26-04-2013, 03:50 PM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 26-04-2013, 06:30 PM por John Romano.)
Senhores, encontrei esse texto num site aí chamado "áreaH". Fala que um homem de 40, solteiro e com grana, que curte a vida é um idiota infantil.
A autora (sim, tinha que ser uma mulher : ) praticamente implora pro cara parar e "sossegar" com uma rodada-balzaca-separada-com-filho.
É um assédio moral tremendo. Leiam e tentem não ver suas bolas rolando pela sala.
De onde saiu esse texto ridículo:
http://www.areah.com.br/colunas/comporta...alada.aspx
A autora (sim, tinha que ser uma mulher : ) praticamente implora pro cara parar e "sossegar" com uma rodada-balzaca-separada-com-filho.
É um assédio moral tremendo. Leiam e tentem não ver suas bolas rolando pela sala.
Citar:Aos 40 na balada
Quando a idade mental do homem não acompanha a cronológica ele se torna um verdadeiro ridículo
Caro leitor, não sei sua idade, mas dedico este texto para todos os representantes do sexo masculino que não aceitam a maturidade.
O modo testosterônico elevado ao quadrado acomete alguns mais que outros, e quando a pandemia da excitação juvenil se instala no corpo de um quarentão, ele se torna um cara patético daqueles que se comporta como um adolescente ao dar de cara com o primeiro porre de tequila numa danceteria da Vila Olímpia (para quem não é de São Paulo, bairro boêmio forrado de discotecas entusiastas da música eletrônica, faixa etária do publico: 17 a 25).
A sua ascensão social é o camarote da balada lotado de garotas com a metade da idade dele (se no meio delas tiver uma capa de revista, melhor ainda) e que bebem do seu champanhe. Todos gritam juntos “U-Hu” em determinados momentos, como quando o hit do “DJ Tiesto” se faz presente a favor da pista. Esse insight vira foto e ela vai parar na capa do Facebook do gatão de meia idade, pois a do perfil é ele sem camisa, com um copo de aditivo alcoólico na mão em alguma praia fervida da costa brasileira. A outra mão fazendo sinal de Hang Loose e atrás amigos de mesma aparência física, com sungas parecidas. Sim, a revolução digital contribuiu para que ele se tornasse ainda mais imbecil.
Em capacidade plena do NÃO exercício da sanidade mental, viaja para Jurerê Internacional a fim de desbravar outras pistas de dança e abocanhar novas jovens com menos de 500 palavras no vocabulário. Sua viagem internacional é Ibiza, para ter no passaporte o carimbo máximo do macho atuante que conhece as melhores festas do circuito estrangeiro, com as mulheres mais ousadas. Sua alegria é quando as desinibidas dançarinas despencam a parte de cima do biquíni. É doce na boca da criança! Ele não dá festas, ele faz “warm up” em seu projeto de mansão com decoração descolada e contrata um DJ para animar o recinto. E assim demonstra de maneira incontestável que é o mais feliz dos homens.
Seu ápice é ter um caso com a capa da VIP ou qualquer modelo de catálogo de lingerie (não precisa ser tão famosa). Seu combustível é vodca com energético ou um uísque importado. Seu treino é com personal, sua academia é a dos famosos, seu círculo de amigos tem lá uns 3 ou 4 nomes que já estamparam fotos no site Glamurama. Duas vezes por semana ele joga tênis (sim, com aquela roupinha de Sharapova). Seu modo de vestir acompanha o jeitão Otávio Mesquita. Seus óculos escuros são Ray-Ban aviador, de preferência espelhado azul. Seu DJ preferido é o Rico Mansur, filho do cara que faliu o Mapim e bom exemplo de perfil para este tipo de homem. Ele não trabalha, ele faz business. Ele não tem clientes, ele tem cases. Ele namorou raras vezes na vida, porque ficar preso a alguém é coisa de quem não tem opção. Ele não liga no dia seguinte, pois gosta de valorizar o passe. Ele não pretende casar, pois ainda “é muito cedo para isso”.
Que fique claro, não condeno este cara ao sistema prisional de segurança máxima de Rebibia, em Roma, também não acho que ele seja um fora da lei ou um mentor de organização criminosa, mas sim, ele é uma pessoa que passou da época de crescer. Para tudo nessa vida existe uma hora, inclusive a de pendurar as chuteiras.
Se a prevaricação noturna é o eixo fundamental da vida do cidadão tem alguma coisa muito errada com ele. Não que seja necessário ficar preso dentro de casa, existe uma variedade de coisas bacanas para se fazer aos 40, afinal, você ia ao parquinho dos 4 aos 8 anos de idade e hoje isso não tem mais graça, certo?
A vida não é uma peça de comédia, então é preciso parar de ser o protagonista palhaço.
P.S.: Quarentão, pode fazer um vodu com a minha imagem e jogar meu nome na fogueira satânica. Eu não me incomodo. Ah, não, eu não sou mal comida.
*A Editora é Denise Molinaro, jornalista paulistana que cuida do conteúdo do Portal AreaH.
De onde saiu esse texto ridículo:
http://www.areah.com.br/colunas/comporta...alada.aspx