaborou muito com a economia com sua tese. E quem é keynesianista vai discordar de ti quanto a intervenção estatal ser a fonte dos problemas no império romano, ou em qualquer outro lugar ou período histórico.

E eu não me considero masculinista. Mas mesmo que me considerasse, não acredito que um masculinista tenha que ser, via de regra, um fundemantelista liberal. Não é bem assim que as coisas funcionam, o Estado é necessário sim, até Smith (o pai do liberalismo econômico) dizia que ele era necessário para evitar as falhas do mercado (só que, guess what, há falhas de mercado em todo lugar, a concorrência perfeita de Smith é tão utópica quanto o comunismo de Marx!).

Todo fundamentalismo é cego. Não é 8 nem 80. Você pode ser liberal, mas tome cuidado, não vai se afundar demais em qualquer ideologia pq isso só vai fazer com que tu se prenda a um pensamento e não evolua intelectualmente.

Como diria NA: Esteja além do bem e do mal. Extraia o bem que há no mal e tome para si. Retire o mal que há no bem e jogue-o fora.

Eu diria a mesma coisa quanto a correntes econômicas ou políticas: esteja acima de liberais e intervencionistas, extraia os acertos dos liberais e aproveite-os, retire os erros dos intervencionistas e descarte-os.

É por isso que minha visão política não nem de esquerda, nem de direita, estou acima disso, minha visão política é individual e não se encaixa em nenhum extremismo. Até pq, todo fundamentalismo é burro.
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Offline Dick tracy
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#14
26-07-2012, 12:43 AM
Nossa bufalo,vc mandou muito bem nessa,eu não tinha parado para pensar nisso que vc escreveu,vc tem uma visão de mercado e de economia igual a minha,odeio intervecionismo estatal e acredito no liberalismo economico.Ao mesmo tempo lendo o que o Mestre Laveley escreveu me fez pensar sobre a China,um pais do outro lado do continente que por ter bem mais pessoas e as empresas oferecerem bem menos a seus trabalhadores a ponto de eles terem trabalho quase escravo e mecherem na moeda deles para o dolar valer bem mais que o dinheiro deles,os chineses conseguem produzir bem mais que paises como o Brasil e conseguem vender produtos com preços bem abaixos que o nosso e com qualidade parecida com a nossa se não superior,causando assim um serio colapso em nossa economia,logico que isso tambem é culpa de nosso governo esquerdista que não faz nada para o Brasil crescer industrialmente,mais a China ja esta começando a mecher seriamente na economia mundial ela esta e se os governos não conseguirem tomar atitudes corretas,mais paieses irão se quebrar logo logo.....
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Offline SapoCaco
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#15
10-07-2014, 05:53 AM
(26-07-2012, 12:43 AM)Dick tracy Escreveu: Nossa bufalo,vc mandou muito bem nessa,eu não tinha parado para pensar nisso que vc escreveu,vc tem uma visão de mercado e de economia igual a minha,odeio intervecionismo estatal e acredito no liberalismo economico.Ao mesmo tempo lendo o que o Mestre Laveley escreveu me fez pensar sobre a China,um pais do outro lado do continente que por ter bem mais pessoas e as empresas oferecerem bem menos a seus trabalhadores a ponto de eles terem trabalho quase escravo e mecherem na moeda deles para o dolar valer bem mais que o dinheiro deles,os chineses conseguem produzir bem mais que paises como o Brasil e conseguem vender produtos com preços bem abaixos que o nosso e com qualidade parecida com a nossa se não superior,causando assim um serio colapso em nossa economia,logico que isso tambem é culpa de nosso governo esquerdista que não faz nada para o Brasil crescer industrialmente,mais a China ja esta começando a mecher seriamente na economia mundial ela esta e se os governos não conseguirem tomar atitudes corretas,mais paieses irão se quebrar logo logo.....
Uma observacao, o caso da China e o seguinte, na epoca o Lula queria uma cadeira no Conselho de Seguranca da ONU, pra isso precisaria de indicacao de 3 membros, ele conseguiu da Franca, do Japao e depois da China, mas por China e Japao serem inimigos historicos o Japao retirou a indicacao, pois bem, a China pra indicar o Brasil pediu isencao de impostos aos seus produtos, o Brasil nao conseguiu sua cadeira no Conselho, mas o acordo com a China vale ate o final desse ano, por isso as coisas que vem de la sao tao baratas.
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Offline cabraman
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#16
10-07-2014, 06:26 AM
Aqui cabe uma pá!
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Offline Roald Amundsen
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#17
19-07-2014, 05:20 PM
É impossível não ver semelhanças com a decadência do ocidente atual com a queda do Império Romano, inclusive Roma sofria com baixas taxas de fertilidade, pois se abortava muito naquela época.

A expansão do cristianismo também foi resultado disso, já que cristãos tinham mais filhos que os pagãos, que só queriam saber de putaria.
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Offline Homem de Gelo
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#18
19-07-2014, 06:16 PM
(19-07-2014, 05:20 PM)Roald Amundsen Escreveu: É impossível não ver semelhanças com a decadência do ocidente atual com a queda do Império Romano, inclusive Roma sofria com baixas taxas de fertilidade, pois se abortava muito naquela época.

A expansão do cristianismo também foi resultado disso, já que cristãos tinham mais filhos que os pagãos, que só queriam saber de putaria.

Acho que tanto a ascensão quanto o declínio de uma sociedade(império),tem caracteristicas muito semelhantes umas com as outras,como mostra o ensaio de Sir. John Glubb,ou Glubb Paxá.
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