08-09-2016, 02:39 AM
Vou postar a resposta #10 que eu postei no Tópico [DOSSIÊ] Vicios.
Thoth (Mundo Realista) perguntou:
Resposta:
Salve Thoth!
O Estado de flow é um estado de concentração total, estar completamente envolvido em uma atividade. É Um sentimento de êxtase, de estar fora da realidade do dia a dia, devido à uma atividade prazerosa.
Thoth, o Estado de Flow gera uma maior claridade interna, sabendo o que deve ser feito e quão bem estamos fazendo o que deve ser feito. Temos feedback imediato. Vc sabe que a atividade é possível, que nossas habilidades são adequadas para a tarefa. Lhe dá um sentimento de serenidade, sem preocupações e um sentimento de estar crescendo além dos limites do ego. Lhe dá uma idéia de estar além da dimensão temporal, totalmente focado no momento presente.
As horas parecem passar como se fossem minutos e a motivação intrínseca, seja qual for o elemento que produz o flow, é a nossa própria recompensa.
Cada pessoa encontra o flow quando está fazendo aquilo que realmente gosta. Quando temos controle, temos um bom domínio do que estamos fazendo, mas não nos sentimos muito desafiados. A apatia é o ponto mais negativo de todos.
E as atividades que geram prazer, como comer, dormir, que estão na primeira camada da Piramide de Maslow?!?!?!
Thoth, a resposta é que estas atividades são prazerosas, mas elas envolvem pouca determinação e força de vontade consciente. Assim, não promovem nosso crescimento. O desafio é muito baixo e portanto essas atividades de puro prazer que exigem pouca habilidade nos levam ao relaxamento, tédio ou, pior: apatia.
Segundo Mihaly (quem definiu este estado), se o ser humano for passivo, as chances dele alcançar a felicidade são baixas. É como se o ser humano não fosse naturalmente construído para encontrar felicidade como estado padrão.
Mihaly propõe pensarmos no universo em termos de ordem e caos (ou entropia/desordem). Em sua teoria, os seres humanos acham que a organização é prazerosa por si só. Esta constatação é peça fundamental da Teoria do Flow: a satisfação humana está no processo de trazer ordem e controle para nossas vidas.
O trabalho de Mihaly tem muita influência de Carl Jung e de Sigmund Freud. No caso de Freud, a idéia do “id” é a representação dos desejos animais e instintivos do corpo, enquanto o “superego” representa o mundo externo que modela nossa própria imagem.
É o ego que representa a consciência que possui autonomia apesar de nossos instintos e dos mecanismos de controle da sociedade.
Portanto, Mihaly aponta para a autodeterminação como o caminho para que a consciência seja livre e feliz. Uma pessoa que faz aquilo que entende ser o correto vai adquirindo experiência e, com isso, mais habilidades.
A cada momento que superamos nossos desafios, evoluímos e adquirimos maior complexidade, ficando prontos para desafios maiores.
É uma espiral virtuosa.
Continuando esse processo, estamos na rota de tornarmos indivíduos extraordinários.
Assim, as oportunidades que permitem atingir o flow são "viciantes": sem elas, a vida seria chata, sem sentido ou cheia de ansiedade.
Para Mihaly, a felicidade pode ser aumentada ao fazermos aquilo que amamos. O propósito geralmente é algo que transcende nosso interesse imediato. O próprio flow nos deixa mais conscientes de nossa existência e como nos relacionamos com o mundo.
O Mihaly acredita em uma sociedade em que a população está altamente engajada e apaixonada por aquilo que faz.
Thoth (Mundo Realista) perguntou:
Citar:Sobre o estado de Flow, há algum modo de induzi-lo ou torná-lo mais fácil de ser atingido direcionando-o para tarefas complicadas/espinhosas?
Resposta:
Salve Thoth!
O Estado de flow é um estado de concentração total, estar completamente envolvido em uma atividade. É Um sentimento de êxtase, de estar fora da realidade do dia a dia, devido à uma atividade prazerosa.
Thoth, o Estado de Flow gera uma maior claridade interna, sabendo o que deve ser feito e quão bem estamos fazendo o que deve ser feito. Temos feedback imediato. Vc sabe que a atividade é possível, que nossas habilidades são adequadas para a tarefa. Lhe dá um sentimento de serenidade, sem preocupações e um sentimento de estar crescendo além dos limites do ego. Lhe dá uma idéia de estar além da dimensão temporal, totalmente focado no momento presente.
As horas parecem passar como se fossem minutos e a motivação intrínseca, seja qual for o elemento que produz o flow, é a nossa própria recompensa.
Cada pessoa encontra o flow quando está fazendo aquilo que realmente gosta. Quando temos controle, temos um bom domínio do que estamos fazendo, mas não nos sentimos muito desafiados. A apatia é o ponto mais negativo de todos.
E as atividades que geram prazer, como comer, dormir, que estão na primeira camada da Piramide de Maslow?!?!?!
Thoth, a resposta é que estas atividades são prazerosas, mas elas envolvem pouca determinação e força de vontade consciente. Assim, não promovem nosso crescimento. O desafio é muito baixo e portanto essas atividades de puro prazer que exigem pouca habilidade nos levam ao relaxamento, tédio ou, pior: apatia.
Segundo Mihaly (quem definiu este estado), se o ser humano for passivo, as chances dele alcançar a felicidade são baixas. É como se o ser humano não fosse naturalmente construído para encontrar felicidade como estado padrão.
Mihaly propõe pensarmos no universo em termos de ordem e caos (ou entropia/desordem). Em sua teoria, os seres humanos acham que a organização é prazerosa por si só. Esta constatação é peça fundamental da Teoria do Flow: a satisfação humana está no processo de trazer ordem e controle para nossas vidas.
O trabalho de Mihaly tem muita influência de Carl Jung e de Sigmund Freud. No caso de Freud, a idéia do “id” é a representação dos desejos animais e instintivos do corpo, enquanto o “superego” representa o mundo externo que modela nossa própria imagem.
É o ego que representa a consciência que possui autonomia apesar de nossos instintos e dos mecanismos de controle da sociedade.
Portanto, Mihaly aponta para a autodeterminação como o caminho para que a consciência seja livre e feliz. Uma pessoa que faz aquilo que entende ser o correto vai adquirindo experiência e, com isso, mais habilidades.
A cada momento que superamos nossos desafios, evoluímos e adquirimos maior complexidade, ficando prontos para desafios maiores.
É uma espiral virtuosa.
Continuando esse processo, estamos na rota de tornarmos indivíduos extraordinários.
Assim, as oportunidades que permitem atingir o flow são "viciantes": sem elas, a vida seria chata, sem sentido ou cheia de ansiedade.
Para Mihaly, a felicidade pode ser aumentada ao fazermos aquilo que amamos. O propósito geralmente é algo que transcende nosso interesse imediato. O próprio flow nos deixa mais conscientes de nossa existência e como nos relacionamos com o mundo.
O Mihaly acredita em uma sociedade em que a população está altamente engajada e apaixonada por aquilo que faz.