12-06-2013, 01:49 PM
Confrades eu não estou conseguindo acessar o forum do bufalo do meu trabalho mas o mundorealista.com sim.
E vim trazer esse exemplo de superação e de acordar da Real.
E como a Real pode mudar a vida de uma pessoa.
A todos um grande abraço e entrarei aqui no frum do bufalo minha casa com prazer qdo poder.
Abraços
Buenas!
O relato é longo, quase uma 'história de vida', hahaha... Agradeço quem tiver paciência para ler e der algum feedback. E desculpem pelos erros, vou revisando e corrijo conforme os vejo. rs
Gostaria de pedir desculpas pelo tamanho do texto, mas preferi compartilhar isso e deixar bem detalhado para que quem possa ler veja o quão fundo uma pessoa pode ir em direção ao fundo do poço quando atolada na Matrix... Boa parte são coisas bastante pessoais e que praticamente ninguém próximo a mim sabe, mas sinto que se isso ajudar alguém, da mesma forma que os relatos de outras pessoas também me ajudaram a ver que não era tarde pra tomar uma atitude e voltar minha vida ao rumo certo, seria algo extremamente gratificante!
Enfim, aí vai...
Venho de uma família simples, morava com meus pais e a minha irmã. Ambos trabalhavam o dia todo, ralando feito loucos em subempregos por salários básicos, já passamos alguns perrengues, mas do essencial nunca nos faltou nada.
Quando conheceu minha mãe, meu pai era militar, com perspectivas de uma carreira de sucesso. Só que, por ela claro, mas também por ser um banana frente às ‘loucuras’ dos pais desonrados dele, decidiu abandonar o exército. Pra explicar a parte dos pais dele, daria um relato imenso à parte, então vou ‘poupá-los’ desses detalhes... rs. Ele gastou o que tinha e o que não tinha para comprar um apartamento onde e qual a minha mãe tinha gostado, só pra agradá-la... E, num dos episódios das ‘loucuras’ da minha avó, ele acabou se fodendo mais ainda pra comprar um terreno imenso ao lado da casa onde ela morava, inventando alguma coisa bizarra sobre o vizinho do lado querer derrubar a casa, roubá-la, matá-la, sei lá, nunca entendi isso direito... Nessas, ele vendeu seu carro, objetos pessoais, armas que havia ficado do tempo de Exército e um monte de bugiganga, pois assumiu muitas dívidas que não deu conta. Detalhe que esse terreno nunca foi usado, virou um mato que nunca foi cuidado e, esses tempos que passei por onde era a casa, ainda está do mesmo jeito!
Isso perturbava a cabeça já fraca dele e, claro, como ‘escape’, ele se afundava bebendo... Nessa época, minha mãe engravidou de mim e, sem dinheiro pelo relatado acima, decidiram vender o apartamento e se mudar pra casa dos pais dele, onde tinha uma casinha aos pedaços no fundo, que, de novo, ele gastou mais ainda pra reformá-la... A mudança foi o estopim pra mãe dele e suas nóias estourarem pra minha mãe, que constantemente entrava em conflito com ela pra todos verem. Além dos que por muito tempo depois a minha avó arranjava com os vizinhos e, por tabela, conosco, porque a velha maluca ofendia e até jogava coisas (desde água até pedras!) neles, nas pessoas que só passavam pela rua, nos cachorros e, enfim... coisas do tipo. rs.
Bom, depois de uma tentativa de aborto(!) frustrada pelo remédio não ter dado certo, nasci prematuro e com um problema respiratório sério, que convivi em tratamento até os 5-6 anos, quando foi resolvido... Entretanto, por isso, gerei despesas que sempre me foram jogadas na cara até por volta dos 10 anos, quando já de saco cheio disso, eu comecei a fazer alguns serviços pela vizinhança: ajudar em obra, cortar grana, capinar pelos sítios/chácaras do lado mais ‘rural’ da cidade, vender doces e outras besteiras, enfim, coisas do tipo. Fui inventando e me virando até começar a encontrar algumas coisas que rendiam melhor. Desde então comecei a ajudar nas contas da casa e pagar minhas despesas, inclusive o que eu comia (já que numa discussão ela ‘convenceu’ meu pai que se eu estava trabalhando, ‘não precisava que gastassem comigo e não precisariam comer porcaria, porque teriam uma boca a menos’). Só que para a minha irmã, dois anos mais nova, nunca foi negado nada, desde materiais caríssimos para a escola como a própria escola particular enquanto eu ia pra estadual, como roupas e maquiagens (desde a casa dos 10(!) anos, o começo das vadiagens que renderam merdas enormes depois!), além de bandinhas com as miguxas da época...
Assim que meu pai perdeu outro emprego, começou a beber mais ainda e chegava em casa em estados deprimentes, quando chegava... Várias vezes tive que busca-lo e carregá-lo do bar até nossa casa, arrastado pela rua. Enfim, entre brigas dos dois e as contínuas ‘cobranças’ pelas despesas do meu tratamento, perdi a cabeça e ‘estourei’, respondendo às ofensas dos dois. Comecei a apanhar, e pra valer, por quase todas as vezes que ele chegava bêbado, sempre lembrando dessa discussão. Ou da minha mãe, descontando as frustrações ou às vezes só pelo argumento que ‘nunca deveria ter tido um filho homem’, nas palavras desconexas dela... Hahahaha!
Pensem no que isso, junto com as outras merdas que eu via/vivia o tempo todo, fazia com uma criança... Me fechei para o mundo, virei um guri retraído, tímido, cagão e era humilhado o tempo todo na rua e na escola, ainda mais pelas gurias. Ou seja, me tornei um bosta, era feito de trouxa por todos... Miguxava, manginava e recebia humilhações descomunais, na frente dos ‘amigos’, da sala, do colégio todo e até da minha casa!
Bom, voltando... Minha mãe, por sua vez, nessa época, pelas despesas da família, trocou de emprego. Ela era caixa de supermercado, foi ser secretária duma clínica, dessas de atendimento de plano de saúde. E da esposa ‘compreensiva’ que meu pai sempre a via como tal, como qualquer mulher faria quando o cara deixa de ter alguma coisa a oferecer que a interesse, ela só deu a ele só brigas mais constantes, humilhações, greves de sexo e tudo mais que vem no pacote. Meu pai, claro, nunca respondia, só se mandava pro bar e ia encher a cara...
Ouvia desaforo dela, da minha irmã e dos pais dele todo o dia, nunca buscou nada melhor pra sair do buraco e sempre estava de vitimismos, ‘suspirando’ pela casa e, quando tinha chance e sobrava dinheiro, escapulia pro bar... Ele não era um mau pai, apesar dos erros, ele se matava para ser e estar presente, ao contrário da nossa mãe. Ele nos ensinou muita coisa, passou muita merda pra nos dar um teto e o que de comer, nos ensinou a ler, escrever e muita coisa de livros que, mesmo com o pouco dinheiro que tinha, ele comprava para nos ensinar até antes de entrarmos no colégio... Nunca fomos a creches ou essas merdas, pois ele nunca deixou. Minha mãe, revoltada com isso, mas também por necessidade, decidiu (saquem a prepotência!) que ela trabalhar o dia todo e ele à noite, depois, quando íamos para a escola, ele ia pros outros bicos, sempre passamos mais tempo com ele do que com ela que, quando chegava, era só brigas e mais brigas...
De forma previsível, como ela começou a ganhar mais que meu pai nos bicos que ele arrumava na época, o lado podre ressaltou-se mais ainda, se é que tinha algo de bom lá. E o óbvio aconteceu: ela começou a se ‘arrumar’ melhor, comprar mais roupas, maquiagens, ir a salão, enfim, coisas que nunca havia feito durante todo o tempo que esteve com meu pai. Eu tentei, por várias vezes, abrir os olhos dele pro que estava acontecendo, mas ele nunca me deu ouvidos... Além de não me ouvir, me batia mais ainda (porra... hahahaha) por eu estar ofendendo ela e que eu deveria respeitá-la! ¬¬
Ele costumava busca-la no local que ela trabalhava, já que, por ser uma clínica, funcionava o dia todo e ela fazia um turno que acabava à noite, para ter a manhã livre pras outras vadiagens dela. Depois de um tempo, ela pediu que ele não fosse mais, que voltava de ônibus com as amigas. Até aí, voltava com o tempo ‘normal’, que duraria o caminho do trabalho dela até a nossa casa. Passado um tempo, ou começava a chegar até antes do fim do expediente dela, dias alguns minutos depois ou, certas vezes, nem voltava, às vezes dando desculpas esfarrapadas ou nem falando nada mesmo, voltando no outro dia e brigando se alguém falasse algo, porque ‘não éramos nada dela e que não devia satisfação a ninguém’. Ela começou a ficar mais agressiva ainda com meu pai e comigo, e cada vez mais ‘cúmplice’ da minha irmã, que já estava de namoricos no colégio dela. Enfim, como meu pai era filho único e só tinha os pais como família e a família da minha mãe é basicamente um bando de acomodados, vagabundos, com casos de criminosos e a única pessoa decente, minha avó materna, foi deixada por falecer à míngua, pois não foram capazes de leva-la a várias sessões de tratamento que precisava ter ido por um câncer na laringe que ela desenvolveu, por um dos filhos vagabundos que morava ainda com ela e fumava feito uma chaminé na cara da coitada... Então eu, pela idade, por ter pouca grana e quase tudo que ganhava tinha que ajudar com despesas da casa, pois minha mãe mal colocava grana lá e só dava despesa, meu pai não estava ganhando quase nada, eu não tinha muita escolha, se não ‘aguentar’ aquilo até ter como, definitivamente, sair dessa merda toda...
Um dia, ele fui busca-la ‘de surpresa’, com a intenção de saírem juntos e 'reanimar a chama', tsc, já que era uma coisa que ela constantemente reclamava pra ele. E aí, FINALMENTE, ele viu o que eu há tempos o alertava: ela, completamente produzida, entrando no carro de um dos chefes dela aos maiores amassos... Bom, ao invés de tomar uma atitude de homem pela primeira vez com ela, acabar de uma vez por todas com essa merda, ele foi de bar em bar por dois dias, enchendo a cara até ser hospitalizado!!!
A minha mãe, claro, aproveitou a deixa pra fazer a cabeça da minha irmã e ameaçar os pais dele se não a permitissem tirá-la da nossa casa, dizendo que voltaria com polícia, TV e o escambau... Quase uma cena do ‘casos de família’. Apesar de serem meio zuretas, já eram idosos, e ela foi com o machinho dela, então ficaram com medo, mas também, conforme pelo menos a minha avó, ‘foi a chance de se livrarem das duas vagabundas logo’. Até que não tiro a razão da véia nisso...
Quando voltei com meu pai do hospital, nos deparamos com a casa completamente revirada e quebrada, pois ela voltou novamente com o cara lá quando meus avós tinham ido em algum outro lugar, e tirou tudo o que ela quis de móveis, eletrônicos e roupas da minha irmã e dela. O que era meu e/ou do meu pai, foi jogado no chão, pisado, quebrado e várias de nossas roupas foram rasgadas. Dou até risada lembrando, coisa de novela mesmo... rsrs
Bom, disso meu pai ‘desistiu’ de vez... Começou a beber mais e mais, até ser cativo de quase todos os bares da volta da nossa casa e, claro, foder de vez com sua saúde, piorando o quadro do que ele já fazia quando seus pais faleceram em um curto intervalo de tempo. Nisso, já fazia mais de um ano que a minha mãe tinha se mandado e meu pai só via a minha irmã aos fins de semana, quando ela também o queria. E, quando o fazia, sempre o botava mais pra baixo ainda: o humilhava de todos os jeitos. Dos venenos que nossa mãe colocava na cabeça dela contra ele, sempre o rebaixando e o comparando perante ao novo ‘papai’ dela...
Disso tudo, ele teve alguns momentos de lucidez e, embora algumas recaídas de bancar o coitado pelo mundo ou tomar seus porres, recomeçou a trabalhar, e como um animal na verdade... Ajudava sempre e com o que era possível, já que ainda estava com 14 anos por essa época. Ele conseguiu sair do atoleiro de dívidas, montar uma certa reserva e, dela, decidiu ‘mudar de vida’ e vir pra capital. Acabei apoiando, achando que ele iria melhorar, e aceitei me mudar com ele pra cá... Deixamos pra nos mudar no final do ano, pra levantarmos mais uma grana e eu terminar o ano no colégio. Até então, ele teve uma briga feia com a minha mãe, com direito a sair no braço com o tal namorado dela, briga que fez minha irmã dizer um monte de merda pra ele e, depois, nunca mais quis vê-lo, o que, apesar das consequências de ouvir isso da própria filha na cabeça do infeliz, o fez manter sua decisão sobre a mudança.
Chegando aqui, ele finalizou a venda de tudo o que tinha de posses lá e, com essa grana, montou um pequeno negócio, que foi se mantendo gerando um lucro pequeno, mas suficiente para que ele começasse a se reerguer de novo. Enquanto isso, eu ia fazendo meus bicos, ajudava-o no que era possível e guardava um pouco pra ‘emergências’...
Essa ‘paz’ durou até o momento do novo ‘papai’ (sim, minha irmã o chamava assim pra adulá-lo e ganhar coisas dele, além de humilhar meu pai; provavelmente rolava ‘algo mais’ nisso aí...) dar um pé-na-bunda da minha mãe, que já estava acabada, acomodada e não lhe interessava mais, trocando-a por uma mulher mais bonita, mais nova e bem gostosona, diga-se de passagem.
As infelizes vieram até Porto Alegre, o caçaram até conseguirem encontra-lo pra fazer seus dramas e ele, como o trouxa que era, as acolheu e achou que agora ia ter a família Doriana que sempre sonhava. O ledo engano durou semanas, até a minha irmã aparecer com um marginal fichado de 19 anos (ela tinha 14, nessa época) e procurado pela polícia em casa, além da minha mãe tê-lo traído descaradamente e na frente de todos os vizinhos que tinham um mínimo de respeito por ele, justamente com um cara do novo emprego que a esposa de outro vizinho havia arrumado a ela.
Definitivamente, embora novamente por burrice dele e tarde demais, ele as mandou embora ‘pra nunca mais voltar’. Nisso, minha mãe voltou pra Caxias e minha irmã se mandou pra lá junto, só que foi com o bandidinho na casa onde elas arrumaram, que aproveitou a chance de sair do radar. E adivinhem só?! Ele a embuchou e fugiu, claro! Hoje minha irmã é uma mãe solteira à caça de um cavaleiro branco pela Serra do RS. Cuidado, gurizada! Hahaha! E ele estava preso, da última vez que tive notícias dele...
Meu pai entrou numa depressão terrível, perdeu totalmente a vontade de viver e de continuar com sua empresa que começara a dar certo e lhe permitir algum descanso. Eu, com 15 anos, tive que assumir a bronca pela empresa, por tentar levantar grana pras nossas despesas e as dívidas que as duas haviam deixado pra trás nessas poucas semanas que ficaram, só que qualquer coisa que envolvesse documentação, ficava de mãos atadas pela idade legal. Um grande amigo de infância do meu pai, sabendo disso pelas fofocas da rua, graças às duas vagabundas, veio à Porto Alegre nos ajudar... Mesmo que eu estivesse conseguindo lidar bem com isso, deixar-nos numa situação relativamente tranquila financeiramente e ainda continuar com meus estudos, NADA mudava o estado que meu pai estava!
No ano seguinte, com meus 16 completados, arrumei a tal da ‘emancipação’ pra conseguir ter mais liberdade legal e não ter que depender de favores dos outros para resolver nossas pendências, ainda mais porque meu pai havia arrumado problemas de saúde em decorrência dessa ‘depressão’ estúpida que inventou. Inclusive obesidade. Fiz de tudo, levei em tudo quanto era médico, chamei amigos, dei umas reais (não conhecia a Real em si, mas fiz o que qualquer filho faria ao ver o próprio pai naquele estado...), até uns tapas eu dei e nada! Por fim, eis que tivemos que conviver com um câncer de fígado que surgiu nele e evoluiu de forma rápida e devastadora. Vi meu pai sucumbir em meses de tudo o que havia visto dele em fotos. Do homem alegre, forte, com brilho nos olhos e sempre com o olhar à frente a um covarde, sem vontade de viver, de lutar pra revidar as porradas da vida e de não deixar que nada o abalasse. Ele mal falava comigo e as poucas coisas que falava eram sobre como amava a minha mãe e sentia sua falta, assim como da minha irmã. Por fim, ele desistiu de tudo e sucumbiu ao câncer, falecendo aos 42 anos...
Minha mãe e minha irmã sequer vieram prestar qualquer auxílio ou condolência, o que me deixou mais revoltado ainda. Eis que, como sempre, mas nunca havia admitido o pensamento: estava sozinho. Deveria continuar com meus estudos, trabalhos e a construir meu futuro, pois ninguém o faria por mim ou estaria do meu lado para comemorar as vitórias...
Infelizmente, o que hoje entendo: não admiti isso e não levei essa realidade como eu deveria. Eu estava com a cabeça completamente fodida, continuava sendo o bosta que era quando mais novo, só que agora num grau maior. E agora revoltado... rsrs. Sempre fui estudioso e dedicado a escola e ao trabalho, só que era constantemente humilhado pelos idiotas que eu estava sempre tentando agradar, prestando favores em busca de 'aprovação' ou da ‘inclusão’ do grupinho do fundão... Resumindo: me humilhava cada dia mais e estava bem com isso. Pelo menos não fiz a burrada de deixar de estudar, se não, o estrago teria sido maior ainda! Quanto às mulheres, nem toquei no assunto ainda porque eu, na minha cabeça, já havia sido tantas vezes feito de trouxa que mal puxava assunto. Pois, se fosse pra puxar e tomar no rabo, preferia ficar na minha, mas não deixava de bancar o trouxa pros outros. Hahahaha, caralho, como eu era idiota!
O cúmulo das manginadas foi quando me inscrevi num curso de informática, pois, aos 16 anos, mal sabia mexer em computadores e o estágio que havia arrumado me bancava pra fazê-lo. Nos dias livres, o uso dos micros era liberado, então ia lá pra fazer os trabalhos do colégio... Até que comecei a fuçar em sites de chat e cia. (¬¬), tentando alguma coisa com a mulherada virtual... Vai que achava minha ‘exceção’ no chat do UOL?!
Resumo da ópera: perdi um tempo enorme com essas merdas e fodi muito tempo de estudos ou trabalho com isso. Não sou um cara feio, gordo ou qualquer outra coisa, só que era tímido pra caralho e tinha a porra dum ‘pânico’ de me relacionar com as pessoas... Me sujeitava às piores merdas pra agradar os outros e nunca havia 'chegado' numa guria até então. Tinham umas que chegavam em mim às vezes, até rolava alguma coisa com algumas, mas a maioria era de trabuco que eu dava umas saídas estratégicas, o que não duvido tenha até me rendido a fama de puto pela escola.... Tsc!
MAS... Às vésperas dos 17, no bom e velho Orkut (¬¬), conheci uma minazinha de 16 anos que começou a rolar os papos e combinamos de nos encontrar. Bem gatinha até, mas com uma cara de puta, o que nem dei bola... tsc. Me apaixonei pela piriguete com meia dúzia de amassos e, NO MESMO DIA, perdi o cabaço (lol): estava comendo ela na cama da mãe dela, que estava na casa e com o padrasto!!! Tomei um chá de boceta de deixar atriz pornô envergonhada, por uma tarde inteira. Claro que achei o máximo e já tava dizendo ‘eu te amo’ pra perva... O pior é que o cabação aqui ainda comei ela no pêlo e gozei dentro da quenga. ¬¬
Me bateu um desespero na hora e fui com ela na farmácia comprar a tal pílula do dia seguinte. Estalo que agradeço até hoje seja lá de onde veio, porque isso ofendeu tanto ela e a mãe dela, quando ela contou ao voltar pra casa (hahahaha, caralho... fico imaginando a cena, se é que a mulher não ouviu a barulheira ou não viu a cama toda gozada e suada depois). Assim que a mulher descobriu, me encheu de osso e a proibiu de me ver de novo... Nem precisa falar que o otário ficou todo desolado por não poder ver mais a guria, mas hoje eu vejo o quanto que isso me salvou de uma encrenca e tanto. Fora a batelada de exames que fiz depois, todo cagado por ter pego alguma pereba dessa infeliz... Santa burrice, Batman!
Enfim, com mais desenvoltura por ter descabaçado, mas ainda um bosta socialmente, tomei um pouco mais de coragem e cheguei numas guriazinhas aí, entre tocos e sucessos, derrubei umas e outras por aí, mas nada muito sério. Fui sempre um bonzinho, trouxa e era sempre pisado, humilhado e tomava no rabo em poucos dias, claro.
Até que organizei-me com trabalhos, finanças e estudos... Vendi tudo o que tínhamos, casa, empresa e etc., para cobrir dívidas e sair de lá, não me sentia bem morando naquela casa. Estava até que bem financeiramente, morava sozinho num apartamentinho ajeitado até. E depois decidi 'mudar de vida e entrar na faculdade', então me matriculei num cursinho... Lá ficava na minha, levava a sério os estudos, era razoavelmente respeitado, mas tinha algumas amizades (pqp, como eu dependia disso...) e, dentre elas, manginei por um tempo uma guriazinha, o começo dos meus novos problemas...
Ela era uma polaca linda, magrinha, mas gostosa e baixinha, estudiosa e na dela... Eu me encantei pela figura assim que bati o olho e troquei umas idéias, conversávamos bastante até que um dia que tínhamos outra aula no fim da tarde no cursinho, a convidei para passar a tarde comigo por lá, como morávamos longe de lá. Papo vai, papo vem, depois do almoço prensei a FDP na parede e peguei... Ficamos nessas por um tempo, todos melosos e eu todo românticUzinho, a 'respeitando' quando negava minhas investidas por sexo, o que ia me iludindo mais ainda que ‘era ela!’. Caralho, quanta ingenuidade...
Dois meses(!!!) depois, ainda nem tinha comido e ela vem com os papos de assumir namoro e queria que eu fosse à casa dela, pra 'formalizar' aos seus pais. Todo feliz, fui, gastei uma nota com presentes pros dois (flores pra mãe e um vinho caro bagarai pro pai, conforme sugestão da ‘minha amada’) e fui bem recebido... Aparentavam e, pelo menos comigo, sempre se mostraram boas pessoas, honradas e trabalhadoras, mas que mal suspeitavam do mal que haviam criado e vivia abaixo do teto deles... Ou só fingiam bem!
Enfim, alguns dias depois, ela ‘decidiu que estava na hora’ (¬¬³²²³¹³¹²³¹³¹²). Cheguei ao cúmulo de reservar uma suíte do hotel mais bonito (e caro!) da cidade, pedi pacote ‘lua de mel’ (hueauhaehuae! porra...) e tudo mais... Fui buscá-la de táxi e gastei uns 150 paus só nessa corrida, já que pra melhorar, a criatura morava na região metropolitana e eu ainda menor de idade, quis agradar e não ir pra ‘nossa noite’ de ônibus... Fomos direto e reto ao hotel, chegando pela tarde e saindo só à noite do outro dia. Rolou tudo quanto é putaria que tinha direito... E a cagada tava feita: virei ‘provedor’. Hahaha! No outro dia, o trouxa aqui fui atrás dos malditos ‘anéis de compromisso’, armei o maior esquema no meu apartamento, com velas, pétalas de rosas e o escambau pra recebe-la e entregar as porcarias... Em meio às lágrimas de crocodilo, ‘eu te amo’ pra cá, ‘eu te amo’ pra lá e muito sexo depois disso, cada vez mais eu tava preso.
Já tinha sentido o peso desses ‘primeiros’ gastos com ela no bolso, mas eu não estava contente... Sempre a pagava almoço, docinhos e coisas pequenas, mas que na soma dão um bom rombo no bolso, e até, pasmem, bancava contas de telefone e o cartão de crédito, que ela tinha de dependente do pai, mas não o usava porque nunca se coçou pra trabalhar, mas que agora abusava, principalmente porque tinha um limite alto... Além disso, cada ‘data comemorativa’ que tinha, estava o trouxa comprando presentinho, levando nas suítes mais caras dos motéis porque, nas palavras dela, ‘só em casa cai na rotina’... Meus gastos não eram compatíveis com meus ganhos. E o que o idiota aqui fazia?! Gastava mais, claro! Fazia tudo pra agradar a ‘minha amada’... Mas não fazia mal: eu poderia estar na merda, mas se estiver ganhando um sexo totoso e ela estivesse feliz, não tem problema... Um milagre vai cair no meu colo e tudo vai ser como um sonho, não é mesmo?!
NÃO!
Comecei a trabalhar feito um louco de novo, porque estava contraindo diversas novas contas, inclusive as dela, e deixando várias das atrasarem... Me arrebentava a trabalhar e tentava manter-me firme nos estudos, sacrificando várias noites de sono por isso. Claro que não rendia tanto em um quanto em outro, estava sempre fazendo o mínimo necessário, mas que fosse suficiente pra estar com ‘meu amor’. Andava com insônia, todo revirado, mas ela sempre me cobrava mais por não estar com ela e não fazermos nada diferente... E as dívidas aumentando, mas pra mim tava tudo bem, enquanto eu e ela estávamos bem.
E assim foi nosso primeiro ano. Claro que torrei novamente o que não tinha pra celebrar nosso primeiro aniversário... E foi ‘maravilhoso’, aos meus olhos ignorantes e cegos da época.
Obviamente, acabei não passando no vestibular por incompetência e falta de dedicação, o que me deixou mal pra caralho, mas ela ‘me apoiou’ e disse que me ajudaria a estudar. Ela também não havia passado, mas entrou numa particular que o papai dela quis pagar... E, assim, cada vez mais merda ia voando na direção do ventilador.
Nas férias, acertei alguns trabalhos e ganhei uma bolsa no cursinho, então, pelo menos com isso, não precisaria me preocupar. Consegui organizar as dívidas, mas, pra ela não ficar ‘se humilhando num ônibus’, fiz a merda de comprar uma moto... Financiada, claro, com um carnê que parecia uma enciclopédia de tão grosso!
Nem preciso falar que virei motorista particular, dava uma volta enorme, a buscava em casa, a levava na faculdade e depois de volta para sua casa... E fazia isso quando eu estava trabalhando, pois, na época, vivia de freelancing, então normalmente trabalhava em casa. Além das caronas, ainda me prestava a ajudar nos estudos. Parava tudo o que eu estava fazendo, abandonava o trabalho, abandonava meus estudos para o vestibular pra aprender e ler sobre o conteúdo que ela deveria estar fazendo pra depois explicar a ela...
E assim foi por um tempo... Até que começaram as amizades, os recadinhos com as amigas e as investidas dos playboys do curso dela, que ela sempre me confirmava que negava, mas a cada dia a agenda do telefone dela aumentava e recebia várias mensagens durante o dia, mas eu não me metia, pois ‘queria dar liberdade a ela’. ¬¬
E começaram também as festas, que, num primeiro momento, ela recusava ir. Depois, me convidava e ficava eu lá, sempre cansado de trabalhar desde cedo, estudar por mim e estudar pra ensinar a ela depois ainda! Numa dessas, ela subiu o tom comigo num barzinho em frente a todos os amigos dela. Mal me aguentava em pé, então me levantei, soltei um ‘tchau’ e fui dormir em casa, deixando ela lá. Alguns minutos depois ela me aparece no carro dum maluco, seguindo minha moto e gritando comigo do carro... oO! Parei, discutimos ali, na frente de quem mais quisesse ouvir. ‘Mimimi, tu não me dá atenção, mimimi, só quer saber de trabalho, mimimi, estudos, mimimi...’ e outras merdas... Caralho, e eu pensando que ela ia reconhecer todo o sacrifício que eu fazia por ela. Hahahaha! Trouxa.
Como um manginão de marca maior, engatei uma cena de comédia-romântica de quinta e agarrei ela no meio da rua. O que aparentemente funcionou e direto fomos ao motel... Na minha cabeça, depois de mais um chá de boceta daqueles, estava tudo numa boa de novo e ia voltar ao que era no começo. Capaz que ela ia me desrespeitar novamente do jeito que ela fez, me humilhar em público de novo e continuar me tratando feito um capacho, depois de tudo o que havia me sacrificado achando que ia receber algumas migalhas de atenção e sexo, não?!
NÃO, CARALHO.
Estávamos por fechar nosso segundo ano juntos e eu havia passado para a Federal no curso que eu queria e estava todo feliz. Como a lista de aprovados saía em janeiro e bateria próxima com a data do aniversário, havia juntado uma grana (que deveria ter usado para as contas!), a convidei para viajar comigo...
Só que, pasmem, ela já tinha combinado de ir com os ‘amigos da facú’ pra praia... Por duas semanas! Não queria cancelar ‘pra não ficar mal com eles'... Bati o pé, fiquei puto, banquei o apegadinho, discuti, perdi a cabeça e falei um monte de merda, mas acabei me rendendo às cenas ensaiadas dela e às ‘garantias’ de que era uma viagem ‘só de mulheres’, o que me acalmou (hahahahaha... cacete). Fiquei todo feliz pelas falsas promessas e por termos feito ‘as pazes’ de novo e estava tranquilo (wtf?!) com a viagem, mas como um belo palerma, dei todas as 'recomendações' e disse que ‘a esperaria’...
Nem preciso dizer que no outro dia que ela foi descobri a verdade por trás da tal ‘viagem’, tentei falar com ela a todo custo e não tinha contato. Um dia, de quinze, ela me mandou um email(!!!!) dizendo que estava tudo bem, contando como era o lugar, me dizendo que apareceram alguns ‘meninos da facul’, mas que ela jurava que não sabia e outras merdas, mas sempre como a inocente e idônea da história.... E, claro, assinando com ‘eu te amo’.
Meu inferno mental só aumentava até a infeliz voltar e isso me fez perder trabalhos, pagar multas contratuais por cancelamentos e ferrar com meu nome dentro da cadeia de clientes que havia estabelecido... Na minha completa dependência, apego e carência a ela, não passava um minuto sequer sem imaginar as piores vadiagens que ela poderia estar fazendo lá, sem sequer pensar no que isso fazia comigo. E, enquanto isso, nesse meio tempo, fui aumentando o mar de dívidas que me afogava...
Bom, eis que a figura voltou... Estava com um monte de 'verdades ensaiadas' pra falar na ponta da língua, mas ela já apareceu chorando na minha frente. Imaginei: ‘pronto, fez merda, e agora?!’... Acabei por querer ouví-la, pra depois falar... Começou um teatro, inverteu culpas e mais um monte de coisas, disse que estava carente, mimimi, e acabou ficando com um cara lá, mas se arrependeu.
Nisso, fiquei indignado, levantei a voz por uns instantes, mas me controlei, só que fiz a burrada de não ter encerrado aquela merda toda naquela hora e inventei de iniciar uma discussão de horas, onde ela havia me revelado o seguinte:
Logo que começamos a ficar, ela foi viajar com os pais dela para a Argentina, como tem familiares lá. Só que lá tinha um ‘cafajeste’ (na EXATA palavra dela) que ela já havia ficado algumaS vezES das outras idas para lá... Inclusive nesta, eles se encontraram e ‘só ficaram’. ¬¬
Além dessa, pouco depois que voltaram de lá, ela foi abrir um conta em um banco e contou que o gerente havia dado em cima dela e ela correspondeu, lhe passando seu telefone, que pouco tempo depois, recebeu a ligação da figura, a convidando para sair, só que, conforme ela, ‘desistiu’ de sair com ele. Essa, principalmente, virou assunto de posteriores DRs (sim, tiveram... ¬¬) e a cada vez a versão mudava... E o trouxa aqui ia levando.
Ah, sim, me confessando que, antes, numa outra chance antes de ficarmos, mas enquanto ainda miguxava ela e ‘mostrava minhas intenções’, ela me veio com a desculpa de ter saído de um ‘namoro complicado’ e não queria se relacionar com ninguém, o que, de fato, era verdade... Ela tinha terminado com um nerdzão mané metido a playboy, que brigava com ela o tempo todo por ciúmes. Eu sabia disso desde o começo, mas nunca tinha visto o alerta que isso estava me dando... ¬¬! Enfim, ela me deu essa desculpa na sexta à tarde, quando foram à Argentina naquela noite. Ela me confessou que, no sábado, tinha encontrado o cafajestezinho dela lá... E pro ‘bonzinho’ aqui, ela dava desculpas.
Ouvir tudo isso, duma vez, depois de tudo e depois de tanto tempo... Pelo menos as que ela quis dizer. Tiveram mais, provavelmente. Cara, me subiu o sangue de uma tal maneira que achei que fosse voar no pescoço dela, mas tentei me controlar e, quase chorando a cada palavra que saía da boca da vadia, levei a discussão ainda mais adiante e quis saber o porquê de cada coisa relatada e ainda insisti 'se era tudo'. BURRO, BURRO, BURRO!!!!!
Ouvi tudo quanto foi desculpas e não recordo de UMA que não tenha me colocado como o único e exclusivo culpado e ELA como a vítima, ao invés de ao menos ter a dignidade e admitir ser uma vadia e ter feito um monte de merda várias vezes, ter mentido, manipulado e me humilhado dessa forma! Acreditava eu que ela, ou qualquer mulher, ia MESMO falar isso... Tsc.
Mais lágrimas de crocodilo por um suposto arrependimento, pedidos de desculpas e uma discussão interminável que começou às 9h da noite e só terminou pelas 5h da madrugada, eu fiz a maior merda que poderia ter feito na vida: cortei num golpe só minhas bolas, coloquei numa bandeja de prata e entreguei pra ela colocar de troféu na sala dela: SIM, ‘PERDOEI’ A VAGABUNDA!
Ia colocar aquele meme de facepalms infinitos aqui, mas o texto já tá muito grande... rs.
Ficamos no ‘só love’ por algumas semanas, até parecia o começo do namoro... Só que eu estava com aquela merda toda rodando e rodando na minha cabeça, me infernizando a cada segundo e cada vez mais, e eu lá, olhando ela, com a esperança de que ela tivesse mudado... De novo, ledo engano.
O apego e o inferno emocional era tanto que criei uma paranoia de investiga-la, de estar a todo tempo ligando e atrás dela, me fodendo nos estudos, perdendo trabalho e torrando tudo o que tinha pra ‘agradar’ ela e comprar o amor dela... PQP.
A atitude pegajosa e humilhante que tive rendeu várias brigas, constantes, ao mesmo estilo de antigamente: eu a ‘atacava’ com essas merdas que eu mesmo aceitei conviver e ela a mim, com vitimismos, relativismos e essa merda toda, cobrando rotina e até me comparando com os colegas dela! Caraio... Numa dessas, enchi de desaforo e ouvi a verdade, depois confirmada por outras pessoas e até por fotos(!!!!!!!!): ela transou com dois caras diferentes nesses quinze dias de praia, um da mesma turma dela e outro que ninguém sabia daonde era, mas disseram que todas foram pra todos da casa onde ficaram ouvirem. Não duvido nem que tenha rolado uma orgia nesses dias... Enquanto o palerma aqui, apaixonadinho, se destruía enquanto a esperava cheio de amor. E essas foram só as que fiquei sabendo, dessa viagem... Me torturei demais ainda por imaginar o que deve ter rolado por aqui, enquanto ainda bancava o apegadão. U.U
Bom, já havia me fodido o suficiente e aguentado merda demais na na minha vida. Não aguentava mais fazer aquilo comigo mesmo e mandei tomar no cu, arranjei briga com um dos comedores dela (tsc), tomei um processo do cara (que ele retirou porque fui atrás de umas tretas que ele tava no meio e ameacei jogar no ventilador) e terminei tudo!
Depois de me humilhar, aceitar tudo quanto é sacanagem, perdoar mais de uma traição e me jogar num poço de merda, finalmente estava livre desse peso na minha vida! Mas o estrago já estava feito: já tinha afastado várias boas pessoas da minha vida, amigos, colegas e pessoas que tinha grande consideração... Adquiri uma dívida enorme, sujei meu nome, devia pra muita gente e pra várias empresas, só fiquei com uma porcaria de conta salário na Caixa, porque sujei meu nome até em bancos pedindo empréstimo pra pagar contas fazendo outras, comprar presentes e bancar viagens, fora cheques! Fora minha saúde: em frangalhos, magro que era uma vareta, quase anêmico...
Nem conseguindo negociar meu apartamento, muitas das minhas coisas pessoais e até a moto que precisava pra trabalhar consegui aliviar minha barra. Estava com um trabalho de merda, humilhado, sem dinheiro, sem motivações pra nada e com dívidas até o pescoço... Tranquei minha faculdade, na esperança de conseguir outro subemprego e quitar minhas contas antes dos 30 anos. rs.
Arranjei outro empreguinho chinfrim e nessas fui levando por um tempo. Me mudei pra um quartinho alugado numa casa de uma família, o mais barato que achei e só ia lá pra dormir. Andava sempre cansado, em duas jornadas enormes em duas empresas que mal me davam retorno, mas ia levando... Uma delas era a boa e velha Atento, um antro de merd... digo, uma empresa de telemarketing que muita gente deve ter tido a desagradável experiência de passar por lá. Como é comum num lugar desses, fizeram uma leva de demissões e acabei incluso. Aí o desespero bateu. Mantive-me só num, que pra me ajudar estava em recesso temporário por motivos da empresa...
Com a minha rescisão, já que tinha perdido um emprego e não receberia tão cedo pelo outro, comprei um computadorzinho pra tentar me manter nos freelas e levantar uns pilas, apesar de ter me sujado de todo jeito com os antigos clientes...
Eis que, não lembro por onde, cheguei às comunidades do Orkut do NA, MGHB e as outras grandes da época e, delas, acompanhando as postagens fui levado aos blogs do SK e Doutrinador, principalmente, além dos vários formsprings e outros redutos da Real, feitos de verdadeiros homens, forjados com fogo e sangue e que se reergueram e, mesmo com as várias consequências que sabiam e que chegaram a alguns, dispõem-se para ajudar aos cegos e incautos a também enxergarem a verdade, passar seus conhecimentos e suas sábias palavras para lutarem pelas suas vidas e deixarem de ser paspalhos. Enfim, quando descobri isso, quando vi todas as verdades jogadas duma vez na minha cara, foi um choque imenso! Dicas, verdades, voadoras na fuça, relatos assustadores, conselhos, depoimentos, etc... TUDO! Meus olhos sangravam ao se abrirem pela primeira vez à realidade! Mas era uma sensação boa, um alívio, por finalmente enxergar o caminho que sempr esteve `à minha frente, mas nunca quis ver. E quanto mais lia, mais queria ler...
Quanto mais eu lia, mais eu via o tolo e cego que eu vinha sendo, mais eu enxergava tudo o que desperdicei da minha vida, do tempo perdido e por tudo o que eu passei, perfeitamente claro bem diante dos meus olhos, com as palavras fortes que eu precisava e nunca haviam me falado pra entender todos erros, pra parar de agir feito um otário desonrado, o porquê de todas as humilhações e decepções que passei, enfim, todos os porquês de eu estar ali, quase afogado num poço de merda que eu mesmo fui enchendo. E porque tinha que sair de lá! Por um bom tempo, só ia ao trabalho e voltava para casa, querendo ler mais, sanar minhas dúvidas, entender de uma vez por todas o que tudo aquilo significava, aprender que não se tratava apenas de ‘pêgá môlé’, mas sim de honra, respeito e valores que um homem deve seguir e prezar por toda a vida, buscando e desenvolvendo-se sempre para ser alguém melhor, porque é assim que um homem tem que ser, por si próprio e jamais por qualquer outra pessoa.
Comecei a entender tudo o que eu e meu pai tínhamos feito de errado a vida toda, não só na lida com mulheres, mas em todos os sentidos! Eu estava lá por minha culpa, meus erros, minhas fraquezas, minhas atitudes ou a falta delas e as minhas omissões. A culpa era só minha e só eu mesmo poderia mudar isso. E era hora de mudar, de tomar as rédeas da situação e me preocupar com quem realmente importa: EU MESMO! Estava um trapo de saúde, quebrado, endividado, sem perspectiva alguma, sem qualquer auto-respeito e amor próprio... Já bastava! Nunca mais serei esse bosta que fui. Era hora de tomar o controle da minha própria vida, usar o passado, a raiva e todos os erros como impulso para mudar radicalmente e à minha vontade meu presente e construir o futuro que EU queria e vou ter!!!
Mantive-me no trabalho por um tempo, mas comecei a estudar para outras coisas... Enquanto vi oportunidades de trabalhos de meio-período, fiz de tudo quanto foi bicos e outras coisas e peguei: panfleteando dia e noite, vendendo doce/salgado na rua, madrugando em banca de jornal e revista, virei motoboy, fui bartender (conhecimento bem útil, aliás!), fiz promoção de eventos (baladas, formaturas, 15 anos, ...), fotografia e o escambau. Toda oportunidade que tive, peguei!
Não parei. Precisava sair do atoleiro! Tinha que zerar minhas pendências e o fiz, e em pouco tempo, mas o fiz de forma inconsequente, sacrifiquei muito da minha saúde fazendo tudo isso... Perdi muito peso, virei um esqueleto ambulante e ainda desenvolvi uma gastrite, mas ao menos, não estava mais endividado e tinha uma boa grana para conseguir ir pra um lugar melhor... Sempre que era possível, estudava e me aperfeiçoava nas coisas que eu fazia e gostava. Continuei e me reestabeleci nos ‘freelas’, só que agora de forma mais séria e profissional, o que hoje e de forma mais consciente vem me rendendo bons frutos! Estou sempre estudando e me aperfeiçoando para cada vez mais me destacar e ser o melhor num mercado que já tem uma saturação absurda, mas que gosto, tenho bom retorno e perspecticas, e é onde me realizo trabalhando...
Nunca parei de buscar outras coisas, mas agora não tinha a ‘necessidade’ de antes, então o fazia de forma mais calma, racional, preocupando-me com a minha saúde também. Aprendi bastante com muito material e com a ajuda de estudos pela área da saúde, que mesmo trancada a faculdade me facilitou o acesso aos materiais, e criei uma rotina que estou levando bastante a sério e tem me dado bons resultados. Posso não estar enorme e ‘definidinho’ ainda, mas aos poucos e com persistência chegarei onde eu quero. Estou com a saúde melhor que nunca e com um corpo milhares de vezes melhor do que tive algum dia, mas não o faço pra agradar vadias e muito menos pra me exibir pra mangolóides de academia, mas sim porque quero recobrar minha saúde, ter um corpo completamente saudável e funcional e jamais voltar ao ponto que estava chegando antes: acordar e ir dormir me sentindo um lixo, me sentir sempre cansado, cheio de dores, com má postura, me alimentando mal, entre outros...
Com uma situação mais estável, retornei à faculdade, só que não da forma que estava antes, estudando o medíocre pra passar na cadeira e deu. Voltei para concluir o que se tornou e segue um projeto pessoal, uma realização que quero ter para minha vida, uma área que me vejo trabalhando e algo que quero para o futuro, mesmo que não precise ser minha fonte de renda principal, o que sei bem, ainda mais pro curso que escolhi, mas que dessa vez será feito como se deve: sem preocupações com banalidades e nada que possa me atrapalhar, somente eu e eu mesmo, levando a sério e me dedicando, lutando por algo que eu quero... Lutando pelos meus sonhos!
Estou numa situação financeira bastante estável com vários dos meus trabalhos à parte da minha formação dando muito certo, vários projetos para executar e grandes perspectivas tanto a curto como a longo prazo... Comprei e quitei outra moto, por paixão mesmo e a facilidade pra deslocamento, dado meus trabalhos, visitas a clientes e lazer mesmo... Hehe! Já me dei a alguns luxos que jamais havia sonhado e nunca pude, pois sempre estava contando moedas (isso quando as tinha! rs) por torrar nas coisas erradas... Mudei-me para um lugar melhor, só meu, sem encheções e numa boa localização... Na faculdade, estou num projeto de pesquisa importante de uma área que sempre foi da minha vontade trabalhar e, graças a um esforço que antes jamais teria atingido, consegui, em meio a uma grande concorrência de muito nego formado, inclusive médicos, meu lugar lá, uma bolsa diferenciada da merreca de um CNPq da vida e chances de grandes projetos futuros, pós e chances melhores ainda... Minha saúde está melhor do que nunca e estou buscando melhorar a cada dia mais!
Enfim, hoje, EU comando minha vida, tenho o poder da escolha do que é melhor ou não para mim, quem quero que esteja na minha vida e quem vou usar, tirar o máximo e descartar após não ter mais uso! Cheguei num lugar que jamais, na mente fracassada que eu tinha, mas jamais mesmo poderia pensar que um dia alcançaria... Minha vida está se moldando da forma que eu quero. E quero e vou ir mais além, nunca me acomodar ou parar, por nada e por ninguém!
Bom, pra encerrar essa tripa de texto...
Graças à Real, depois de muito sangue, dor e sofrimento, acordei pra a realidade, saí de um inferno que jamais imaginava que eu poderia ter me colocado e que nunca mais vou voltar! Por muito tempo, não pude retribuir tudo o que a Real fez por mim, tinha muito a consertar na minha vida e foi o que fiz até 'voltar aos eixos', mas me será uma honra se a minha participação por aqui puder ser de ajuda a algéum, como a de várias das pessoas que aqui estão ou não presentes me foram! Compartilho isso tudo e dessa forma com o intuito de mostrar, como disse no início, o quão prejudicial e até onde alguém pode ir quando na Matrix. Espero que também possa ser útil de outras formas a essa pequena, mas forte e unida comunidade. Até há não muito tempo, eu era apenas um 'observador' dos redutos da Real, então até posso dizer que conheço e acompanho bastante gente daqui, mas acho que ninguém me conhece...
Estou num ponto que posso olhar para trás e ter certeza que passei por muita coisa ruim, mas nunca me vitimizando, mas só lembro disso tudo e faço que me sirva lição para me dar forças para, agora, agir da maneira correta e dar meu sangue, sempre o meu melhor e além pra continuar no caminho que sempre deveria estar, sem reclamações, sem dramas, sem choros ou coitadismos, com a certeza de que aprendi muito, mas que ainda há muito mais para ser aprenddido e muito chão pra ser caminhado. Sei o quanto ainda vou lutar, mas, agora, com os olhos abertos e deixando o projeto de mangina que fui um dia para trás, não vou deixar que nada fique no meu caminho e vou crescer como jamais imaginei e construir um futuro exatamente como eu quero!
É isso, acho... Agradeço pela paciência em terem a wall of text.
Espero que ter exposto assim sirva de ajuda a outros, pra que abram os olhos por como o mundo pode ser cruel se vocês permitirem que assim ele o seja, mas busquem seu espaço, nunca abaixem a cabeça e permitam-se ser usados. Que sejamos a diferença, não vitimistas que esperam milagres caírem do céu e não fazem nada para mudar suas vidas de merda, como eu era, mas sim homens de verdade, honrados e que jamais deixam de continuar lutando e com a certeza de que por mais forte que a vida bata, bateremos de volta e com mais força pra vencer a luta!
Abraço a todos.
E vim trazer esse exemplo de superação e de acordar da Real.
E como a Real pode mudar a vida de uma pessoa.
A todos um grande abraço e entrarei aqui no frum do bufalo minha casa com prazer qdo poder.
Abraços
Buenas!
O relato é longo, quase uma 'história de vida', hahaha... Agradeço quem tiver paciência para ler e der algum feedback. E desculpem pelos erros, vou revisando e corrijo conforme os vejo. rs
Gostaria de pedir desculpas pelo tamanho do texto, mas preferi compartilhar isso e deixar bem detalhado para que quem possa ler veja o quão fundo uma pessoa pode ir em direção ao fundo do poço quando atolada na Matrix... Boa parte são coisas bastante pessoais e que praticamente ninguém próximo a mim sabe, mas sinto que se isso ajudar alguém, da mesma forma que os relatos de outras pessoas também me ajudaram a ver que não era tarde pra tomar uma atitude e voltar minha vida ao rumo certo, seria algo extremamente gratificante!
Enfim, aí vai...
Venho de uma família simples, morava com meus pais e a minha irmã. Ambos trabalhavam o dia todo, ralando feito loucos em subempregos por salários básicos, já passamos alguns perrengues, mas do essencial nunca nos faltou nada.
Quando conheceu minha mãe, meu pai era militar, com perspectivas de uma carreira de sucesso. Só que, por ela claro, mas também por ser um banana frente às ‘loucuras’ dos pais desonrados dele, decidiu abandonar o exército. Pra explicar a parte dos pais dele, daria um relato imenso à parte, então vou ‘poupá-los’ desses detalhes... rs. Ele gastou o que tinha e o que não tinha para comprar um apartamento onde e qual a minha mãe tinha gostado, só pra agradá-la... E, num dos episódios das ‘loucuras’ da minha avó, ele acabou se fodendo mais ainda pra comprar um terreno imenso ao lado da casa onde ela morava, inventando alguma coisa bizarra sobre o vizinho do lado querer derrubar a casa, roubá-la, matá-la, sei lá, nunca entendi isso direito... Nessas, ele vendeu seu carro, objetos pessoais, armas que havia ficado do tempo de Exército e um monte de bugiganga, pois assumiu muitas dívidas que não deu conta. Detalhe que esse terreno nunca foi usado, virou um mato que nunca foi cuidado e, esses tempos que passei por onde era a casa, ainda está do mesmo jeito!
Isso perturbava a cabeça já fraca dele e, claro, como ‘escape’, ele se afundava bebendo... Nessa época, minha mãe engravidou de mim e, sem dinheiro pelo relatado acima, decidiram vender o apartamento e se mudar pra casa dos pais dele, onde tinha uma casinha aos pedaços no fundo, que, de novo, ele gastou mais ainda pra reformá-la... A mudança foi o estopim pra mãe dele e suas nóias estourarem pra minha mãe, que constantemente entrava em conflito com ela pra todos verem. Além dos que por muito tempo depois a minha avó arranjava com os vizinhos e, por tabela, conosco, porque a velha maluca ofendia e até jogava coisas (desde água até pedras!) neles, nas pessoas que só passavam pela rua, nos cachorros e, enfim... coisas do tipo. rs.
Bom, depois de uma tentativa de aborto(!) frustrada pelo remédio não ter dado certo, nasci prematuro e com um problema respiratório sério, que convivi em tratamento até os 5-6 anos, quando foi resolvido... Entretanto, por isso, gerei despesas que sempre me foram jogadas na cara até por volta dos 10 anos, quando já de saco cheio disso, eu comecei a fazer alguns serviços pela vizinhança: ajudar em obra, cortar grana, capinar pelos sítios/chácaras do lado mais ‘rural’ da cidade, vender doces e outras besteiras, enfim, coisas do tipo. Fui inventando e me virando até começar a encontrar algumas coisas que rendiam melhor. Desde então comecei a ajudar nas contas da casa e pagar minhas despesas, inclusive o que eu comia (já que numa discussão ela ‘convenceu’ meu pai que se eu estava trabalhando, ‘não precisava que gastassem comigo e não precisariam comer porcaria, porque teriam uma boca a menos’). Só que para a minha irmã, dois anos mais nova, nunca foi negado nada, desde materiais caríssimos para a escola como a própria escola particular enquanto eu ia pra estadual, como roupas e maquiagens (desde a casa dos 10(!) anos, o começo das vadiagens que renderam merdas enormes depois!), além de bandinhas com as miguxas da época...
Assim que meu pai perdeu outro emprego, começou a beber mais ainda e chegava em casa em estados deprimentes, quando chegava... Várias vezes tive que busca-lo e carregá-lo do bar até nossa casa, arrastado pela rua. Enfim, entre brigas dos dois e as contínuas ‘cobranças’ pelas despesas do meu tratamento, perdi a cabeça e ‘estourei’, respondendo às ofensas dos dois. Comecei a apanhar, e pra valer, por quase todas as vezes que ele chegava bêbado, sempre lembrando dessa discussão. Ou da minha mãe, descontando as frustrações ou às vezes só pelo argumento que ‘nunca deveria ter tido um filho homem’, nas palavras desconexas dela... Hahahaha!
Pensem no que isso, junto com as outras merdas que eu via/vivia o tempo todo, fazia com uma criança... Me fechei para o mundo, virei um guri retraído, tímido, cagão e era humilhado o tempo todo na rua e na escola, ainda mais pelas gurias. Ou seja, me tornei um bosta, era feito de trouxa por todos... Miguxava, manginava e recebia humilhações descomunais, na frente dos ‘amigos’, da sala, do colégio todo e até da minha casa!
Bom, voltando... Minha mãe, por sua vez, nessa época, pelas despesas da família, trocou de emprego. Ela era caixa de supermercado, foi ser secretária duma clínica, dessas de atendimento de plano de saúde. E da esposa ‘compreensiva’ que meu pai sempre a via como tal, como qualquer mulher faria quando o cara deixa de ter alguma coisa a oferecer que a interesse, ela só deu a ele só brigas mais constantes, humilhações, greves de sexo e tudo mais que vem no pacote. Meu pai, claro, nunca respondia, só se mandava pro bar e ia encher a cara...
Ouvia desaforo dela, da minha irmã e dos pais dele todo o dia, nunca buscou nada melhor pra sair do buraco e sempre estava de vitimismos, ‘suspirando’ pela casa e, quando tinha chance e sobrava dinheiro, escapulia pro bar... Ele não era um mau pai, apesar dos erros, ele se matava para ser e estar presente, ao contrário da nossa mãe. Ele nos ensinou muita coisa, passou muita merda pra nos dar um teto e o que de comer, nos ensinou a ler, escrever e muita coisa de livros que, mesmo com o pouco dinheiro que tinha, ele comprava para nos ensinar até antes de entrarmos no colégio... Nunca fomos a creches ou essas merdas, pois ele nunca deixou. Minha mãe, revoltada com isso, mas também por necessidade, decidiu (saquem a prepotência!) que ela trabalhar o dia todo e ele à noite, depois, quando íamos para a escola, ele ia pros outros bicos, sempre passamos mais tempo com ele do que com ela que, quando chegava, era só brigas e mais brigas...
De forma previsível, como ela começou a ganhar mais que meu pai nos bicos que ele arrumava na época, o lado podre ressaltou-se mais ainda, se é que tinha algo de bom lá. E o óbvio aconteceu: ela começou a se ‘arrumar’ melhor, comprar mais roupas, maquiagens, ir a salão, enfim, coisas que nunca havia feito durante todo o tempo que esteve com meu pai. Eu tentei, por várias vezes, abrir os olhos dele pro que estava acontecendo, mas ele nunca me deu ouvidos... Além de não me ouvir, me batia mais ainda (porra... hahahaha) por eu estar ofendendo ela e que eu deveria respeitá-la! ¬¬
Ele costumava busca-la no local que ela trabalhava, já que, por ser uma clínica, funcionava o dia todo e ela fazia um turno que acabava à noite, para ter a manhã livre pras outras vadiagens dela. Depois de um tempo, ela pediu que ele não fosse mais, que voltava de ônibus com as amigas. Até aí, voltava com o tempo ‘normal’, que duraria o caminho do trabalho dela até a nossa casa. Passado um tempo, ou começava a chegar até antes do fim do expediente dela, dias alguns minutos depois ou, certas vezes, nem voltava, às vezes dando desculpas esfarrapadas ou nem falando nada mesmo, voltando no outro dia e brigando se alguém falasse algo, porque ‘não éramos nada dela e que não devia satisfação a ninguém’. Ela começou a ficar mais agressiva ainda com meu pai e comigo, e cada vez mais ‘cúmplice’ da minha irmã, que já estava de namoricos no colégio dela. Enfim, como meu pai era filho único e só tinha os pais como família e a família da minha mãe é basicamente um bando de acomodados, vagabundos, com casos de criminosos e a única pessoa decente, minha avó materna, foi deixada por falecer à míngua, pois não foram capazes de leva-la a várias sessões de tratamento que precisava ter ido por um câncer na laringe que ela desenvolveu, por um dos filhos vagabundos que morava ainda com ela e fumava feito uma chaminé na cara da coitada... Então eu, pela idade, por ter pouca grana e quase tudo que ganhava tinha que ajudar com despesas da casa, pois minha mãe mal colocava grana lá e só dava despesa, meu pai não estava ganhando quase nada, eu não tinha muita escolha, se não ‘aguentar’ aquilo até ter como, definitivamente, sair dessa merda toda...
Um dia, ele fui busca-la ‘de surpresa’, com a intenção de saírem juntos e 'reanimar a chama', tsc, já que era uma coisa que ela constantemente reclamava pra ele. E aí, FINALMENTE, ele viu o que eu há tempos o alertava: ela, completamente produzida, entrando no carro de um dos chefes dela aos maiores amassos... Bom, ao invés de tomar uma atitude de homem pela primeira vez com ela, acabar de uma vez por todas com essa merda, ele foi de bar em bar por dois dias, enchendo a cara até ser hospitalizado!!!
A minha mãe, claro, aproveitou a deixa pra fazer a cabeça da minha irmã e ameaçar os pais dele se não a permitissem tirá-la da nossa casa, dizendo que voltaria com polícia, TV e o escambau... Quase uma cena do ‘casos de família’. Apesar de serem meio zuretas, já eram idosos, e ela foi com o machinho dela, então ficaram com medo, mas também, conforme pelo menos a minha avó, ‘foi a chance de se livrarem das duas vagabundas logo’. Até que não tiro a razão da véia nisso...
Quando voltei com meu pai do hospital, nos deparamos com a casa completamente revirada e quebrada, pois ela voltou novamente com o cara lá quando meus avós tinham ido em algum outro lugar, e tirou tudo o que ela quis de móveis, eletrônicos e roupas da minha irmã e dela. O que era meu e/ou do meu pai, foi jogado no chão, pisado, quebrado e várias de nossas roupas foram rasgadas. Dou até risada lembrando, coisa de novela mesmo... rsrs
Bom, disso meu pai ‘desistiu’ de vez... Começou a beber mais e mais, até ser cativo de quase todos os bares da volta da nossa casa e, claro, foder de vez com sua saúde, piorando o quadro do que ele já fazia quando seus pais faleceram em um curto intervalo de tempo. Nisso, já fazia mais de um ano que a minha mãe tinha se mandado e meu pai só via a minha irmã aos fins de semana, quando ela também o queria. E, quando o fazia, sempre o botava mais pra baixo ainda: o humilhava de todos os jeitos. Dos venenos que nossa mãe colocava na cabeça dela contra ele, sempre o rebaixando e o comparando perante ao novo ‘papai’ dela...
Disso tudo, ele teve alguns momentos de lucidez e, embora algumas recaídas de bancar o coitado pelo mundo ou tomar seus porres, recomeçou a trabalhar, e como um animal na verdade... Ajudava sempre e com o que era possível, já que ainda estava com 14 anos por essa época. Ele conseguiu sair do atoleiro de dívidas, montar uma certa reserva e, dela, decidiu ‘mudar de vida’ e vir pra capital. Acabei apoiando, achando que ele iria melhorar, e aceitei me mudar com ele pra cá... Deixamos pra nos mudar no final do ano, pra levantarmos mais uma grana e eu terminar o ano no colégio. Até então, ele teve uma briga feia com a minha mãe, com direito a sair no braço com o tal namorado dela, briga que fez minha irmã dizer um monte de merda pra ele e, depois, nunca mais quis vê-lo, o que, apesar das consequências de ouvir isso da própria filha na cabeça do infeliz, o fez manter sua decisão sobre a mudança.
Chegando aqui, ele finalizou a venda de tudo o que tinha de posses lá e, com essa grana, montou um pequeno negócio, que foi se mantendo gerando um lucro pequeno, mas suficiente para que ele começasse a se reerguer de novo. Enquanto isso, eu ia fazendo meus bicos, ajudava-o no que era possível e guardava um pouco pra ‘emergências’...
Essa ‘paz’ durou até o momento do novo ‘papai’ (sim, minha irmã o chamava assim pra adulá-lo e ganhar coisas dele, além de humilhar meu pai; provavelmente rolava ‘algo mais’ nisso aí...) dar um pé-na-bunda da minha mãe, que já estava acabada, acomodada e não lhe interessava mais, trocando-a por uma mulher mais bonita, mais nova e bem gostosona, diga-se de passagem.
As infelizes vieram até Porto Alegre, o caçaram até conseguirem encontra-lo pra fazer seus dramas e ele, como o trouxa que era, as acolheu e achou que agora ia ter a família Doriana que sempre sonhava. O ledo engano durou semanas, até a minha irmã aparecer com um marginal fichado de 19 anos (ela tinha 14, nessa época) e procurado pela polícia em casa, além da minha mãe tê-lo traído descaradamente e na frente de todos os vizinhos que tinham um mínimo de respeito por ele, justamente com um cara do novo emprego que a esposa de outro vizinho havia arrumado a ela.
Definitivamente, embora novamente por burrice dele e tarde demais, ele as mandou embora ‘pra nunca mais voltar’. Nisso, minha mãe voltou pra Caxias e minha irmã se mandou pra lá junto, só que foi com o bandidinho na casa onde elas arrumaram, que aproveitou a chance de sair do radar. E adivinhem só?! Ele a embuchou e fugiu, claro! Hoje minha irmã é uma mãe solteira à caça de um cavaleiro branco pela Serra do RS. Cuidado, gurizada! Hahaha! E ele estava preso, da última vez que tive notícias dele...
Meu pai entrou numa depressão terrível, perdeu totalmente a vontade de viver e de continuar com sua empresa que começara a dar certo e lhe permitir algum descanso. Eu, com 15 anos, tive que assumir a bronca pela empresa, por tentar levantar grana pras nossas despesas e as dívidas que as duas haviam deixado pra trás nessas poucas semanas que ficaram, só que qualquer coisa que envolvesse documentação, ficava de mãos atadas pela idade legal. Um grande amigo de infância do meu pai, sabendo disso pelas fofocas da rua, graças às duas vagabundas, veio à Porto Alegre nos ajudar... Mesmo que eu estivesse conseguindo lidar bem com isso, deixar-nos numa situação relativamente tranquila financeiramente e ainda continuar com meus estudos, NADA mudava o estado que meu pai estava!
No ano seguinte, com meus 16 completados, arrumei a tal da ‘emancipação’ pra conseguir ter mais liberdade legal e não ter que depender de favores dos outros para resolver nossas pendências, ainda mais porque meu pai havia arrumado problemas de saúde em decorrência dessa ‘depressão’ estúpida que inventou. Inclusive obesidade. Fiz de tudo, levei em tudo quanto era médico, chamei amigos, dei umas reais (não conhecia a Real em si, mas fiz o que qualquer filho faria ao ver o próprio pai naquele estado...), até uns tapas eu dei e nada! Por fim, eis que tivemos que conviver com um câncer de fígado que surgiu nele e evoluiu de forma rápida e devastadora. Vi meu pai sucumbir em meses de tudo o que havia visto dele em fotos. Do homem alegre, forte, com brilho nos olhos e sempre com o olhar à frente a um covarde, sem vontade de viver, de lutar pra revidar as porradas da vida e de não deixar que nada o abalasse. Ele mal falava comigo e as poucas coisas que falava eram sobre como amava a minha mãe e sentia sua falta, assim como da minha irmã. Por fim, ele desistiu de tudo e sucumbiu ao câncer, falecendo aos 42 anos...
Minha mãe e minha irmã sequer vieram prestar qualquer auxílio ou condolência, o que me deixou mais revoltado ainda. Eis que, como sempre, mas nunca havia admitido o pensamento: estava sozinho. Deveria continuar com meus estudos, trabalhos e a construir meu futuro, pois ninguém o faria por mim ou estaria do meu lado para comemorar as vitórias...
Infelizmente, o que hoje entendo: não admiti isso e não levei essa realidade como eu deveria. Eu estava com a cabeça completamente fodida, continuava sendo o bosta que era quando mais novo, só que agora num grau maior. E agora revoltado... rsrs. Sempre fui estudioso e dedicado a escola e ao trabalho, só que era constantemente humilhado pelos idiotas que eu estava sempre tentando agradar, prestando favores em busca de 'aprovação' ou da ‘inclusão’ do grupinho do fundão... Resumindo: me humilhava cada dia mais e estava bem com isso. Pelo menos não fiz a burrada de deixar de estudar, se não, o estrago teria sido maior ainda! Quanto às mulheres, nem toquei no assunto ainda porque eu, na minha cabeça, já havia sido tantas vezes feito de trouxa que mal puxava assunto. Pois, se fosse pra puxar e tomar no rabo, preferia ficar na minha, mas não deixava de bancar o trouxa pros outros. Hahahaha, caralho, como eu era idiota!
O cúmulo das manginadas foi quando me inscrevi num curso de informática, pois, aos 16 anos, mal sabia mexer em computadores e o estágio que havia arrumado me bancava pra fazê-lo. Nos dias livres, o uso dos micros era liberado, então ia lá pra fazer os trabalhos do colégio... Até que comecei a fuçar em sites de chat e cia. (¬¬), tentando alguma coisa com a mulherada virtual... Vai que achava minha ‘exceção’ no chat do UOL?!
Resumo da ópera: perdi um tempo enorme com essas merdas e fodi muito tempo de estudos ou trabalho com isso. Não sou um cara feio, gordo ou qualquer outra coisa, só que era tímido pra caralho e tinha a porra dum ‘pânico’ de me relacionar com as pessoas... Me sujeitava às piores merdas pra agradar os outros e nunca havia 'chegado' numa guria até então. Tinham umas que chegavam em mim às vezes, até rolava alguma coisa com algumas, mas a maioria era de trabuco que eu dava umas saídas estratégicas, o que não duvido tenha até me rendido a fama de puto pela escola.... Tsc!
MAS... Às vésperas dos 17, no bom e velho Orkut (¬¬), conheci uma minazinha de 16 anos que começou a rolar os papos e combinamos de nos encontrar. Bem gatinha até, mas com uma cara de puta, o que nem dei bola... tsc. Me apaixonei pela piriguete com meia dúzia de amassos e, NO MESMO DIA, perdi o cabaço (lol): estava comendo ela na cama da mãe dela, que estava na casa e com o padrasto!!! Tomei um chá de boceta de deixar atriz pornô envergonhada, por uma tarde inteira. Claro que achei o máximo e já tava dizendo ‘eu te amo’ pra perva... O pior é que o cabação aqui ainda comei ela no pêlo e gozei dentro da quenga. ¬¬
Me bateu um desespero na hora e fui com ela na farmácia comprar a tal pílula do dia seguinte. Estalo que agradeço até hoje seja lá de onde veio, porque isso ofendeu tanto ela e a mãe dela, quando ela contou ao voltar pra casa (hahahaha, caralho... fico imaginando a cena, se é que a mulher não ouviu a barulheira ou não viu a cama toda gozada e suada depois). Assim que a mulher descobriu, me encheu de osso e a proibiu de me ver de novo... Nem precisa falar que o otário ficou todo desolado por não poder ver mais a guria, mas hoje eu vejo o quanto que isso me salvou de uma encrenca e tanto. Fora a batelada de exames que fiz depois, todo cagado por ter pego alguma pereba dessa infeliz... Santa burrice, Batman!
Enfim, com mais desenvoltura por ter descabaçado, mas ainda um bosta socialmente, tomei um pouco mais de coragem e cheguei numas guriazinhas aí, entre tocos e sucessos, derrubei umas e outras por aí, mas nada muito sério. Fui sempre um bonzinho, trouxa e era sempre pisado, humilhado e tomava no rabo em poucos dias, claro.
Até que organizei-me com trabalhos, finanças e estudos... Vendi tudo o que tínhamos, casa, empresa e etc., para cobrir dívidas e sair de lá, não me sentia bem morando naquela casa. Estava até que bem financeiramente, morava sozinho num apartamentinho ajeitado até. E depois decidi 'mudar de vida e entrar na faculdade', então me matriculei num cursinho... Lá ficava na minha, levava a sério os estudos, era razoavelmente respeitado, mas tinha algumas amizades (pqp, como eu dependia disso...) e, dentre elas, manginei por um tempo uma guriazinha, o começo dos meus novos problemas...
Ela era uma polaca linda, magrinha, mas gostosa e baixinha, estudiosa e na dela... Eu me encantei pela figura assim que bati o olho e troquei umas idéias, conversávamos bastante até que um dia que tínhamos outra aula no fim da tarde no cursinho, a convidei para passar a tarde comigo por lá, como morávamos longe de lá. Papo vai, papo vem, depois do almoço prensei a FDP na parede e peguei... Ficamos nessas por um tempo, todos melosos e eu todo românticUzinho, a 'respeitando' quando negava minhas investidas por sexo, o que ia me iludindo mais ainda que ‘era ela!’. Caralho, quanta ingenuidade...
Dois meses(!!!) depois, ainda nem tinha comido e ela vem com os papos de assumir namoro e queria que eu fosse à casa dela, pra 'formalizar' aos seus pais. Todo feliz, fui, gastei uma nota com presentes pros dois (flores pra mãe e um vinho caro bagarai pro pai, conforme sugestão da ‘minha amada’) e fui bem recebido... Aparentavam e, pelo menos comigo, sempre se mostraram boas pessoas, honradas e trabalhadoras, mas que mal suspeitavam do mal que haviam criado e vivia abaixo do teto deles... Ou só fingiam bem!
Enfim, alguns dias depois, ela ‘decidiu que estava na hora’ (¬¬³²²³¹³¹²³¹³¹²). Cheguei ao cúmulo de reservar uma suíte do hotel mais bonito (e caro!) da cidade, pedi pacote ‘lua de mel’ (hueauhaehuae! porra...) e tudo mais... Fui buscá-la de táxi e gastei uns 150 paus só nessa corrida, já que pra melhorar, a criatura morava na região metropolitana e eu ainda menor de idade, quis agradar e não ir pra ‘nossa noite’ de ônibus... Fomos direto e reto ao hotel, chegando pela tarde e saindo só à noite do outro dia. Rolou tudo quanto é putaria que tinha direito... E a cagada tava feita: virei ‘provedor’. Hahaha! No outro dia, o trouxa aqui fui atrás dos malditos ‘anéis de compromisso’, armei o maior esquema no meu apartamento, com velas, pétalas de rosas e o escambau pra recebe-la e entregar as porcarias... Em meio às lágrimas de crocodilo, ‘eu te amo’ pra cá, ‘eu te amo’ pra lá e muito sexo depois disso, cada vez mais eu tava preso.
Já tinha sentido o peso desses ‘primeiros’ gastos com ela no bolso, mas eu não estava contente... Sempre a pagava almoço, docinhos e coisas pequenas, mas que na soma dão um bom rombo no bolso, e até, pasmem, bancava contas de telefone e o cartão de crédito, que ela tinha de dependente do pai, mas não o usava porque nunca se coçou pra trabalhar, mas que agora abusava, principalmente porque tinha um limite alto... Além disso, cada ‘data comemorativa’ que tinha, estava o trouxa comprando presentinho, levando nas suítes mais caras dos motéis porque, nas palavras dela, ‘só em casa cai na rotina’... Meus gastos não eram compatíveis com meus ganhos. E o que o idiota aqui fazia?! Gastava mais, claro! Fazia tudo pra agradar a ‘minha amada’... Mas não fazia mal: eu poderia estar na merda, mas se estiver ganhando um sexo totoso e ela estivesse feliz, não tem problema... Um milagre vai cair no meu colo e tudo vai ser como um sonho, não é mesmo?!
NÃO!
Comecei a trabalhar feito um louco de novo, porque estava contraindo diversas novas contas, inclusive as dela, e deixando várias das atrasarem... Me arrebentava a trabalhar e tentava manter-me firme nos estudos, sacrificando várias noites de sono por isso. Claro que não rendia tanto em um quanto em outro, estava sempre fazendo o mínimo necessário, mas que fosse suficiente pra estar com ‘meu amor’. Andava com insônia, todo revirado, mas ela sempre me cobrava mais por não estar com ela e não fazermos nada diferente... E as dívidas aumentando, mas pra mim tava tudo bem, enquanto eu e ela estávamos bem.
E assim foi nosso primeiro ano. Claro que torrei novamente o que não tinha pra celebrar nosso primeiro aniversário... E foi ‘maravilhoso’, aos meus olhos ignorantes e cegos da época.
Obviamente, acabei não passando no vestibular por incompetência e falta de dedicação, o que me deixou mal pra caralho, mas ela ‘me apoiou’ e disse que me ajudaria a estudar. Ela também não havia passado, mas entrou numa particular que o papai dela quis pagar... E, assim, cada vez mais merda ia voando na direção do ventilador.
Nas férias, acertei alguns trabalhos e ganhei uma bolsa no cursinho, então, pelo menos com isso, não precisaria me preocupar. Consegui organizar as dívidas, mas, pra ela não ficar ‘se humilhando num ônibus’, fiz a merda de comprar uma moto... Financiada, claro, com um carnê que parecia uma enciclopédia de tão grosso!
Nem preciso falar que virei motorista particular, dava uma volta enorme, a buscava em casa, a levava na faculdade e depois de volta para sua casa... E fazia isso quando eu estava trabalhando, pois, na época, vivia de freelancing, então normalmente trabalhava em casa. Além das caronas, ainda me prestava a ajudar nos estudos. Parava tudo o que eu estava fazendo, abandonava o trabalho, abandonava meus estudos para o vestibular pra aprender e ler sobre o conteúdo que ela deveria estar fazendo pra depois explicar a ela...
E assim foi por um tempo... Até que começaram as amizades, os recadinhos com as amigas e as investidas dos playboys do curso dela, que ela sempre me confirmava que negava, mas a cada dia a agenda do telefone dela aumentava e recebia várias mensagens durante o dia, mas eu não me metia, pois ‘queria dar liberdade a ela’. ¬¬
E começaram também as festas, que, num primeiro momento, ela recusava ir. Depois, me convidava e ficava eu lá, sempre cansado de trabalhar desde cedo, estudar por mim e estudar pra ensinar a ela depois ainda! Numa dessas, ela subiu o tom comigo num barzinho em frente a todos os amigos dela. Mal me aguentava em pé, então me levantei, soltei um ‘tchau’ e fui dormir em casa, deixando ela lá. Alguns minutos depois ela me aparece no carro dum maluco, seguindo minha moto e gritando comigo do carro... oO! Parei, discutimos ali, na frente de quem mais quisesse ouvir. ‘Mimimi, tu não me dá atenção, mimimi, só quer saber de trabalho, mimimi, estudos, mimimi...’ e outras merdas... Caralho, e eu pensando que ela ia reconhecer todo o sacrifício que eu fazia por ela. Hahahaha! Trouxa.
Como um manginão de marca maior, engatei uma cena de comédia-romântica de quinta e agarrei ela no meio da rua. O que aparentemente funcionou e direto fomos ao motel... Na minha cabeça, depois de mais um chá de boceta daqueles, estava tudo numa boa de novo e ia voltar ao que era no começo. Capaz que ela ia me desrespeitar novamente do jeito que ela fez, me humilhar em público de novo e continuar me tratando feito um capacho, depois de tudo o que havia me sacrificado achando que ia receber algumas migalhas de atenção e sexo, não?!
NÃO, CARALHO.
Estávamos por fechar nosso segundo ano juntos e eu havia passado para a Federal no curso que eu queria e estava todo feliz. Como a lista de aprovados saía em janeiro e bateria próxima com a data do aniversário, havia juntado uma grana (que deveria ter usado para as contas!), a convidei para viajar comigo...
Só que, pasmem, ela já tinha combinado de ir com os ‘amigos da facú’ pra praia... Por duas semanas! Não queria cancelar ‘pra não ficar mal com eles'... Bati o pé, fiquei puto, banquei o apegadinho, discuti, perdi a cabeça e falei um monte de merda, mas acabei me rendendo às cenas ensaiadas dela e às ‘garantias’ de que era uma viagem ‘só de mulheres’, o que me acalmou (hahahahaha... cacete). Fiquei todo feliz pelas falsas promessas e por termos feito ‘as pazes’ de novo e estava tranquilo (wtf?!) com a viagem, mas como um belo palerma, dei todas as 'recomendações' e disse que ‘a esperaria’...
Nem preciso dizer que no outro dia que ela foi descobri a verdade por trás da tal ‘viagem’, tentei falar com ela a todo custo e não tinha contato. Um dia, de quinze, ela me mandou um email(!!!!) dizendo que estava tudo bem, contando como era o lugar, me dizendo que apareceram alguns ‘meninos da facul’, mas que ela jurava que não sabia e outras merdas, mas sempre como a inocente e idônea da história.... E, claro, assinando com ‘eu te amo’.
Meu inferno mental só aumentava até a infeliz voltar e isso me fez perder trabalhos, pagar multas contratuais por cancelamentos e ferrar com meu nome dentro da cadeia de clientes que havia estabelecido... Na minha completa dependência, apego e carência a ela, não passava um minuto sequer sem imaginar as piores vadiagens que ela poderia estar fazendo lá, sem sequer pensar no que isso fazia comigo. E, enquanto isso, nesse meio tempo, fui aumentando o mar de dívidas que me afogava...
Bom, eis que a figura voltou... Estava com um monte de 'verdades ensaiadas' pra falar na ponta da língua, mas ela já apareceu chorando na minha frente. Imaginei: ‘pronto, fez merda, e agora?!’... Acabei por querer ouví-la, pra depois falar... Começou um teatro, inverteu culpas e mais um monte de coisas, disse que estava carente, mimimi, e acabou ficando com um cara lá, mas se arrependeu.
Nisso, fiquei indignado, levantei a voz por uns instantes, mas me controlei, só que fiz a burrada de não ter encerrado aquela merda toda naquela hora e inventei de iniciar uma discussão de horas, onde ela havia me revelado o seguinte:
Logo que começamos a ficar, ela foi viajar com os pais dela para a Argentina, como tem familiares lá. Só que lá tinha um ‘cafajeste’ (na EXATA palavra dela) que ela já havia ficado algumaS vezES das outras idas para lá... Inclusive nesta, eles se encontraram e ‘só ficaram’. ¬¬
Além dessa, pouco depois que voltaram de lá, ela foi abrir um conta em um banco e contou que o gerente havia dado em cima dela e ela correspondeu, lhe passando seu telefone, que pouco tempo depois, recebeu a ligação da figura, a convidando para sair, só que, conforme ela, ‘desistiu’ de sair com ele. Essa, principalmente, virou assunto de posteriores DRs (sim, tiveram... ¬¬) e a cada vez a versão mudava... E o trouxa aqui ia levando.
Ah, sim, me confessando que, antes, numa outra chance antes de ficarmos, mas enquanto ainda miguxava ela e ‘mostrava minhas intenções’, ela me veio com a desculpa de ter saído de um ‘namoro complicado’ e não queria se relacionar com ninguém, o que, de fato, era verdade... Ela tinha terminado com um nerdzão mané metido a playboy, que brigava com ela o tempo todo por ciúmes. Eu sabia disso desde o começo, mas nunca tinha visto o alerta que isso estava me dando... ¬¬! Enfim, ela me deu essa desculpa na sexta à tarde, quando foram à Argentina naquela noite. Ela me confessou que, no sábado, tinha encontrado o cafajestezinho dela lá... E pro ‘bonzinho’ aqui, ela dava desculpas.
Ouvir tudo isso, duma vez, depois de tudo e depois de tanto tempo... Pelo menos as que ela quis dizer. Tiveram mais, provavelmente. Cara, me subiu o sangue de uma tal maneira que achei que fosse voar no pescoço dela, mas tentei me controlar e, quase chorando a cada palavra que saía da boca da vadia, levei a discussão ainda mais adiante e quis saber o porquê de cada coisa relatada e ainda insisti 'se era tudo'. BURRO, BURRO, BURRO!!!!!
Ouvi tudo quanto foi desculpas e não recordo de UMA que não tenha me colocado como o único e exclusivo culpado e ELA como a vítima, ao invés de ao menos ter a dignidade e admitir ser uma vadia e ter feito um monte de merda várias vezes, ter mentido, manipulado e me humilhado dessa forma! Acreditava eu que ela, ou qualquer mulher, ia MESMO falar isso... Tsc.
Mais lágrimas de crocodilo por um suposto arrependimento, pedidos de desculpas e uma discussão interminável que começou às 9h da noite e só terminou pelas 5h da madrugada, eu fiz a maior merda que poderia ter feito na vida: cortei num golpe só minhas bolas, coloquei numa bandeja de prata e entreguei pra ela colocar de troféu na sala dela: SIM, ‘PERDOEI’ A VAGABUNDA!
Ia colocar aquele meme de facepalms infinitos aqui, mas o texto já tá muito grande... rs.
Ficamos no ‘só love’ por algumas semanas, até parecia o começo do namoro... Só que eu estava com aquela merda toda rodando e rodando na minha cabeça, me infernizando a cada segundo e cada vez mais, e eu lá, olhando ela, com a esperança de que ela tivesse mudado... De novo, ledo engano.
O apego e o inferno emocional era tanto que criei uma paranoia de investiga-la, de estar a todo tempo ligando e atrás dela, me fodendo nos estudos, perdendo trabalho e torrando tudo o que tinha pra ‘agradar’ ela e comprar o amor dela... PQP.
A atitude pegajosa e humilhante que tive rendeu várias brigas, constantes, ao mesmo estilo de antigamente: eu a ‘atacava’ com essas merdas que eu mesmo aceitei conviver e ela a mim, com vitimismos, relativismos e essa merda toda, cobrando rotina e até me comparando com os colegas dela! Caraio... Numa dessas, enchi de desaforo e ouvi a verdade, depois confirmada por outras pessoas e até por fotos(!!!!!!!!): ela transou com dois caras diferentes nesses quinze dias de praia, um da mesma turma dela e outro que ninguém sabia daonde era, mas disseram que todas foram pra todos da casa onde ficaram ouvirem. Não duvido nem que tenha rolado uma orgia nesses dias... Enquanto o palerma aqui, apaixonadinho, se destruía enquanto a esperava cheio de amor. E essas foram só as que fiquei sabendo, dessa viagem... Me torturei demais ainda por imaginar o que deve ter rolado por aqui, enquanto ainda bancava o apegadão. U.U
Bom, já havia me fodido o suficiente e aguentado merda demais na na minha vida. Não aguentava mais fazer aquilo comigo mesmo e mandei tomar no cu, arranjei briga com um dos comedores dela (tsc), tomei um processo do cara (que ele retirou porque fui atrás de umas tretas que ele tava no meio e ameacei jogar no ventilador) e terminei tudo!
Depois de me humilhar, aceitar tudo quanto é sacanagem, perdoar mais de uma traição e me jogar num poço de merda, finalmente estava livre desse peso na minha vida! Mas o estrago já estava feito: já tinha afastado várias boas pessoas da minha vida, amigos, colegas e pessoas que tinha grande consideração... Adquiri uma dívida enorme, sujei meu nome, devia pra muita gente e pra várias empresas, só fiquei com uma porcaria de conta salário na Caixa, porque sujei meu nome até em bancos pedindo empréstimo pra pagar contas fazendo outras, comprar presentes e bancar viagens, fora cheques! Fora minha saúde: em frangalhos, magro que era uma vareta, quase anêmico...
Nem conseguindo negociar meu apartamento, muitas das minhas coisas pessoais e até a moto que precisava pra trabalhar consegui aliviar minha barra. Estava com um trabalho de merda, humilhado, sem dinheiro, sem motivações pra nada e com dívidas até o pescoço... Tranquei minha faculdade, na esperança de conseguir outro subemprego e quitar minhas contas antes dos 30 anos. rs.
Arranjei outro empreguinho chinfrim e nessas fui levando por um tempo. Me mudei pra um quartinho alugado numa casa de uma família, o mais barato que achei e só ia lá pra dormir. Andava sempre cansado, em duas jornadas enormes em duas empresas que mal me davam retorno, mas ia levando... Uma delas era a boa e velha Atento, um antro de merd... digo, uma empresa de telemarketing que muita gente deve ter tido a desagradável experiência de passar por lá. Como é comum num lugar desses, fizeram uma leva de demissões e acabei incluso. Aí o desespero bateu. Mantive-me só num, que pra me ajudar estava em recesso temporário por motivos da empresa...
Com a minha rescisão, já que tinha perdido um emprego e não receberia tão cedo pelo outro, comprei um computadorzinho pra tentar me manter nos freelas e levantar uns pilas, apesar de ter me sujado de todo jeito com os antigos clientes...
Eis que, não lembro por onde, cheguei às comunidades do Orkut do NA, MGHB e as outras grandes da época e, delas, acompanhando as postagens fui levado aos blogs do SK e Doutrinador, principalmente, além dos vários formsprings e outros redutos da Real, feitos de verdadeiros homens, forjados com fogo e sangue e que se reergueram e, mesmo com as várias consequências que sabiam e que chegaram a alguns, dispõem-se para ajudar aos cegos e incautos a também enxergarem a verdade, passar seus conhecimentos e suas sábias palavras para lutarem pelas suas vidas e deixarem de ser paspalhos. Enfim, quando descobri isso, quando vi todas as verdades jogadas duma vez na minha cara, foi um choque imenso! Dicas, verdades, voadoras na fuça, relatos assustadores, conselhos, depoimentos, etc... TUDO! Meus olhos sangravam ao se abrirem pela primeira vez à realidade! Mas era uma sensação boa, um alívio, por finalmente enxergar o caminho que sempr esteve `à minha frente, mas nunca quis ver. E quanto mais lia, mais queria ler...
Quanto mais eu lia, mais eu via o tolo e cego que eu vinha sendo, mais eu enxergava tudo o que desperdicei da minha vida, do tempo perdido e por tudo o que eu passei, perfeitamente claro bem diante dos meus olhos, com as palavras fortes que eu precisava e nunca haviam me falado pra entender todos erros, pra parar de agir feito um otário desonrado, o porquê de todas as humilhações e decepções que passei, enfim, todos os porquês de eu estar ali, quase afogado num poço de merda que eu mesmo fui enchendo. E porque tinha que sair de lá! Por um bom tempo, só ia ao trabalho e voltava para casa, querendo ler mais, sanar minhas dúvidas, entender de uma vez por todas o que tudo aquilo significava, aprender que não se tratava apenas de ‘pêgá môlé’, mas sim de honra, respeito e valores que um homem deve seguir e prezar por toda a vida, buscando e desenvolvendo-se sempre para ser alguém melhor, porque é assim que um homem tem que ser, por si próprio e jamais por qualquer outra pessoa.
Comecei a entender tudo o que eu e meu pai tínhamos feito de errado a vida toda, não só na lida com mulheres, mas em todos os sentidos! Eu estava lá por minha culpa, meus erros, minhas fraquezas, minhas atitudes ou a falta delas e as minhas omissões. A culpa era só minha e só eu mesmo poderia mudar isso. E era hora de mudar, de tomar as rédeas da situação e me preocupar com quem realmente importa: EU MESMO! Estava um trapo de saúde, quebrado, endividado, sem perspectiva alguma, sem qualquer auto-respeito e amor próprio... Já bastava! Nunca mais serei esse bosta que fui. Era hora de tomar o controle da minha própria vida, usar o passado, a raiva e todos os erros como impulso para mudar radicalmente e à minha vontade meu presente e construir o futuro que EU queria e vou ter!!!
Mantive-me no trabalho por um tempo, mas comecei a estudar para outras coisas... Enquanto vi oportunidades de trabalhos de meio-período, fiz de tudo quanto foi bicos e outras coisas e peguei: panfleteando dia e noite, vendendo doce/salgado na rua, madrugando em banca de jornal e revista, virei motoboy, fui bartender (conhecimento bem útil, aliás!), fiz promoção de eventos (baladas, formaturas, 15 anos, ...), fotografia e o escambau. Toda oportunidade que tive, peguei!
Não parei. Precisava sair do atoleiro! Tinha que zerar minhas pendências e o fiz, e em pouco tempo, mas o fiz de forma inconsequente, sacrifiquei muito da minha saúde fazendo tudo isso... Perdi muito peso, virei um esqueleto ambulante e ainda desenvolvi uma gastrite, mas ao menos, não estava mais endividado e tinha uma boa grana para conseguir ir pra um lugar melhor... Sempre que era possível, estudava e me aperfeiçoava nas coisas que eu fazia e gostava. Continuei e me reestabeleci nos ‘freelas’, só que agora de forma mais séria e profissional, o que hoje e de forma mais consciente vem me rendendo bons frutos! Estou sempre estudando e me aperfeiçoando para cada vez mais me destacar e ser o melhor num mercado que já tem uma saturação absurda, mas que gosto, tenho bom retorno e perspecticas, e é onde me realizo trabalhando...
Nunca parei de buscar outras coisas, mas agora não tinha a ‘necessidade’ de antes, então o fazia de forma mais calma, racional, preocupando-me com a minha saúde também. Aprendi bastante com muito material e com a ajuda de estudos pela área da saúde, que mesmo trancada a faculdade me facilitou o acesso aos materiais, e criei uma rotina que estou levando bastante a sério e tem me dado bons resultados. Posso não estar enorme e ‘definidinho’ ainda, mas aos poucos e com persistência chegarei onde eu quero. Estou com a saúde melhor que nunca e com um corpo milhares de vezes melhor do que tive algum dia, mas não o faço pra agradar vadias e muito menos pra me exibir pra mangolóides de academia, mas sim porque quero recobrar minha saúde, ter um corpo completamente saudável e funcional e jamais voltar ao ponto que estava chegando antes: acordar e ir dormir me sentindo um lixo, me sentir sempre cansado, cheio de dores, com má postura, me alimentando mal, entre outros...
Com uma situação mais estável, retornei à faculdade, só que não da forma que estava antes, estudando o medíocre pra passar na cadeira e deu. Voltei para concluir o que se tornou e segue um projeto pessoal, uma realização que quero ter para minha vida, uma área que me vejo trabalhando e algo que quero para o futuro, mesmo que não precise ser minha fonte de renda principal, o que sei bem, ainda mais pro curso que escolhi, mas que dessa vez será feito como se deve: sem preocupações com banalidades e nada que possa me atrapalhar, somente eu e eu mesmo, levando a sério e me dedicando, lutando por algo que eu quero... Lutando pelos meus sonhos!
Estou numa situação financeira bastante estável com vários dos meus trabalhos à parte da minha formação dando muito certo, vários projetos para executar e grandes perspectivas tanto a curto como a longo prazo... Comprei e quitei outra moto, por paixão mesmo e a facilidade pra deslocamento, dado meus trabalhos, visitas a clientes e lazer mesmo... Hehe! Já me dei a alguns luxos que jamais havia sonhado e nunca pude, pois sempre estava contando moedas (isso quando as tinha! rs) por torrar nas coisas erradas... Mudei-me para um lugar melhor, só meu, sem encheções e numa boa localização... Na faculdade, estou num projeto de pesquisa importante de uma área que sempre foi da minha vontade trabalhar e, graças a um esforço que antes jamais teria atingido, consegui, em meio a uma grande concorrência de muito nego formado, inclusive médicos, meu lugar lá, uma bolsa diferenciada da merreca de um CNPq da vida e chances de grandes projetos futuros, pós e chances melhores ainda... Minha saúde está melhor do que nunca e estou buscando melhorar a cada dia mais!
Enfim, hoje, EU comando minha vida, tenho o poder da escolha do que é melhor ou não para mim, quem quero que esteja na minha vida e quem vou usar, tirar o máximo e descartar após não ter mais uso! Cheguei num lugar que jamais, na mente fracassada que eu tinha, mas jamais mesmo poderia pensar que um dia alcançaria... Minha vida está se moldando da forma que eu quero. E quero e vou ir mais além, nunca me acomodar ou parar, por nada e por ninguém!
Bom, pra encerrar essa tripa de texto...
Graças à Real, depois de muito sangue, dor e sofrimento, acordei pra a realidade, saí de um inferno que jamais imaginava que eu poderia ter me colocado e que nunca mais vou voltar! Por muito tempo, não pude retribuir tudo o que a Real fez por mim, tinha muito a consertar na minha vida e foi o que fiz até 'voltar aos eixos', mas me será uma honra se a minha participação por aqui puder ser de ajuda a algéum, como a de várias das pessoas que aqui estão ou não presentes me foram! Compartilho isso tudo e dessa forma com o intuito de mostrar, como disse no início, o quão prejudicial e até onde alguém pode ir quando na Matrix. Espero que também possa ser útil de outras formas a essa pequena, mas forte e unida comunidade. Até há não muito tempo, eu era apenas um 'observador' dos redutos da Real, então até posso dizer que conheço e acompanho bastante gente daqui, mas acho que ninguém me conhece...
Estou num ponto que posso olhar para trás e ter certeza que passei por muita coisa ruim, mas nunca me vitimizando, mas só lembro disso tudo e faço que me sirva lição para me dar forças para, agora, agir da maneira correta e dar meu sangue, sempre o meu melhor e além pra continuar no caminho que sempre deveria estar, sem reclamações, sem dramas, sem choros ou coitadismos, com a certeza de que aprendi muito, mas que ainda há muito mais para ser aprenddido e muito chão pra ser caminhado. Sei o quanto ainda vou lutar, mas, agora, com os olhos abertos e deixando o projeto de mangina que fui um dia para trás, não vou deixar que nada fique no meu caminho e vou crescer como jamais imaginei e construir um futuro exatamente como eu quero!
É isso, acho... Agradeço pela paciência em terem a wall of text.
Espero que ter exposto assim sirva de ajuda a outros, pra que abram os olhos por como o mundo pode ser cruel se vocês permitirem que assim ele o seja, mas busquem seu espaço, nunca abaixem a cabeça e permitam-se ser usados. Que sejamos a diferença, não vitimistas que esperam milagres caírem do céu e não fazem nada para mudar suas vidas de merda, como eu era, mas sim homens de verdade, honrados e que jamais deixam de continuar lutando e com a certeza de que por mais forte que a vida bata, bateremos de volta e com mais força pra vencer a luta!
Abraço a todos.