O Guia da boa esposa

[Marcílio]

Se vocês ouvissem as histórias que uma amiga minha enfermeira geriátrica, com vasta experiência em casas de repouso e asilos, tem para contar, não idealizariam nem um pouco a vida pré década de 60. Foi a era de ouro do Ricardão, para dizer o mínimo, principalmente nos EUA.

Nelson Rodrigues não escreveu tudo aquilo à toa, não.

Lamento informar, mas não há um paraíso perdido a ser recuperado/restaurado.

Americano nenhum tem moral pra dar pitaco.

Desde os filmes antigos estava lá o perfil de mulher que iria começar a aparecer no nosso tempo: mulher forte, independente, com personalidade forte, atitude e etc.

Não demorou muito pra essa merda explodir de vez.

E outra, quem diz isso, esquece que antigamente era muito mais difícil fazer putaria escondido. Como é que uma mãe de família com mais de 10 filhos, uma vizinhança imensa e cidade pequena iria ter facilidade pra fazer essas coisas sem ser notada? E uma vez notada, era bye bye reputação...

Só achei esse guia meio forçado. Não acredito que mulher se apresente sempre solícita, e se o faz, sempre há uma intenção oculta no meio.

[Gary Holt]

Só achei esse guia meio forçado. Não acredito que mulher se apresente sempre solícita, e se o faz, sempre há uma intenção oculta no meio.

Eu estava reparando nisto...tem uma coisas aí que não tem muito cabimento do tipo:

16. Arrume o travesseiro e se ofereça para tirar os sapatos dele. Fale em voz baixa, suave e agradável.

Nem eu mesmo tenho vontade de tirar meus próprios sapatos, as vezes.

[Marcílio]

Meu guia da boa esposa é:

1) Não fale muito

2) Não fofoque do lado dele

3) Não fale muito

4) Não fofoque do lado dele

5) Não fale muito

6) Não fofoque do lado dele.

7)....

8)...

Tenho raiva de conversas inúteis de mulher, principalmente fofocas. :rage

[Jaguar Paw]

Welzo, uma das mais tragicômicas que ela me contou foi a de um cafajeste, então sexagenário, que falava abertamente que tinha filhos com duas de suas cunhadas (esposas de seus irmãos). O fulano não era daqui (SP), era paraense, mas, andarilho como todo cafa é, ele veio terminar os seus dias em Sampa.

Isto foi na década de 90, ou seja, o dito cujo tocava o puteiro em Belém, na década de 50.

[Hombre de hielo]

Um 'guia' pra nao casar:

[Gekko]

Gekko arrume as img. Elas não abrem. Att

Na hora que postei elas estavam aparecendo. Agora não estão mais. Verifiquei e a formatação dos links está correta. Deve ser algum tipo de bloqueio na fonte das imagens.

Sobre a questão paraíso perdido vs decadência atual, a questão nem é tanto se no passado havia ou não havia isso ou aquilo. A questão é que no passado um texto como esse não gerava revolta ou ridicularização. A cultura era aceitar isso como sendo o correto. Se as pessoas faziam o errado por baixo do pano são outros quinhentos. Mas havia ao menos a reprovação social quanto a esse comportamento. É o mesmo caso da questão da virgindade feminina. Nem sou tão velho, mas lembro que quando eu era adolescente em cidade pequena ninguém queria casar com mulher que não fosse virgem. Haviam as expressões "fulana já é mulher" ou "fulana não é mais moça" para se referir às não virgens. Nenhum rapaz queria namorar ou casar com elas e nenhuma moça de família queria ser vista com elas. 20 anos se passaram e o que vemos hoje?

[cabraman]

Se vocês ouvissem as histórias que uma amiga minha enfermeira geriátrica, com vasta experiência em casas de repouso e asilos, tem para contar, não idealizariam nem um pouco a vida pré década de 60. Foi a era de ouro do Ricardão, para dizer o mínimo, principalmente nos EUA.

Nelson Rodrigues não escreveu tudo aquilo à toa, não.

Lamento informar, mas não há um paraíso perdido a ser recuperado/restaurado.

Meu avô resolveu morar num diabo de um abrigo, alegando que não queria dar trabalho etc...

Eu sempre ia lá jogar damas e fazer a barba dele (com a idade as mãos dele tremiam muito ...) os amigos dele se juntavam a jogatina e começavam a contar histórias, outros netos da rapaziada chegavam e a conversa durava horas...

Os temas eram os mesmos, mulheres, futebol, carros e dinheiro.

No tópico mulheres era ponto pacifico que a unica diferença entre os anos 40/50 e nossa época é que vadiagem era punida mas que existia na mesma intensidade e que o maior temor daqueles dias era criar filhos dos outros.

Mães solteiras, seja lá por qual motivo, tinham sempre um "amigo" que ajudava, etc...

Como jaguar disse muito bem, o paraíso perdido não existe.

[Jaguar Paw]

Quando eu fiquei sabendo do rolo da Fabíola, eu pensei ''que antiquada...'', afinal o gorducho lá é cunhado da irmã dela.



Naqueles tempos, o Ricardão quase sempre tinha um laço familiar com a safada, o que faz todo o sentido do ponto de vista da segurança. Afinal, se o corno resolvesse ''lavar a sua honra com sangue'', teria de matar não apenas a pilantra mas também o canalha, o qual podia muito bem ser um concunhado, um cunhado, um primo ou até um irmão seu. Ou seja, o chifrudo, na maior parte dos casos, acabava deixando a mágoa para lá e tentava fazer uma limonada com os limões que a vida lhe dera.



Não é porque vivemos em um tempo em que defecar em público, a pretexto de ''protestar'', tornou-se corriqueiro que devemos idealizar um passado idílico.

:omg::rugeblackface:rage

[Maldonado]

Concordo com Gekko que antes era cultural e todas aceitavam porque era o correto a se fazer.Mas se mesmo com os freios morais muitos faziam o contrário sem muito medo, mostra que o caráter também era valioso.

[Gilgamesh]

O freio moral , infelizmente, é algo que não existe hoje. Em lugar nenhum. Prega-se a busca pela felicidade(seja lá o que isso for) independente do que significar. É houve um tempo em que isso poderia significar ser "do lar " pra uma mulher. Achei um belo conjunto de conselhos pra fêmea que quer ser o esteio de uma família. Mas , infelizmente, os nossos tempos são outros, e , o futuro é mais negro ainda. Mas isso deve ser admirado assim como uma relíquia ou uma obra de arte.

[canislupus]

O freio moral , infelizmente, é algo que não existe hoje. Em lugar nenhum. Prega-se a busca pela felicidade(seja lá o que isso for) independente do que significar. É houve um tempo em que isso poderia significar ser "do lar " pra uma mulher. Achei um belo conjunto de conselhos pra fêmea que quer ser o esteio de uma família. Mas , infelizmente, os nossos tempos são outros, e , o futuro é mais negro ainda. Mas isso deve ser admirado assim como uma relíquia ou uma obra de arte.

Bom confrade.. calma rs.. existe sim, por meio da religião. Não muito nas ocidentais. Por exemplo em Dubai as mulheres tem uma vida muito participativa na sociedade, porém o contato com homens é limitado. Algumas religiões cristãs também, ainda existem comunidades religiosas bem ortodoxas até mesmo aqui no Brasil.

[Jaguar Paw]

Quem menos corneava, naqueles tempos, era mulher da classe trabalhadora, afinal elas tinham de pegar no batente às 8:00 e largar às 18:00.

Era da classe média para cima que o bicho pegava.

Cabeça vazia é oficina do Capeta.

[Marcílio]

Quem menos corneava, naqueles tempos, era mulher da classe trabalhadora, afinal elas tinham de pegar no batente às 8:00 e largar às 18:00.

Era na classe média, para cima, que o bicho pegava.

Cabeça vazia é oficina do Capeta.

Eu penso que a putaria começou de cima pra baixo, e não o contrário.

Se vcs olharem nos videos caseiros de porno, era só mulher rica. Depois as coisas começam a se popularizar.

Me lembro do Praetorian ter indicado um livro de um prostituta velha amiga de Jean Wyllys, que descreveu a high society dos anos 60-80, era só putaria que rolava nesses ambientes.

E aos poucos essa libertinagem cairia na cultura popular, até se popularizar de vez.

É o mesmo método que o marxismo cultural usou dos anos 2000 pra cá. Primeiro a classe rica e classe média alta. Depois as outras.

Quando viajei para interior no ano passado, cheguei a conclusão que muitos não sabem nem o que é feminazismo e esse lixo cultural aí. Mas sabem muito bem o que é putaria.

Somos refém dessa elite cultural aí.

E não vai mudar nunca, porque esse liberalismo do MBL e do Partido NOVO aí é o cavalo de Tróia que vai alicerçar de uma vez por todas o liberalismo dos anos 60 do EUA com seu lixo marxista cultural.

[Maldonado]

"A vida como ela é" para acabar com as ilusões do passado

[Jaguar Paw]

"A vida como ela é" para acabar com as ilusões do passado

[2]

O "paraíso perdido" non ecziste.

[cabraman]

Quanto mais rápido o cabra realista aceitar que precisa viver nesse mundo sem idealizações ou expectativas será melhor pra a saúde mental do mesmo.

Com tudo que já foi escrito, já foi visto, já foi realizado e comprovado no que tange a relacionamentos ...

é difícil crer que existem entre os realistas os sonhadores que ainda não sabem como conduzir uma mulher em suas vidas.



Mulheres são mulheres e ponto final.

Os games e as manipulações não são novidades do SEC XXI

Vamos parar de idealizar e viver com o que existe em nossos dias.

[Spectro]

minha esposa tem esse guia decorado.

[barãozin]

Se hoje em dia já entram em full rage com um simples "bela, recatada e do lar", com isso aí seria fogo na Babilônia!

[Rooster]

Hj o minimo que o cara recebe e um par de chifre, repreensão social por parte das feministas, repreensão da justiça, dividas, perda dos filhos, tudo por causa de simples migalhas de sexo e carinho.

Unicórnios não existem. Chifres vêm em pares.

[Héracles]

Esse tópico me fez lembrar uma caso de um velhinho de 90 anos que terminou o seu casamento de 70 anos, pq descobriu uma traição da sua honrada esposa na época da guerra. Como muito bem disseram Jaguar e TioCabra, não existe o paraíso perdido. O que ocorria é que as coisas eram muito mais dificultosamente divulgadas que hj. Mas como no caso do velho que citei acima, as chances de vc ser corno por uma vida inteirinha sem saber eram maiores. De criar filhos que não eram seus eram maiores. Já disse e repito, parem com esse saudosismo ilógico. Talvez ninguém aqui viveu nessa época para saber como era de verdade, e mesmo se tivessem vivido, nao poderiam saber. Putaria exacerbada, vadiagens, shit games, existem desde sempre, muito antes de existir alguma sociedade organizada inclusive.

Vejam livros do séc XIX, como Marques de Sade por exemplo, descrevendo bacanais de por inveja a qualquer filme porno da atualidade, e existem inúmeros outros.
Essa mania da real de ficar idealizando os anos 50, eu nao vejo como saudável. O realista vive no hj, no agora.