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Fórum do Búfalo Mulheres/Feminazismo/Relacionamentos Geralzão da Real Observação e Compreensão dos Defeitos - A Morte do Ego
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Observação e Compreensão dos Defeitos - A Morte do Ego
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#1
04-10-2011, 11:51 PM (Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 04-10-2011, 11:55 PM por Mandrake.)
Observação e Compreensão dos Defeitos - A Morte do Ego


Parte I – Considerações sobre a compreensão


1. Compreensão não é suficiente


A morte do eu requer compreensão e súplica. A compreensão não é tudo mas é imprescindível. O sistema krishnamurtiano de compreensão integral é imprescindível mas incompleto. Não se consegue a morte do eu somente por meio da compreensão. O eu não desaparece espontaneamente após ser compreendido. Há necessidade de súplica à Mãe Divina e da continuidade da não-identificação.



2. O que é compreender



Compreender um defeito é, entre outras coisas, discernir seus danos e falsidades. Os eus causam prejuízos físicos e espirituais, além de distorcer a realidade.

A visão dos eus é subjetiva, o que equivale e a dizer que é falsa. O desejo transfigura o objeto, conferindo-lhe valor positivo ou negativo. Tomados pela luxúria, não vemos o sexo e a  mulher tal como são.

A distorção da realidade por um eu pode ser compreendida em diferentes níveis de profundidade. Quanto mais profunda a compreensão, maior a compreensão do defeito. O mesmo vale para os danos que o mesmo ocasiona em nossa vida.

Compreender um defeito é, ainda, compreender seu ponto de vista, sua idiossincrassia. É também descobrir todos os seus detalhes, modus operandi, justificativas e múltiplas formas de manifestação através dos cinco centros.

Para maior esclarecimento: compreender um defeito é reunir todas as informações possíveis a respeito do mesmo, observando-o com clareza cada vez maior. Quanto mais informações descobertas, mais profunda será a compreensão. As informaçòes estão em nós mesmos e em nós temos que buscá-las. As informações estão em nossa conduta, em nossos movimentos, hábitos, pensamentos, sentimentos, desejos, vontades, instintos etc. 

Há dois meios para compreender: a observação direta e a reflexão a posteriori. A reflexão deve estar rigorosamente atrelada a fatos observados e jamais extrapolá-los. Extrapolar os fatos é teorizar sobre o defeito. A observação é a coleta de detalhes. A reflexão e a observação se enriquecem mutuamente. A reflexão, quando aperfeiçoada, se transforma em meditação por exigir relaxamento, concentração e desligamento sensorial sem perda da consciência.



3. Medidas para enxergar o novo



Tomados por um desejo violento,  nos observamos mas não vemos nada porque a consciência está subjetivada pela percepção distorcida do objeto. Em tal estado lamentável, convém observar a subjetividade, coletando dados. Se a percepção pura e direta não revelar nada, podemos fazer uma reflexão intelectual, no início, até que nossa consciência (atenção) esteja treinada para perceber diretamente, sem recorrer à análise intelectual.

No início,  podemos tecer análises intelectuais durante a observação, desde que não sejam devaneiantes. Com o amadurecer da prática observacional, tais análises são abandonadas e passamos à observação pura, que é o que interessa. A observação do ego desenvolve, pelo exercício, a percepção instintiva das verdades cósmicas.



4. Substituir a resistência pela não-identificação e súplica



Não adianta opor desejo contra desejo. O desejo de não fornicar, ainda que seja nobre, não anula o desejo de fornicar. O correto é combater o desejo com compreensão e súplica. A compreensão não advém da entrega hedônica, a qual se dá por meio da identificação da essência com o desejo. O que resulta em compreensão é a observação e análise realizados desde fora (sem identificação, ou seja, tratando o desejo como um elemento estranho a ser estudado e conhecido, tal como fazemos com inimigos).

Quando afirmei, em outras ocasiões, que não se deve resistir ao desejo, estou dizendo que não devemos opor desejo contra desejo mas não estou afirmando que devemos nos identificar com o desejo atormentador para satisfazê-lo. A satisfação não enfraquece o desejo, o fortifica. A resistência ao desejo igualmente o fortifica por represar a libido. A observação/reflexão sem resistência mas, ao mesmo tempo, sem identificação e acompanhada por súplica, não permite que o eu se satisfaça e o enfraquece.

Portanto, se nos vermos possessos por um desejo,  não há recurso além de nos separarmos do mesmo e coletar detalhes, construindo lentamente uma compreensão baseada somente em fatos observados e não em conjeturas.

Dito de outra maneira, poderíamos explicar este ponto assim: não adianta opor força contra força ou simplesmente esforçar-se intensamente sem estratégia. O esforço correto é o que dá resultados e não o simples esforço bruto.



5. Compreender até a aversão



O desejo não nos deixa gratuitamente, assim porque sim, após ter sido compreendido. Necessita ser expulso com o látego da vontade, como Nietszche indicou. Saberemos que um desejo foi compreendido quando sentirmos aversão pelo mesmo e não o suportarmos mais dentro de nós. A vergonha imensa por sermos portadores de tamanha anomalia ridicularizante indica que chegou o momento de expulsá-la de nosso interior. A intensidade da súplica aumenta e o desejo de erradicar a abominação interior se torna insuportável.



6. A sensorialidade do desejo



A mulher desejada emite um conjunto de vibrações que se convertem em sensações agradáveis ao serem captadas pelos nossos órgãos dos sentidos. O desejo de possuí-la é o desejo de desfrutar o mais profundamente possível de suas sensações.

A visão do corpo feminino, a audição da voz, a tactibilidade da pele, dos órgãos etc. são sensações que se associam proporcionando o prazer. A presença e o contato femininos são agradáveis aos sentidos do homem. A origem da luxúria é sensorial e por isso se utiliza a palavra “sensual” para designar o erotismo.

O conjunto de vibrações luminosas, sonoras, de solidez e odoríferas constitui um código único, inconfundível, por meio do qual reconhecemos a mulher desejada e a diferenciamos das demais.



7. A sensação de fornicar



No órgão sexual concentra-se especialmente a sensação tátil, sendo o ponto mais sensível do corpo humano. Por meio dele obtemos a sensação prazeirosa do esperma sendo expelido. O apego a esta sensação é que nos torna escravos da fornicação. O viciado em masturbar-se ou em fornicar está viciado na sensação prazeirosa de expelir o sêmen.



8. O reforço sensorial da mente luxuriosa



A simples visão das formas atraentes de uma mulher evoca a recordação de inúmeras sensações agradáveis que nos impelem a conquistá-la. A vontade condicionada à obtenção destas sensações agradáveis é o desejo luxurioso. Embora esteja na mente (pensamentos e imagens) e corresponda a uma forma mental, o desejo tem sua origem e reforço nas sensações. As sensações são o impacto qualitativo em nosso psiquismo das vibrações emanadas pela mulher. O apego às sensações agradáveis distorce nossa percepção da mulher.

Quando descobrimos as sensações agradáveis que uma mulher provoca em nós, compreendemos um pouco mais o desejo que temos por ela.



9. O tormento da insatisfação



O que atormenta e impele à satisfação é a manifestação emocional do desejo. É uma tortura psicológica que somente nos deixa quando o satisfazemos. Apesar disso, seu embasamento (e não sua origem) é mental. Se não lembramos, não desejamos.
E ao vermos ou ouvirmos o objeto do nosso desejo, nos recordamos e passamos a desejar. No esquecimento não se manifesta o desejo.



10. O desejo é o apego às sensações



Quando nos apegamos a um conjunto de sensações, a percepção do objeto que as origina se torna subjetiva porque não há neutralidade, já que elas passam a ser “agradáveis”. Desejar uma mulher não é mais do que desejar as sensações agradáveis de sua presença.

A compreensão dos diferentes tipos de apego a estas sensações auxilia na compreensão do defeito correspondente.



11. O desejo de fornicar é sentido mais fortemente no órgão sexual



Embora a luxúria tenha uma origem mental e esteja na mente, o impulso de fornicar normalmente (mas não sempre) é mais fortemente sentido no centro sexual. Após vários dias de abstinência, a mínima recordação luxuriosa desencadeia a inconfundível sensação do “morbo”. E, mesmo na ausência de pensamentos luxuriosos, paira no órgão sexual um resíduo desta sensação impulsionante e compulsiva que nos impele a fornicar. Não é suficiente, portanto, a aplicar a morte nos pensamentos luxuriosos, necessitamos inadiavelmente aplicar a morte nas manifestações morbosas no centro sexual.

Embora se manifestem na mente e na emoção, a luxúria tem o sexo como tônica e deve ser observada, estudada e dissolvida em sua forma puramente genital.

As sensações morbosas genitais apresentam múltiplas nuances qualitativas não conceituáveis (“sabores”) mas acessíveis diretamente ao sentido silencioso da auto-observação. Captá-las é aprofundar na compreensão dos vícios luxuriosos.



12. Angústias são sentidas no centro emocional



Angústias, tristezas, ciúmes, saudades, raiva, ódio, inveja etc. são sentidas mais fortemente no centro emocional, o que significa que este centro é a tônica destes defeitos, os quais ainda assim se manifestam nos outros dois cérebros. A auto-observação, o estudo e a aplicação da morte sobre estes defeitos não devem negligenciar este centro.

As múltiplas nuances qualitativas e não-descritíveis de tais emoções inferiores ao serem detectadas aumentam a compreensão dos referidos defeitos.



13. O medo e a gula são sentidos mais fortemente no centro instintivo



O medo e a gula apresentam o centro instintivo como tônica. Apresentam também manifestações mentais, motrizes, emocionais e até sexuais, mas é sob a forma de manifestações instintivas que percebemos mais violentamente seus impulsos. A observação, o estudo e a morte devem penetrar principalmente esta forma de manifestação para vencê-los, sem abandonar as formas correspondentes aos demais centros, obviamente.

A detecção consciente das várias manifestações instintivas dos citados defeitos aprofundará a compreensão dos mesmos. Estas manifestações podem ser alterações nos batimentos cardíacos, no ritmo respiratório, na pressão arterial, no funcionamento das glândulas sudoríparas, das glândulas salivares, nos movimentos peristálticos,  no estado qualitativo sentido no estômago, nas contrações e espasmos de fome, nos tremores, bocejos etc. Ao percebermos conscientemente os detalhes das formas de manifestações instintivas destes defeitos, aprofundamos a compreensão dos mesmos.



14. Começa-se a exercitar a compreensão pelo estudo do centro intelectual



Por uma questão didática e estratégica, começamos a exercitar a auto-observação e a compreensão pelo centro intelectual, estudando os pensamentos e buscando a silenciosa recordação de si, somente passando ao centro emocional após estarmos mais ou menos bem exercitados neste nível. Depois passamos ao motor e por fim ao instintivo e sexual.

Esta ordem facilita a aprendizagem do uso da consciência.  Quem houver aprendido a observar eficientemente os pensamentos que atrapalham o estado de alerta natural, poderá começar a observar as emoções que os acompanham ou que as situações exteriores desencadeiam. E assim por diante...







Parte II - Considerações sobre auto-observação




1.  Os três cérebros e os cinco centros



Os cinco centros da máquina humana se associam formando três cérebros distintos: o cérebro intelectual, o cérebro emocional e o cérebro motor-instintivo-sexual. O terceiro cérebro resulta da combinação dos três centros responsáveis pela ação.

Embora pareça estranho, o coração e o sistemas a ele relacionados pela emoção constituem um segundo cérebro no homem, motivo pelo qual uma pessoa pode ter a chamada morte cerebral ou encefálica mas ainda assim continuar com o coração respondendo e administrando o seu sistema. Há ainda um terceiro cérebro, o motor-instintivo-sexual, que possui relativa autonomia para administrar suas funções. Por isso é que se diz que o ser humano não possui somente um cérebro e sim três.



2.  O que é observar o centro intelectual?



É prestar atenção no que se passa em nossa cabeça. Você estará observando o seu centro intelectual quando detectar, por meio da atenção introspectiva, em que está pensando, lembrando, raciocinando ou imaginando. Um problema amoroso, por exemplo, poderá disparar a mente, fazendo com que o apaixonado analise sua situação, raciocine, lembre-se de fatos, tente encontrar soluções etc. São funções do centro intelectual a análise, a memória, a conceituação, a descrição, a imaginação. Um filósofo é alguém que educou o seu centro intelectual para funcione com lógica rigorosa. Um asceta meditador é alguém que aprendeu a pará-lo. O mentor intelectual de crimes é alguém que o educou e treinou para satisfação do ego.



3.  O que é observar o centro emocional?



É o ato de prestar atenção no coração e detectar o teor dos sentimentos que o estão invadindo. As emoções podem ser boas ou más. Pelo coração passam milhares de emoções que são prejudiciais em sua maioria mas são de difícil descrição. Entretanto, a consciência pode registrar não-conceituavelmente o “sabor” de cada emoção.



4.  O que é observar o centro motor



É o ato de prestar atenção nos movimentos de todo o corpo, e não somente dos braços e pernas. Todos os movimentos musculares não-instintivos são funcionamento do centro motor: do rosto, da cabeça, do tronco, da língua, da boca e dos olhos. Formas de andar, comer, sentar-se, olhar e posicionar-se em pé, etc. são expressões do centro motor. Olhando estas expressões podemos descobrir muitos detalhes de defeitos.



5.  O que é observar o centro instintivo



É prestar atenção nas funções corporais espontâneas destinadas à preservação da saúde, da vida e da espécie.

Parece haver muitas dúvidas entres os irmãos gnósticos de várias tendências a respeito dessa modalidade de expressão do ego. São manifestações instintivas do ego: tremores, arrepios na pele, arrepios no cabelo, diarréia, vômitos, salivação, taquicardia, amolecimento das pernas, náuseas, tosses, espirros, bocejos, prurido, dores etc. As doenças psicossomáticas também são manifestações dos egos por este centro. O medo, a luxúria ou a raiva podem provocar tremores, suores e taquicardia. O nervosismo provoca diarréia. A gula promove intensa salivação; uma mulher muito excitada em um romance erótico poderá ficar com as pernas “bambas”; o terror arrepia os cabelos... Tudo isso são manifestações do centro instintivo que podem ser observadas diretamente. Os egos provocam alterações nas funções corporais instintivas que precisam ser observadas e descobertas para que a compreensão se aprofunde. Quanto mais manifestações instintivas de um dado defeito descobrirmos em nós, tanto mais compreensão teremos a respeito do mesmo.

Se procurarmos sinceramente por manifestações instintivas de um defeito qualquer, poderemos descobrir várias e enriquecer a compreensão. Basta observarmos o que se passa com o corpo.



6.    O que é observar o centro sexual?



É prestar atenção nas alterações que ocorrem no órgão genital e também na infinitude de “sabores morbosos”. A atenção poderá captar sensações, nem sempre descritíveis ou conceituáveis, emanadas da região sexual.



7.  Como detectar os egos?



Simplesmente observando nosso comportamento através dos centros e verificando o que está sendo prejudicial ou indesejável, do ponto de vista do desenvolvimento espiritual. São características fundamentais dos defeitos: prejudicar a nós mesmos ou ao próximo e violentar o livre arbítrio da vontade. As manifestações dos centros que não forem prejudiciais não são defeitos. Ou seja: nem toda manifestação dos centros provém do Ego mas somente aquelas que causam dano, ainda que pequeno.

Os defeitos se manifestam através dos cinco centros (três cérebros) e somente podem ser descobertos observando-se as cinco formas respectivas de manifestação de cada um destes centros.



8.  Dimorfismo sexual nos centros



O dimorfismo sexual se exprime através dos centros, o que significa que existem algumas formas de pensar, sentir e agir tipicamente masculinas e outras tipicamente femininas. A masculinidade é uma forma de expressão do ego através destes cinco centros. Como diz Schopenhauer, quanto mais masculino for um homem, mais feminina será a mulher que irá atrair e vice-versa. Se você quiser atrair mulheres altamente femininas, deverá ressaltar a masculinidade em seus centros: falar, andar, vestir-se, olhar, sentar, mover-se, posicionar-se etc. como um homem. Entretanto, nenhum homem existente será masculino a ponto de erradicar totalmente de si os traços femininos, visto que na origem somos andróginos, pois resultamos de um coito, que é a fusão de dois pólos. O aspecto feminino do homem, a anima de Jung, é que lhe permite compreender a mulher, relacionar-se com ela e manter o contato psicológico, mas preservará a heterossexualidade somente se subordinar-se ao aspecto masculino, que é o que deve comandar o homem. Caso contrário, a anima se torna um demônio que joga o homem nas mãos do animus feminino para ser torturado emocionalmente.

A masculinidade e a feminilidade possuem aspectos superiores e inferiores. Portanto, nem sempre o machão é uma pessoa ruim como pressupõe o senso comum. Se você desenvolver uma masculinidade negativa, atrairá para si muitos problemas. Terá uma vida curta, muitos inimigos desnecessários etc.

Existem sentimentos de homem, tais como o furor da batalha, o gosto pela liderança ou o furor do sexo selvagem, mas eles podem nos destruir se não forem aperfeiçoados pela morte do ego.

O pensamento do macho deve ser concentrado, cuidadoso, penetrante e profundo, sem obstruir a atenção e sem causar devaneios. O pensamento da fêmea deve ser abrangente, receptivo e também, como diz Kant, agradável e belo. Isso não é preconceito e nem misoginia, mas sim respeito à diferença.

Instintos de macho e instintos de fêmea são diferentes e não os descreverei aqui porque todo mundo já deve ter sentido na pele o efeito destas diferenças. A sexualidade de machos e fêmeas também se distinguem muito bem. Descrevi exaustivamente essas diferenças em meus textos anteriores.



9.  O objeto da observação de si



Quando se diz que devemos observar o nosso ego, isso significa que devemos observar as cinco categorias em que se divide nosso comportamento. Cada uma das cinco categorias pertencem a um dos cinco centros. Portanto, observar a si mesmo é observar o que se passa em nossa cabeça, em nosso coração e plexo solar, e também observar os nossos movimentos, processos corporais instintivos e o que se passa no órgão sexual. Observar algo é acompanhá-lo conscientemente para coletar informações.



10. O sentido da auto-observação



A observação do ego é possivel devido à existência de um sentido latente no ser humano que lhe permite perceber seu próprio psiquismo e processos corporais internos. Esta observação de si mesmo corresponde, parcialmente, ao que alguns autores denominam “sinestesia”, com “s”, que é a capacidade de perceber cores que estão psicologicamente associadas a sons, ao que outros denominam “cinestesia”, com “c”, que é a capacidade de perceber os movimentos e posição de partes do corpo, ao “tactus internus”, mencionado por Cícero, e ao que chamam de “clarividência”, que é a capacidade de ver na luz astral. De fato, a percepção e identificação direta dos próprios pensamentos marca o começo do exercício de uma forma rudimentar de clarividência, a qual pode ser ainda mais desenvolvida com a meditação. Em sua forma completa, culminará no nascimento da faculdade chamada “percepção instintiva das verdades cósmicas”.

De todas as maneiras, esteja desenvolvido ou não, é este sentido que permite começar e aprofundar a compreensão dos defeitos.






Parte III - Considerações sobre os detalhes do Ego.




1. A morte em marcha foi explicada pelo V.M. Rabolú



Segundo o V.M. Rabolú, o ego somente morre se aplicarmos a morte em marcha sobre os seus detalhes, suas manifestações diminutas e sutis. A auto-observação deve revelar manifestações pequenas e sutis dos defeitos, suas múltiplas facetas, ao invés e ater-se às manifestações maiores. Sobre cada faceta sutil deve-se aplicar a morte em marcha, à qual consiste em suplicar à Mãe Divina pela dissolução das mesmas imediatamente após descobrí-las (V.M. RABOLÚ, 1995; V.M. RABOLÚ, 2000). Este é o marco fundamental da obra do V.M. Rabolú, o qual tornou a morte do ego muito mais compreensível ao estudantado.



2. Os detalhes são descobertos nos centros



Para descoberta dos detalhes, o foco da atenção (o "holofote da consciência" de Baars) deve estar direcionado aos cinco centros (três cérebros). Isso significa que a atenção é posta sobre nós mesmos, porém em esferas bem específicas de nossa própria pessoa, as quais foram explicadas há pouco. Se o foco da atenção não for posto sobre os cinco centros, nada será descoberto. Esta é uma das razões pelas quais muitas pessoas tentam se auto-observar mas nada descobrem. Se o foco não estiver sobre os cinco centros, estará posto no nada, sobre um hipotético "ego" imaginário e abstrato, o que inutilizará a tentativa. O ego a ser verdadeiramente observado é o ego real e concreto, o qual será encontrado somente nos centros da máquina.



3. A expectativa durante a vigilância



Durante a correta auto-observação, a expectativa é a de encontrar nesses cinco centros toda e qualquer manifestação leve e sutil dos egos, sejam elas boas ou más em aparência. É um estado de alerta contínuo, semelhante ao das sentinelas nas guerras, que vigiam e reagem ao menor sinal da presença do inimigo.

Quando direcionamos o holofote da consciência apenas às manifestações grandes e violentas dos egos, estas nos distraem e os detalhes passam desapercebidos.



4. A mente agitada impede a observação



A observação dos detalhes nos centros estará impedida se o observador se mantiver pensando. Um relativo silencio mental é indispensável. Como poderemos observar algo se estivermos pensando em mil coisas? Observar não é pensar, é prestar atenção com o intuito de descobrir e compreender, de enxergar o novo.



5. Rompendo a identificação conosco mesmos



Ao buscarmos os detalhes nos centros para aplicar-lhes a morte em marcha, deve haver uma separação entre observador e observado: nós (a essência ou alma) olhamos a nós mesmos (os egos) desde fora, sem identificação. Isso significa que nossa pessoa se divide e que nossa essência, que é o observador que presta atenção, se separa do Ego, que é a pessoa a ser observada, e passa a vigiá-lo à espreita das mínimas aparições de características indesejáveis nos centros. Em outras palavras: observamos a nossa própria pessoa como se fosse uma pessoa estranha, focando a atenção especificamente nos cinco centros da mesma e esperando os detalhes que aparecerão a qualquer momento. Tudo isso sem esforços no sentido de reprimí-los mas sim no sentido de enxergá-los e compreendê-los. Esta prática, aplicada com rigor e disciplina, resolve todos os problemas de compreensão dos defeitos. 








Referências:



V.M. RABOLÚ (1995). A Águia Rebelde (Waldemar Francisco Wagner, trad.). São Paulo: Movimento Gnóstico Cristão Universal do Brasil na Nova Ordem.

V.M. RABOLÚ (2000). Hercólubus ou Planeta Vermelho (C. Volkenborn, trad.). Belo Horizonte: Millenium.

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04-10-2011, 11:56 PM
À pedidos do membro Seu Furtado
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05-10-2011, 12:06 AM
A compreensão vem pela informação


A compreensão de um defeito envolve a compreensão de todas as suas características e fatos aos quais se relaciona, a saber: prejuízos a nós ou a outrem, justificativas, concepções subliminares, pressuposições, distorções perceptuais,  metas inconscientes e muitíssimos outros elementos cuja enumeração total é impossível por serem muitos. A rigor, toda informação sobre o defeito é preciosa e contribui para a compreensão do mesmo. Estas informações devem ser buscadas nas atividades dos cinco centros da máquina durante a vida cotidiana e são dados que permanecem ocultos à consciência enquanto não sejam observados. Observar e analisar o Eu é observar e analisar a si mesmo (ou o Si Mesmo).




A observação dos detalhes origina compreensão integral


A prática de observação e morte em marcha dos detalhes (V.M. Rabolú) é suficiente para a dissolução integral de qualquer defeito porque conduz à compreensão do mesmo. À medida em que o observador vai se conscientizando dos detalhes, vai gradativamente obtendo uma visão panorâmica do eu dissolvente, a qual resulta da associação ou soma dos inúmeros detalhes observados. Este é o motivo pelo qual esta prática, por si só, é suficiente para a eliminação de um elemento psíquico indesejável. Obviamente, a reflexão analítica não irá atrapalhá-la, a menos que se torne um vício a ponto de tentarmos substituí-la.



Comunicação com o Ser: Diferenciando os impulsos do Ser e os impulsos do Ego



Alguns impulsos interiores nos favorecem interiormente e outros nos prejudicam. Não é incomum que nos vejamos indecisos e confusos, sem saber se devemos ou não atender a este ou aquele impulso. Os impulsos prejudiciais são egóicos e os favoráveis são anímicos e espirituais.

Para resolver a dúvida a respeito da origem desses impulsos interiores: aqueles que favorecerem a morte dos egos e a elevação espiritual sempre serão provenientes do Ser Interno. Os livros dos mestres são guias auxiliares para identificá-los mas os resultados espirituais definem o teor dos impulsos de forma definitiva.

Os impulsos do Ego sempre ocasionam prejuízos e os impulsos do Ser sempre impelem na direção da elevação espiritual.

Recebendo e identificando os impulsos do Ser, exercitamos a comunicação com Ele. Devemos entender que Ele está em nós, é o homem real dentro de nós mesmos e responde às nossas preces por meio de sua linguagem simbólica, criando situações, fornecendo soluções e nos impelindo em certas direções sem que nos demos conta.

Segundo o V.M. Judas (mencionado por Armando Cosani), as preces não necessitam ser articuladas em palavras. Quando oramos, estamos enviando mensagens. Quando sabemos identificar as manifestações do Ser em nós, estamos recebendo as respostas.



Não temos livre arbítrio interior.



Schopenhauer está correto quando afirma que não temos livre-arbítrio pois o ser humano comum, adormecido, é compulsivo e condicionado em quase cem por cento de seu psiquismo. Nossa capacidade de resistir aos desejos é quase nula, senão nula. Os desejos se impõem.

Durante a manifestação de um ego, a margem de livre arbítrio no nível dos desejos é praticamente zero. Nossa capacidade de não desejar aquilo que estamos desejando é nula porque o desejo correspondente ao defeito manifestante é todo-poderoso. É inútil, portanto, tentar resistir ao desejo, fazendo esforços contrários por meio de desejos antagônicos. Jung e Freud tinham razão, neste sentido: fazer esforços para desejar o contrário do que se está desejando é perda completa de tempo e provoca doenças psíquicas. O motivo é que não há livre arbítrio interior. A alma não é livre, está acorrentada pelos egos. O que fazer?



Os desejos são detidos pela observação e súplica, e não por desejos contrários.



A primeira coisa a fazer é não tentar opor desejos contrários aos desejo que nos atormenta, é renunciar a este hábito, o qual pode até ter sido útil no passado para conter os monstros interiores mas agora se tornou um estorvo para a observação e compreensão dos mesmos. Não se preocupe: você não estará se entregando ao hedonismo e nem alimentando os seus egos porque fará uma segunda coisa que impedirá isso.

A segunda coisa a fazer é separar-se desse desejo, não se identificando com ele, vendo-o "de fora", tratando-o como um elemento estranho. Resista à atração que ele exerce no sentido de fazê-lo acreditar que ambos, você e o desejo, são um só. Deste modo, a alimentação do mesmo começa a ser cortada.

A terceira coisa a fazer é esta: observar este eu em todos os cinco centros, captando todas as informações possíveis a respeito do mesmo. Observe-o como um sujeito estranho, do mesmo modo como você observaria outra pessoa. Aqui, principia o enfraquecimento e a compreensão deste inimigo interior.

A quarta coisa: vá suplicando à sua Mãe Divina pela dissolução deste defeito a cada mínima descoberta de seus detalhes nos centros. Aqui, principia a morte do defeito.

É esta didática, ensinada pelos Veneráveis Mestres, que permite deter os desejos e, gradativamente, diminuir o poder despótico dos mesmos sobre a nossa alma, libertando-a aos poucos da tirania e aumentando nossa margem de livre arbítrio.

Esta didática, de observação e súplica, deve substituir totalmente o mero esforço volitivo antagonista, tomando o lugar do esforço comum que consiste em simplesmente tentar não desejar, ou desejar o contrário do que se está desejando em um dado momento.

Estamos falando em desejos, porém temos que entender que os mesmos se expressam nos cinco centros e não apenas em um centro. O desejo não se manifesta somente no coração e no sexo.



A disciplina não pode ser incorreta.



Todo o empenho, super-esforço, disciplina, rigor, dedicação e exercício da vontade devem ser aplicados da maneira que acabamos de explicar. A aplicação incorreta dos mesmos impede a obtenção de resultados.

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05-10-2011, 12:10 AM (Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 05-10-2011, 12:15 AM por Mandrake.)
Os tipos de aprisionamento à mulher, segundo os centros da máquina



Ligação e afinidade no nível intelectual



Um homem se prende a uma mulher pelos centros da máquina. Se estiver preso a ela somente pelo centro intelectual, sentirá prazer em conversar com ela, em trocar idéias, mas sentirá pouca ou nenhuma atração sexual e/ou ligação romântico-amorosa por estar desvinculado da mulher nos centros motor-instintivo-sexual e emocional respectivamente.



Aprisionamento no nível sexual



Pode dar-se também o caso de estarmos presos a uma mulher apenas ou principalmente pelo centro sexual. Neste caso, sentimos imensa atração sexual mas nenhuma afinidade intelectual ou emocional com a mesma. A ligação se dará somente no nível do cérebro motor-instintivo-sexual, ao qual pertence o centro sexual. Os assuntos sobre as quais ela conversar serão para nós enfastiantes e até irritantes. Também não sentiremos nenhuma espécie de afeto ou sentimentalismo romântico. É este tipo de ligação que o homem normalmente procura com prostitutas e com as mulheres que lhe parecem altamente atrativas sexualmente logo à primeira vista, embora algumas vezes termine posteriormente se ligando emocionalmente a elas e se danando. É esta a ligação que há entre a atriz pornô e seus admiradores. É a primeira das formas de vínculo com o sexo oposto fantasiada pelo homem. Os filmes pornográficos pertencem a este tipo de vínculo. Os homens sonham prender as mulheres por este centro.



Aprisionamento no nível emocional



Há ainda o terceiro e fatal caso em que nos prendemos à mulher apenas ou principalmente pelo centro emocional. É esta forma de ligação que conduz às tragédias, crimes passionais e às chamadas "loucuras por amor", que as espertinhas tanto apreciam. Ao centro emocional pertencem o romantismo e os afetos. Quando a ligação, ou aprisionamento, ocorre neste nível, o homem tece pouca ou nenhuma fantasia pornográfica com o objeto de sua adoração. Ela é vista mais como uma deusa, cuja vontade não pode ser nem mesmo levemente contrariada. Contrariá-la e afrontá-la são considerados sacrilégios. Trata-se de um servilismo: o estado miserável do apaixonado. As espertinhas tentam incessantemente nos jogar neste estado, devido às garantias materiais e psicológicas que o mesmo lhes proporciona, mas ao mesmo tempo sentem aversão se nos deixarmos cair tão baixo. Então há aqui uma contradição curiosa: elas sentem aversão justamente por aqueles que cedem às suas pressões no sentido de cair no apaixonamento, pressionam o homem para apaixonar-se mas se sentem repelidas assim que ele cede a esta pressão e se entrega. Em outras palavras, elas se sentem repelidas por aqueles que fazem tudo o que elas querem (ou acreditam conscientemente querer) e atendem às suas exigências. Eis uma contradição: como podemos pressionar alguém para fazer algo e detestá-lo assim que ele nos atende? Há aqui uma óbvia ingratidão, visível para o homem e negada veementemente pela mulher. Tudo isso pertence ao centro emocional, são jogos de sentimentos. Como a inteligência emocional feminina costuma ser maior do que a masculina, os machos costumam perder esta guerra ou jogo e caem no desespero. Daí os surtos de cólera, fúria e os crimes passionais.

Normalmente, a fantasia feminina gira em torno dos vínculos por este centro. Elas sonham vincular, pelo centro emocional, os machos que estejam no topo da hierarquia masculina. É claro que a intenção não é altruísta. Em seus sonhos, não são elas que se submetem e sim eles. Elas sonham com o domínio exercido neste campo.



Descobrir por qual centro nos ligamos



Assim,  a ligação costuma ser mais acentuada em um centro do que em outros. Temos que observar em nós mesmos qual é o tipo de ligação que estabelecemos com uma mulher para que possamos nos libertar. Devemos descobrir por qual centro estamos ligamos primeiramente, secundariamente etc.



A ligação é uma prisão



O vínculo é uma dependência, já que a ausência da mulher provoca sofrimento. É uma prisão, pois o sofrimento da abstinência somente é aliviado com a aproximação da mesma e a satisfação dos impulsos sentidos nos centros.



Um homem e várias mulheres



Um homem polígamo normalmente está vinculado por centros diferentes a cada uma de suas mulheres. Esta cozinha bem, cuida dele como um filho e o prendeu pelo centro instintivo (instinto filial). Aquela é uma deusa do sexo e o aprisionou pelo centro sexual. Uma terceira será afetuosa, meiga e carinhosa, aprisonando-o pelo centro emocional. A quarta poderá ter grande afinidade intelectual e será sua grande amiga, ainda que de vez em quando eles se relacionem sexualmente, pois sempre há alguma atração, ainda que pequena, nos demais centros que não sejam o principal que origina o envolvimento.



O tipo de vínculo pode ser visto nos sonhos



A natureza dos sonhos que tivermos com mulheres, poderá revelar por qual centro nos vinculamos. Se sonharmos que as abraçamos, beijamos ou simplesmente as vemos, mas tudo for carregado por intensa emoção, o sonho indicará que o vínculo é emocional. Se sonharmos que estamos transando em um sexo selvagem, o sonho indicará que o vínculo é pelo centro sexual. Se sonharmos que apenas conversamos profundamente sobre qualquer assunto, indicará que o vínculo se dá pelo centro intelectual.

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Offline Mandrake
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#5
05-10-2011, 12:20 AM (Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 05-10-2011, 12:20 AM por Mandrake.)
A falácia do ego se revela com a compreensão


A compreensão do defeito conduz à sua dissolução porque todo defeito corresponde a uma interpretação errônea da realidade. A interpretação errônea é desfeita quando o defeito é compreendido, pois ao ser compreendido evidencia-se a nós o seu caráter falseante. Daí a importância de se observar os egos em detalhes.
Se estivermos fortemente apegados a uma pessoa, nossa percepção dela estará distorcida. Se odiarmos fortemente a outra, idem. O mesmo será válido para caso de desejarmos sexualmente uma mulher, termos antipatia por outra etc. Onde há paixão, há subjetividade e distorção da realidade. A percepção objetiva é desapaixonada e somente é possível com a morte do ego.
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#6
05-10-2011, 12:21 AM
.



Pronto.


Dossiê Morte do Ego Completo
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Offline barbanegra
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#7
05-10-2011, 08:34 AM
Li a metade e cansei hahaha
É melhor um olho de vidro e uma perna de pau do que ter um olho que encherga mas não faz nada e uma perna que anda mas sempre treme.
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Offline seuFurtado
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#8
05-10-2011, 02:26 PM
Valeu Mandrake !!!
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Offline seuFurtado
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#9
06-10-2011, 07:59 PM
muito bom mandrake.

essa parte do texto me chamou muito atençao:

"Nossa capacidade de não desejar aquilo que estamos desejando é nula porque o desejo correspondente ao defeito manifestante é todo-poderoso. É inútil, portanto, tentar resistir ao desejo, fazendo esforços contrários por meio de desejos antagônicos. Jung e Freud tinham razão, neste sentido: fazer esforços para desejar o contrário do que se está desejando é perda completa de tempo e provoca doenças psíquicas"

nao adianta nada lutarmos contra nossos desejos. Adquirir caracteriscas q se contraponham a eles sim, por isso em nosso crescimento pessoal é essencial exaltarmos caractristicas como humildade, independência(emotiva), coragem e modéstia (citadas pelo capitao em outro topico no forum antigo) q de uma maneira geral elimina muitas caracteriscas q nos aprisionam ao ego.
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Offline Mandrake
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#10
06-10-2011, 08:22 PM
Edificante !
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Offline barbanegra
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#11
07-10-2011, 08:25 AM
Finalmente acabei de lêr o texto. Muito bom cara.
É melhor um olho de vidro e uma perna de pau do que ter um olho que encherga mas não faz nada e uma perna que anda mas sempre treme.
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Fúria
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#12
23-11-2011, 10:33 PM
Quem ainda não leu, leia!!
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Offline Smith
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#13
23-11-2011, 10:41 PM
Fico impressionado como tem cara que aparece aqui, faz 1 milhão de posts em 2 dias e depois some do NADA, como é o caso desse barba negra ae.
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Ausente Marcílio
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#14
11-01-2016, 06:30 PM (Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 11-01-2016, 06:31 PM por Marcílio.)
Texto é excelente, mas tá meio bagunçado. Já até tentei ajeitar, mas tem algumas partes que ficam incompreensíveis.

Tem como dizer de onde tirou esse texto?
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Offline Deuxcartes
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#15
11-01-2016, 08:01 PM
Welzo cara, você terminará sendo promvido à MINEIRO/ DIGGER DA REAL. kkkkkkkkkkkkk
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Offline Mandrake
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#16
12-01-2016, 12:31 AM
Qdo der eu arrumo esse texto ai...
Eu achei em um site que saiu do ar, inclusive. Um site de um cara gnostico. Esse texto eu postei no Forum antigo (FSK) e quando foi criado esse, achei necessário trazê-lo pra ca.
O texto ficou bagunçado qdo houve a mudança de script do forum... alguns anos atras.
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