01-06-2015, 03:18 PM
Tim Laflour, creio que o Free Bird possa ter dito no sentido genérico da "produtividade" mesmo. Sem recorrer unicamente à trabalhos braçais. Então se referindo ao cara que "vive a vida", ele pode fazer de tudo, sem perguntar-se acerca das motivações para a sua existência, seu sentido, sua vida após a morte e sua felicidade. Este cara pode ser tão ou até mais feliz do que alguém que perca algum tempo dialogando com estas questões. Mas há quem acredite no oposto.
O próprio termo felicidade é confuso, e se nós temos 50 autores que escrevem sobre, teremos 50 teorias, e definições distintas, algumas até mesmo contraditórias do que seja a tal felicidade. Alguns teóricos a grosso modo preferem utilizar "percepção de qualidade de vida", bem estar, satisfação como sinônimos, pois embora não contemple o todo, são mais "redondos".
Sobre sua pergunta, Erasmo de Roterdã (em o Elogio da Loucura) diria que sim, pois só a estes ignorantes (loucos) cabem a felicidade e o prazer. Tenho como exemplo o quadro político nacional. Conheci pessoas que sequer sabem de crise econômica, seu cotidiano não mudou nadinha e portanto hoje está igual a ontem, e provavelmente amanhã será igual a hoje, com um churrasquinho e uma nova Schin no sábado e praia no domingo. Para o autor, se existe alguém feliz de fato, são estas pessoas. Ao sábio (que busca o conhecimento e a explicação das coisas) que nega o favor da loucura, só resta a angústia a tristeza e o aborrecimento. Sobretudo critica aqueles que não sabem o que ele sabe, e acreditou piamente que a sabedoria o guiaria a fonte da felicidade; para Roterdã, este seria outro tipo de louco, pior do que o primeiro.
O próprio termo felicidade é confuso, e se nós temos 50 autores que escrevem sobre, teremos 50 teorias, e definições distintas, algumas até mesmo contraditórias do que seja a tal felicidade. Alguns teóricos a grosso modo preferem utilizar "percepção de qualidade de vida", bem estar, satisfação como sinônimos, pois embora não contemple o todo, são mais "redondos".
Sobre sua pergunta, Erasmo de Roterdã (em o Elogio da Loucura) diria que sim, pois só a estes ignorantes (loucos) cabem a felicidade e o prazer. Tenho como exemplo o quadro político nacional. Conheci pessoas que sequer sabem de crise econômica, seu cotidiano não mudou nadinha e portanto hoje está igual a ontem, e provavelmente amanhã será igual a hoje, com um churrasquinho e uma nova Schin no sábado e praia no domingo. Para o autor, se existe alguém feliz de fato, são estas pessoas. Ao sábio (que busca o conhecimento e a explicação das coisas) que nega o favor da loucura, só resta a angústia a tristeza e o aborrecimento. Sobretudo critica aqueles que não sabem o que ele sabe, e acreditou piamente que a sabedoria o guiaria a fonte da felicidade; para Roterdã, este seria outro tipo de louco, pior do que o primeiro.