04-05-2018, 12:51 AM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 04-05-2018, 12:59 AM por Wild.)
Vou dizer qual é a origem da maior parte dessa doenças psicológicas: A vida moderna. Ela não torna as pessoas prontas para enfrentar as durezas, e cria um abismo intransponível na alma do sujeito que cria todos estes males que você citou, coisa que jamais aconteceria se as pessoas levassem um modo de vida mais "natural". Vou sublinhar alguns pontos aqui para poder sintetizar lá na frente:
Vivemos numa enorme sociedade altamente interpessoal na qual vemos milhões de pessoas na vida, mas apenas falamos com poucas milhares, e só formamos laços com algumas centenas e de próximas talvez nem chegue a uma dezena. Se tivermos essa atitude pra tudo, como numa vida de cidade grande, por exemplo, onde falta contato humano significativo, não formaremos laços com ninguém, e isso nos deixa solitários.
Outro fator é que nossas ocupações é que dão significados a nossas vidas, nossos trabalhos tem grande parte nisso. Mas uma vez que o trabalho também é cada vez mais exterior a pessoa, mais ela se sente descartável no meio do processo. Isso faz um mal desgraçado pra alma.
Imagino também que o modo de vida das pessoas tem se tornado cada vez mais automático e autônomo. Não de máquinas que fazem tudo pra pessoa, isso também, mas em menor grau. Falo o seguinte: A pessoa não tem controle nenhum sobre a própria vida, e isso tem várias fontes: estado inchado, expectativas sociais exageradas, etc, várias coisas que congelam a pessoa e tiram seu livre arbítrio e capacidade de manter as coisas no controle. Imagina que você compra um jogo de videogame, mas ele se joga sozinho, você não controla nada. Pois é, mais frustração...
Basicamente quando a pessoa não tem com o que se identificar, seja pertencer a uma família, um grupo de amigos, uma igreja, uma pátria, etc., ela busca abrigo na coletividade de várias coisas nefastas. Já cansei de citar elas aqui (torcidas organizadas, igrejas radicais, militâncias políticas, grupos extremistas em geral, etc). É preciso saber de que grupos sociais devemos participar... E olha que digo isso por que sou defensor ferrenho do individualismo, que o cara tem que superar tudo isso e muito mais, só na individualidade que a pessoa pode se superar e superar todo um grupo ou ideologia. Mas há os bons e maus grupos de amigos, assim acho que tem os laços e círculos certos e outros que só afundam ainda mais o abismo da alma do cara.
Mas não é só questão de laços, também tem como falei na questão do trabalho aquele sentido de você se identificar, se sentir útil pra alguma coisa. Nem entrei no mérito do feminazismo, que destrói o papel do homem, e também todo o sofrimento causado pela destruição da Matrix do amor romântico, que prega no sujeito a visão do mundo de que este tinha que viver e dar a vida por mulheres. Tem isso e muito mais. Tudo isso quebra a fé do cara nele mesmo, causa frustração, dor, tristeza, depressão.
Em suma, tudo isso ruma para o seguinte ponto: encontrar um sentido pra sua vida e batalhar por ele. O niilismo, entre outras correntes aí que nem lembro o nome só visam despir e destruir ainda mais a consciência humana, tornando ele um arremedo triste de células num mundo sem sentido. Quando a vida perde o sentido, todo tipo de doença da alma surge. Só digo uma coisa: Viktor Frankl neles!
Antigamente a vida era muito mais simples, local, muito mais direcionada ao trabalho e a amigos/família/igreja, onde a pessoa criava laços mais significativos, e o alcance do Estado e das filosofias mesquinhas era bem menor. Por isso não tínhamos uma taxa de problemas tão grande, acredito eu. Só uma onda de choque de um movimento cultural muito forte como o Romantismo do Século XVIII na Europa era capaz de fazer subir as taxas de suicídio.
Pois bem, confrades, isso é só um ensaio primário meu, é tudo evidência anedótica minha, nunca parei pra pensar a fundo e elaborar sobre esse assunto. Perdoem meu amadorismo. Espero ter acrescentado mais um ponto aqui na questão.
Vivemos numa enorme sociedade altamente interpessoal na qual vemos milhões de pessoas na vida, mas apenas falamos com poucas milhares, e só formamos laços com algumas centenas e de próximas talvez nem chegue a uma dezena. Se tivermos essa atitude pra tudo, como numa vida de cidade grande, por exemplo, onde falta contato humano significativo, não formaremos laços com ninguém, e isso nos deixa solitários.
Outro fator é que nossas ocupações é que dão significados a nossas vidas, nossos trabalhos tem grande parte nisso. Mas uma vez que o trabalho também é cada vez mais exterior a pessoa, mais ela se sente descartável no meio do processo. Isso faz um mal desgraçado pra alma.
Imagino também que o modo de vida das pessoas tem se tornado cada vez mais automático e autônomo. Não de máquinas que fazem tudo pra pessoa, isso também, mas em menor grau. Falo o seguinte: A pessoa não tem controle nenhum sobre a própria vida, e isso tem várias fontes: estado inchado, expectativas sociais exageradas, etc, várias coisas que congelam a pessoa e tiram seu livre arbítrio e capacidade de manter as coisas no controle. Imagina que você compra um jogo de videogame, mas ele se joga sozinho, você não controla nada. Pois é, mais frustração...
Basicamente quando a pessoa não tem com o que se identificar, seja pertencer a uma família, um grupo de amigos, uma igreja, uma pátria, etc., ela busca abrigo na coletividade de várias coisas nefastas. Já cansei de citar elas aqui (torcidas organizadas, igrejas radicais, militâncias políticas, grupos extremistas em geral, etc). É preciso saber de que grupos sociais devemos participar... E olha que digo isso por que sou defensor ferrenho do individualismo, que o cara tem que superar tudo isso e muito mais, só na individualidade que a pessoa pode se superar e superar todo um grupo ou ideologia. Mas há os bons e maus grupos de amigos, assim acho que tem os laços e círculos certos e outros que só afundam ainda mais o abismo da alma do cara.
Mas não é só questão de laços, também tem como falei na questão do trabalho aquele sentido de você se identificar, se sentir útil pra alguma coisa. Nem entrei no mérito do feminazismo, que destrói o papel do homem, e também todo o sofrimento causado pela destruição da Matrix do amor romântico, que prega no sujeito a visão do mundo de que este tinha que viver e dar a vida por mulheres. Tem isso e muito mais. Tudo isso quebra a fé do cara nele mesmo, causa frustração, dor, tristeza, depressão.
Em suma, tudo isso ruma para o seguinte ponto: encontrar um sentido pra sua vida e batalhar por ele. O niilismo, entre outras correntes aí que nem lembro o nome só visam despir e destruir ainda mais a consciência humana, tornando ele um arremedo triste de células num mundo sem sentido. Quando a vida perde o sentido, todo tipo de doença da alma surge. Só digo uma coisa: Viktor Frankl neles!
Antigamente a vida era muito mais simples, local, muito mais direcionada ao trabalho e a amigos/família/igreja, onde a pessoa criava laços mais significativos, e o alcance do Estado e das filosofias mesquinhas era bem menor. Por isso não tínhamos uma taxa de problemas tão grande, acredito eu. Só uma onda de choque de um movimento cultural muito forte como o Romantismo do Século XVIII na Europa era capaz de fazer subir as taxas de suicídio.
Pois bem, confrades, isso é só um ensaio primário meu, é tudo evidência anedótica minha, nunca parei pra pensar a fundo e elaborar sobre esse assunto. Perdoem meu amadorismo. Espero ter acrescentado mais um ponto aqui na questão.