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Os Assexuados.
Offline Durga
Mohini-Murti
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#1
10-03-2012, 09:07 PM
Os assexuados

[Imagem: fd_assexuados.jpg]

Michael Doré tem 28 anos e nunca beijou. Nem pretende. Beijos, carinhos e qualquer forma de contato íntimo lhe causam repulsa. “O sexo me enoja”, diz. “Sou um assexual convicto.” É quase impossível imaginar que um cara como ele, charmoso, bem-sucedido — é um matemático norueguês e PhD da Universidade de Birmingham, na Inglaterra —, sequer pense em transar. Ainda mais nos dias de hoje, em que sexo e orgasmo são quase uma obrigação. E, antes que você se pergunte o que há de errado com Michael, ele mesmo responde: “Não, não sou gay, não fui abusado na infância, nem tenho problemas hormonais. Eu simplesmente não gosto de transar”. Assim como ele, a pedagoga mineira Rosângela Pereira dos Santos, o bancário americano Keith Walker e uma legião de assexuados dos mais diferentes cantos do planeta começam a sair do armário. São homens e mulheres de todas as idades, perfeitamente capazes de fazer sexo, mas sem nenhum apreço pela coisa. Gente que, graças ao apoio da Aven (Asexual Visibility and Education Network), rede que luta pela visibilidade dos assexuados no mundo, conseguiu se unir para levantar a bandeira da abstinência e lutar para que a assexualidade seja reconhecida como uma quarta orientação sexual (além de héteros, homos e bissexuais).

Sob o slogan “It’s o.k. to be A”

Sob o slogan “It’s o.k. to be A” (algo como “tudo bem ser assexuado”), essa turma tem frequentado as passeatas gays de Nova York, São Francisco, Londres e Manchester. No grupo, lutando contra o preconceito em relação aos que não gostam de transar, há desde aqueles que nunca tiveram uma relação sexual na vida, até os que fazem sexo por obrigação, para não perder o parceiro. “Por assexual entende-se apenas aquele que não sente atração sexual, não o que não é capaz de se envolver”, explica a socióloga Elisabete Oliveira, que fez do assunto tema de seu doutorado na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. “Existem os assexuais românticos e os não românticos. O primeiro grupo consegue se apaixonar, casar e até ter filhos — desde que não haja sexo envolvido. O segundo não gosta de carinhos e não se sente apto a se apaixonar.” A libido é uma energia vital que pode ser canalizada para o trabalho

Esses dois grupos também podem ser classificados como libidinosos ou não. “Ser assexual não significa, necessariamente, não ficar excitado”, afirma o bancário americano Keith Walker, 37 anos. “Muitos de nós se masturbam, mas não estabelecem relação entre isso e o sexo. É apenas uma maneira de relaxar e aliviar o stress”, diz. Segundo a psicóloga paulista Tânia Mauadie Santana, hoje é comum que a energia que antes era sexual seja canalizada para outras áreas da vida. “A libido é uma energia vital, o que não necessariamente se manifesta só nos órgãos sexuais. O desejo pode ser direcionado para o trabalho, a comida e as atividades físicas”, diz.

Com as recentes investidas no chamado Viagra feminino — comprimido à base de flibanserina que promete devolver a libido à mulher que a perdeu e apresentá-la a que nunca teve —, a comunidade médica tem falado muito em “desejo sexual hipoativo”. O termo, catalogado há mais de 30 anos pela Organização Mundial da Saúde como uma “disfunção sexual”, tem conotação pejorativa para assexuados, que, com razão, não querem ser vistos como doentes. “Quem pratica sexo costuma ter humor melhor, pois o ato libera hormônios de ação antidepressiva. Mas a falta dele não chega a ser um problema de saúde. Ninguém vai morrer por isso”, afirma Tânia Santana. Segundo o psiquiatra Alexandre Saadeh, a assexualidade só requer tratamento quando gera sofrimento. “Se a falta de desejo ou o excesso dele impedir alguém de ser feliz, aí, sim, deve-se falar em tratamento. Caso contrário, não há por quê”, afirma o médico.

Para mostrar (e entender) que é possível ser feliz sem sexo, Marie Claire se cadastrou em redes e sites de relacionamento onde assexuais trocam ideias, causas e bandeiras. No Brasil, o site Refúgio Assexual, criado pelo pernambucano Julio Neto, de 19 anos, é o principal local de convergência dessa turma. “Muitos chegam aos fóruns com sentimento de culpa. É compreensível. Na sociedade em que vivemos hoje, em que se usa o sexo para vender de geladeiras a refrigerantes, é quase um crime não querer transar”, diz ele.

“Cheguei a pensar que fosse gay” - Michael John Doré, 28, matemático

“Até os 11 anos de idade, eu e meus amigos éramos todos parecidos, brincávamos das mesmas coisas e tínhamos ‘nojo’ de beijo de língua e sexo. Aos 12 anos, esses mesmos garotos passaram a ficar fascinados por mulheres. Falavam sobre elas o tempo todo, idealizavam como seria transar e folheavam revistas de sacanagem. Eu não conseguia entender o que, de uma hora para outra, havia mudado tanto entre eles. Na minha cabeça, havia a possibilidade (e a esperança) de que, cedo ou tarde, eu também fosse me sentir como eles. Cheguei a pensar que era gay. Mas, se as mulheres não me atraiam sexualmente, os homens, muito menos. Então, aos 16 anos, quando todos meus amigos e amigas só falavam e pensavam em sexo, passei a me considerar assexual. E, temendo o estranhamento das pessoas, guardei comigo esse segredo.

Ainda assim, vivi vários episódios de bullying na escola. Estranhando minha falta de interesse nas garotas, meus colegas de classe me excluíam da turma, pegavam no meu pé e diziam que eu era gay — o que, para mim, era ainda mais dolorido. Dez anos se passaram entre a minha ‘autodescoberta’ e a minha capacidade de revelar isso aos amigos mais próximos. Foi um período muito complicado, pois eu não só tinha de lidar com minha assexualidade, algo que nem entendia direito, como me apontavam como algo que eu não sou. Com o tempo, entendi que pessoas ignorantes não conseguem diferenciar homossexualidade de assexualidade.

Abri a verdade para minha família

Em julho deste ano, decidido a participar da parada GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros) de Londres, com um grupo de assexuais que luta pelo direito de não transar, abri a verdade para minha família. Eles me deram muito apoio e ficaram felizes por mim. Minha irmã, inclusive, decidiu ir comigo a uma parada GLBT em Manchester, um mês depois. Acho que a pergunta que eu mais ouço quando conto que sou assexual é: ‘Por que você tem a necessidade de se definir dessa forma?’. Pelo simples motivo de que gosto de entender quem eu sou. A maioria das pessoas — assexuais ou não — também pensa assim. Muitos encontram alívio quando descobrem que não estão sozinhos, que não são únicos. Além disso, me assumir como assexual e participar ativamente da comunidade é um bom jeito de conhecer parceiras assexuais. Eu sou um assexual romântico — teria um relacionamento com uma mulher. Mas ela deve ser, necessariamente, assexual também. O sexo para mim é repulsivo e eu só me relacionaria com uma pessoa que não me cobrasse qualquer tipo de contato íntimo. Nunca na minha vida fiquei ou transei com uma garota. Em nenhum momento da minha vida, até aqui, tive vontade. Nem a menor curiosidade.”
Eles podem se apaixonar e até transar, mas não sentem prazer nenhum

“Odiei o sexo desde a 1ª vez” - Rosângela Pereira dos Santos, 32 anos, pedagoga

“Tenho 32 anos, estou solteira e sou formada em pedagogia, mas trabalho em um projeto ambiental do estado de Minas Gerais. Fui filha única até os 23 anos de idade, quando nasceu meu irmão do segundo casamento da minha mãe. Coincidência ou não, foi nesse mesmo ano que perdi minha virgindade. Fui uma adolescente tardia. Até os 14, brincava com Barbies — hoje, algo impensável para a nova geração. Mas não foi por isso que demorei para transar. Sempre desconfiei que havia algo diferente comigo. Não sentia o prazer que minhas amigas diziam sentir quando saíam com rapazes. Achava que tinha algum tipo de problema e, por ser muito jovem, não conseguia conversar sobre isso com ninguém. Sofria sozinha. E, como imaginei que aconteceria, odiei o sexo desde a primeira vez. Foi com um namorado da época. Eu gostava dele, adorava beijá-lo, fazer e receber carinho... Teoricamente, todos os ingredientes necessários para dar certo. Mas, sem sexo, não deu. Por mim, passaria o resto da vida sem transar e seria feliz! Mas gosto de namorar e, infelizmente, é quase impossível encontrar — pelo menos aqui no Brasil — alguém igual a mim. Até por isso não consigo entrar em um relacionamento sério há cinco anos. Isso significaria enfrentar uma pressão enorme para transar e, fatalmente, me deixaria infeliz. Sei que meu problema não é físico. Já fui a médicos, fiz várias contagens hormonais e não há absolutamente nada errado comigo.

Eventualmente, eu até transo. A última vez aconteceu há três meses. O rapaz não é meu namorado, mas gosto bastante dele. É uma ótima companhia. Gosto dos homens e sei que posso perfeitamente me apaixonar. Curto sair para jantar, ir ao cinema, tomar cerveja, fazer carinho, beijar bastante... mas não suporto qualquer tipo de contato sexual. Tudo que envolve a genitália me incomoda e é extremamente desagradável: sexo oral, penetração... tanto que nunca tive um orgasmo enquanto transava. Por outro lado, a masturbação não é um problema para mim. Sou perfeitamente capaz de atingir o orgasmo me estimulando sozinha. É uma ótima forma de aliviar o stress do dia a dia, sem nenhuma conotação sexual. Antes, o termo “assexual” no Google só trazia artigos sobre bactérias

Nas poucas vezes em que tentei falar sobre o assunto com pessoas próximas, sei que me rotulavam como o estereótipo de garota esquisita, complexada, isolada, coisa que eu não sou! Não foram momentos fáceis. Hoje em dia, só amigas mais íntimas sabem de minha ‘situação’. Faz pouco tempo, cerca de um ano, que finalmente me descobri como assexual. Foi através de pesquisas na internet: procurando entender melhor meu comportamento ‘diferente’, encontrei, em fóruns de discussão, pessoas como eu. Percebi que não estava sozinha! Apesar de ser um alívio pessoal, sei que não posso falar sobre esse assunto com qualquer pessoa. Minha família, por exemplo, não faz ideia do que seja a assexualidade — e tenho certeza que a maior parte dos brasileiros também não. Até cinco anos atrás, por exemplo, ao digitar a palavra “assexual” no Google, só apareciam artigos sobre amebas e bactérias.”

“Fico excitado. só não sinto o mínimo tesão” - Keith Walker, 37, bancário

“Descobri que sou assexual há seis anos. Meu primeiro casamento tinha acabado de terminar. Ficamos quatro anos juntos, mas, nesse tempo todo, só transamos umas cinco vezes. Depois de casarmos, no entanto, minha ex-mulher não conseguiu mais lidar com minha falta de interesse em sexo. E, para falar a verdade, eu também não. Me sentia como um peixe fora d’água, não só pela cobrança de minha mulher, mas porque todos os meus amigos e familiares tinham uma vida sexualmente ativa e, como a maioria das pessoas, viviam falando disso. Não sou impotente. Pelo contrário, ficar excitado é algo perfeitamente normal para mim, basta concentração. O que não tenho é tesão. A ejaculação, para muitos assexuais, é uma simples forma de alívio físico. E é justamente o que acontece comigo. Eu era apaixonado pela minha ex-mulher, mas não sentia desejo por ela (como não sinto, aliás, por ninguém). Não conseguimos entrar em um acordo saudável para ambos, e o relacionamento terminou. A partir daí, resolvi procurar apoio na internet, buscando pessoas como eu e, assim, fazer parte de um grupo, finalmente.

Mas não foi o que aconteceu. Pelo menos não no princípio. Como eu nunca tinha ouvido falar em assexualidade — nem a palavra era familiar —, acabei entrando para um grupo de celibatários. Nunca achei que pudesse ser gay, pois sempre me apaixonei romanticamente por mulheres, só não tinha vontade de fazer sexo com elas. Não demorou para que eu descobrisse que os celibatários eram pessoas completamente diferentes de mim: tinham desejo sexual, mas o reprimiam por motivos religiosos. Eu não, eu simplesmente não tinha vontade de fazer sexo. Não sentia tesão. Ou seja, nem lá eu me encaixava. Mas foi graças a um dos rapazes que eu conheci no grupo que descobri minha tribo. Percebendo minha total falta de libido, ele me falou sobre os assexuais, o trabalho da rede Aven e sugeriu que eu procurasse o grupo.

No Brasil, 9% das mulheres não acham o sexo importante para o casamento

Moro em Washington e trabalho em um banco. Até antes de encontrar a Aven, quase não conversava com meus colegas sobre minha condição ‘diferente’ da maioria. Não é fácil lidar com um assunto que nem eu próprio tinha conhecimento. As poucas pessoas com as quais falava disso até tentavam me ajudar. Mas, no fundo, só atrapalhavam. Entendiam o que eu sentia, e cedo ou tarde, tentavam me ‘converter’ — como se essa fosse uma escolha minha. E não é. A única certeza que sempre tive é que sou heterossexual. Sei que muitos assexuais heterossexuais são questionados sobre sua orientação. Há um senso comum de que quem não gosta de sexo só pode ser gay — e reprimido. Mas isso é puro preconceito. Sou perfeitamente capaz de me apaixonar. E só me apaixonei por mulheres até hoje. Já fiz sexo muitas vezes, em especial quando estava na faculdade. Fazer sexo é algo que se espera de um homem jovem, estudante, que mora sozinho. E foi o que acabei fazendo durante os relacionamentos que tive na época. Transei não por desejo, mas por me sentir na obrigação de cumprir um ‘ritual’ presente em todos os namoros.

Foi só quando conheci a Aven — e, através dela, tive contato com pessoas parecidas comigo — que descobri que não precisava mais me sujeitar a isso. Há mais gente no mundo que, assim como eu, detesta sexo. Essas pessoas me entendem e aceitam. Tanto que foi através das reuniões e debates promovidos pela Aven que conheci minha atual mulher, uma moça linda e doce, sem a qual hoje não me imagino. Assim como eu, ela é assexual sem libido. Nos gostamos muito e, eventualmente, trocamos beijos e carícias, sem qualquer apelo erótico. É um amor tão lindo e tão puro que a cerimônia de nosso casamento, há três anos, foi transmitida em tempo real pelo da Aven — decisão que tomamos juntos para trazer mais visibilidade para nossa causa.

Somos muito felizes e até falamos em filhos. Se decidirmos ter filhos naturais (e não adotivos), não vejo por que não fazer sexo para engravidar. Nesse caso, não estaríamos nos divertindo — estaríamos apenas procriando. Não sou incapaz de fazer sexo. Pelo contrário, é uma opção não praticá-lo. E isso é muito libertador.”

FONTE http://www.msja.com.br/noticias/os-assex...ao-transar

Outros Links

BRITANICA DE 21 ANOS CONTA COMO É SER ASSEXUADA
http://mulher.terra.com.br/noticias/0,,O...xuada.html

SEXO?NÃO MUITO OBRIGADO
http://www.otempo.com.br/pampulha/notici...oNoticia=1


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Offline Free Bird
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#2
10-03-2012, 09:11 PM
Não vejo nada d+, é uma escolha de vida.
A produtividade aumenta se você canalizar a energia do sexo para o trabalho/estudo/exercício, isso é fato.
É uma forma bem drástica de fugir da matrix também, já que as mulheres não conseguem manipular um assexuado.
Porém, nunca vou aderir a isso kkkk.
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Offline Durga
Mohini-Murti
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#3
10-03-2012, 09:43 PM
A questão que eu gostaria de salientar é: essa nova "classe" de pessoas, homens e mulheres que não gostam de sexo surgiu após as ascensão do feminazismo(pq o sexo tornou-se tão acessível, tão fácil, que digamos, perdeu a graça e o encantamento para essas pessoas) ou esse tipo de gente sempre existiu e nunca foi estudado mais a fundo?
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Offline Tom
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#4
10-03-2012, 10:09 PM
(10-03-2012, 09:43 PM)Durga Escreveu: A questão que eu gostaria de salientar é: essa nova "classe" de pessoas, homens e mulheres que não gostam de sexo surgiu após as ascensão do feminazismo(pq o sexo tornou-se tão acessível, tão fácil, que digamos, perdeu a graça e o encantamento para essas pessoas) ou esse tipo de gente sempre existiu e nunca foi estudado mais a fundo?

Concordo contigo.

Penso que com a ascensão do feminazismo o sexo passou a não ser mais visto de maneira reprodutiva ( essa linha de pensamento deve ser entendida como que antes do feminazismo as pessoas pensavam mais na família, logo as mulheres pensavam em se casar e cuidar da prole, e os homens de se casar e cuidar da família, claro que dentro do casamento existia o sexo por prazer mas o objetivo principal era a construção da família), então com o surgimento do feminazismo a instituição família passou a não ser um objetivo e o sexo passou a ser so pelo prazer, como você falou, por ser tão acessível e fácil essas pessoas perderam a graça pelo sexo. Estou certo?

Quem disse que as mulheres não tem direitos?
Elas tem o direito de Permanecerem caladas!

Ausente por uns tempos!
Me pergunte algo no Formspring http://www.formspring.me/TomHernandez
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Offline Durga
Mohini-Murti
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#5
10-03-2012, 10:38 PM
Citar:Concordo contigo.

Penso que com a ascensão do feminazismo o sexo passou a não ser mais visto de maneira reprodutiva ( essa linha de pensamento deve ser entendida como que antes do feminazismo as pessoas pensavam mais na família, logo as mulheres pensavam em se casar e cuidar da prole, e os homens de se casar e cuidar da família, claro que dentro do casamento existia o sexo por prazer mas o objetivo principal era a construção da família), então com o surgimento do feminazismo a instituição família passou a não ser um objetivo e o sexo passou a ser so pelo prazer, como você falou, por ser tão acessível e fácil essas pessoas perderam a graça pelo sexo. Estou certo?


exatamente. Não se tem mais nenhum controle sobre o sexo, as pessoas o conseguem em qualquer lugar, de uma forma muito mais fácil que a cem anos atrás, não há uma pressão de "pecaminoso" ou não pecaminoso. Nas reportagens que eu andei lendo, muitos desses assexuados ainda buscam relacionamentos entre pessoas parecidas sem que haja sexo envolvido, ainda há necessidade do relacionamento homem/mulher embora não sexual. O que será dos relacionamentos se as feministas nos tirarem até mesmo isso?
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Offline John Romano
General das Legiões do Leste
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#6
10-03-2012, 10:45 PM

Aparentemente, esse tipo de gente sempre existiu. Vários filósofos (principalmente os existencialistas), escritores e artistas do passado evitavam a todo custo contato com mulheres, pra (como disse o Buffalo) canalizar suas energias para coisas mais produtivas.

Não sei se o fortalecimento do feminazismo é o que vem aumentando as estatísticas dos assexuais. Temos que levar também em conta que vivemos na era da informação rápida e do culto ao prazer sexual desenfreado. Gente que vai na contramão dessa história acaba mesmo sendo notícia. Não dá pra saber se eles vêm aumentando ou apenas ficando mais "visíveis".

Contudo, este tema me levanta dois questionamentos:

Essa notícia, somada àquela sobre os herbívoros japoneses, me leva a pensar no seguinte: as mulheres não estão tão pouco interessantes, a relação custo-benefício de se envolver com mulheres está tão ruim, que mesmo uma das coisas mais maravilhosas do mundo, que é o sexo, não está mais valendo a pena? Curiosamente, os 2 países onde o "assexualismo" é mais visível (Japão e EUA), são os mesmo onde a prostituição é menos acessível ao homem comum. Esse raciocínio não caberia num país como o nosso, mas vale uma reflexão sobre esse paralelo...

E outra coisa: foi suscitado em outro tópico (não me recordo agora qual foi especificamente) acerca do valor do sexo. Então... o que vocês acham? Sexo é ótimo, disso não há a menor dúvida. Mas e o valor pessoal? E a auto-estima? E a auto-preservação? E o sossego? e o patrimônio pessoal adquirido com muito esforço? Não são coisas boas também? Abrir mão de coisas tão importantes como essas em troca de uns poucos momentos de meteção e uma gozada na cara de uma vadia, é uma troca válida? Envolver-se exclusivamente com "profissionais do ramo" é uma boa opção? E a formação das famílias e a criação de filhos? Onde fica? Já pararam pra pensar nisso?

Sei que fiz muitas perguntas, mas parem pra pensar um pouco sobre essas coisas por uns instantes, pra que possamos debater sobre assuntos tão delicados e interessantes como esses.
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Offline Spirit
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#7
11-03-2012, 02:23 AM
(10-03-2012, 09:07 PM)Durga Escreveu: Michael Doré tem 28 anos e nunca beijou.[...] “O sexo me enoja”, diz. “Sou um assexual convicto.”

"Eu nunca comi mamão nem abacate, então eu não gosto."
"Eu nunca tomei Nescau, então acho que sou alérgico a leite."
"Eu nunca tomei banho, isso deve ser horrível."

Como é que não se pode gostar de algo que jamais experimentou, ou não fez isso da melhor forma? A real é que essas pessoas dizem isso pra esconderem sua incapacidade de lidar com a situação!

(10-03-2012, 09:07 PM)Durga Escreveu: “Ser assexual não significa, necessariamente, não ficar excitado”, [...] “Muitos de nós se masturbam, mas não estabelecem relação entre isso e o sexo."

[Imagem: novinha.jpg]

"O fato de me manifestar sexualmente não afeta em nada a minha assexualidade"

= CHICK LOGIC FAIL.

(10-03-2012, 09:07 PM)Durga Escreveu: “Até os 11 anos de idade, eu e meus amigos éramos todos parecidos, brincávamos das mesmas coisas e tínhamos ‘nojo’ de beijo de língua e sexo. Aos 12 anos, esses mesmos garotos passaram a ficar fascinados por mulheres. Falavam sobre elas o tempo todo, idealizavam como seria transar e folheavam revistas de sacanagem. Eu não conseguia entender o que, de uma hora para outra, havia mudado tanto entre eles.

[Imagem: superar-medo-de-escrever.png]

Todos têm seus medos. As pessoas vencem seus medos, mas algumas não. Essas deveriam procurar ajuda!

(10-03-2012, 09:07 PM)Durga Escreveu: Em julho deste ano, decidido a participar da parada GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros) de Londres, com um grupo de assexuais que luta pelo direito de não transar, abri a verdade para minha família.

Eu me simpatizei e refugiei com eles, mas...

[Imagem: Vanderney+eu+n%C3%A3o+sou+gay.JPG]

(10-03-2012, 09:07 PM)Durga Escreveu: “Odiei o sexo desde a 1ª vez”

“Tenho 32 anos, estou solteira e sou formada em pedagogia, mas trabalho em um projeto ambiental do estado de Minas Gerais. Fui filha única até os 23 anos de idade, quando nasceu meu irmão do segundo casamento da minha mãe. Coincidência ou não, foi nesse mesmo ano que perdi minha virgindade. Fui uma adolescente tardia. Até os 14, brincava com Barbies — hoje, algo impensável para a nova geração.

Eu brinquei de carrinho até os 16, beijei a primeira vez aos 21 e transei a 1ª vez aos 22. Não me considero um assexuado por isso. Bah!

(10-03-2012, 09:07 PM)Durga Escreveu: Eventualmente, eu até transo. A última vez aconteceu há três meses. O rapaz não é meu namorado, mas gosto bastante dele. É uma ótima companhia. Gosto dos homens e sei que posso perfeitamente me apaixonar. Curto sair para jantar, ir ao cinema, tomar cerveja, fazer carinho, beijar bastante... mas não suporto qualquer tipo de contato sexual.

Mulheres sexuadas também gostam disso, hehe... principalmente dos jantares!

(10-03-2012, 09:07 PM)Durga Escreveu: “Fico excitado. só não sinto o mínimo tesão”

[Imagem: 633661430348615878-friendzone%5B3%5D.jpg]

"Se não fosse por isso, com certeza ia finalizar essa loirinha!!!"


(10-03-2012, 09:07 PM)Durga Escreveu: No Brasil, 9% das mulheres não acham o sexo importante para o casamento

PARA 91% DAS MULHERES, SEXO É FUNDAMENTAL PARA O CASAMENTO. PONTO.

Meu... graças ao politicamente correto, todo tipo de aberração está sendo considerada normal. Abram os olhos para esse revisionismo estúpido que a sociedade está passando!

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Offline Gekko
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#8
11-03-2012, 07:38 AM
O Spirit falou tudo. Assexuado de cu é rola. Na minha opinião essas pessoas são é psicologicamente fracas para lidar com todas as situações de stress inerentes ao sexo, tais como ter que lidar com outro ser humano, expor sua intimidade, correr o risco, ainda que mínimo, de contrair alguma doença, preocupação com o desempenho, medo da rejeião, etc. Como não conseguem lidar com isso, erguem essa bandeira do "sou assexuado". Na minha opinião, há os que tem problemas neuro-fisiológicos, os que são homossexuais e tem tanto auto-preconceito que não aceitam a própria homossexualidade e há os que são heterossexuais e tem esses problemas que falei acima. Se fossem verdadeiramente assexuados, não se masturbariam e nem tampouco se excitariam.
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Offline Rus
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#9
12-03-2012, 09:29 AM
Ser assexuado é uma anomalia, não tem porra nenhuma de normal nisso. Geralmente está ligado a problemas hormonais como baixa produção de testosterona, ou a problemas psicológicos como depressão, isso não é normal mesmo.
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Offline Mandrake
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#10
12-03-2012, 02:25 PM (Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 12-03-2012, 02:26 PM por Mandrake.)
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(11-03-2012, 02:23 AM)Spirit Escreveu:
(10-03-2012, 09:07 PM)Durga Escreveu: Michael Doré tem 28 anos e nunca beijou.[...] “O sexo me enoja”, diz. “Sou um assexual convicto.”

"Eu nunca comi mamão nem abacate, então eu não gosto."
"Eu nunca tomei Nescau, então acho que sou alérgico a leite."
"Eu nunca tomei banho, isso deve ser horrível."

Como é que não se pode gostar de algo que jamais experimentou, ou não fez isso da melhor forma? A real é que essas pessoas dizem isso pra esconderem sua incapacidade de lidar com a situação!

(10-03-2012, 09:07 PM)Durga Escreveu: “Ser assexual não significa, necessariamente, não ficar excitado”, [...] “Muitos de nós se masturbam, mas não estabelecem relação entre isso e o sexo."

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"O fato de me manifestar sexualmente não afeta em nada a minha assexualidade"

= CHICK LOGIC FAIL.

(10-03-2012, 09:07 PM)Durga Escreveu: “Até os 11 anos de idade, eu e meus amigos éramos todos parecidos, brincávamos das mesmas coisas e tínhamos ‘nojo’ de beijo de língua e sexo. Aos 12 anos, esses mesmos garotos passaram a ficar fascinados por mulheres. Falavam sobre elas o tempo todo, idealizavam como seria transar e folheavam revistas de sacanagem. Eu não conseguia entender o que, de uma hora para outra, havia mudado tanto entre eles.

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Todos têm seus medos. As pessoas vencem seus medos, mas algumas não. Essas deveriam procurar ajuda!

(10-03-2012, 09:07 PM)Durga Escreveu: Em julho deste ano, decidido a participar da parada GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros) de Londres, com um grupo de assexuais que luta pelo direito de não transar, abri a verdade para minha família.

Eu me simpatizei e refugiei com eles, mas...

[Imagem: Vanderney+eu+n%C3%A3o+sou+gay.JPG]

(10-03-2012, 09:07 PM)Durga Escreveu: “Odiei o sexo desde a 1ª vez”

“Tenho 32 anos, estou solteira e sou formada em pedagogia, mas trabalho em um projeto ambiental do estado de Minas Gerais. Fui filha única até os 23 anos de idade, quando nasceu meu irmão do segundo casamento da minha mãe. Coincidência ou não, foi nesse mesmo ano que perdi minha virgindade. Fui uma adolescente tardia. Até os 14, brincava com Barbies — hoje, algo impensável para a nova geração.

Eu brinquei de carrinho até os 16, beijei a primeira vez aos 21 e transei a 1ª vez aos 22. Não me considero um assexuado por isso. Bah!

(10-03-2012, 09:07 PM)Durga Escreveu: Eventualmente, eu até transo. A última vez aconteceu há três meses. O rapaz não é meu namorado, mas gosto bastante dele. É uma ótima companhia. Gosto dos homens e sei que posso perfeitamente me apaixonar. Curto sair para jantar, ir ao cinema, tomar cerveja, fazer carinho, beijar bastante... mas não suporto qualquer tipo de contato sexual.

Mulheres sexuadas também gostam disso, hehe... principalmente dos jantares!

(10-03-2012, 09:07 PM)Durga Escreveu: “Fico excitado. só não sinto o mínimo tesão”

[Imagem: 633661430348615878-friendzone%5B3%5D.jpg]

"Se não fosse por isso, com certeza ia finalizar essa loirinha!!!"


(10-03-2012, 09:07 PM)Durga Escreveu: No Brasil, 9% das mulheres não acham o sexo importante para o casamento

PARA 91% DAS MULHERES, SEXO É FUNDAMENTAL PARA O CASAMENTO. PONTO.

Meu... graças ao politicamente correto, todo tipo de aberração está sendo considerada normal. Abram os olhos para esse revisionismo estúpido que a sociedade está passando!


Matou a pau.
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Fúria
Curioso
 
#11
12-03-2012, 10:08 PM
Spirit mandou bem demais!
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#12
12-03-2012, 10:41 PM
Engraçado, Padre ser assexuado é totalmente normal e aceitável.
Já um cara normal não, é inaceitável, é doentio ter esse tipo de comportamento.
Qual a diferença? Ambos apenas fizeram uma escolha pra suas vidas que nada interfere na dos outros.
Todos os humanos tem instintos dos mais diversos tipos. Tanto os padres quanto os assexuados apenas escolheram reprimir um deles em prol de maior produtividade.
Penso ser errado crucifica-los por causa disso.

Se pensarmos bem, alguns líderes da humanidade foram assexuados. Jesus é um exemplo, apesar de ter algumas contestações, mas nada provado ainda.
Outro exemplo é o fato de que alguns atletas se tornam assexuados por algum tempo para melhorar seus resultados durante o treino para uma competição (Cielo da natação, Nadal do Tênis e Machida do MMA por exemplo).
É apenas questão de no que focar sua energia.

Agora claro, tem muito boiola enrustido e zés pega-ninguém que se declaram assexuados apenas pra esconder a vergonha humana que são. A esses só reservo o meu desprezo!
Porém, se um cara saudável fizer essa escolha, essa dificilima escolha de renunciar ao sexo em troca de maior produtividade em outras áreas, pô, mérito dele, escolha dele, problema dele. Até apoio devido a tamanha coragem. Sexo é importante para nos, homens, mas não é o sexo que nos define.
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Offline Gekko
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#13
13-03-2012, 07:26 AM
(12-03-2012, 10:41 PM)Bufallo Reprodutor Escreveu: Engraçado, Padre ser assexuado é totalmente normal e aceitável.
Já um cara normal não, é inaceitável, é doentio ter esse tipo de comportamento.
Qual a diferença? Ambos apenas fizeram uma escolha pra suas vidas que nada interfere na dos outros.
Todos os humanos tem instintos dos mais diversos tipos. Tanto os padres quanto os assexuados apenas escolheram reprimir um deles em prol de maior produtividade.
Penso ser errado crucifica-los por causa disso.

Se pensarmos bem, alguns líderes da humanidade foram assexuados. Jesus é um exemplo, apesar de ter algumas contestações, mas nada provado ainda.
Outro exemplo é o fato de que alguns atletas se tornam assexuados por algum tempo para melhorar seus resultados durante o treino para uma competição (Cielo da natação, Nadal do Tênis e Machida do MMA por exemplo).
É apenas questão de no que focar sua energia.

Agora claro, tem muito boiola enrustido e zés pega-ninguém que se declaram assexuados apenas pra esconder a vergonha humana que são. A esses só reservo o meu desprezo!
Porém, se um cara saudável fizer essa escolha, essa dificilima escolha de renunciar ao sexo em troca de maior produtividade em outras áreas, pô, mérito dele, escolha dele, problema dele. Até apoio devido a tamanha coragem. Sexo é importante para nos, homens, mas não é o sexo que nos define.

Eu creio que está havendo um pequeno mal entendido quanto ao emprego do termo "assexuado". Essas pessoas que você citou não são e nem se tornam assexuadas no sentido em que o texto utiliza o termo. São pessoas que, de forma momentânea ou permanente, abdicam da atividade sexual em prol de algo que consideram mais importante em um dado momento (como os atletas) ou durante toda a vida (caso dos religiosos celibatários). Mas essas pessoas sentem atração sexual como todo mundo.

Já as pessoas citadas no texto que o Durga traduziu fazem o perfil "não gosto de sexo, tenho nojinho, ui ui ui", sendo que muitos afirmam não sentir o mínimo desejo, enquanto que outros, como o Spirit mostrou, demonstram clara homossexualidade enquanto dizem que na realidade não são homossexuais, são apenas assexuados.

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Offline Rus
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#14
13-03-2012, 09:24 AM
(13-03-2012, 07:26 AM)Gekko Escreveu:
(12-03-2012, 10:41 PM)Bufallo Reprodutor Escreveu: Engraçado, Padre ser assexuado é totalmente normal e aceitável.
Já um cara normal não, é inaceitável, é doentio ter esse tipo de comportamento.
Qual a diferença? Ambos apenas fizeram uma escolha pra suas vidas que nada interfere na dos outros.
Todos os humanos tem instintos dos mais diversos tipos. Tanto os padres quanto os assexuados apenas escolheram reprimir um deles em prol de maior produtividade.
Penso ser errado crucifica-los por causa disso.

Se pensarmos bem, alguns líderes da humanidade foram assexuados. Jesus é um exemplo, apesar de ter algumas contestações, mas nada provado ainda.
Outro exemplo é o fato de que alguns atletas se tornam assexuados por algum tempo para melhorar seus resultados durante o treino para uma competição (Cielo da natação, Nadal do Tênis e Machida do MMA por exemplo).
É apenas questão de no que focar sua energia.

Agora claro, tem muito boiola enrustido e zés pega-ninguém que se declaram assexuados apenas pra esconder a vergonha humana que são. A esses só reservo o meu desprezo!
Porém, se um cara saudável fizer essa escolha, essa dificilima escolha de renunciar ao sexo em troca de maior produtividade em outras áreas, pô, mérito dele, escolha dele, problema dele. Até apoio devido a tamanha coragem. Sexo é importante para nos, homens, mas não é o sexo que nos define.

Eu creio que está havendo um pequeno mal entendido quanto ao emprego do termo "assexuado". Essas pessoas que você citou não são e nem se tornam assexuadas no sentido em que o texto utiliza o termo. São pessoas que, de forma momentânea ou permanente, abdicam da atividade sexual em prol de algo que consideram mais importante em um dado momento (como os atletas) ou durante toda a vida (caso dos religiosos celibatários). Mas essas pessoas sentem atração sexual como todo mundo.

Já as pessoas citadas no texto que o Durga traduziu fazem o perfil "não gosto de sexo, tenho nojinho, ui ui ui", sendo que muitos afirmam não sentir o mínimo desejo, enquanto que outros, como o Spirit mostrou, demonstram clara homossexualidade enquanto dizem que na realidade não são homossexuais, são apenas assexuados.

Perfeito, é exatamente isso, algumas pessoas se afastam da atividade sexual por algum motivo( ou são afastadas) porém continuam tendo impulsos sexuais normalmente, agora essa de ter repulsa ao sexo é sem dúvida nenhuma uma anormalidade.

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Offline Spirit
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#15
13-03-2012, 01:46 PM
(13-03-2012, 09:24 AM)Rus Escreveu:
(13-03-2012, 07:26 AM)Gekko Escreveu:
(12-03-2012, 10:41 PM)Bufallo Reprodutor Escreveu: Se pensarmos bem, alguns líderes da humanidade foram assexuados. Jesus é um exemplo,[...] alguns atletas se tornam assexuados por algum tempo para melhorar seus resultados durante o treino para uma competição (Cielo da natação, Nadal do Tênis e Machida do MMA por exemplo). É apenas questão de no que focar sua energia.

Se um cara saudável fizer essa escolha, essa dificilima escolha de renunciar ao sexo em troca de maior produtividade em outras áreas, pô, mérito dele, escolha dele, problema dele.

Essas pessoas que você citou [...] abdicam da atividade sexual em prol de algo que consideram mais importante em um dado momento (como os atletas) ou durante toda a vida (caso dos religiosos celibatários). Mas essas pessoas sentem atração sexual como todo mundo.

Já as pessoas citadas no texto que o Durga traduziu fazem o perfil "não gosto de sexo, tenho nojinho, ui ui ui", sendo que muitos afirmam não sentir o mínimo desejo, [...] demonstram clara homossexualidade enquanto dizem que na realidade não são homossexuais, são apenas assexuados.

Perfeito, é exatamente isso, algumas pessoas se afastam da atividade sexual por algum motivo [...] porém continuam tendo impulsos sexuais normalmente, agora essa de ter repulsa ao sexo é sem dúvida nenhuma uma anormalidade.

[2]

Como já dito, Búfalo, o caso do atleta e do padre não fazem parte deste contexto. São pessoas normais que decidem pôr o sexo numa prioridade um pouco mais baixa para canalizar a energia em outras coisas, mas isso não quer dizer que eles nunca mais vão procurar sexo, por "nojo" ou falta de competência. Vide as noitadas dos jogadores de futebol e padres que largam a batina para casar.

Essa matéria foi uma das mais bizarras e absurdas que eu vi nos últimos tempos, por isso a grande metida de real por aqui, hehe!!
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