23-05-2019, 08:17 PM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 23-05-2019, 08:31 PM por H4nk.)
(23-05-2019, 05:32 PM)Chris Kyle Escreveu:(23-05-2019, 03:16 PM)H4nk Escreveu: Seria bom avaliar a seguinte situação: se vocês fossem pai de uma mulher, sendo que ela teve uma boa educação, que não é pilantra, que tem princípios e valores vindos da formação familiar que você e sua esposa proporcionaram, etc. gostariam que um cara ficasse cozinhando ela por inúmeros meses/anos até namorar? Por inúmeros anos até casar? Gostaria que não houvesse nenhum tipo de contato/proximidade dele com vocês (os pais)?
Cada caso é um caso...não sei se eu conheço mulher de mais ou se conheço mulher de menos, mas minhas experiências me mostram que as pessoas mudam com o tempo e sim, alguns meses não são suficientes para você conhecer alguém para querer algo sério...e depois de começar a namorar, alguns anos não são suficientes para você decidir se quer ou não casar com a mesma (não interessa se a pessoa teve a melhor educação do mundo e é corretíssima, PESSOAS MUDAM, principalmente as mulheres)....isso não tem nada a ver com deixar de molho (confesso que pode ter parecido isso no meu post) e sim precaução pura...
Pra ti ter ideia, eu nunca quis ter filho (isso desde meus 15 anos de vida, já estou nos 35), nunca vou pretender ter filho e deixo isso bem claro desde o início para cada uma (não faço vasectomia por medo...mas uso camisinha direto e também verifico se a mina toma precauções), mas TODAS as que eu me relacionei, me falaram que não queriam ter filhos também (e não eram minas de 20 e poucos anos sem noção, já estavam na fase perto dos 30 que é a idade de bater o relógio biológico), nossos "relacionamentos" não deram certo por motivos adversos (não foi nenhum por causa de ter ou não filhos), agora me pergunta se elas estão com filhos ou não depois que a gente terminou? TODAS tiveram filhos...ai me diz, e se eu tivesse me casado com elas, como estaria? divorciado no mínimo...o fato de ter "deixado de molho" me livrou de enrascadas...e, volto a dizer, não eram minas sem noção de 20 e poucos anos, eram mulheres sérias de "famílias corretas com boa educação" (ou disfarçaram muito bem)...
A verdade é que, quem se gosta, tá pouco se lixando do nome que é a relação (se é ficada sem compromisso de 1 ano, se é namoreco de 10 anos, se é um noivado de 20 anos), pois isso é irrelevante para a pessoa (e fidelidade não tem nada a ver com uma aliança no dedo ou um status diferente no facebook ou como se apresentam para todos)...quem fica cobrando (e volto a dizer, quem cobra coisa séria é mulher por causa da pressão social/vulgo amigas/vulgo parentes...homem foge de compromisso sério até por questões biologicas), certamente tem outro interesse nisso além da relação em si....tem até um filme que mostra isso claramente que é "Ele Não Está Tão a Fim de Você" (tem vários casos no filme, mas o da Jennifer Aniston com o Ben Affleck é o que vale para o tópico, aonde eles terminaram porque o cara não tava querendo "coisa séria" enquanto ela queria e depois ela notou com as amigas que o relacionamento "não sério dela" era mais importante e verdadeiro que o de todas as amigas com algo sério/casadas....no final tem o clichê de filme romântico americano deles se casarem...)
E não, nunca fui na casa de um pai de uma mina pedir ela em namoro...acredite se quiser, o pais também mudaram e não controlam mais as filhas como antigamente (pode ter um caso ou outro, mas como disse, cada caso é um caso, meu post é com experiência de vida/amostragem/estatística)...
Sim, as pessoas mudam. Somos a única espécie que podemos evoluir conscientemente. Alguns, com o tempo, mudam pra melhor e outros pra pior, vai do que cada um alimenta e acha correto/errado com o passar das situações e do tempo, desde que haja uma boa reflexão e tomada de consciência sobre as situações vividas.
Agora, o que fica visível no que você expôs é que você tem receio de adentrar mais afundo numa relação por causa do medo que se tem que a outra pessoa vir a mudar, ainda mais se a mudança for pra pior.
Pensando assim, reduz-se bastante as chances de "SE DAR" bem e ter um bom relacionamento com uma boa mulher, construindo uma boa família (apenas você e ela, sem filhos) com o passar do tempo.
Imagine se Warren Buffet viraria o maior investidor de todos os tempos se deixasse de investir por medo;
Imagine se Ayrton Senna seria o maior piloto de Fórmula 1 de todos os tempos se deixasse de pilotar na velocidade máxima que conseguia, principalmente na chuva, por receio;
Imagine se Silvio Santos seria um dos/o maior comunicador do Brasil se ele tivesse receio/medo de se expôr a público para anunciar suas canetas;
A precaução em todas as áreas é imprescindível, mas podemos deixar de criar um legado e uma excelente história se ela estiver disfarçada de medo.
Quanto à questão de ter filhos, isso é estritamente subjetivo. Tenho alguns conhecidos, e um ou outro amigos/amiga, que não têm a pretensão nenhuma de terem filho. É questão de escolha.
Agora, quanto as suas EX terem tido filhos, mesmo que você sabia que elas não queriam ter à época do seu relacionamento, quem sabe elas não fizeram um esforço e foram alimentando a ideia de ter um filho a partir do novo relacionamento, por influência do novo namorado/marido?
Se elas realmente eram mulheres sérias, de famílias corretas e com boa educação, não vejo preocupação de que, após algumas conversas e acerto de objetivos mútuos antes do casamento (fase de noivado por exemplo), elas inventassem de quererem ter filho depois de anos de relacionamento. E se começassem a inventar isso em algum momento, com certeza, seria fácil dar um desfecho tranquilo à situação (expondo e mostrando que já havia sido combinado a questão de não querer ter filho antes do casamento, a qual foi acordada por ela, etc.), principalmente se a mulher se constituir de uma boa companheira e esposa. Isso não seria nenhum problema.
A mulher que quer o bem da relação e não é pilantra, geralmente, costuma abrir mão de muitas coisas que ela deseja com vistas a manter o bem do casal e da relação, ainda mais se isso já tiver sido tratado anteriormente. Ela cede muito mais do que o homem. Falo isso, principalmente, baseado no meu casamento.
Nunca conheci uma mulher que se prezasse que deixaria a relação andando por vários meses e anos sem que fosse solicitado uma postura mais séria (assumir compromisso: namoro) vinda do homem. A própria mulher decente costuma não perder muito tempo aí, uma vez que o cara demonstra não querer ter nada sério durante um tempo de relação. Essa questão em si não tem nada a ver com fidelidade, com usar alianças, e nem com colocar status em rede social nem nada, mas simplesmente porque a questão do compromisso é essencial para uma boa mulher e quem tem que assumir as rédeas disso é o homem, tendo a atitude de expor que eles estão iniciando um namoro ou que não terá mais como continuar com ela. Tal atitude do homem, a meu ver, é tomada a partir do passar dos meses de ficada, aliada às deixas (sinais, indiretas, etc.) que a mulher for dando consciente e inconscientemente.
Duvido algum cara fugir de um compromisso sério com um mulher que valha a pena e atenda aos seus pré-requisitos (cada um tem os seus), sendo ele solteiro e aberto a se relacionar mais afundo. A não ser que se tenha medo do sexo oposto e esse medo ofusque sua vontade.
Cuidado pra não se embebedar e acreditar nessas comédias românticas aí. A maioria do conteúdo é bem descartável e inaplicável na vida.
Em relação a ir à casa do pai de uma mina e pedir a mão dela em namoro, eu não falei nada disso. Mesmo porque nunca fiz isso pelas mulheres as quais me relacionei e sempre achei bem arcaico. Não aconselharia algo pelo qual nunca pratiquei.
Entretanto, a quem faz, e se comporta mais como nos "moldes antigos", não vejo problema, desde que esse cara tenha certeza de que essa mulher valha a pena e ela, em contrapartida, esteja investindo nele da mesma intensidade.
Acredito que os pais estejam mais "lights" com o passar do tempo e estejam fazendo concessões com viés de mais "liberdade" às filhas, embora, muitas vezes, concessões carentes de bom senso e limitação adequada (pois preferem ser legais e coleguinha dos filhos do que verdadeiros pais), por isso caos vem se consolidando cada vez mais com o passar dos anos nas famílias e as mulheres, em sua maioria, estão do jeito que estão.
Sorte é o desejo daqueles que querem acreditar que a vitória pode acontecer por acidente. Suor, por outro lado, é para aqueles que sabem que ela é uma escolha.