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Fórum do Búfalo Mulheres/Feminazismo/Relacionamentos Geralzão da Real Observação e Compreensão dos Defeitos - A Morte do Ego
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Observação e Compreensão dos Defeitos - A Morte do Ego
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#3
05-10-2011, 12:06 AM
A compreensão vem pela informação


A compreensão de um defeito envolve a compreensão de todas as suas características e fatos aos quais se relaciona, a saber: prejuízos a nós ou a outrem, justificativas, concepções subliminares, pressuposições, distorções perceptuais,  metas inconscientes e muitíssimos outros elementos cuja enumeração total é impossível por serem muitos. A rigor, toda informação sobre o defeito é preciosa e contribui para a compreensão do mesmo. Estas informações devem ser buscadas nas atividades dos cinco centros da máquina durante a vida cotidiana e são dados que permanecem ocultos à consciência enquanto não sejam observados. Observar e analisar o Eu é observar e analisar a si mesmo (ou o Si Mesmo).




A observação dos detalhes origina compreensão integral


A prática de observação e morte em marcha dos detalhes (V.M. Rabolú) é suficiente para a dissolução integral de qualquer defeito porque conduz à compreensão do mesmo. À medida em que o observador vai se conscientizando dos detalhes, vai gradativamente obtendo uma visão panorâmica do eu dissolvente, a qual resulta da associação ou soma dos inúmeros detalhes observados. Este é o motivo pelo qual esta prática, por si só, é suficiente para a eliminação de um elemento psíquico indesejável. Obviamente, a reflexão analítica não irá atrapalhá-la, a menos que se torne um vício a ponto de tentarmos substituí-la.



Comunicação com o Ser: Diferenciando os impulsos do Ser e os impulsos do Ego



Alguns impulsos interiores nos favorecem interiormente e outros nos prejudicam. Não é incomum que nos vejamos indecisos e confusos, sem saber se devemos ou não atender a este ou aquele impulso. Os impulsos prejudiciais são egóicos e os favoráveis são anímicos e espirituais.

Para resolver a dúvida a respeito da origem desses impulsos interiores: aqueles que favorecerem a morte dos egos e a elevação espiritual sempre serão provenientes do Ser Interno. Os livros dos mestres são guias auxiliares para identificá-los mas os resultados espirituais definem o teor dos impulsos de forma definitiva.

Os impulsos do Ego sempre ocasionam prejuízos e os impulsos do Ser sempre impelem na direção da elevação espiritual.

Recebendo e identificando os impulsos do Ser, exercitamos a comunicação com Ele. Devemos entender que Ele está em nós, é o homem real dentro de nós mesmos e responde às nossas preces por meio de sua linguagem simbólica, criando situações, fornecendo soluções e nos impelindo em certas direções sem que nos demos conta.

Segundo o V.M. Judas (mencionado por Armando Cosani), as preces não necessitam ser articuladas em palavras. Quando oramos, estamos enviando mensagens. Quando sabemos identificar as manifestações do Ser em nós, estamos recebendo as respostas.



Não temos livre arbítrio interior.



Schopenhauer está correto quando afirma que não temos livre-arbítrio pois o ser humano comum, adormecido, é compulsivo e condicionado em quase cem por cento de seu psiquismo. Nossa capacidade de resistir aos desejos é quase nula, senão nula. Os desejos se impõem.

Durante a manifestação de um ego, a margem de livre arbítrio no nível dos desejos é praticamente zero. Nossa capacidade de não desejar aquilo que estamos desejando é nula porque o desejo correspondente ao defeito manifestante é todo-poderoso. É inútil, portanto, tentar resistir ao desejo, fazendo esforços contrários por meio de desejos antagônicos. Jung e Freud tinham razão, neste sentido: fazer esforços para desejar o contrário do que se está desejando é perda completa de tempo e provoca doenças psíquicas. O motivo é que não há livre arbítrio interior. A alma não é livre, está acorrentada pelos egos. O que fazer?



Os desejos são detidos pela observação e súplica, e não por desejos contrários.



A primeira coisa a fazer é não tentar opor desejos contrários aos desejo que nos atormenta, é renunciar a este hábito, o qual pode até ter sido útil no passado para conter os monstros interiores mas agora se tornou um estorvo para a observação e compreensão dos mesmos. Não se preocupe: você não estará se entregando ao hedonismo e nem alimentando os seus egos porque fará uma segunda coisa que impedirá isso.

A segunda coisa a fazer é separar-se desse desejo, não se identificando com ele, vendo-o "de fora", tratando-o como um elemento estranho. Resista à atração que ele exerce no sentido de fazê-lo acreditar que ambos, você e o desejo, são um só. Deste modo, a alimentação do mesmo começa a ser cortada.

A terceira coisa a fazer é esta: observar este eu em todos os cinco centros, captando todas as informações possíveis a respeito do mesmo. Observe-o como um sujeito estranho, do mesmo modo como você observaria outra pessoa. Aqui, principia o enfraquecimento e a compreensão deste inimigo interior.

A quarta coisa: vá suplicando à sua Mãe Divina pela dissolução deste defeito a cada mínima descoberta de seus detalhes nos centros. Aqui, principia a morte do defeito.

É esta didática, ensinada pelos Veneráveis Mestres, que permite deter os desejos e, gradativamente, diminuir o poder despótico dos mesmos sobre a nossa alma, libertando-a aos poucos da tirania e aumentando nossa margem de livre arbítrio.

Esta didática, de observação e súplica, deve substituir totalmente o mero esforço volitivo antagonista, tomando o lugar do esforço comum que consiste em simplesmente tentar não desejar, ou desejar o contrário do que se está desejando em um dado momento.

Estamos falando em desejos, porém temos que entender que os mesmos se expressam nos cinco centros e não apenas em um centro. O desejo não se manifesta somente no coração e no sexo.



A disciplina não pode ser incorreta.



Todo o empenho, super-esforço, disciplina, rigor, dedicação e exercício da vontade devem ser aplicados da maneira que acabamos de explicar. A aplicação incorreta dos mesmos impede a obtenção de resultados.

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