30-10-2016, 04:03 PM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 30-10-2016, 04:07 PM por Saoshyant.)
(20-09-2016, 09:12 PM)Baralho Escreveu: O Niilismo é, não por acaso, fonte onde alimentou-se o relativismo, sócio-materialismo, e afins, para 'conduzir' vários países a uma nova realidade sem divindade (não somente a figura de Deus professado no cristianismo).
Em contraste o Nada niilista, em vez de libertar o homem como seria, em princípio, pensado, o joga num mar de vazios.
Mar revolto ou calmo, de todo modo, que pode o paralisar em ser atuante na construção de legados, ideais e até de história, por que se tudo é nada e somos parte de um 'grande acaso' por que esperar fazer/ser algo além da nossa própria existência, além do nosso tempo?
Seríamos cada qual como 'sísifo', paralisados em um redundante e eterno enxugamento de gelo?
Como superação do consequente efeito paralisante é, segundo Cancian, a rendição ao subjetivo. “Não há para onde fugir: temos de encarar nossa condição de existência em nosso elemento, a subjetividade. São nossas pequenas fantasias humanas que apesar de todo o nada, nos permitem levar a vida adiante, ainda que isso não faça sentido algum".
Paradoxalmente a resposta a essa ideia de 'liberdade' (livre das religiões e dos mitos, do subjetivo) seria exatamente a liberdade de sonhar e de crer.
Exatamente confrade. E digo mais. Já fui um Niilista na prática, apesar de minha pouca idade, já estive afundado numa verdadeira fossa espiritual e fui inventar de me dedicar à leitura de Nietzsche e Cioran. Só me lembro que deixei isso graças à Deus que me guiou até o True Outspeak e aos livros do Professor Olavo de Carvalho, a Karl Jaspers e outros autores correlatos.
“Faze da sabedoria a tua provisão para a viagem desde a juventude até a velhice, pois ela merece mais confiança que todos os outros bens.”
- Bias de Priene
- Bias de Priene