26-05-2018, 10:53 AM
Mesmo que trabalhemos em diferentes áreas, algumas das dicas e relatos poderiam servir perfeitamente a qualquer confrade por aqui.
Eu sou professor do primeiro ao quinto ano e a realidade que observo é muito diferente do que eu imaginava.
Sabe qual é o principal problema? Não são os colegas de trabalho (nem há tanto esquerdismo nesse nicho e, mesmo com colegas de esquerda, eu me dou muito bem, as poucas de esquerda eu nem poderia imaginar que são de esquerda se não fosse stalkear rede social com um fake, como eu comentei no chat outro dia hue). O principal problema também não são os pais dos alunos, que eu gosto das reuniões com eles, ao ontrário de muitos colgas, se os alunos fossem 1% do que os pais sõ, eu já estaria muito feliz. Também não vejo problemas de estrutura e bla bla bla, minhas salas de aula tem tv e té telão com encaixe pra pen drive, vários livros (em que pese a qualidade dos livros do mec, a maioria dos professores não usa e eu tbm, prefereria que tivesse uma apostila caminho suave pra cada aluno do primeiro e segundo ano, por exemplo, e outros livros conservadores de antigamente, que algumas colegas tem e usam eu mesmo pego alguns emprestados às vezes e tenho uma caminho suave que eu mesmo comprei em uma livraria), entre outras boas condições. Também não sofro "pressão" nem nada assim. Eu poderia dar uma aula muito pior do que dou e ainda estaria tranquilo.
O problema está nos alunos. Crianças mal educadas, mal criadas, mimadas, birrentas, CHATAS!!! Sabe o que é uma criança chata? Imagina 20, 30 juntas. Acaba tendo uma ou outra que é um anjinho e que se salva, coitados desses. Eu só quero entrar na sala e dar uma porra de uma aula sobre os conteúdos listados. Eu sei os conteúdos, ainda por cima dou uma pesquisada antes, vejo onde tem nos livros, imprimo coisas da internet, baio vídeos, ainda faço uma parte emocional e psicológica. Mas os desgraçados não estão nem aí, não querem aprender, querem continuar burros, ignorantes, pobres e miseráveis de alma. Se quisessem só isso, problma é deles, mas não satisfeitos, ficam atrapalhando a aula também, conversando sobre besteiras e se achando cheios de razão. Alguns deles, eu sei que apanham dos pais se eu enviar bilhete na agenda falano que se comportou mal ou que não fez a lição, então eu faço isso só pro desgraçado apanhar mesmo. Mas parece que são retardados! Preferem continuar se comportando mal e apanhando depois, tendo nota menor, levando bronca minha, da direção, dos pais, não tendo recreio, não tendo outros momentos mais lúdicos, etc. Eu nem exigiria notas altas ou todas as lições prontas, bastaria ficarem quietos aqueles desgraçados, mas são burros! Então que se fodam.
Esse parágrafo se refere a uma turma de quarto ano que tenho esse ano. Tenho também um segundo ano, que é muito melhor. Outro dia ainda falarei sobre os meritos e virtudes que vejo a partir dessa turma. Ano passado, tive um terceiro ano que vi uma perfeita aplicação da Real. Era uma turma com 1 garotos e só 4 garotas. Quem dava problema na turma era uma das garotas, vitimista, chata e que a turma toda ficava contra ela. Mas se não fosse uma turma predominantemente de garotos - e garotos bem educados e bons de raciocínio lógico-matemático - isso não aconteceria.
Também tenho formação específica em Licenciatura em História, em breve começarei a trabalhar a noite, embora eu tenha o projeto pessoal de, futuramente, trabalhar de manhã com História e a tarde com o primeiro ciclio. Mas está difícl vaga pra História e nem tenho procurado na verdade. Ano passado, fiz muitas horas de estágio em História, aulas do sexto ano ao terceiro ano do Ens. Médio.E gostei dos alunos, mesmo que não aprendam, pelo menos não atrapalham tanto em sala. Tem uma certa inteligência e maturidade já em pelo menos escolher não ficar atrapalhando a aula, em uma troca informal por ser aprovado mesmo sem saber muito a matéria, mas permitindo que eu dê aula pra quem quer tê-las, além de não ter tantos mimimis de "ain vo contá pra minha mãe" ou "hm não vo faze" como se fsse algo muito importante e eu me importasse e fosse ficar correndo atrás. Fora que tenho uma liberdade maior de diálogo e eles entendem melhor as referências que eu possa usar. Por exemplo, passei um trecho do quadro Drunk History do The Noite e vídeos do Olavo em aula no meu estágio de História.
Eu sou professor do primeiro ao quinto ano e a realidade que observo é muito diferente do que eu imaginava.
Sabe qual é o principal problema? Não são os colegas de trabalho (nem há tanto esquerdismo nesse nicho e, mesmo com colegas de esquerda, eu me dou muito bem, as poucas de esquerda eu nem poderia imaginar que são de esquerda se não fosse stalkear rede social com um fake, como eu comentei no chat outro dia hue). O principal problema também não são os pais dos alunos, que eu gosto das reuniões com eles, ao ontrário de muitos colgas, se os alunos fossem 1% do que os pais sõ, eu já estaria muito feliz. Também não vejo problemas de estrutura e bla bla bla, minhas salas de aula tem tv e té telão com encaixe pra pen drive, vários livros (em que pese a qualidade dos livros do mec, a maioria dos professores não usa e eu tbm, prefereria que tivesse uma apostila caminho suave pra cada aluno do primeiro e segundo ano, por exemplo, e outros livros conservadores de antigamente, que algumas colegas tem e usam eu mesmo pego alguns emprestados às vezes e tenho uma caminho suave que eu mesmo comprei em uma livraria), entre outras boas condições. Também não sofro "pressão" nem nada assim. Eu poderia dar uma aula muito pior do que dou e ainda estaria tranquilo.
O problema está nos alunos. Crianças mal educadas, mal criadas, mimadas, birrentas, CHATAS!!! Sabe o que é uma criança chata? Imagina 20, 30 juntas. Acaba tendo uma ou outra que é um anjinho e que se salva, coitados desses. Eu só quero entrar na sala e dar uma porra de uma aula sobre os conteúdos listados. Eu sei os conteúdos, ainda por cima dou uma pesquisada antes, vejo onde tem nos livros, imprimo coisas da internet, baio vídeos, ainda faço uma parte emocional e psicológica. Mas os desgraçados não estão nem aí, não querem aprender, querem continuar burros, ignorantes, pobres e miseráveis de alma. Se quisessem só isso, problma é deles, mas não satisfeitos, ficam atrapalhando a aula também, conversando sobre besteiras e se achando cheios de razão. Alguns deles, eu sei que apanham dos pais se eu enviar bilhete na agenda falano que se comportou mal ou que não fez a lição, então eu faço isso só pro desgraçado apanhar mesmo. Mas parece que são retardados! Preferem continuar se comportando mal e apanhando depois, tendo nota menor, levando bronca minha, da direção, dos pais, não tendo recreio, não tendo outros momentos mais lúdicos, etc. Eu nem exigiria notas altas ou todas as lições prontas, bastaria ficarem quietos aqueles desgraçados, mas são burros! Então que se fodam.
Esse parágrafo se refere a uma turma de quarto ano que tenho esse ano. Tenho também um segundo ano, que é muito melhor. Outro dia ainda falarei sobre os meritos e virtudes que vejo a partir dessa turma. Ano passado, tive um terceiro ano que vi uma perfeita aplicação da Real. Era uma turma com 1 garotos e só 4 garotas. Quem dava problema na turma era uma das garotas, vitimista, chata e que a turma toda ficava contra ela. Mas se não fosse uma turma predominantemente de garotos - e garotos bem educados e bons de raciocínio lógico-matemático - isso não aconteceria.
Também tenho formação específica em Licenciatura em História, em breve começarei a trabalhar a noite, embora eu tenha o projeto pessoal de, futuramente, trabalhar de manhã com História e a tarde com o primeiro ciclio. Mas está difícl vaga pra História e nem tenho procurado na verdade. Ano passado, fiz muitas horas de estágio em História, aulas do sexto ano ao terceiro ano do Ens. Médio.E gostei dos alunos, mesmo que não aprendam, pelo menos não atrapalham tanto em sala. Tem uma certa inteligência e maturidade já em pelo menos escolher não ficar atrapalhando a aula, em uma troca informal por ser aprovado mesmo sem saber muito a matéria, mas permitindo que eu dê aula pra quem quer tê-las, além de não ter tantos mimimis de "ain vo contá pra minha mãe" ou "hm não vo faze" como se fsse algo muito importante e eu me importasse e fosse ficar correndo atrás. Fora que tenho uma liberdade maior de diálogo e eles entendem melhor as referências que eu possa usar. Por exemplo, passei um trecho do quadro Drunk History do The Noite e vídeos do Olavo em aula no meu estágio de História.