15-04-2020, 09:36 PM
Outro efeito que muitos não estão falando da quarentena é o prejuízo na Educação, ou no ENSINO, só que trata de todo o sistema escolar.
Todos seguimos pagando os impostos e não vai faltar nenhum centavo para as despesas de faculdades estatais (muitas que possuem orçamentos maiores que cidades inteiras), mesmo com o pessoal nem trabalhando e nem estudando. Você acha justo isto? Alguém está pagando suas empregadas sem irem ao trabalho, por exemplo, ou alguém paga um encanador que não foi fazer o trabalho que deveria ter ido? Mas vários BILHÕES vão ir pra educação neste mês pagando as férias de abril numa boa.
"Ah, mas tem que pagar, não é culpa dos professores que não está tendo aula..." Ok, posso até aceitar. Mas vamos ter coerência. Muitos lugares, como a rede municipal onde eu trabalho, possuem funcionários como da limpeza de empresas terceirizadas. E aqui, sabe o que aconteceu? Todas as funcionárias (maioria mulheres) da empresa terceirizada que cuidavam das limpezas de escolas e creches foram DISPENSADAS durante o mês de abril inteiro. Não são férias, é receber os "direitos trabalhistas" e ficar sem emprego. Até dá pra se sustentarem por um mês, pegarem o coronavoucher e depois voltarem, ok, mas não é o ideal. E se isto foi feito com vários funcionários de escolas do BR inteiro, o mesmo poderia ser feito com professores por lógica, só não é feito pra não comprar briga com o pessoal chato de sindicatos nazipetistas. Se as empresas dispensaram funcionários que seriam fantasmas nesta época, é porque dariam PREJUÍZO, que é o que MILHÕES de funcionários estatais estão dando neste momento, querendo ou não.
E outro ponto, mais importante e menos questionável ainda, que é o que realmente importa: a qualidade no ensino dos alunos!
Eram 200 dias letivos, não será necessário mais cumprir todos. Vai ser quantos dias der. Digamos que sejam de 150 a 180 ao todo. Terá havido uma perda de 10 a 25% do total de aulas! Pra todos os alunos em todo o Brasil. E vão para o próximo ano mesmo assim, com defasagem ainda maior do que já teriam.
Os esquerdistas devem concordar, pois o próprio paulufreri fala sobre o que ele chama de "educação bancária", que seria o sistema de ensino onde o professor simplesmente "deposita" o conhecimento no aluno como alguém vai e deposita dinheiro em sua conta no banco. Segundo os esquerdistas, isto é um absurdo, não pode o professor ensinar a matéria e a matéria entrar no cérebro do aluno, não é um processo tão simples. Em partes, realmente não é um processo tão simples, principalmente para as crianças menores.
Quem está na faculdade, Ens. Médio e até algumas partes do Ens. Fundamental II at´pode dar um jeito, pode fazer trabalhos de casa, estudar por conta própria, assistir vídeo-aulas (algo que eu sempre defendi, sempre tive a mesma coerência), mas e as crianças menores, até o 5º ano? Principalmente no 1º e 2º ano, que é quando a criança está sendo alfabetizada, este será o processo mais comprometido. Não é simplesmente quando voltar a professora voltar a ensinar e a criança volta a aprender. Só houve um mês de aula na prática, então tem o processo de adaptação, revisão do ano anterior... Pro retorno, tem que ser feita a revisão da revisão e já se perderam 2 a 3 meses, dos 10 que teriam de aula e estes alunos vão seguir pára os anos seguintes gerando um prejuízo no ensino pelo menos para os próximos 5 anos, uma geração inteira prejudicada por culpa da globolixo e dos isentões. Parabéns!
Sem nem contar com outros efeitos, como o prejuízo nas mensalidades das instituições particulares, consequentemente dificuldade para manter os pagamentos de suas equipes ou capacidade de investimento da livre iniciativa que sempre foi tão prejudicada; prejuízo na preparação para vestibulares, ENEM e outras provas como as de seleção para alunos de colégios militares, pessoas que dependem do certificado logo de EJA, cursos profissionalizantes... E, acho que já falei em outros tópicos, as creches fechadas prejudicam todo o restante da sociedade, pois o seu público é formado na maioria por famílias que precisam trabalhar para sobreviver dia após dia e, com a criança em casa, pelo menos a mãe (muitas vezes é m$ol) fica inviabilizada de trabalhar para ter que cuidar do filho. Cadê as feministas?
Todos seguimos pagando os impostos e não vai faltar nenhum centavo para as despesas de faculdades estatais (muitas que possuem orçamentos maiores que cidades inteiras), mesmo com o pessoal nem trabalhando e nem estudando. Você acha justo isto? Alguém está pagando suas empregadas sem irem ao trabalho, por exemplo, ou alguém paga um encanador que não foi fazer o trabalho que deveria ter ido? Mas vários BILHÕES vão ir pra educação neste mês pagando as férias de abril numa boa.
"Ah, mas tem que pagar, não é culpa dos professores que não está tendo aula..." Ok, posso até aceitar. Mas vamos ter coerência. Muitos lugares, como a rede municipal onde eu trabalho, possuem funcionários como da limpeza de empresas terceirizadas. E aqui, sabe o que aconteceu? Todas as funcionárias (maioria mulheres) da empresa terceirizada que cuidavam das limpezas de escolas e creches foram DISPENSADAS durante o mês de abril inteiro. Não são férias, é receber os "direitos trabalhistas" e ficar sem emprego. Até dá pra se sustentarem por um mês, pegarem o coronavoucher e depois voltarem, ok, mas não é o ideal. E se isto foi feito com vários funcionários de escolas do BR inteiro, o mesmo poderia ser feito com professores por lógica, só não é feito pra não comprar briga com o pessoal chato de sindicatos nazipetistas. Se as empresas dispensaram funcionários que seriam fantasmas nesta época, é porque dariam PREJUÍZO, que é o que MILHÕES de funcionários estatais estão dando neste momento, querendo ou não.
E outro ponto, mais importante e menos questionável ainda, que é o que realmente importa: a qualidade no ensino dos alunos!
Eram 200 dias letivos, não será necessário mais cumprir todos. Vai ser quantos dias der. Digamos que sejam de 150 a 180 ao todo. Terá havido uma perda de 10 a 25% do total de aulas! Pra todos os alunos em todo o Brasil. E vão para o próximo ano mesmo assim, com defasagem ainda maior do que já teriam.
Os esquerdistas devem concordar, pois o próprio paulufreri fala sobre o que ele chama de "educação bancária", que seria o sistema de ensino onde o professor simplesmente "deposita" o conhecimento no aluno como alguém vai e deposita dinheiro em sua conta no banco. Segundo os esquerdistas, isto é um absurdo, não pode o professor ensinar a matéria e a matéria entrar no cérebro do aluno, não é um processo tão simples. Em partes, realmente não é um processo tão simples, principalmente para as crianças menores.
Quem está na faculdade, Ens. Médio e até algumas partes do Ens. Fundamental II at´pode dar um jeito, pode fazer trabalhos de casa, estudar por conta própria, assistir vídeo-aulas (algo que eu sempre defendi, sempre tive a mesma coerência), mas e as crianças menores, até o 5º ano? Principalmente no 1º e 2º ano, que é quando a criança está sendo alfabetizada, este será o processo mais comprometido. Não é simplesmente quando voltar a professora voltar a ensinar e a criança volta a aprender. Só houve um mês de aula na prática, então tem o processo de adaptação, revisão do ano anterior... Pro retorno, tem que ser feita a revisão da revisão e já se perderam 2 a 3 meses, dos 10 que teriam de aula e estes alunos vão seguir pára os anos seguintes gerando um prejuízo no ensino pelo menos para os próximos 5 anos, uma geração inteira prejudicada por culpa da globolixo e dos isentões. Parabéns!
Sem nem contar com outros efeitos, como o prejuízo nas mensalidades das instituições particulares, consequentemente dificuldade para manter os pagamentos de suas equipes ou capacidade de investimento da livre iniciativa que sempre foi tão prejudicada; prejuízo na preparação para vestibulares, ENEM e outras provas como as de seleção para alunos de colégios militares, pessoas que dependem do certificado logo de EJA, cursos profissionalizantes... E, acho que já falei em outros tópicos, as creches fechadas prejudicam todo o restante da sociedade, pois o seu público é formado na maioria por famílias que precisam trabalhar para sobreviver dia após dia e, com a criança em casa, pelo menos a mãe (muitas vezes é m$ol) fica inviabilizada de trabalhar para ter que cuidar do filho. Cadê as feministas?