07-10-2011, 01:12 PM
Machado de Assis, considerado o MAIOR NOME DA LITERATURA BRASILEIRA,já havia nos presenteado com textos expondo o que hoje, para nós, o que chamamos da "REAL".
Em sua obra "Queda que as mulheres têm para os tolos"(faça o download no fim do tópico), Machado nos diz que o fato das mulheres preferirem os tolos é algo antigo e quase que natural.
Leiam o fragmento a baixo.
De um ponto de vista, o "Tolo" tem as características tipicas do CAFAJESTE.Autoconfiança, desapego e desprezo pelo amor romântico, leva-o apenas como uma brincadeira.
Ele se refere como "homem de espírito","homem de siso" ao que nós chamamos de MATRIXIANO.
Machado ainda destaca o perigo e o inferno emocional do "homem de espírito" quando se encanta por uma mulher mais esperta emocionalmente.
No fim de sua obra, Machado, enfatiza que os "tolos" reinam na preferenciaria do sexo oposto e nos alerta que imita-los é loucura.
Alguns acreditam que a real nasceu com as obras de Nessahan Alita, mas deixo-lhes aqui a prova de que ela é muito mais antiga do que se pensa.
Download do Livro:
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Em sua obra "Queda que as mulheres têm para os tolos"(faça o download no fim do tópico), Machado nos diz que o fato das mulheres preferirem os tolos é algo antigo e quase que natural.
Leiam o fragmento a baixo.
Citar:[..]que as mulheres não são
senhoras de si próprias; que nelas tudo é instinto ou temperamento, e que
portanto elas não podem ser culpadas de suas preferências. Só respondemos pelo
que praticamos com intenção e discernimento. Ora, qual delas pode dizer que
predileção a impele, que paixão a obriga, que sentimento a faz ingrata, ou que
vingança lhe dita as malignidades? Debalde procurareis delas tão cruel prodígio;
nenhuma é cúmplice do mal que causa: a este respeito, o seu estouvamento
atesta-lhes a candura.
De um ponto de vista, o "Tolo" tem as características tipicas do CAFAJESTE.Autoconfiança, desapego e desprezo pelo amor romântico, leva-o apenas como uma brincadeira.
Citar:O tolo é um amante sempre contente e tranqüilo. Tem tão robusta confiança nos
seus predicados, que antes de ter provas, já mostra a certeza de ser amado. E
assim deve ser. Em sua opinião faz uma grande honra à mulher a quem
dedica os seus eflúvios. Não lhe deve felicidade; ele é que lha dá; e
como tudo o leva a exagerar o benefício, não lhe vem à idéia de que se
possa ter para com ele ingratidões. Assim, no meio das alegrias do
amor, saboreia ainda a embriaguez da fatuidade. Mas como, em definitivo, é
ele próprio o objeto de seu culto, depressa o tolo se aborrece, e como o
amor para ele não é mais que um entretenimento que passa, os últimos favores,
longe de o engrandecerem mais, desligam-no pela sociedade.
Ele se refere como "homem de espírito","homem de siso" ao que nós chamamos de MATRIXIANO.
Citar:[...]O homem de espírito vê no amor um grande e sério negócio, ocupa-se dele como
do mais grave interesse de sua vida, sem distração, nem reserva. Pode perder
nele algumas das suas qualidades viris, mas é para crescer em abnegação,
em dedicação, em bondade. [..]
Machado ainda destaca o perigo e o inferno emocional do "homem de espírito" quando se encanta por uma mulher mais esperta emocionalmente.
Citar:[...Oh! que inferno, se a má ventura lhe depara uma mulher bela e má, uma namoradeira fria de sentidos, ou uma moça de rabugice precoce! Sofre então vivamente com a perfídia da mulher amada, mas desculpa-a pela fragilidade do sexo. A sua indulgência pode então conduzi-lo à degradação. Ele segue a olhos fechados o declive que o arrasta ao abismo, sem que a queixa, a ambição, a fortuna possam retê-lo[..]
No fim de sua obra, Machado, enfatiza que os "tolos" reinam na preferenciaria do sexo oposto e nos alerta que imita-los é loucura.
Citar:[...]Depois de ter indagado as causas da felicidade dos tolos, e da desgraça dos homens de espírito: perderemos tempo precioso em acusar as mulheres? Não hesitamos em deitar as culpas sobre os homens de espírito, como fez o profundo Champcenets.
Por que não estudam os tolos, diz-lhes este autor, para conseguir imitá-los? Há de custar-vos muito fazer um tal papel: mas há proveito sem desar? E depois, quando assim sois a isso obrigado, visto como não vos dão outro meio de solução, querer subtrair o belo sexo a império dos tolos, descortinando-lhe a perversidade do seu gosto, é coisa em que ninguém deve pensar, é uma loucura; fora o mesmo que querer mudar a natureza, ou contrariar a fatalidade.
Alguns acreditam que a real nasceu com as obras de Nessahan Alita, mas deixo-lhes aqui a prova de que ela é muito mais antiga do que se pensa.
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