18-12-2012, 01:14 PM
MPUNIDADE
Especialistas ouvidos pela BBC Brasil veem diferenças nos graus e na forma como violência é tratada por americanos e brasileiros.
Para o sociólogo Guaracy Mingardi, ex-secretário de Segurança de Guarulhos (SP) e atual assessor da Comissão Nacional da Verdade, "Brasil e EUA tem culturas diferentes de violência".
"A principal questão é a Justiça. Nos EUA a probabilidade de levar um homicida para a prisão é muito maior que no Brasil", afirma. Segundo ele, a impunidade abre caminho para a violência no país.
A natureza dos crimes também é diferente. "No Brasil, a violência interpessoal, que engloba briga de bar, de vizinho, marido e mulher, responde por mais da metade das mortes", diz.
Para José dos Reis Santos Filho, sociólogo e professor da Unesp de Araraquara, existe uma cultura de violência no país. "No Brasil ainda há a tendência de se resolver as coisas de maneira imediata, ir rápido às vias de fato", diz.
"Nos EUA, a ofensa à integridade física é um tema sensível", diz, observando que é possível com muito mais facilidade conseguir indenizações na Justiça em casos de agressões.
Especialistas ouvidos pela BBC Brasil veem diferenças nos graus e na forma como violência é tratada por americanos e brasileiros.
Para o sociólogo Guaracy Mingardi, ex-secretário de Segurança de Guarulhos (SP) e atual assessor da Comissão Nacional da Verdade, "Brasil e EUA tem culturas diferentes de violência".
"A principal questão é a Justiça. Nos EUA a probabilidade de levar um homicida para a prisão é muito maior que no Brasil", afirma. Segundo ele, a impunidade abre caminho para a violência no país.
A natureza dos crimes também é diferente. "No Brasil, a violência interpessoal, que engloba briga de bar, de vizinho, marido e mulher, responde por mais da metade das mortes", diz.
Para José dos Reis Santos Filho, sociólogo e professor da Unesp de Araraquara, existe uma cultura de violência no país. "No Brasil ainda há a tendência de se resolver as coisas de maneira imediata, ir rápido às vias de fato", diz.
"Nos EUA, a ofensa à integridade física é um tema sensível", diz, observando que é possível com muito mais facilidade conseguir indenizações na Justiça em casos de agressões.