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Moto clube da Real
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29-07-2015, 04:24 PM
Senhores, como vocês lidam com o problema do pedal de marcha estragar o sapato?
Spoiler:
E sete mulheres naquele dia lançarão mão de um homem, dizendo: Nós comeremos do nosso pão, e nos vestiremos do que é nosso; tão-somente queremos ser chamadas pelo teu nome; tira o nosso opróbrio. - Isaías 4:1
29-07-2015, 04:29 PM
(29-07-2015, 04:24 PM)Raito Escreveu: Senhores, como vocês lidam com o problema do pedal de marcha estragar o sapato? Eu uso um destes aqui: http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-6...suzuki-_JM o ruim é só ter que tirar e colocar toda vez, pois dependo do lugar o pessoal carrega. Aqui como é sussa deixo na moto mesmo.
30-07-2015, 07:21 AM
(28-07-2015, 05:07 PM)Menegotto Escreveu: gekko pra mim vai ser outro dragao branco da senhora honda. Dragão branco? (29-07-2015, 04:24 PM)Raito Escreveu: Senhores, como vocês lidam com o problema do pedal de marcha estragar o sapato? Os meus não estragam quase nada.
30-07-2015, 09:42 AM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 30-07-2015, 09:43 AM por Chris Kyle.)
Futuramente irei comprar uma moto esportiva (se a Dilma ajudar até o ano que vem) e primeiramente estou comprando os equipamentos (botas, macacão de 2 peças, luvas) e essas coisas custam 4k para cima por aqui, mas com proteção e saúde não se brinca, então vamos lá.
De moto, pretendo comprar ou a Ninja 300R ou a Yamaha R3 que dizem que vão lançar por aqui próximo de 20 mil R$...Para quem não viu a R3 320cc ainda (achei muito foda): Spoiler:
Minha primeira dúvida é qual jaqueta comprar? Eu vejo que tem a de couro e a impermeável, mas em termos de proteção a de couro é muito superior (já que é o dobro do preço) ou a impermeável também garante proteção boa? Tipo essas duas da Alpinestar: Couro: http://www.marquinhomotos.com.br/jaqueta...a-branca/p Impermeável: http://www.marquinhomotos.com.br/jaqueta...ro-preto/p Dizem que a de couro fica muito horrível e pesada se for usar em dia de chuva, mas como raramente irei sair em dia de chuva e será mais passeios e finais de semana com sol, não creio que seja problema...não irei fazer track day de início mas um dia vou, moto esportiva é pra isso hahah...meu sonho é aprender a fazer powersteering e skidding na moto: https://www.youtube.com/watch?v=9aK2LBnTT2s
30-07-2015, 10:02 AM
Eu iria de couro pois segura bem a onda, tanto que em um track day um colega meu levou um capote com um alpinestars e nada sofreu:
Spoiler:
Couro só é pesado em chuva se você for um vara pau de magrelo, fora isto acho a melhor escolha. Eu comprei uma jaqueta impermeável da Helt e me arrependi, pois o forro impermeável dela "descascou" e daí só uso ela no calor.
30-07-2015, 04:18 PM
(30-07-2015, 10:02 AM)Gary Holt Escreveu: Couro só é pesado em chuva se você for um vara pau de magrelo, fora isto acho a melhor escolha. Eu comprei uma jaqueta impermeável da Helt e me arrependi, pois o forro impermeável dela "descascou" e daí só uso ela no calor. Bom saber. Esses dias vi uma da Helt bem bonita e quase comprei, mas como não conhecia a marca e a grana de gastar anda curta, não comprei. Já vi galera reclamando até das da Tutto.
31-07-2015, 08:57 AM
Valeu Gary, também tava pensando em pegar a de couro mesmo, imaginei que ela não é o dobro do preço apenas por enfeite heheh...
17-08-2015, 11:00 AM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 17-08-2015, 08:13 PM por Light Workaholick.)
(04-07-2015, 04:48 PM)Light Workaholick Escreveu: A idéia dessas viagens saiu de um churrasco, à noite, com muita cerveja na cabeça, no fim de 2011, na casa de um tio meu. Ele estava com uns 45 anos e dizia que quando era muleque tinha lido em uma revista uma história de um aventureiro que saiu do interior do estado de São Paulo lá pelos anos 60-70, À CAVALO, foi até o Oceano Pacífico (Chile) e voltou pra sua casa após alguns meses. Mostrou a revista original já velha pra mim e disse que esse era um sonho que ele nunca tinha realizado, mas que ele tinha vontade de um dia na vida dele ir de viagem até o Pacífico e voltar. Bem confrades, Continuando o relato dessa 1ª viagem, seguiu-se que, então, tive que começar a planejar o roteiro da viagem, e achei por bem não ir "de cara" para a Argentina/Chile, porque não tínhamos toda a documentação necessária e também pelo fato de que seria a primeira viagem "grande" que eu faria e não queria me arriscar de cara em uma viagem internacional. Então, esbocei um roteiro indo para o Sul do País e depois voltando pro Triângulo Mineiro (onde moro). No primeiro dia (15/03/2012), por volta das 05:00hs da manhã, lá estávamos saindo de casa e indo em direção à Maringá-PR, onde tínhamos planejado nosso primeiro local de pouso. Eu na Kasinski Mirage 250 2011/11 e o outro colega em uma Yamaha Fazer 250 2008; a MIRAGE com bauleto traseiro e 02 laterais e a FAZER somente com bauleto traseiro. Spoiler:
Spoiler:
Logo de cara - em Araçatuba - por volta das 08:00hs da manhã - fomos parados em uma blitz da PM. Solicitaram documentos de praxe, e quando a policial (mulher) perguntou pra onde estávamos indo dissemos "provavelmente pra Chuí" ela deu uma risada e disse: "Vocês são corajosos, heim? Essas motos são pequenas... é perigoso...", disse "boa viagem" e nos liberou. Aproveitamos pra abastecer, calculamos nesse primeiro trecho 21Km/litro e combinamos de ir um pouco mais devagar pra ver se gastávamos menos gasolina. Nesse primeiro trecho enrolamos o cabo em alguns locais até 130Km/h, às vezes. A 2ª parada foi em um posto antes de Martinópolis. Essa média se manteve por toda a viagem: por volta de 150Km até 200Km por trecho, parávamos pra abastecer/beber água/esticar as pernas/mijar/ etc... Nesse trecho fizemos 25Km/litro, porque a rodovia era melhor e mantivemos 110Km/h constantes. Em um posto uns 50Km antes de Maringá, o colega disse porque não andávamos mais pra frente de Maringá pra parar pra pouso, porque ainda era muito cedo (eram umas 15:00hs). Disse pra ele que achava melhor ficar em Maringá, mesmo, porque era uma cidade maior e teríamos que procurar lugar pra ficar e depois de Maringá não tinha nenhuma cidade maior, etc. Chegamos em Maringá antes das 16:00hs e logo na Avenida da entrada da cidade o colega da Fazer viu uma moto-peças e aproveitou pra trocar o óleo da moto. Spoiler:
Ali mesmo ficamos sabendo de um hotel barato pra dormir, pra onde fomos em seguida - e tinha um lugar nos fundos pra guardar as motos, ainda. Spoiler:
Tomamos um banho e fomos sair pra tomar umas geladas - uns 30m do hotel achamos um bar com umas 4 mesas de sinuca e tinha bola de carne. Não precisávamos de mais nada praquele dia. Spoiler:
Pra finalizar, encontramos umas meninas comendo Hot Dog num carrinho em frente ao Posto de Combustíveis - com as quais ficamos conversando até umas 22:00hs - mas ficou só na conversa, mesmo. Spoiler:
No outro dia, rumo ao Oeste Catarinense!
17-08-2015, 11:07 AM
(30-07-2015, 07:21 AM)Gekko Escreveu: [quote='Menegotto' pid='180050' dateline='1438114051'] Dragão branco? sim gekko, eh uma giria que usamos para se referir a motos com revenda dificil ou impossivel. rs
17-08-2015, 11:12 AM
light excelente relato !!!
galera sobre as jaquetas, para track day nao sao todos os autodromos que aceitam. e te falo que o couro esquenta um pouco mais. sobre uma jaqueta impermeavel acho desnecessario. mas eh a minha opiniao. a r3 esta oficialmente lançada. para 2016, com preço sem abs 18k e com abs 20k (19.990) e tem cara que vai ser uma excelente moto !!! sobre os equipamentos vc esta fazendo a excelente escolha !! eu sabado dia 28, irei fazer uma viagem de 400km ida e 400km volta, pretendo fazer tudo num dia só. faz tempo que nao ando na xj6. gekko a marca helt é uma marca intermediaria, onde a qualidade é razoavel, pelo custo, atende as expectativas.
17-08-2015, 02:47 PM
Confrades,
O equipamento que uso pra pilotagem é esse (modesto mas eficiente), desde 2012: Spoiler:
Spoiler:
Spoiler:
Spoiler:
A jaqueta é impermeável e muito boa. Tem bolsos internos com zíper pra guardar $ e documentos sem medo de perder. Mas esquenta pra car2lho! De todos o que mais gosto é, sem dúvida, o tênis. Muito macio e confortável, não aperta os pés e não incomoda nada. E ainda tem discretas linhas brancas refletivas nas laterais, e sistema de proteção que impede que o cadarço desamarre e enrole (Deus nos livre) na roda traseira da moto causando certamente um acidente grave e fatal. Aliás, esse é um dos grandes perigos para o motociclista desatento, que é pouco relatado e informado. Tênis ou botas com cadarço tem que ter, obrigatoriamente, um sistema que impeça de desamarrar!!!! O que eu menos gostei, por incrível que pareça, é o capacete. Comprei um bom e caro (pelo menos pra mim) visando a segurança. Mas foi uma decepção: o "retrovisor" não reflete tão nitidamente a imagem, e vc acaba enxergando pelos retrovisores, mesmo. Nessa mesma viagem em 2012 ele caiu no chão 1x e já quebrou a trava do lado esquerdo que levanta a viseira. Então, tive que terminar a viagem com a viseira totalmente fechada, sem poder abri-la. Mandei depois para a loja (estava na garantia) e me devolveram consertado, mas o mesmo capacete. A borracha que envolve o capacete descolou sozinha em 2013, no meio da 2ª viagem, e tive que colar denovo, emergencialmente, com super-bonder, que acabou derramando na lateral do capacete e manchando-o de cola. Um capacete tão "famoso" assim não deveria ter esses problemas.
17-08-2015, 03:43 PM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 20-08-2015, 09:57 PM por Light Workaholick.)
CONT.
No 2º dia (16/03/2012) saímos cedo de Maringá rumo a uma cidadezinha no Oeste de SC (Pinhalzinho). Tenho uns tios lá e planejei ficar o fim de semana lá com eles, já que era uma sexta-feira. Distância de 570Km para esse dia. Spoiler:
Logo de manhãzinha, tivemos que passar por uma chuva "de manga". Paramos em uma daquelas bases da concessionária da rodovia - próximo à cidade de Floresta - para conferir a "impermeabilização" das bolsas (além do baú traseiro a gente leva uma bolsa de viagem amarrada no banco traseiro, a qual é colocada dentro de um saco plástico pra evitar de molhar as roupas em caso de chuva). Oportunidade pra testar a jaqueta e o capacete. Não durou nem 10 minutos de chuva fraca, e logo depois já estava tudo seco novamente. O equipamento cumpriu bem seu papel. Spoiler:
Na cidade de Engenheiro Beltrão, fui saber 20 dias depois que tomei uma multa lá - recebi a danada em casa, no Triângulo Mineiro. Um FDP de um guarda de trânsito me multou por "Transitar ao lado de outro veículo, interrompendo ou perturbando o trânsito". Até hoje não achei lógica nessa multa, já que era bem cedo ainda e nem tinha carros nas ruas. Claro que levantei a viseira e conversei algumas palavras com o outro colega de moto - normal em toda entrada de cidade - e uma das poucas oportunidades pra levantar a viseira e andar mais devagar um pouco. Mas devo ter passado perto de um FDP desses guardinhas precisando arrecadar... aí já viu, né? Spoiler:
O bom desse dia é que vimos a paisagem mudando radicalmente - pra melhor. As serras do sudoeste do PR e de SC são muito bonitas mesmo pra se passear de moto - e aí começaram as curvas intermináveis, que tinham que ser feitas a 50Km/h ou menos - mas que são muito boas de se contornar de moto - tipo essa, próximo à Serra Alta: Spoiler:
Spoiler:
Nós, acostumados aos retões em que a gente põe a moto em 110, 120Km/h e esquece - aproveitamos bem aquelas estradas curtas e cheias de curvas - que começaram depois de Realeza. Sem dúvida o Sul do Brasil é, pra mim, a melhor região do Brasil para se viver. Até o humor da gente melhora naquelas cidades, onde realmente não se parece nada com o resto do Brasil. Se Deus quiser ainda vou ter o prazer de me mudar juntamente com a família para a região Sul do Brasil - o melhor lugar para se viver nesse País. Spoiler:
Bem, chegamos em Pinhalzinho por volta das 17:00hs e fomos nos encontrar com os tios de lá. Foi uma noite muito legal - tomando cerveja e um pouco de chimarrão também - pra não fazer "desfeita" e pra se enturmar com aquele povo que não parecem mesmo ser dezte PAIZ de Lulalá. Ficamos em Pinhalzinho SC no Sábado e Domingo (no sábado de manhã troquei o óleo da Mirage e baixei no máximo o farol - que estava completamente desregulado, iluminando as árvores) Spoiler:
...
17-08-2015, 04:22 PM
(17-08-2015, 11:12 AM)Menegotto Escreveu: galera sobre as jaquetas, para track day nao sao todos os autodromos que aceitam. e te falo que o couro esquenta um pouco mais. Verdade, esqueci desse detalhe...para autódromo é macacão completo mesmo apenas...no final das contas o cara vai ter que comprar um de cada mesmo se quiser se divertir em pistas e estradas... Interessante o relato do capacete Light, achei que esses com retrovisores eram bons apenas de nem ter pensando em comprar um pelo próprio valor mesmo, passarei longe de um assim... Valeu....
17-08-2015, 04:55 PM
Então DAT,
o lance do retrovisor funciona com diversos pequenos espelhos menores que refletem a imagem de um pra outro e se localizam exatamente encima da sua cabeça. A imagem depende 100% de uma viseira traseira que esse capacete tem - é por ali que a imagem "entra". Vc regula com facilidade o retrovisor que fica no rumo da parte de baixo da sua testa e pra vc ver alguma coisa sempre tem que levantar os olhos pra focar exatamente naquele ponto - e se distrai da sua visão frontal, consequentemente. A imagem chega meio estranha - tipo refletida várias vezes - como aqueles caleidoscópios, lembra? E se a viseira traseira estiver arranhada ou danificada, aí nesse ponto não se vê nada, porque a imagem depende 100% dessa viseira traseira. Mas o que mais me decepcionou no capacete nem foi isso, não. Foi a má qualidade do acabamento do material, mesmo. Parece um capacete que foi feito pra o frio Inglês e não suportou o calorzão que faz aqui no BR e derreteu a proteção plástica que envolve o interior do capacete, além do problema de não poder deixar ele cair - parece até que é de cristal, PQP!!! Tenho um capacete EBF baratinho que uso no dia-a-dia. O da REEVU uso só na rodovia, mesmo. Só que sei que esse da EBF é casca de ovo. Se depender dele aguentar algum impacto - já era!
17-08-2015, 05:32 PM
Putz, ai é complicado mesmo, capacete derretendo não é normal (a não ser que fosse fabricado por aqui ou na China haha) e ser de cristal então (até mesmo por causa dos espelhos) fode mais ainda...capacete é aquela coisa, o cara tem que testar alguns e pegar o mais leve e preso na cabeça de todos...dizem que o de carbono é o melhor, mas tá uma paulada também...
19-08-2015, 11:41 AM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 15-10-2015, 10:20 AM por Light Workaholick.)
CONT.
Confrades, Seguindo o relato dessa viagem, na segunda-feira (19/03/12), saímos ainda escuro de Pinhalzinho-SC – estava bem frio e com neblina - e o trecho planejado foi esse (570Km): Spoiler:
Uns 30 minutos depois passamos por Chapecó e mais alguns minutos nos deparamos com uma das vistas mais bonitas que presenciei na viagem: Um vale por onde passa o rio Uruguai, na divisa de SC com RS, local chamado Goio-em. A vista é magnífica, porque vc está lá, no alto da rodovia, e vê do seu lado esquerdo lá embaixo a Ponte, o rio e uma descida muito íngreme até chegar na Ponte. Arrisco dizer que é uma descida de uns 500m de uma vez só, até chegar na Ponte – muito bonita por sinal. Ainda tinha muita neblina no local, mas quando dava uma pequena abertura da neblina dava pra ver a paisagem. Encostamos as motos no acostamento do lado esquerdo da rodovia, antes da descida, perto de umas bancas de frutas que estava abrindo e tiramos umas fotos – quando achar uma dessas fotos vou postar aqui. Spoiler:
Spoiler:
Spoiler:
Bem, logo depois da travessia da ponte, você se depara com uma rotatória e pega pra esquerda, e literalmente vai ziguezagueando uma serra enorme só na subida – a moto pediu 4ª e 3ª marchas nesse trecho. São uns 15 minutos de subida íngreme, no sentido de Erechim-RS. Spoiler:
Depois do trevo de Erechim, só vêm cidadezinhas pequenas do norte de RS que, apesar de típicas e legais, vê-se que estão meio esquecidas pelo governo do estado. As placas de sinalização não são boas e as rodovias são meio desleixadas – teve uma dessas cidades, não me lembro qual delas, onde a gente perdeu o rumo da rodovia certa e saímos em outra rodovia, andamos uns 10Km até cairmos numa estrada de terra que estava passando as máquinas para asfaltar. Ali perguntamos pro pessoal do canteiro de obras e eles nos informaram que estávamos na rodovia errada. Voltamos na cidade e pegamos o rumo certo depois. Esse é um ponto que merece um comentário: nessas viagens, fazemos primeiro um roteiro provável de dias e paradas para dormir, com uma distância máxima de 800Km/dia. Imprime-se esse roteiro e levamos conosco pra nos auxiliar na programação. Não precisa necessariamente cumprir exatamente o planejado, mas serve pra vc se localizar na questão de espaço/tempo da viagem como um todo. Junto com o roteiro, leve pelo menos um mapa (eu levo 2 – um mapão do Brasil e outro mapa no formato de livro, mais detalhado) o mais atualizado possível e que vc saiba manusear bem. Vc precisará dele muitas vezes por dia, acredite! Minha moto tem um GPS ligado na bateria, muito bom, desse modelo aí: Spoiler:
Ele é à prova d’água e uso ele sem fone de ouvido. Aquilo lá me incomoda! Só vejo mesmo e tá bom. O problema é que o GPS, em alguns lugares, literalmente some as informações da tela e vc fica totalmente perdido. A imagem aparece a moto andando, mas no pasto, no mar, etc... sem nada de informação útil na tela! Acredito que é porque ele não tem cadastrado algumas estradas menores por onde a gente passa e/ou por erro no posicionamento do mapa, mesmo. Nesse dia que pegamos essa rodovia errada foi por causa disso. O GPS não mostrava nada. E o pior é quando ele não tem a informação da estrada que vc planejou passar e te manda por outra rota totalmente fora de seu planejamento e mais longa. Por isso é preciso que vc saiba ONDE VC ESTÁ e PARA ONDE QUER IR EM SEGUIDA, pois muitas vezes o GPS te coloca em fria. Nessas horas que o GPS falha, vc tem que recorrer aos seus mapas e seu roteiro impresso. Placas também não ajudam muito, não, pq esse Brasilzão é muito mal sinalizado, em geral. Na viagem vc deve levar, também, um guia 4 rodas, porque nele tem muitas informações precisas das cidades, pontos turísticos, hotéis, restaurantes, bares, etc... Praticamente tudo vc encontra no Guia 4 rodas. É um item indispensável nessas viagens. Bem, tendo retomado a rota correta, passamos por Tapejara – cidade que sempre quis conhecer porque na zona rural deste município nasceram meu pai, tios e tias do Sul. A região é muito bonita e vê-se que há muitas lavouras diversas – característica comum no Sul do País. Spoiler:
Depois de Tapejara, por essas cidades menores, teve um lugar onde a rodovia literalmente fez uma curva fechada 90º em Z, do nada! Coisa mais estranha isso! Nem placa avisando tinha! Se fosse à noite eu tinha dado de cara com o paredão de Serra à frente! Nesse local eu saí da rodovia e consegui frear antes de dar de cara com a parede, literalmente. E o GPS, nem sinal dava!!!! Não era uma curva normal, não! Era como se tivessem começado a rodovia de um lado e do outro, e no lugar onde o asfalto deveria se encontrar, no meio do trecho, deu uma diferença de 20 metros e resolveram ligar “na marra”, fazendo um desvio em 90º. Só no Brasil, mesmo! Nesse dia passamos também por uma ponte que diziam que os motociclistas mais corajosos passavam pelo arco da ponte com suas motos. Lógico que duvidei quando contaram, mas quando passei por ela realmente vi que haviam muitas marcas de pneus no arco - o que dá credibilidade à história. Mas não tivemos coragem de fazer essa besteira, não! Spoiler:
Bem, depois desse trecho quis entrar em Bento Gonçalves e Garibaldi – cidades que fiz questão de conhecer um pouco – devido às histórias da guerra dos Farrapos e etc. Fico devendo de colocar alguma foto aqui, depois! Já eram umas 15:00hs quando saímos de lá rumo à Porto Alegre – que já estava logo ali. Spoiler:
Pouco antes de chegar à Porto Alegre paramos pra abastecer em um Posto BR do lado direito muito bonito e tradicional, que tem uns orelhões com formato de Papagaio e bichos da fauna local, muito bacana mesmo! Spoiler:
Chegando em Porto Alegre, por vota das 17:30hs – pense num trânsito dos Inferno!!!!!! Deus do céu!!! Milhares de carros parados e motos ziguezagueando no meio, buzinas e congestionamento a perder de vista - isso ainda na rodovia entrando na cidade!! Nós, não acostumados com aquele trânsito maluco – tivemos que ter muita paciência e habilidade pra tentar progredir um pouco naquele inferno de carros/caminhões. Nessa hora lembro que a jaqueta esquentou demais e eu estava suando mais que tampa de panela. Desci, tirei a jaqueta, fiquei só de camiseta mesmo e deu um alívio impressionante tirar aquela Jaqueta quente duzinferno e enfiá-la no Baú! Nessas horas em que o trânsito é pesado e vc não anda, a vestimenta esquenta demais, mesmo. Pra mim ainda era pior pra me livrar do trânsito por causa dos baús laterais da Mirage. Eles atrapalham o ziguezague no corredor por causa do tamanho maior da traseira da moto e eu só via o colega da Fazer lá na frente. Mas como o GPS estava na minha moto e eu que sabia para onde tínhamos que ir, ele tinha que me esperar, não tinha jeito. Depois de uns 40 minutos de muito stress, felizmente chegamos próximo ao lugar de pouso – um albergue de estudantes próximo ao Porto. Mas, por volta das 18:30hs, faltando uns 500 metros pra chegar no albergue (vi pelo GPS, que agora funcionava beleza), paramos em um barzinho tipo “PUB” que vimos da rua mesmo – e ali tomamos uma cerveja GELADA (pense numa cerveja GELADA) que foi saboreada como um prêmio por termos fechado mais um dia de estrada e trânsito infernal – acabando com o resto do calorzão que eu estava sentindo. Foi a primeira vez que tomei a DEVASSA – e gostei muito da cerveja – tanto que tomamos umas 4 cervejas de garrafa num piscar de olhos – e depois ainda tomamos umas COLÔNIA, pra experimentar, e então acabarmos de chegar no albergue. Spoiler:
No albergue achamos um lugar pra guardar as motos, fomos tomar banho e trocar de roupa e logo depois ainda saímos ainda à noite, pra um barzinho por ali mesmo, pra comer/beber cerveja até uma hora da manhã! (essa casinha vermelha aí é um Albergue, onde ficamos (hostel): Spoiler:
No outro dia o planejamento era ficar em Porto Alegre, mesmo, pra descansar e conhecer um pouco dessa magnífica cidade! P.S: fico devendo algumas fotos desse dia, que depois vou postar aqui.
14-10-2015, 05:02 PM
A Honda anunciou o fim da Cb300 e anunciou a entrada da Cb Twister 250
Em vez de revolucionar e lançar de uma vez a cb 300f a um preço abaixo do esperado, a honda resolve imitar o design da mesma e lançar a versão "paralela" da vendida no exterior. Diminuiu a cilindrada, apelou para o nome forte da Twister ressucitando um difundo, e acrescentou a sexta marcha para evitar reclamação e ficar a frente da Fazer. Ta na cara que é um modelo criado apenas para atender as novas normas da emissão de poluentes, coisa que a Cb300 já não atende, assim como a XRE também não por possuir o mesmo motor, então aguardem a possivel saida de linha da XRE. Só país com a população subdesenvolvida para aceitar uma porcaria dessas! E fiquem com a Cb300f que é a moto na qual gostaria que fosse lançada a um preço revolucionário visto que Todos os novos lançamentos que abragem a KTM 390cc e a R3 320cc estão a preços absurdamente absurdos.
15-10-2015, 11:11 AM
Honda está dando tiro no pé com essa nova "Strada 250". Ficou uma merda!
 :Nesse ritmo, ano que vem vamos ver o lançamento da novíssima "ML 200" e no outro ano vão lançar a "Turuna 150".:taserto E todas essas merdas a preços de Brasilsão: Tudo caríssimo!!:rage Só falta interromperem a fabricação da XRE300 (minha moto). Se isso acontecer, vou perder de cara uns R$ 5.000,00 de desvalorização. Já perdi mais que isso entrando na fria da Kasinski Mirage (paguei R$ 13.800,00, gastei mais uns R$ 2.000,00 de peças, e vendi por R$ 5.000,00). Depois peguei a XRE300 com 2 anos de uso por R$ 12.000,00. Hoje ouço falar, que com a crise, tem XRE300 2014 sendo oferecida por R$ 8.000,00.:rugeblackface Não tem jeito, não. É Yamaha na cabeça e pronto. As Fazer nunca decepcionaram e sempre foram melhores que a honda CB300R. Andavam mais, mais macias, mais econômicas, mais baratas, e melhores em tudo. Já passou da hora da Honda perder essa hegemonia que tem no Brasilzão. |
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