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Salário mínimo, uma praga
Mestre Laveley
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#21
12-09-2012, 01:01 PM
Nossa cara, tu se prestou a procurar foto pra fazer essa "comparação"?

Da próxima vez faça uma comparação menos covarde. Compare a situação das costureiras americanas a das mexicanas e que, preferencialmente, trabalhem para a mesma firma.

Depois demonstre e compare o salário real de ambas, da americana e da mexicana, as horas de trabalho e os benefícios...

AI SIM TU VAI FAZER UMA COMPARAÇÃO!!!

Isso que vc fez foi forçar a barra. Comparar o emprego de costureiras a mineradores que já é uma atividade insalubre por si só, por favor né? Dessa forma até eu demonstro que o Eike baptista é pobre, é só compara-lo ao Bill Gates.yaoming

Mas nem precisa fazer essa comparação não. É óbvio que as costureiras mexicanas tem um salário muito inferior, pois se não fosse isso as firmas nem teriam se instalado no méxico me primeiro lugar.

Quanto ao segundo trecho da tua resposta. Bom, pelo visto vc não leu meu post todo quando eu te disse que a tua pergunta, se o méxico estaria melhor com ou sem essas firmas, não é relevante pois foge ao foco do que eu disse.

E essa tua citação vem de uma notícia que só confirma o problema que eu apontei: os mexicanos estão com medo de que as firmas multinacionais que ali se instalaram apenas para aproveitar o fator de produção mais baratos se vão e deixem todos desempregados. Se fosse uma indústria genuinamente mexicana, não haveria esse problema. Só que a indústria genuinamente mexicana não existe, pq foi substituída pela indústria americana.

Obrigado por confirmar meu argumento.

E a mão-de-obra qualificada que tu dissestes. Bom, não vou ficar discutindo conceitos contigo. Tu podes achar que mão-de-obra qualificada é apenas o cara com pós-graduação no exterior ou o caralho a quatro. Mas isso não é relevante para a discussão em pauta, pois quando uma firma vai buscar mão-de-obra qualificada no mercado, o mínimo que vai se pedir é graduação na área de atuação, se o indivíduo que tem essa graduação satisfaz ou não o desejo da firma não interessa, oq interessa é que ele preenche esse requisito mínimo. Se o cara é ou não qualificado o bastante para o mercado não é relevante, é relevante que ele tem a graduação e será classificado como mão-de-obra qualificada pois, ao menos, era esse o desejo dele ao completar a graduação (ser qualificado).

Se não fosse ele teria ficado apenas com o ensino médio ou então partido para um técnico. Ele teria em mente que a perspectiva salarial seria mais baixa do que supostamente uma graduação, pois seria menos qualificado.

Oq eu quis dizer, portanto, que falta emprego para a mão-de-obra qualificada hoje no Brasil é para esses indivíduos que atendem o requisito mínimo. Enquanto que os menos qualificados, como os técnicos, tem muito mais facilidade em arranjar emprego.

E o teu próprio argumento derruba essa tese no final das contas: tu diz que a mão-de-obra realmente qualificada (nos teus termos) prefere o funcionalismo público ao setor privado... pq será??? Pq o funcionalismo público paga bem mais que o setor privado, e não é diferença pouca não... é muito mais!!! Então, como pode ser o salário mínimo o problema do desemprego se as firmas privadas nem ao menos querem se dispor a pagar algo que se assemelhe as estatais?

E se elas não conseguem (ou não querem) atrair o tipo de funcionário que desejam, então como pode ser o problema no salário mínimo?

O problema ou está nas estatais que pagam muito, ou nas firmas privadas que pagam uma ninharia e que por causa disso não geram atrativos para a mão-de-obra qualificada... NÃO NO SALÁRIO MÍNIMO!!!

Mas tranquilo, se tu achas que esses caras estão desempregados por causa do salário mínimo, blz. Não vou mais discutir pq já perdi tempo e calorias demais e se não te convenci até agora que essa situação não se aplica ao Brasil atual, não convencerei mais.
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#22
12-09-2012, 04:44 PM (Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 23-09-2012, 02:32 AM por Búfalo.)
Citar:E essa tua citação vem de uma notícia que só confirma o problema que eu apontei:
Não confira porra nenhuma, pelo contrário, refuta o seu argumento. Mostra a Real: que aqueles trabalhadores (em sua maioria mulheres) não recebem um salaŕio "miserável" como você diz, além de trabalharem em serviços leves...

Citar:Compare a situação das costureiras americanas a das mexicanas e que, preferencialmente, trabalhem para a mesma firma. (...) Mas nem precisa fazer essa comparação não. É óbvio que as costureiras mexicanas tem um salário muito inferior, pois se não fosse isso as firmas nem teriam se instalado no méxico me primeiro lugar.
Olha so, elas ganham menos do que as americanas não porque a produtividade de trabalho e a acumulação de capital no México é bem menor, mas por causa da ganância e do egoismo das maquiladoras...yaoming Aí basta um decreto estatal para transformar o México em EUA, o Estado (que não gera NADA, pelo contrário, só atrapalha) cria uma lei: "agora voces vão pagar às costureiras mexicanas a mesma coisa que pága às costureiras americanas". O padrão e vida dos mexicanos vai ficar igual a dos americanos yaoming
Entenda uma coisa: o México (ou o Brasil) não vai se transformar num EUA por meio de um simples decreto governamental que estipule salários. Para que os mexicanos (ou os brasileiros) recebam salários de primeiro mundo, antes é preciso acumular capital. E para acumular capital, é preciso investir. E para investir, é preciso poupar. E para poupar, é preciso trabalhar. E para que a economia faça tudo isso, o governo não pode atrapalhar, não pode obstruir a livre iniciativa e não pode confiscar capital acumulado.

Mais adiante vou falar sobre a questão dos salários na iniciativa privada e no setor público...
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#23
12-09-2012, 05:03 PM
E sobre o setor privado pagar pouco, pudera. Além da produtividade de trabalho no Brasil ser historicamente baixa — o que, por si só, restringe a possibilidade de aumentos salariais — ainda há os encargos sociais e trabalhistas que incidem sobre a folha de pagamento, bem como toda a carga tributária que incide sobre a receita e sobre o lucro. Os Brasil tem uma das maiores das tributária do mundo e os encargos sociais e trabalhistas chegam a quase 102% do salaŕio. Assim é impossível haver uma grande acumulação de capital. O lucro que poderia ser reinvestido na compra de bens de capital modernos, que aumentariam a produtividade dos trabalhadores — e, consequentemente, seus salários — é confiscado pelo governo e desperdiçado no sustento da burocracia e no salário de seus parasitas. A atividade governamental é destruidora de capital. Ela impede o enriquecimento de empresas e trabalhadores. Aí, claro, com todo este dinheiro espoliado da iniciativa privada — o que impede aumentos salariais na iniciativa privada — o governo pode oferecer salário nababescos, roubando do setor privado pessoas capacitadas que nunca mais voltarão para ele.
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#24
12-09-2012, 07:25 PM
Citar:Agora, se você realmente acredita que um país que tem: Aloízio Mercadante supervisionando o currículo das faculdades, Marta Suplício como ministra da cultura e Mantega fechando a economia, tem alguma chance de deslanchar e virar potência, aí eu realmente peço que você mande meu abraço para a Dorothy e para o homem-de-lata aí em Oz.

AHUSHAUSHAUs essa é 10 !

Citar:É o cumulo dizer que sobra mão-de-obra qualificada no Brasil, sobra mão-de-obra improdutiva, de pouca útilidade, tá cheio de cursos assim nas universidades, mão-de-obra realmente útil, por exemplo, engenharia(engenharia de verdade, não essas pseudo engenharia que tem por ai), tá sobrando vaga. E os melhores alunos das universidades sempre preferem trabalhar pro governo, trabalhar na Receita Federal é o sonho de qualquer engenheiro hoje em dia.
Sou engenheiro quase formado, de um dos melhores cursos do brasil e realmente o chamado para trabalhar na Petrobras é muito forte$. haha
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Mestre Laveley
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#25
12-09-2012, 08:09 PM
(12-09-2012, 04:44 PM)Búfalo Escreveu:
Citar:E essa tua citação vem de uma notícia que só confirma o problema que eu apontei:
Não mostra porra nenhuma, pelo contrário, refuta o seu argumento. Mostra a Real: que aqueles trabalhadores (em sua maioria mulheres) não recebem um salaŕio "miserável" como você diz, além de trabalharem em serviços leves...

Citar:Compare a situação das costureiras americanas a das mexicanas e que, preferencialmente, trabalhem para a mesma firma. (...) Mas nem precisa fazer essa comparação não. É óbvio que as costureiras mexicanas tem um salário muito inferior, pois se não fosse isso as firmas nem teriam se instalado no méxico me primeiro lugar.
Olha so, elas ganham menos do que as americanas não porque a produtividade de trabalho e a acumulação de capital no México é bem menor, mas por causa da ganância e do egoismo das maquiladoras...yaoming Aí basta um decreto estatal para transformar o México em EUA, o Estado (que não gera NADA, pelo contrário, só atrapalha) cria uma lei: "agora voces vão pagar às costureiras mexicanas a mesma coisa que pága às costureiras americanas". O padrão e vida dos mexicanos vai ficar igual a dos americanos yaoming
Entenda uma coisa: o México (ou o Brasil) não vai se transformar num EUA por meio de um simples decreto governamental que estipule salários. Para que os mexicanos (ou os brasileiros) recebam salários de primeiro mundo, antes é preciso acumular capital. E para acumular capital, é preciso investir. E para investir, é preciso poupar. E para poupar, é preciso trabalhar. E para que a economia faça tudo isso, o governo não pode atrapalhar, não pode obstruir a livre iniciativa e não pode confiscar capital acumulado.

Mais adiante vou falar sobre a questão dos salários na iniciativa privada e no setor público...

yaoming e aonde foi que eu disse uma coisa dessas?

Eu nunca disse que o méxico viraria os EUA com decreto governamental.

Tudo que eu disse é que se não fosse pela mão-de-obra barata oferecida a indústria americana e consequente abdicação de uma indústria nacional a uns 20 ou 30 anos atrás, o méxico não estaria na situação ruim que está agora.

Além disso te disse um fato: que as maquiladoras pagam mal seus trabalhadores e muito abaixo do que pagariam no seu país de orgiem (no caso, os EUA).

Tudo oq vc fez nesse post foi refutar coisas absurdas como se eu tivesse as dito, coisa que eu não fiz. Mas enfim.


Citar:E sobre o setor privado pagar pouco, pudera. Além da produtividade de trabalho no Brasil ser historicamente baixa — o que, por si só, restringe a possibilidade de aumentos salariais — ainda há os encargos sociais e trabalhistas que incidem sobre a folha de pagamento, bem como toda a carga tributária que incide sobre a receita e sobre o lucro. Os Brasil tem uma das maiores das tributária do mundo e os encargos sociais e trabalhistas chegam a quase 102% do salaŕio. Assim é impossível haver uma grande acumulação de capital. O lucro que poderia ser reinvestido na compra de bens de capital modernos, que aumentariam a produtividade dos trabalhadores — e, consequentemente, seus salários — é confiscado pelo governo e desperdiçado no sustento da burocracia e no salário de seus parasitas. A atividade governamental é destruidora de capital. Ela impede o enriquecimento de empresas e trabalhadores. Aí, claro, com todo este dinheiro espoliado da iniciativa privada — o que impede aumentos salariais na iniciativa privada — o governo pode oferecer salário nababescos, roubando do setor privado pessoas capacitadas que nunca mais voltarão para ele.

Encargos trabalhistas, carga tributária, funcionalismo público pagando bem demais... ok tudo isso ajuda a gerar o desemprego.... MAS CADÊ A PORRA DO SALÁRIO MÍNIMO???

SALÁRIO MÍNIMO CARA!!!

Não adianta tu ficar apontando os problemas que geram o desemprego como se eu tivesse discordando de ti que eles não existem!

Oq eu discordo é que o salário mínimo gere desemprego! É oq eu to dizendo desde o começo do tópico!

Já disse isso no ultimo post: o próprio fato de tu apontar vários outros fatores, que não o salário mínimo, que geram desemprego, já demonstra que essa tese de que o salário mínimo é que gera o desemprego no Brasil atual NÃO É VÁLIDA!
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#26
13-09-2012, 10:49 AM
Senhores, discutam tendo isso em mente:

Salario minimo no Brasil R$ 622,00 x 2 (encargos trabalhistas, aprox 102%) = alguma coisa em torno de R$ 1250,00.

Isso significa que qualquer pessoa que tenha uma produtividade inferior a R$ 1250,00 reais por mes, não tem emprego formal, nunca, fica impossivel, simples aritmética ( a não ser no setor estatal, que não é racional ou eficiente).
Vai catar latinha, papelão, etc.

Tenho dito

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#27
16-09-2012, 05:44 AM
Realmente concordo com o fato de que o setor estatal paga bem melhor seu funcionário, do que o setor privado, que isso se deve a espoliação do setor privado, que se vê obrigado a pagar impostos em vez de remunerar melhor sua mão-de obra, mas me diz uma coisa, o dia que houver redução tributária, quem me garante que isso será retornado a classe trabalhadora em forma de aumento de salários e não se transformará apenas em mais lucros para o empresario?? um exemplo foi a isenção de IPI dada pelo governo que não surtiu efeito nenhum no mercado, a não ser o efeito placebo da propaganda enganosa, causado no povo, repasse real para o preço dos carros não houve, teve casos absurdos de anunciar no mês seguinte, carros 5% mais caro que com o preço pré-isenção. mas vendeu mais, porque?? porque a propaganda enganosa funcionou!!
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#28
16-09-2012, 09:26 PM
Prezado Lucas,

Primeiro, classe trabalhadora é apenas parte do jargão marxista mais ralé que existe, o mesmo usado nos cursos de humanas das univerisdades federais. Com o intuito de ultimamente criminalizar o empresario e os lucros.
Bill Gates nunca trabalhou? Os lucros da Microsft são apenas resultado de uma inovação que garantiu ao homem que a criou lucros fabulosos. Mais fabuloso ainda foram os beneficios que ele trouxe pro mundo, ainda depois de 20 mais de vinte anos não existe um produto pra competir com o Windows.

Ainda assim as margens da Microsoft continuam sobre pressão, e em todos os setores de tecnologia.
Não confunda a economia brasileira com uma economia capitalista aberta. Vivemos num regime semi-socialista onde o governo controla mais da metade da producão de bens e servicos.

Novamente, se voce estudar com calma, por exemplo, a economia holandesa ou inglesa a partir do sec XVII vai verificar que em economias abertas (baixos impostos e livre comercio) as margens estão sempre sendo reduzidas, a produtividade aumentando e o consumo tambem.

Concordo com voce que isencoes pontuais de impostos não podem reduzir os precos de nenhum produto, ainda mais num mercado totalmente estatal ( industria automotiva brasileira), onde as regulamentacoes do governo comecam na contratacao de funcionarios, ate que tipo de carro pode ser importado ou não pelo comsumidor final.
Pra finalizar, impostos simplesmente distorcem os precos de mercado, geram confusao no consumidores, e tornam os produtos cada vez piores.

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Joe
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#29
20-09-2012, 01:18 PM
(13-09-2012, 10:49 AM)Joe Bloggs Escreveu: Senhores, discutam tendo isso em mente:

Salario minimo no Brasil R$ 622,00 x 2 (encargos trabalhistas, aprox 102%) = alguma coisa em torno de R$ 1250,00.

Isso significa que qualquer pessoa que tenha uma produtividade inferior a R$ 1250,00 reais por mes, não tem emprego formal, nunca, fica impossivel, simples aritmética ( a não ser no setor estatal, que não é racional ou eficiente).
Vai catar latinha, papelão, etc.

Tenho dito

Joe

Neste site aqui

http://www.rhportal.com.br/encargosresp.php

Calculei 1028,12.

Independente de qual seja o valor correto, o fato é que, se eu pudesse escolher receber o FGTS/PIS em espécie, eu aceitaria receber tranquilo. Aceitaria, também, receber as férias/13º parcelados, ao invés de só receber no final do ano.

De qualquer forma, o problema não é o valor nominal do salário, mas o que dá para ele comprar.

Eu estava lendo a respeito do imposto sobre a luz (33%), e fiquei imaginando que esse imposto vampiro não interfere apenas na minha conta mensal. Ele interfere, também, em todos os produtos que utilizaram, em algum momento, luz. Seja na produção, conservação ou comercialização, o imposto sobre a luz está lá, aumentando os preços.

O mesmo se aplica à água, telefone, etc.

Encontrei uma informação a respeito dos impostos que são cobrados em uma simples camisa.

http://www.leaozinho.receita.fazenda.gov...iaProd.htm
Voltando ao nosso exemplo, vamos tratar apenas das incidências que guardam proporção com o preço das mercadorias. Ao pagar R$ 30,00 pela camisa, você já está arcando com os seguintes impostos e contribuições: 18% de ICMS, 3% de COFINS e 1,65% de PIS, totalizando 22,65%.

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Mestre Laveley
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#30
20-09-2012, 06:50 PM
(20-09-2012, 01:18 PM)Bright Escreveu: Eu estava lendo a respeito do imposto sobre a luz (33%), e fiquei imaginando que esse imposto vampiro não interfere apenas na minha conta mensal. Ele interfere, também, em todos os produtos que utilizaram, em algum momento, luz. Seja na produção, conservação ou comercialização, o imposto sobre a luz está lá, aumentando os preços.

O mesmo se aplica à água, telefone, etc.

Exato, é por isso que dizem que essa medida ia ajudar a conter a inflação.

Resta saber se os empresários vão repassar essa redução para o produto final ao consumidor ou se vão simplesmente embolsar esse valor de 33% de redução na conta de luz.
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#31
22-09-2012, 08:37 PM
(16-09-2012, 09:26 PM)Joe Bloggs Escreveu: Prezado Lucas,

Primeiro, classe trabalhadora é apenas parte do jargão marxista mais ralé que existe, o mesmo usado nos cursos de humanas das univerisdades federais. Com o intuito de ultimamente criminalizar o empresario e os lucros.
Bill Gates nunca trabalhou? Os lucros da Microsft são apenas resultado de uma inovação que garantiu ao homem que a criou lucros fabulosos. Mais fabuloso ainda foram os beneficios que ele trouxe pro mundo, ainda depois de 20 mais de vinte anos não existe um produto pra competir com o Windows.

Ainda assim as margens da Microsoft continuam sobre pressão, e em todos os setores de tecnologia.
Não confunda a economia brasileira com uma economia capitalista aberta. Vivemos num regime semi-socialista onde o governo controla mais da metade da producão de bens e servicos.

Novamente, se voce estudar com calma, por exemplo, a economia holandesa ou inglesa a partir do sec XVII vai verificar que em economias abertas (baixos impostos e livre comercio) as margens estão sempre sendo reduzidas, a produtividade aumentando e o consumo tambem.

Concordo com voce que isencoes pontuais de impostos não podem reduzir os precos de nenhum produto, ainda mais num mercado totalmente estatal ( industria automotiva brasileira), onde as regulamentacoes do governo comecam na contratacao de funcionarios, ate que tipo de carro pode ser importado ou não pelo comsumidor final.
Pra finalizar, impostos simplesmente distorcem os precos de mercado, geram confusao no consumidores, e tornam os produtos cada vez piores.

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Joe

Não estou questionando jargões e nada disso responde a minha pergunta, mais uma vez, Quem me garante que aquilo que perguntei será seguido a risca?? e em que momento eu questionei Bill Gates?? seja objetivo na próxima, de desonestos intelectuais e tergiversadores ja basta a turma esquerdista!!
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#32
22-09-2012, 08:46 PM
O camarada distorceu toda a minha argumentação, é brincadeira mesmo, eu apenas perguntei, "quem me garante que isso será retornado a classe trabalhadora em forma de aumento de salários e não se transformará apenas em mais lucros para o empresario??"

Sem contar que inventou que eu disse que isenções de impostos não podem reduzir o preço final, claro que pode, só não é repassado pro consumidor final, por puro oportunismo!! dei um exemplo onde a redução não foi repassada por puro oportunismo e o cara vem falar que a isenção não pode ser repassada por causa do protecionismo do governo?? se tem protecionismo, mais um motivo para repassar ao povo, já que o governo impediria a quebra do setor automotivo!!

Tsc tsc tsc.
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#33
22-09-2012, 11:04 PM
Prezado Lucas,

Tergiversador e camarada é o caralho.

Vou tentar ser mais técnico (objetivo).
Aumentos (reais) de salário são apenas quedas nos custos de produção, e não dos preços finais, que são apenas reflexos de uma maior produtividade total da economia (igual ou maior produção com menos recursos) e competicão. O que pode provocar deflação sem depressão economica.

Custos e preços são coisas diferentes. Experimente reduzir os impostos pela metade e aumentar o protecionismo, os custos vão cair, os preços finais não, ou cair de forma insignificante.

Somente uma besta quadrada repassaria uma queda de custos (ex. isenção de impostos) ao consumidor final ao invés de aumentar seus lucros. A não ser que fosse forçado a isto por competidores.
Racionalmente o vendedor tenta sempre aumentar a margem de lucro, trabalha pra isso, principalmente atraves da inovação.

Quanto a classe trabalhadora, fica realmente sem sentido dizer qualquer coisa, todos trabalham(com exceção de alguns funcionarios do governo). Algumas pessoas merecem milhares de reais por hora de trabalho, outros apenas alguns reais. Simplesmente porque tem uma produtividade baixa.

Se quer encontrar algum empresário que reduza seus preços porque algum burocrata sentado numa sala ministerial decidiu que deveria abaixar os impostos de um produto, procure um na ex.URSS ou em Cuba, os PCs desses países estão cheios de santos.

Lucros são recompensas por servir bem o consumidor final, com o melhor e mais barato que existe no mercado, se o governo distorce o mercado o problema não é do empresário.

Quando faz uma distinção (implícita) entre classe trabalhadora e empresario, erra, porque empreendedores, para ser mais objetivo, trabalham mais que seus funcionários, embora não manualmente.
Se pararem de trabalhar ou inovar constantemente param de receber seus lucros, que serão recebidos pelos competidores, agora mais inovadores e oferecendo um preço final mais baixo.

Terminando, em relação a sua pergunta, realmente ninguem garante que os impostos mais baixos serão repassados ao consumidor, a não ser que existam anjos ou qualquer coisa que o valha.

Tenho dito

Joe
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Mestre Laveley
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#34
23-09-2012, 12:09 AM
(22-09-2012, 08:46 PM)Lucas_Silva Escreveu: O camarada distorceu toda a minha argumentação, é brincadeira mesmo, eu apenas perguntei, "quem me garante que isso será retornado a classe trabalhadora em forma de aumento de salários e não se transformará apenas em mais lucros para o empresario??"

Sem contar que inventou que eu disse que isenções de impostos não podem reduzir o preço final, claro que pode, só não é repassado pro consumidor final, por puro oportunismo!! dei um exemplo onde a redução não foi repassada por puro oportunismo e o cara vem falar que a isenção não pode ser repassada por causa do protecionismo do governo?? se tem protecionismo, mais um motivo para repassar ao povo, já que o governo impediria a quebra do setor automotivo!!

Tsc tsc tsc.

Bom Lucas_silva, vou te responder sob a ótica liberal, que eu não concordo plenamente (pq não sou liberal), mas é oq um liberal que realmente conhece a teoria econômica teria te respondido:

Os liberais diriam que oq garante que a redução seja passada para os preços seria o próprio mercado, pois com a redução de preços haveria um aumento de vendas muito maior quantitativamente que a redução do preço e isso faria que o produtor lucrasse mais produzindo e vendendo a um preço menor do que simplesmente retendo essa redução de imposto e mantendo o mesmo preço.

Isso é oq a teoria liberal diria. E é oq os confrades Búfalo e Bright defenderiam com unhas e dentes.

Agora eu vou dizer pra ti pq isso não funciona na realidade (como tu muito bem disse no teu exemplo) e pq eu não acredito piamente nisso:

Os empresários que receberam a isenção ou redução de imposto preferem, muitas vezes, ficar com essa redução na mão do que repassar pros preços, mesmo que possam lucrar mais com a redução de preços...

pq?

Ora, por causa daquela velha frase: "melhor um na mão que dois voando"

O empresário pensa consigo: "Eu posso repassar pros preços esse valor, vender mais mercadorias e lucrar mais... mas e se isso não ocorrer? E se eu reduzir o preço e não haver demanda extra? Melhor eu ficar com essa grana dos impostos comigo mesmo e deixar os preços na mesma"

E normalmente é isso que acontece. O empresário só vai baixar os preços se tem CERTEZA ABSOLUTA que há uma demanda reprimida (ou seja, uma demanda enorme que só não compra mais o produto pq o preço não é mais baixo). Senão, ele vai preferir ficar com a grana da redução a arriscar isso no mercado pra baixar os preços.

E ainda há mais coisas em risco: se ele decidir baixar os preços, pode ser que os seus concorrentes tenham decidido deixar os preços na mesma... seus concorrentes ao verem a sua redução, podem ficar putos e baixarem ainda mais o preço, ocasionando a chamada "guerra-de-preços" que é o pesadelo de todo empresário.

Por essas e por outras razões que a maioria dos empresários preferem não repassar pros preços a redução de imposto em algumas vezes. Fora outras milhares de coisas que interferem (afinal, a maioria dos mercados não é uma concorrência perfeita como a teoria que que seja, mas sim um monopólio, oligopólio ou outros tipos de mercado, oq complica ainda mais as coisas).

A realidade nem sempre se comporta como na teoria.
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23-09-2012, 02:57 AM (Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 23-09-2012, 03:47 AM por Búfalo.)
(23-09-2012, 12:09 AM)Mestre Laveley Escreveu:
(22-09-2012, 08:46 PM)Lucas_Silva Escreveu: O camarada distorceu toda a minha argumentação, é brincadeira mesmo, eu apenas perguntei, "quem me garante que isso será retornado a classe trabalhadora em forma de aumento de salários e não se transformará apenas em mais lucros para o empresario??"

Sem contar que inventou que eu disse que isenções de impostos não podem reduzir o preço final, claro que pode, só não é repassado pro consumidor final, por puro oportunismo!! dei um exemplo onde a redução não foi repassada por puro oportunismo e o cara vem falar que a isenção não pode ser repassada por causa do protecionismo do governo?? se tem protecionismo, mais um motivo para repassar ao povo, já que o governo impediria a quebra do setor automotivo!!

Tsc tsc tsc.

Bom Lucas_silva, vou te responder sob a ótica liberal, que eu não concordo plenamente (pq não sou liberal), mas é oq um liberal que realmente conhece a teoria econômica teria te respondido:

Os liberais diriam que oq garante que a redução seja passada para os preços seria o próprio mercado, pois com a redução de preços haveria um aumento de vendas muito maior quantitativamente que a redução do preço e isso faria que o produtor lucrasse mais produzindo e vendendo a um preço menor do que simplesmente retendo essa redução de imposto e mantendo o mesmo preço.

Isso é oq a teoria liberal diria. E é oq os confrades Búfalo e Bright defenderiam com unhas e dentes.

Agora eu vou dizer pra ti pq isso não funciona na realidade (como tu muito bem disse no teu exemplo) e pq eu não acredito piamente nisso:

Os empresários que receberam a isenção ou redução de imposto preferem, muitas vezes, ficar com essa redução na mão do que repassar pros preços, mesmo que possam lucrar mais com a redução de preços...

pq?

Ora, por causa daquela velha frase: "melhor um na mão que dois voando"

O empresário pensa consigo: "Eu posso repassar pros preços esse valor, vender mais mercadorias e lucrar mais... mas e se isso não ocorrer? E se eu reduzir o preço e não haver demanda extra? Melhor eu ficar com essa grana dos impostos comigo mesmo e deixar os preços na mesma"

E normalmente é isso que acontece. O empresário só vai baixar os preços se tem CERTEZA ABSOLUTA que há uma demanda reprimida (ou seja, uma demanda enorme que só não compra mais o produto pq o preço não é mais baixo). Senão, ele vai preferir ficar com a grana da redução a arriscar isso no mercado pra baixar os preços.

E ainda há mais coisas em risco: se ele decidir baixar os preços, pode ser que os seus concorrentes tenham decidido deixar os preços na mesma... seus concorrentes ao verem a sua redução, podem ficar putos e baixarem ainda mais o preço, ocasionando a chamada "guerra-de-preços" que é o pesadelo de todo empresário.

Por essas e por outras razões que a maioria dos empresários preferem não repassar pros preços a redução de imposto em algumas vezes. Fora outras milhares de coisas que interferem (afinal, a maioria dos mercados não é uma concorrência perfeita como a teoria que que seja, mas sim um monopólio, oligopólio ou outros tipos de mercado, oq complica ainda mais as coisas).

A realidade nem sempre se comporta como na teoria.

Sim, o livre mercado é um pesadelo para todo magnata. Vc acha q o Eike Batista gosta de livre mercado? Seria um pesadelo pra ele ver que possam surgir concorrentes melhor do que ele e sobrepujá-lo. O que ele faz? Usa da máquina do Estado, molha as mãos dos políticos, cria barreiras para o surgimento de novos concorrentes e consegue o que quer. O estatismo é isso aí, caro Laveley: para usar a termos da Real (se eu usar termos da escola austríaca você não vai entender): Alfas (magnatas, mega-empresários) usando da máquina estatal para permanecerem Alfas, e impossibilitando que Betas (pessoas arriscando num novo negócio) se desenvolvam (acumulam capital) e até se tornem Alfas (ou até mais Alfas do que eles) - fiquem ricos. Aliás, eles se utilizam da máquina estatal (agências reguladoras, burocracia) para que o Beta não seja mais do que um Beta (ou seja, criam barreiras que impedem a criação de um novo negócio)...
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Mestre Laveley
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#36
23-09-2012, 06:03 PM
(23-09-2012, 02:57 AM)Búfalo Escreveu:
(23-09-2012, 12:09 AM)Mestre Laveley Escreveu:
(22-09-2012, 08:46 PM)Lucas_Silva Escreveu: O camarada distorceu toda a minha argumentação, é brincadeira mesmo, eu apenas perguntei, "quem me garante que isso será retornado a classe trabalhadora em forma de aumento de salários e não se transformará apenas em mais lucros para o empresario??"

Sem contar que inventou que eu disse que isenções de impostos não podem reduzir o preço final, claro que pode, só não é repassado pro consumidor final, por puro oportunismo!! dei um exemplo onde a redução não foi repassada por puro oportunismo e o cara vem falar que a isenção não pode ser repassada por causa do protecionismo do governo?? se tem protecionismo, mais um motivo para repassar ao povo, já que o governo impediria a quebra do setor automotivo!!

Tsc tsc tsc.

Bom Lucas_silva, vou te responder sob a ótica liberal, que eu não concordo plenamente (pq não sou liberal), mas é oq um liberal que realmente conhece a teoria econômica teria te respondido:

Os liberais diriam que oq garante que a redução seja passada para os preços seria o próprio mercado, pois com a redução de preços haveria um aumento de vendas muito maior quantitativamente que a redução do preço e isso faria que o produtor lucrasse mais produzindo e vendendo a um preço menor do que simplesmente retendo essa redução de imposto e mantendo o mesmo preço.

Isso é oq a teoria liberal diria. E é oq os confrades Búfalo e Bright defenderiam com unhas e dentes.

Agora eu vou dizer pra ti pq isso não funciona na realidade (como tu muito bem disse no teu exemplo) e pq eu não acredito piamente nisso:

Os empresários que receberam a isenção ou redução de imposto preferem, muitas vezes, ficar com essa redução na mão do que repassar pros preços, mesmo que possam lucrar mais com a redução de preços...

pq?

Ora, por causa daquela velha frase: "melhor um na mão que dois voando"

O empresário pensa consigo: "Eu posso repassar pros preços esse valor, vender mais mercadorias e lucrar mais... mas e se isso não ocorrer? E se eu reduzir o preço e não haver demanda extra? Melhor eu ficar com essa grana dos impostos comigo mesmo e deixar os preços na mesma"

E normalmente é isso que acontece. O empresário só vai baixar os preços se tem CERTEZA ABSOLUTA que há uma demanda reprimida (ou seja, uma demanda enorme que só não compra mais o produto pq o preço não é mais baixo). Senão, ele vai preferir ficar com a grana da redução a arriscar isso no mercado pra baixar os preços.

E ainda há mais coisas em risco: se ele decidir baixar os preços, pode ser que os seus concorrentes tenham decidido deixar os preços na mesma... seus concorrentes ao verem a sua redução, podem ficar putos e baixarem ainda mais o preço, ocasionando a chamada "guerra-de-preços" que é o pesadelo de todo empresário.

Por essas e por outras razões que a maioria dos empresários preferem não repassar pros preços a redução de imposto em algumas vezes. Fora outras milhares de coisas que interferem (afinal, a maioria dos mercados não é uma concorrência perfeita como a teoria que que seja, mas sim um monopólio, oligopólio ou outros tipos de mercado, oq complica ainda mais as coisas).

A realidade nem sempre se comporta como na teoria.

Sim, o livre mercado é um pesadelo para todo magnata. Vc acha q o Eike Batista gosta de livre mercado? Seria um pesadelo pra ele ver que possam surgir concorrentes melhor do que ele e sobrepujá-lo. O que ele faz? Usa da máquina do Estado, molha as mãos dos políticos, cria barreiras para o surgimento de novos concorrentes e consegue o que quer. O estatismo é isso aí, caro Laveley: para usar a termos da Real (se eu usar termos da escola austríaca você não vai entender): Alfas (magnatas, mega-empresários) usando da máquina estatal para permanecerem Alfas, e impossibilitando que Betas (pessoas arriscando num novo negócio) se desenvolvam (acumulam capital) e até se tornem Alfas (ou até mais Alfas do que eles) - fiquem ricos. Aliás, eles se utilizam da máquina estatal (agências reguladoras, burocracia) para que o Beta não seja mais do que um Beta (ou seja, criam barreiras que impedem a criação de um novo negócio)...

Pode usar os termos que tu quiseres. Não vou bancar o arrogante e dizer que sei mais de economia que tu. Mas eu não seria mestre em economia se não soubesse alguma coisa de economia, não?
Fora que eu respondi pro confrade ali como funciona o argumento liberal melhor do que um liberal nesse tópico (você ficou quieto quanto a isso, mas sabe que sim).

Por último. Não sei pq vcs liberais toda vez que querem discordar de alguém, pegam um pedaço do problema e colocam o estado no meio, como se eu tivesse dito que o estado não ocasionasse tal problema.
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#37
23-09-2012, 07:08 PM
Eu li alguns posts aqui,uns muito bom como o do bufalo e outros pessimos e extremamente esquerdista asqueroso como o do navarre,eu até esperava mais do navarre pelo fato do mesmo ja ter vivido no exterior e visto como funciona a nossa economia e a do exterior.
Porem como sou micro empreendedor,convivo com varios empresarios e trabalhadores tenho a seguinte opinião.

O SALARIO MINIMO É RUIM PARA UM PAIS. Por que?

Muito simples,como muitos aqui falaram,com a politica de salario minimo se aumenta a inflação,pois ao contrario do que esquerdistas pensam,o empreendedor para ser bem sucedido,ele precisa vender o suficiente para pagar as suas contas e ter lucros,com o salario minimo fixado em um valor X,aquele funcionario acaba se tornando caro para a empresa,e alem do mais,quando o governo aumenta o salario minimo,aumenta o custo de produção,o que acarreta em um aumento de preços,pois no mundo temos preços e produtos para todos os bolsos e gostos.
Se por exemplo o governo retirar a lei de salario minimo e no pior das hipoteses as empresas pagarem R$100,00 ao mes e uma coca cola em lata custar R$2,50,o que acontecera? Simples,a empresa para vender mais,precisara abaixar seus preços,se a mesma não fizer isso,o concorrente tendera a faze lo para vender mais de determinado produto,pois com a concorrencia o preço tende a baixar,pois no mundo tudo funciona de forma da lei de oferta e procura,quanto maior a oferta,menor é o preço e sempre existira alguem para vender algo melhor pelo menor preço. Se uma empresa sem lei de salario minimo for querer pagar muito baixo por determinado serviço,ela ira perder mão de obra para aquela que paga melhor,vamos a um exemplo bem simples disso.
Antigamente uma diarista custava entre R$30,00 até R$50,00 ao dia,o que acontece(observem que no momento o governo não regula o salario delas,é um serviço 100% informal),hoje devido ao aumento da escolaridade das mulheres,feminazismo e etc gerou uma enorme escases de mão de obra para serviços domestico,com essa escasses hoje em dia você não acha diarista para uma faxina em sua casa no Brasil por menos de R$70,00 ao dia+transporte e alimentação,e alem disso,hoje elas podem ESCOLHER SERVIÇO,se você for um patrão ruim e tiver uma casa muito grande,se você não aceitar pagar mais que a diaria da diarista normal,você fica sem diarista para limpar a sua casa,resumo da opera.
Uma pessoa trabalhando 6 dias por semana registrado em uma empresa com baixa qualificação com todos os beneficios coloca no bolso no maximo R$800,00,uma diarista com os beneficios minimos colocam no bolso no minimo R$1680,00 sem impostos e taxas,sendo que uma diarista precisa de bem menos qualificação do que uma caixa de supermercado e ganha muito mais que ela.
Esses dias eu estava conversando com a cunhada de uma balzaca que estou começando a comer e a cunhada dela tira limpo por dia R$100,00+almoço+vale transporte,totalizando R$2500,00 enquanto o marido dela,trabalha de segunda a sabado carregando peso,serviço de pião mesmo,com a mesma qualificação da diarista,mesmo estudo e tudo e tira ao mes limpo R$800,00,e como a real não deixa de aparecer nesse caso inclusive,o cara tem mais chifre na cabeça que uma rena(esqueci agora o nome daquele animal).
A minha diarista era casada com um vigilante registrado,e ela meteu o pé na bunda dele tambem,mais uma vez mostrando a real.
Por isso falo aqui.
Não adianta o governo interferir na politica do salario minimo,isso só serve para diminuir a oferta de emprego e encarecer a mão de obra,os paises mais desenvolvidos do mundo tem sua politica de salario sem intervenção do governo,e com isso,em paises desenvolvidos,qualquer entregador de pizza ganha o suficientemente bem para sobreviver,não a toa que vario brasileiros formados vão a esses paises para trabalhar em sub emprego e fazem a sua vida.
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#38
23-09-2012, 07:19 PM (Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 23-09-2012, 07:24 PM por Búfalo.)
(23-09-2012, 06:03 PM)Mestre Laveley Escreveu:
(23-09-2012, 02:57 AM)Búfalo Escreveu:
(23-09-2012, 12:09 AM)Mestre Laveley Escreveu:

Pode usar os termos que tu quiseres. Não vou bancar o arrogante e dizer que sei mais de economia que tu. Mas eu não seria mestre em economia se não soubesse alguma coisa de economia, não?
Fora que eu respondi pro confrade ali como funciona o argumento liberal melhor do que um liberal nesse tópico (você ficou quieto quanto a isso, mas sabe que sim).

Por último. Não sei pq vcs liberais toda vez que querem discordar de alguém, pegam um pedaço do problema e colocam o estado no meio, como se eu tivesse dito que o estado não ocasionasse tal problema.

O que você disse nao é verdade, fiquei quieto pq ñ queria mais polemizar, Acho que por agora já basta, né? Mas observe a contradição do seu comentário: primeiro você disse que os liberais estavam errados, depois você vai dizer que os empresários não gostam de livre concorrência nos preços (sendo que ste seria um cenário de livre mercado pleno).

Mas vamo lá:

Citar:Os empresários que receberam a isenção ou redução de imposto preferem, muitas vezes, ficar com essa redução na mão do que repassar pros preços, mesmo que possam lucrar mais com a redução de preços...
Pelo contrário, os produtos que receberam isenção de impostos reduziram os preços (basta ver que a banda larga aí em SP é mais barata pois o Serra isentou o setor de ICMS)... Claro que se baixar os impostos, os empresários não vão baixar o preço da noite pro dia, mas a concorrência o obriga a fazê-lo. Aliás, impostos representam um freio na livre concorrência, pois impossibilita que os pequenos se desenvolvam. E como já falei acima: impostos impossibilitam uma grande acumulação de capital, o que consequetemente impossibilita aumentos salariais na iniciativa privada.

Outra coisa, você tem idéia de quanto tempo se demora para abrir um negócio no Brasil? 150 DIAS? Ou seja, é possível haver livre concorrência num ambiente como este?

Citar:E normalmente é isso que acontece. O empresário só vai baixar os preços se tem CERTEZA ABSOLUTA que há uma demanda reprimida (ou seja, uma demanda enorme que só não compra mais o produto pq o preço não é mais baixo). Senão, ele vai preferir ficar com a grana da redução a arriscar isso no mercado pra baixar os preços.
Errado. O empresário só vai reduzir os preços se a utilidade marginal (a estas alturas, o Laveley deve estar se perguntando: "Mas q coisa é essa? É deste planeta?" Big Grin) do produto cair em decorrência do aumento da produtividade.

Citar:Fora outras milhares de coisas que interferem (afinal, a maioria dos mercados não é uma concorrência perfeita como a teoria que que seja, mas sim um monopólio, oligopólio ou outros tipos de mercado, oq complica ainda mais as coisas).
Não é um ambiente de livre concorrência por causa das barreiras que o Estado impõe.

Citar:Não sei pq vcs liberais toda vez que querem discordar de alguém, pegam um pedaço do problema e colocam o estado no meio
Nós não colocamos o Estado no meio, o Estado que se mete onde não deve, o Estado que atrapalha a cooperação humana. É como diz o Barão: "qdo o governo mete a mão faz merda."
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Mestre Laveley
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#39
23-09-2012, 07:43 PM
(23-09-2012, 07:19 PM)Búfalo Escreveu: O que você disse nao é verdade, fiquei quieto pq ñ queria mais polemizar, Acho que por agora já basta, né? Mas observe a contradição do seu comentário: primeiro você disse que os liberais estavam errados, depois você vai dizer que os empresários não gostam de livre concorrência nos preços (sendo que ste seria um cenário de livre mercado pleno).
Eu não disse que eles estavam errados. Disse que não concordava, em partes, pq nem sempre batia com a realidade. Não vejo onde há contradição nisso.

Citar:
Citar:Os empresários que receberam a isenção ou redução de imposto preferem, muitas vezes, ficar com essa redução na mão do que repassar pros preços, mesmo que possam lucrar mais com a redução de preços...
Pelo contrário, os produtos que receberam isenção de impostos reduziram os preços (basta ver que a banda larga aí em SP é mais barata pois o Serra isentou o setor de ICMS)... Claro que se baixar os impostos, os empresários não vão baixar o preço da noite pro dia, mas a concorrência o obriga a fazê-lo.


Nem sempre isso ocorre. O confrade Lucas_silva havia perguntado pq da redução do IPI não fez os automóveis reduzirem seu preço, que não as vezes aumentá-lo. Eu apenas expliquei pra ele pq isso poderia ocorrer.

Eu não discordo dessa tua explanação, eu mesmo a dei. veja:

Citar:Os liberais diriam que oq garante que a redução seja passada para os preços seria o próprio mercado, pois com a redução de preços haveria um aumento de vendas muito maior quantitativamente que a redução do preço e isso faria que o produtor lucrasse mais produzindo e vendendo a um preço menor do que simplesmente retendo essa redução de imposto e mantendo o mesmo preço.


Citar: Aliás, impostos representam um freio na livre concorrência, pois impossibilita que os pequenos se desenvolvam. E como já falei acima: impostos impossibilitam uma grande acumulação de capital, o que consequetemente impossibilita aumentos salariais na iniciativa privada.

Outra coisa, você tem idéia de quanto tempo se demora para abrir um negócio no Brasil? 150 DIAS? Ou seja, é possível haver livre concorrência num ambiente como este?

Isso aqui é aquilo que eu te disse. Você fica falando essas coisas como se eu tivesse dito que os impostos não representam um freio a livre concorrência, ou que seria fácil abrir um negócio no Brasil.

Eu nunca disse essas coisas. Não adianta vc ficar dizendo isso aqui como se eu tivesse dito que impostos são bons para economia.

Citar:
Citar:E normalmente é isso que acontece. O empresário só vai baixar os preços se tem CERTEZA ABSOLUTA que há uma demanda reprimida (ou seja, uma demanda enorme que só não compra mais o produto pq o preço não é mais baixo). Senão, ele vai preferir ficar com a grana da redução a arriscar isso no mercado pra baixar os preços.
Errado. O empresário só vai reduzir os preços se a utilidade marginal (a estas alturas, o Laveley deve estar se perguntando: "Mas q coisa é essa? É deste planeta?" Big Grin) do produto cair em decorrência do aumento da produtividade.

Você diz "errado" e depois repete a mesma coisa que eu disse em outras palavras. A utilidade marginal do produto só vai cair em decorrência de haver demanda adicional para o produto a um preço mais baixo (ou seja, uma demanda elástica que responda a redução do seu preço). Se não houver demanda adicional, o produto não vai ter essa diferença na sua utilidade merginal. Oq vc fez foi dar uma resposta com base teórica, eu expliquei em palavras simples, até pq não sei se o Lucas_silva manja de economia ou não.

Ou tu vai negar que vai haver diferença na utilidade marginal se a demanda for plenamente inelastica?

Citar:
Citar:Fora outras milhares de coisas que interferem (afinal, a maioria dos mercados não é uma concorrência perfeita como a teoria que que seja, mas sim um monopólio, oligopólio ou outros tipos de mercado, oq complica ainda mais as coisas).
Não é um ambiente de livre concorrência por causa das barreiras que o Estado impõe.

Denovo, eu nunca disse que não era por causa do estado.

Vc fica falando como seu eu quisesse proteger o estado aqui. Não estou fazendo isso.

Não fique colocando palavras nos meus posts. leia denovo:

Citar:Por último. Não sei pq vcs liberais toda vez que querem discordar de alguém, pegam um pedaço do problema e colocam o estado no meio, como se eu tivesse dito que o estado não ocasionasse tal problema.

Citar:Não sei pq vcs liberais toda vez que querem discordar de alguém, pegam um pedaço do problema e colocam o estado no meio
Nós não colocamos o Estado no meio, o Estado que se mete onde não deve, o Estado que atrapalha a cooperação humana. É como diz o Barão: "qdo o governo mete a mão faz merda."
[/quote]

Você está colocando como se eu tivesse dito que o estado ocasionasse tal problemas. Eu nunca disse isso.

Você fica me criticando como se eu tivesse defendendo o estado, oq eu não estou fazendo.
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Offline Dick tracy
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#40
23-09-2012, 08:17 PM
Mestre Laveley'
Leis de salário mínimo até pioram aa situação. Quando as relações de salários não são perturbadas pelo governo ou pela coerção dos sindicatos, os salários pagos pelos empregadores aos empregados fixam-se, exatamente, ao [b]nível da produtividade marginal do trabalho. Os salários não podem exceder isso
, porque se aumentarem acima do nível de mercado, o empregador não apresentaria lucro e seria, daí, obrigado a interromper a linha de produção que não compensasse. Num mercado de trabalho livre, livre de interferência do governo e da coerção por parte dos sindicatos, os padrões salariais para cada tipo de trabalho tenderiam a atingir um nível tal que seria possível a TODOS os trabalhadores encontrarem emprego. Mas na medida em que a Lei ou a violência dos sindicatos evitam que os salários sejam ajustados à taxa à qual todos aqueles que procuram por emprego finalmente o encontram, ocorre o DESEMPREGO. Em conseqüência disso, uma parte considerável da população potencialmente ativa só pode ser empregada por empresas que tenham condições de suportar prejuízos. E uma vez que os negócios não têm como se manter sob a sangria de prejuízos, eles fecham as portas e seus trabalhadores perdem o emprego. A fixação de padrões salariais superiores aos que se estabeleceriam num mercado de trabalho livre redunda inevitavelmente no Desemprego duradouro.
[/quote]

Isso é verdade (ou ao menos deveria ser sob a luz da teoria economica). Só que o problema do salário mínimo gerando desemprego só acontece se a faixa de salário mínimo estiver ACIMA do nível de produtividade marginal do tabalho, oq [u]NÃO É O CASO DO BRASIL pq aqui o salário mínimo já é baixo! [/u]E dificilmente é o caso de qualquer economia que não esteja muito próxima ao pleno emprego.
[/b]

Discordo devocê mestre laveley,nossa produtividade é baixissima e nosso salario minimo é alto sim,não a toa que muitas empresas estão saindo do Brasil e indo para o exterior abrir suas fabricas,se você pesquisar com mais calma,vera as industrias de calçados saindo do brasil e indo tudo para a nicaragua onde não tem lei de salario minimo e a produtividade é muito maior que a nossa.
Muitas microempresas deixam de contratar mais pessoal por causa da lei de salario minimo,um exemplo basico disso é a nova lei de estagio de seu amigo Lula sem dedo,com essa nova lei,apenas as empresas maiores estão contratando estagiario,e como nosso pais não tem empresas suficientes para suprir a mão de obra,o numero de formados desempregados aumentou no brasil,se você procurar no forum do misses brasil,vc vera que tem gente trabalhando pelo minimo INFORMALMENTE apenas para pegar experiencia. Se o governo não tivesse entrado em cena com essa nova lei de estagio,os pequenos escritorios de contabilidade,direito,tecnico de segurança do trabalho e etc,poderiam pegar estgiarios,e os mesmos trabalhando um bom tempo poderiam pegar experiencia o suficiente para procurar empresas que pagam melhor ou poderiam até ganhar igual aos profissionais dessas empresas. Eu não entendo porque os formados ao inves de usarem a razão,usam a emoção como as feminazis e usam o que decoraram na faculdade para falar besteiras,tem gente que até parece que quanto mais estuda,mais burro fica...

Mas o México tem uma lei de salário mínimo...
Ademais, os mexicanos viveriam melhor ou pior SEM as empresas que dão emprego e geram produzem b[b]ens e serviços pra eles
? Certamente, ou eles estariam morrendo de fome mendigando na rua, ou estariam recebendo uma espécie de "bolsa família" do governo mexicano.

Obvio que tem, mas é um salário muito menor que o dos americanos. E essas empresas não geram bens e serviços para eles, geram para os americanos. Afinal, é muito menos custoso produzir no México que nos EUA devido a mão-de-obra barata.


Discordo,a empresa alem de gerar bens e serviços para os americanos,indiretamente geram bens e serviços para a população local com um salario muito menor que o dos americanos,pois o pessoal dessa industria trabalha com a parte mais baixa da produção,e mesmo assim com certeza essas empresas pagam melhor que as empresas locais,pois se as mesmas pagasem menos que as empresaslocais,eles não teriam mão de obra.
Um otimo exemplo disso temos no Brasil com as montadoras do Brasil,as mesmas utilizam a mão de obra brasileira que muitas vezes é mais barata do que em seus paises de origem para produzir carros e terem menores custos de produção,um grande exemplo disso é a mercedes do Brasil que produz o Classe C aqui somente para a exportação simplesmente porque a nossa mão de obra mais qualificada ainda é mais barata do que a mão de obra qualificada americana,pois se assim não fosse,não compensaria manter a produção desses carros aqui no Brasil.
Os funcionarios de montadoras ganham bem mais que a media da população nacional,e isso não é só por causa de sindicalistas vagabundos,e sim porque se essas empresas não pagarem um salario acima da media,as mesmas iriam ser obrigadas a disputar mão de obra mais qualificada com o governo e com a informalidade,para uma multinacional compensa mais pagar um pouco melhor que a media de mercado do que ficar trocando de mão de obra,se não fosse assim como estou falando,as multinacionais iriam sair do Brasil e ir tudo para o Mexico,China e etc e nos não teriamos mais montadoras de veiculos.


Oq ocorre no Brasil hj é que existe um excedente de mão de obra qualificada e é isso que gera desemprego nessa faixa do mercado de trabalho e não o salário mínimo. Inclusive li uma noticia outro dia que engenheiros portugueses estavam sendo barrados pelo governo como medida de protecionismo, pra vcs verem como está a situação hj em dia.

Discordo de você,nos não temos excesso de mão de obra qualificada,e sim temos excesso de estado que trava a economia e dificulta a abertura de mercado,desestimula a vinda de multinacionais por causa de nossa altissima carga tributaria,para uma multinacional se instalar aqui,normalmente as mesmas negociam com o governo a redução de impostos e beneficios e logicamente rola uma molhação de mão entre multinacionais e governo,ou vc acha que a Renault veio aqui para o Brasil por causa de nossa produtividade e porque ama o Brasil? KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK,A Renault veio aqui para o Brasil apos intensas negociações entre o governo do Parana e a multinacional,a mesma ganhou terreno para a construção da fabrica,isenção de impostos e etc.
Se o estado não existisse,essa multinacional começaria importando carros melhores e mais barato ao Brasil,e vendo a possibilidade de lucro,custos e etc,automaticamente iria montar uma industria automotiva no Brasil.
Um exemplo simples disso vemos nos Estados Unidos. La tem as seguintes industrias 100% americanas Chrysler,General Motos e Ford,os carros japoneses e coreanos começaram a entrar nos Estados Unidos via importação,como a economia la é aberta e essas empresas são altamente produtivas e modernas,logo elas foram ao poucos superando as fabricantes locais e foram montando suas industrias nesses paises por causa do aumento natural da demanda.
Exemplo de industrias japonesas com industria nos Estados Unidos Subaru,Toyota,Lexus(toyota),Honda,Acura(Honda div luxo),Volkswagem,Audi(volkswagem)((ue,cade a nossa Audi??trollface há é,nos não temos mercado para esses carros))..



Em compensação, empregos mais técnicos que não exigem qualificação estão com pouca oferta e pagando bem, ouvi dizer que pedreiro está ganhando mais de 2 mil reais, mestre de obras 6 mil e tenho um parente que trabalha numa concessionária de energia elétrica que também ganha 6 mil e não tem nem ensino médio completo. Outra profissão que paga bem e que exige nenhuma escolaridade é padeiro... enfim os exemplos são vários.

Claro,devido a injeção de dinheiro via caixa economica,não pela economia de mercado,devido ao aumento de procura em detrimento da oferta de casa propria,aumentou a procura por esses profissionais,encarecendo assim a sua mão de obra,mais nem se preoculpe,com a crise que esta por chegar ao Brasil,logo logo tudo se ajusta..


Vou contar 2 relatos que ocorreram a não muito tempo atrás comigo:

O primeiro é que eu estava viajando de onibus e ao passar em uma cidade do interior do paraná entra um cara e senta ao meu lado. Começou a puxar conversa e disse que tinha ido pra lá pra ver uma vaga de emprego, o kra era soldador e disse que estava voltando pra casa (SP) pq achou o salário muito baixo. Não cheguei a perguntar o valor, mas soldados bom hj em dia é disputado a tapa e ganha mais que muita gente com doutorado debaixo do braço por ai.


Sim,é como eu disse acima,nosso pais não teve tempo de preparar mão de obra qualificada devido ao crescimento artificial provocado pelo governo,logo logo td se ajusta,o soldador bom ficara muito bem na foto ganhando bem,o ruim ira ganhar igual a media..


Outro relato é quando fui em uma seleção de trainee a um tempo atrás. Era uma vaga pruma multinacional européia do setor de commodities pruma cidade de médio porte do interior e pagava 4 mil dilmas.

Fui meio sem esperanças mais pra ver qual era a real. Eram 3 dias de seleção e eu imaginei que iam pintar uns 10 candidatos no dia que fui me apresentar, totalizando 30 candidatos pra um vaga.... mera ilusão, cheguei lá eram QUARENTA! Quarenta em um dia apenas, logo fazendo a média, daria de 100 a 120 candidatos para aquela vaga, isso que esses foram selecionados previamente pela internet.
Desses quarenta, eram todos "power rangers" como o próprio pessoal la definiu. Tudo com experiência no exterior, experiência de trabalho, falando 2 linguas ou mais, com mestrado ou doutorado.
Considerando que qualquer cargo público federal paga pelo menos 5 mil dilmas eu fiquei até com uma pulga atrás da orelha e perguntei pro pessoal lá pq não tentavam concurso público. A maioria disse que queria a iniciativa privada pq dava uma oportunidade de crescimento maior (ou seja, queriam ficar ricos, detalhe que quase ninguém consegue e mesmo que consiga, vai ter que se matar trabalhando) e pq tinha a oportunidade de, quem sabe, ir trabalhar e morar fora do país por se tratar de uma multinacional (oq eu acho dificil, pro perfil da vaga que eles queriam).
Aí você liga a TV e vê os empresários dizendo que não tem mão-de-obra qualificada no mercado... BALELA, oq eles querem não é mão-de-obra qualificada, eles querem mão-de-obra qualificada disposta a trabalhar por ninharia! Ai é obvio que eles acham "pouca" gente.


Discordo discordo e discordo. Nossa mão de obra pode ser muito bem qualificada para nossos padrões nacionais,mais a nivel mundial ainda estamos aquem do esperado,não a toa nosso governo trava a vinda de profissionais de outros paises,um exemplo disso é a petrobras que não tem mão de obra qualificada o suficiente para trabalhar no setor de extração de petroleo,e por isso,e como o governo pode,esta importando mão de obra.
Se para vc um cara ter vivencia no exterior é muita coisa,para as multinacionais nem é tanto assim,e pelo mundo esta cheio de pessoas que falam pelo menos 5 idiomas fluentemente e que tem conhecimentos muito mais avançados que o nosso,,seja mais humilde rapaz,nossa educação não prepara para o mercado de trabalho....
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