01-08-2017, 04:38 PM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 01-08-2017, 04:39 PM por Gekko.)
Trago para os senhores um pequeno resumo sobre munições, destacando a energia que cada um deles é capaz de atingir. Me limitei aos principais calibres de revólver, espingarda, rifle e pistola e falei apenas dos calibres permitidos. Em breve farei a mesma compilação com os calibres restritos à venda no Brasil, me limitando apenas aos mais comuns. Escolhi dentre os vários tipos de munição apenas o melhor em termos de custo x benefício dentre os disponibilizados pela CBC para cada calibre, com exceção do calibre 12 GA, por ter uma gama muito grande de tipos de cartuchos disponíveis. Nesse caso, escolhi os 3 mais usados para defesa pessoal, residencial e patrimonial. Segue a lista:
.22 LR (hyper precision): 224 joules. Muito utilizado em rifles de caça e tiro ao alvo. As vantagens são o preço, o tamanho das munições, a quantidade que se pode comprar por mês (até 300), pouco recuo e o baixo nível de ruído. As desvantagens são o baixo poder de incapacitação, tornando-o desaconselhável para defesa.
.32 SWL (EXPO): 178 joules. Muito utilizado em revólveres no passado. Hoje em dia, sendo o calibre .38 de uso permitido, creio que ninguém em sã consciência optaria deliberadamente por um .32.
.380 ACP (+P EXPO GOLD HEX): 300 joules. Maior calibre permitido no Brasil para pistolas e armas semiautomáticas em geral. Deixa a desejar pela baixa energia, sofrendo críticas dos especialistas por conta disso. Porém, há quem diga que é suficiente para situações de defesa pessoal.
.38 SPL (+P+ EXPO GOLD HEX): 389 joules. Maior calibre de revólver permitido no Brasil e talvez o mais popular em todo o mundo. Também utilizado em carabinas de ação por alavanca. Um bom calibre para defesa pessoal, muito embora sua energia não se compare ao 357 Magnum e ao 44 Magnum, que são restritos nas terras tupiniquins.
44-40 WIN (CHPP): 840 joules. Utilizado apenas em rifles e carabinas. Ficou famoso nos filmes de bang bang por ser utilizado nas carabinas de ação por alavanca da Winchester, conhecida nos EUA como a arma que conquistou o Oeste. Há similares no Brasil e trata-se de um calibre com um alcance relativamente longo e uma excelente energia e poder de incapacitação. Detalhe pessoal: meu avô tinha um desses rifles e foi a primeira arma que manuseei na vida, muito embora não tenha chegado a atirar com ela.
12 GA (Chumbo SG): 2957 joules. O poder da 12 é comparável apenas a armamentos considerados "de guerra", como fuzis. No caso no chumbo SG, cada cartucho tem 9 esferas de chumbo de 8,5mm de diâmetro, semelhantes a um projétil de .38 (imagina tomar 9 tiros de 38 de uma vez...)
12 GA (Chumbo 3T): 3.175 joules. 33 esferas de chumbo de cerca de 5mm (semelhantes a um projétil de .22, que tem 5,5mm). A comparação acima também é válida: seria quase como tomar 33 tiros de .22 ao mesmo tempo.
12 GA (balote foster): 2.870 joules. Balote singular. Utilizado para dar uma maior precisão à espingarda.
P.S.: existem também outros calibres de espingarda de uso permitido, como o 16, 20, 24, 38 e 36. Nas espingardas, quanto maior o número, menor o calibre. Explicarei isso em outra postagem, caso desejem. Mas me limitei ao calibre 12 por ser o mais forte e por não ver motivos para adquirir um calibre inferior quando se pode ter essa excelente arma.
Abraços, Gekko.
.22 LR (hyper precision): 224 joules. Muito utilizado em rifles de caça e tiro ao alvo. As vantagens são o preço, o tamanho das munições, a quantidade que se pode comprar por mês (até 300), pouco recuo e o baixo nível de ruído. As desvantagens são o baixo poder de incapacitação, tornando-o desaconselhável para defesa.
.32 SWL (EXPO): 178 joules. Muito utilizado em revólveres no passado. Hoje em dia, sendo o calibre .38 de uso permitido, creio que ninguém em sã consciência optaria deliberadamente por um .32.
.380 ACP (+P EXPO GOLD HEX): 300 joules. Maior calibre permitido no Brasil para pistolas e armas semiautomáticas em geral. Deixa a desejar pela baixa energia, sofrendo críticas dos especialistas por conta disso. Porém, há quem diga que é suficiente para situações de defesa pessoal.
.38 SPL (+P+ EXPO GOLD HEX): 389 joules. Maior calibre de revólver permitido no Brasil e talvez o mais popular em todo o mundo. Também utilizado em carabinas de ação por alavanca. Um bom calibre para defesa pessoal, muito embora sua energia não se compare ao 357 Magnum e ao 44 Magnum, que são restritos nas terras tupiniquins.
44-40 WIN (CHPP): 840 joules. Utilizado apenas em rifles e carabinas. Ficou famoso nos filmes de bang bang por ser utilizado nas carabinas de ação por alavanca da Winchester, conhecida nos EUA como a arma que conquistou o Oeste. Há similares no Brasil e trata-se de um calibre com um alcance relativamente longo e uma excelente energia e poder de incapacitação. Detalhe pessoal: meu avô tinha um desses rifles e foi a primeira arma que manuseei na vida, muito embora não tenha chegado a atirar com ela.
12 GA (Chumbo SG): 2957 joules. O poder da 12 é comparável apenas a armamentos considerados "de guerra", como fuzis. No caso no chumbo SG, cada cartucho tem 9 esferas de chumbo de 8,5mm de diâmetro, semelhantes a um projétil de .38 (imagina tomar 9 tiros de 38 de uma vez...)
12 GA (Chumbo 3T): 3.175 joules. 33 esferas de chumbo de cerca de 5mm (semelhantes a um projétil de .22, que tem 5,5mm). A comparação acima também é válida: seria quase como tomar 33 tiros de .22 ao mesmo tempo.
12 GA (balote foster): 2.870 joules. Balote singular. Utilizado para dar uma maior precisão à espingarda.
P.S.: existem também outros calibres de espingarda de uso permitido, como o 16, 20, 24, 38 e 36. Nas espingardas, quanto maior o número, menor o calibre. Explicarei isso em outra postagem, caso desejem. Mas me limitei ao calibre 12 por ser o mais forte e por não ver motivos para adquirir um calibre inferior quando se pode ter essa excelente arma.
Abraços, Gekko.