16-03-2016, 04:19 PM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 16-03-2016, 04:58 PM por Mandrake.)
Salve Realistas,
Recebi uma MP do confrade Hérculles, no qual tocou em um assunto muito interessante que no Fórum não tinha Tópico. Antes de discorrer esse assunto, vamos refletir essa metafora:
Recebi uma MP do confrade Hérculles, no qual tocou em um assunto muito interessante que no Fórum não tinha Tópico. Antes de discorrer esse assunto, vamos refletir essa metafora:
Citar:Uma mãe e um filho adolescente moravam juntos, mas não se davam bem. Viviam brigando pelos menores motivos. A mãe dizia que o filho era preguiçoso, não queria estudar, e não fazia nada direito. O filho acusava a mãe de ser ausente e de várias outras coisas. Com o tempo as brigas foram se intensificando cada vez mais, até que estava se tornando quase insuportável a convivência de ambos. O filho ofendia a mãe, e a mãe, nervosa, acabava também por ofende-lo, e ambos chegavam a ficar dias sem se falar.
A mãe começou a sentir-se cada vez pior. Sentia uma angústia imensa tomando conta de si. Cogitou enviar o filho para ser criado com a irmã, mas sentiu que isso não daria certo. Após uma semana de longas e profundas brigas, a mãe fez uma fervorosa oração pedindo a Deus que lhe desse uma explicação sobre a razão de tantas brigas. “Senhor, me diga, por que não consigo conviver bem com meu filho?” falou em oração.
Era noite, a mãe resolveu deitar-se, pois teria um dia de trabalho bastante árduo assim que acordasse. Quando o sol estava começando a nascer, meia hora antes de acordar para ir ao trabalho, sentiu-se leve e começou a sonhar. Estava no meio de um campo de trigo imenso, e subitamente apareceu um anjo luminoso que se aproximava dela.
– Por favor, venha comigo. Quero mostrar-lhe algo relacionado ao seu filho, disse o anjo.
A mãe, entendendo que Deus havia captado suas súplicas, não pensou duas vezes e foi junto com o anjo.
Chegaram num local meio escuro e pesado. Havia um espelho bem bonito e grande no centro.
– Veja sua imagem neste espelho, disse o anjo.
A mulher aproximou-se do espelho, esperando ver sua própria imagem refletida, mas viu a imagem de seu filho no lugar. Tomou um grande susto e derramou muitas lágrimas. Então perguntou ao anjo:
– Mas o que isso significa? Por que estou vendo a imagem do meu filho refletida neste espelho, ao invés de minha própria imagem? Perguntou.
O anjo respondeu:
– Essa é a resposta para as brigas e confusões entre você e seu filho. Vocês são muito parecidos em tendências e comportamentos, e seus defeitos são quase os mesmos.
Quando você briga com seu filho, está vendo nele o próprio reflexo de todos os defeitos que você procura ocultar de si mesma. O mesmo ocorre com ele. Um é o reflexo do outro, vocês compartilham de quase os mesmos defeitos e os dois atacam-se pelo defeito que ambos possuem.
Mas Deus, em sua infinita sabedoria, colocou duas pessoas tão semelhantes juntas, para que pudessem, em parceira, ver a si mesmas uma na outra, e dessa forma, reconhecerem seus defeitos e ajudarem-se mutuamente a resolver suas principais imperfeições.
Não brigue com seu filho pelas mesmas deficiências e falhas que guardas em teu interior. Resolva tuas más inclinações, as brigas cessarão e vocês poderão voltar a viver em paz.
O Efeito Espelho significa que tudo aquilo que vemos nos outros é um reflexo de nós mesmos. Quando algo nos agrada em alguém, geralmente se trata de uma parte de nós mesmos na qual não ousamos acreditar ou que não ousamos exprimir.
Quando temos algo que não aceitamos em nós, e vemos esse defeito em outra pessoa, isso nos causa um incomodo intenso. E muitas pessoas vão externar esse incomodo atacando o outro. Tudo que você não gosta em outra pessoa, tudo que você critica, é exatamente um defeito que você tem. O outro é apenas um espelho seu, refletindo o que você não gosta em si mesmo.
Recusamo-nos a vê-la, a aceitá-la, e não podemos tolerá-la no outro porque ela nos remete à nós mesmos. Nos remete ao nosso Lado Sombra.
Isso ganha ainda mais força se acrescentarmos o fato de que “escolhemos” as pessoas que encontramos. Trata-se, então, de um tapa na cara! Trata-se de um tapa quando, por exemplo, encontramos pessoas injustas com freqüência. Isso nos obriga a refletir a respeito da nossa própria injustiça em relação aos outros.
Naturalmente, não vemos, não encontramos em nós mesmos aquilo que somos, que nos desagrada ou nos incomoda no outro. Mas se formos totalmente sinceros, se aceitarmos nos observar realmente sem fazer julgamentos, logo descobriremos em quê o outro se parece conosco e quando fomos como ele. A vida é feita de forma que só vemos, só percebemos, só somos atraídos por aquilo que nos interessa, nos diz respeito.
Carl Gustav Jung chamava de fenômeno da “sincronicidade” que faz com que encontremos as pessoas que nos “des-convêm”, quando temos que compreender, mudar alguma coisa quanto à nossa atitude de vida. É difícil perceber ou aceitar mas, em todo caso, a única pergunta que podemos nos fazer é: “O que é que eu tenho que compreender nesta situação?”, ou mesmo: “O que é que este encontro, esta situação pode me ensinar?” Se formos sinceros, a resposta vem rapidamente. Os sacerdotes e budistas tibetanos dizem que na vida “os nossos melhores mestres (os que nos fazem agir, progredir) são os nossos piores inimigos, aqueles que nos fazem sofrer mais."
Portanto confrades, se observem mais. Observem seu lado sombra, e reflitam sobre o que vocês precisam melhorar. Pois é ali, no seu lado sombra, que se reside seus desafios nessa vida.
Quando temos algo que não aceitamos em nós, e vemos esse defeito em outra pessoa, isso nos causa um incomodo intenso. E muitas pessoas vão externar esse incomodo atacando o outro. Tudo que você não gosta em outra pessoa, tudo que você critica, é exatamente um defeito que você tem. O outro é apenas um espelho seu, refletindo o que você não gosta em si mesmo.
Recusamo-nos a vê-la, a aceitá-la, e não podemos tolerá-la no outro porque ela nos remete à nós mesmos. Nos remete ao nosso Lado Sombra.
Isso ganha ainda mais força se acrescentarmos o fato de que “escolhemos” as pessoas que encontramos. Trata-se, então, de um tapa na cara! Trata-se de um tapa quando, por exemplo, encontramos pessoas injustas com freqüência. Isso nos obriga a refletir a respeito da nossa própria injustiça em relação aos outros.
Naturalmente, não vemos, não encontramos em nós mesmos aquilo que somos, que nos desagrada ou nos incomoda no outro. Mas se formos totalmente sinceros, se aceitarmos nos observar realmente sem fazer julgamentos, logo descobriremos em quê o outro se parece conosco e quando fomos como ele. A vida é feita de forma que só vemos, só percebemos, só somos atraídos por aquilo que nos interessa, nos diz respeito.
Carl Gustav Jung chamava de fenômeno da “sincronicidade” que faz com que encontremos as pessoas que nos “des-convêm”, quando temos que compreender, mudar alguma coisa quanto à nossa atitude de vida. É difícil perceber ou aceitar mas, em todo caso, a única pergunta que podemos nos fazer é: “O que é que eu tenho que compreender nesta situação?”, ou mesmo: “O que é que este encontro, esta situação pode me ensinar?” Se formos sinceros, a resposta vem rapidamente. Os sacerdotes e budistas tibetanos dizem que na vida “os nossos melhores mestres (os que nos fazem agir, progredir) são os nossos piores inimigos, aqueles que nos fazem sofrer mais."
Portanto confrades, se observem mais. Observem seu lado sombra, e reflitam sobre o que vocês precisam melhorar. Pois é ali, no seu lado sombra, que se reside seus desafios nessa vida.