24-02-2014, 12:05 AM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 24-02-2014, 09:33 AM por firehiei.)
![[Imagem: fabrica-de-equipamentos-industriais-dime...56x500.jpg]](http://imguol.com/c/noticias/2013/11/29/fabrica-de-equipamentos-industriais-dimensao-maquinas-em-trindade-go-onde-mulheres-trabalham-como-operarias-1385753070809_956x500.jpg)
Em meio às faíscas e ao barulho da linha de produção, lábios com batom e rostos maquiados. Na fábrica de equipamentos industriais Dimensão Máquinas, em Trindade (GO), são as mulheres que fazem o trabalho pesado.
Desde que passou a contratar força de trabalho feminina para atuar na linha de produção, em 2009, o empresário Francisco Luciano Alves de Jesus, 37, diz que a produtividade aumentou e os negócios começaram a prosperar.
Jesus diz que, enquanto três homens demoravam 45 dias para produzir um equipamento, o mesmo número de mulheres fazia o serviço em metade do tempo. No ano, eles produziam a média de oito peças e elas, 16.
"Com os homens, tinha dificuldade para dividir tarefas porque eles eram mais orgulhosos. Já as mulheres trabalham melhor em equipe, o que possibilitou o aumento no quadro de funcionários e, consequentemente, a produtividade."
Em quatro anos, o número de funcionárias aumentou e o faturamento da fábrica triplicou, segundo o empreendedor. Enquanto em 2009, a receita anual do negócio era de R$ 200 mil, a arrecadação de 2013 já superou os R$ 600 mil.
A mudança começou quando o empresário precisou de apoio na produção para dar conta dos pedidos. "Na época, só tinha eu e três homens na produção. Pedi para a secretária dar uma força e ela gostou do trabalho. Conforme a empresa foi crescendo, comecei a contratar apenas mulheres", diz.
A secretária, que hoje não trabalha mais na fábrica, gostou da atividade e pediu para permanecer na linha de produção, segundo Jesus. Depois dela, outras secretárias foram contratadas, mas também pediram para mudar de setor.
De acordo com o empresário, a inclusão de operárias na produção começou a incomodar os homens. "Eles não aceitaram ter mulheres na mesma função e com o mesmo salário. Em um ano, os três pediram demissão", declara.
Hoje, a empresa tem 11 funcionárias e quatro estagiárias e fabrica oito peças por mês. As funções são de soldadora, eletricista, montadora, torneira mecânica e pintora. Nenhum homem, além do proprietário, trabalha na empresa.
Funcionárias são vaidosas e ganham 'vale-salão'
Para premiar a equipe quando uma meta é atingida, o empreendedor criou o "vale-salão". Elas ganham de R$ 50 ou R$ 100 por mês como motivação quando batem a meta.
"O salão de beleza é apenas uma sugestão para uso do dinheiro, mas elas podem gastar o benefício como quiserem", afirma.
Segundo Jesus, apesar de as funcionárias terem liberdade para usar o dinheiro para comprar o que quiserem, na maioria das vezes elas utilizam o bônus no salão de beleza.
Além do "vale-salão", o empresário disponibiliza estojos com batom, rímel e cremes para as operárias retocarem a maquiagem durante o expediente.
"Ainda que tenhamos de usar uniforme e o trabalho seja um pouco desgastante, não deixamos de lado nossa vaidade", declara a gerente de produção Joice Ioleni da Silva, 26.
Ambiente misto favorece troca de ideias na empresa
Para a consultora do Sebrae-GO (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Goiás) Paula Cristina Borges Gomide, as mulheres têm algumas virtudes inatas, como maior capacidade de concentração e de executar várias tarefas ao mesmo tempo.
No entanto, segundo Gomide, não dá para dizer que os homens estavam impedindo o crescimento da empresa. "As mulheres souberam preencher falhas que os antigos profissionais deixaram, provavelmente porque estavam desmotivados", diz.
A gerente nacional de recrutamento e seleção do grupo Manpower, Lisângela Melo, afirma que a contratação de profissionais não deve levar em consideração características como sexo, idade, altura, peso, etnia ou religião. A competência deve ser o quesito principal.
"Um ambiente misto, com homens e mulheres, jovens e profissionais experientes, é sempre o mais indicado, pois favorece a troca de ideias e faz com que um problema seja analisado com olhares diferentes", declara.
fonte
economia.uol.com.br/empreendedorismo/noticias/redacao/2013/12/03/fabrica-troca-homens-por-mulheres-cria-vale-salao-e-dobra-produtividade.htm
alguns comentarios
HOMENS NÃO DEEM PANO PARA A MANGA, QUALQUER UM SABE QUE A INTENÇÃO DA REPORTAGEM(MÍDIA) É MOSTRAR UMA EXCEÇÃO E COMO SEMPRE COLOCAR OS HOMENS COMO VILÃO NA HISTÓRIA, DIANTE DA LEGIÃO feminazi(MISANDRIA) E TAMBÉM INFLAR ÉGOS, PARA QUEM TRABALHA À 30 ANOS NA ÁREA, SABE QUE GÊNERO É A ULTIMA COISA QUE DEVE SER VISTA, TEM GENTE BOA E RUIM EM AMBOS.
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MAURICIO_B
Essa guerrinha de sexos já era, hoje o que vale é o profissionalismo, assim como temos bons profissionais masculinos também temos femininos , é só contratar a pessoa certa , as vezes temos um ambiente viciado dentro da empresa e a simples troca de funcionarios resolve, mas como disse tem que ser bons profissionais.
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Washington Mattos Polotto
Concordo com os comentários do Maurício e do Brandão, porém me surge uma dúvida: se as mulheres estão correndo atrás de suas metas e homens, que sempre fizeram isso de maneira até compulsivamente irracional, estão ficando para trás, seria isso uma desvalorização da mão de obra masculina? Não estou desmerecendo as mulheres, pelo contrário, mas o cenário atual só me faz enxergar que só há incentivos para as mulheres enquanto que aos homens só restam a culpa pela "sociedade machista e patriarcal".