08-12-2013, 03:32 AM
A REGRA DE PARETO: A RÉGUA DO NOSSO MUNDO
Salve confrades.
Uns dois meses atrás, estava avaliando parte da minha vida. Sempre quando chega essa época (final do ano e meu aniversário) eu paro por um ou dois finais de semana para avaliar minhas posses, amizades e outros fatores e ver o que realmente devo manter ou não pro ano seguinte.
Enquanto separava os mangás, livros e HQs que iria manter e os que iria doar ou vender (obrigado Mercado Livre) percebi uma coisa: a quantidade de itens que guardei, década após década, se mantinha numa quantidade estável e pequena, enquanto que os que eu decidia me livrar ou vender só aumentava.
Resolvi listar, mentalmente, os poucos autores de TODA a cultura que li/ouvi/assisti na minha vida, dos quais eu realmente não iria me livrar nunca. Os que realmente passaram alguma mensagem para mim; os que realmente fizeram alguma diferença na minha mente, que não serviram somente como distração ou para matar o tempo.
Algum dos poucos que sobraram:
- Guido Crepax (HQ italiana: Valentina)
- Hugo Pratt (autor de Corto Maltese)
- Hergé (Tintim)
- André Gide (escritor francês)
- Alan Moore (Watchmen, V for Vendetta, Promethea e outros)
- Neil Gaiman (Sandman)
- Grant Morrison (Os Invisíveis)
- Warren Ellis (Frequência Global, Transmetropolitan)
- Joseph Campbell (autor de O Poder do Mito, O Herói de Mil Faces)
- Carl Sagan (Cosmos)
- Osamu Tezuka (Buda, O Menino Biônico)
- Allan Kardek
- Edgar Alan Poe
- Música: Cocteau Twins, The Smiths, Sinead O’Connor, Sade Adu, Eurithmics, Linked Horizon, Kalafina, Yoko Kanno & The Seatbelts, Yuki Kajiura.
(Essa lista não é exaustiva.)
E todo o resto? Todo o maldito resto sobre o qual eu passei os olhos, ouvi no rádio do carro, correndo na esteira, lendo dentro do trem ou do metrô, ou assistindo no micro ou no cinema?
Lixo. Distração. Perda de tempo. :rage
O ponto no qual eu quero chegar é: aproximadamente 80% do que consumi culturalmente não me serviu pra nada (tirando uma distração passageira).
Só 20%, ou um pouco menos, me marcou realmente de alguma forma.
Onde mesmo que nós já vimos tal porcentagem antes, hein... ?