17-11-2016, 11:16 PM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 17-11-2016, 11:17 PM por Smith.)
Estive jogando Rise of Tomb Raider esses dias, após ter jogado o TR 2013 no início do ano e reparei uma coisa em relação aos jogos antigos.
Eu havia declarado que TR 2013 era um dos melhores jogos que havia jogado, mas logo depois fui jogar o clássico Tomb Raider 2 do PS1 e acabei gostando mais deste do que do jogo moderno. Não entendi exatamente por quê na época, mas agora entendi: o que esses jogos de hoje em dia costumam fazer é mexer com o emocional do jogador, e não desafiá-lo como era antigamente. Tomb Raider 2013 é muito mais aventura/ação do que um desafio verdadeiro a nível de Tomb Raider clássico. Hoje os jogos são cheios de tutoriais ensinando o que tem que fazer, existindo até uma função que você ativa para te mostrar o objetivo do jogo, função esta que está presente em jogos como Batman Arkham (que se chama "visão de detetive"), Hitman Absolution (que se chama "instinto assassino"), e nos Tomb Raiders atuais (que eu esqueci como se chama, mas é a mesma coisa, você pressiona o botão e o jogo te mostra exatamente o ponto X onde você deve ir).
Antigamente não tinha NADA disso, principalmente em Tomb Raider. Era um quebra cabeças do início ao fim, se você não tivesse boa memória para decorar as coisas que fez no jogo, os ítens que achou, as portas trancadas por onde passou, ligar uma coisa à outra, se você não prestasse atenção nessas coisas, NÃO TINHA PORRA DE TUTORIAL OU BOTÃO DE INSTINTO QUE TE MOSTRASSE ONDE VOCÊ DEVERIA IR!!! Tinha que exercitar o cérebro! Tinha que ser um desafio! E hoje os jogos que são considerados fodásticos preferem mexer com a emoção do jogador do que com o desafio.
Jogar os Tomb Raiders modernos, é estar a passar por uma aventura, é como participar de um filme do Indiana Jones, onde até os ferimentos da protagonista são feitos com extrema expressão realista para que você, como jogador, possa quase sentir dor no lugar dela.
Muitos pagam pau pra aquele The Last Of Us, que eu nunca joguei, mas pela temática dá pra perceber que é um jogo que apela pra emoção para que extasie o jogador ao invés de fornecer um desafio a la Dark Souls. O que pega é que já há muitos anos ocorre isso, até mesmo em outras séries consagradas como a saga Metal Gear, que antes era mais desafio e hoje é mais cinematografia.
Tem muito jogo por aí que não tem desafio nenhum, que o cara zera em uma semana, mas porque o jogo tem um bom enredo, um bom gameplay, bons personagens, boa trilha sonora, etc o jogo acaba marcando.
Mas a experiência pessoal me indicou que os jogos mais desafiadores dão mais satisfação em zerar e até mesmo vontade de rejogá-los. Tomb Raider 2 que o diga, como foi bom ter finalmente zerado esse jogo, depois de anos. Com o TR 2013 foi só uma aventura rápida e sem tanta dificuldade. Ambos são excelentes jogos, mas clássico old school é clássico old school, não tem jeito.
Eu havia declarado que TR 2013 era um dos melhores jogos que havia jogado, mas logo depois fui jogar o clássico Tomb Raider 2 do PS1 e acabei gostando mais deste do que do jogo moderno. Não entendi exatamente por quê na época, mas agora entendi: o que esses jogos de hoje em dia costumam fazer é mexer com o emocional do jogador, e não desafiá-lo como era antigamente. Tomb Raider 2013 é muito mais aventura/ação do que um desafio verdadeiro a nível de Tomb Raider clássico. Hoje os jogos são cheios de tutoriais ensinando o que tem que fazer, existindo até uma função que você ativa para te mostrar o objetivo do jogo, função esta que está presente em jogos como Batman Arkham (que se chama "visão de detetive"), Hitman Absolution (que se chama "instinto assassino"), e nos Tomb Raiders atuais (que eu esqueci como se chama, mas é a mesma coisa, você pressiona o botão e o jogo te mostra exatamente o ponto X onde você deve ir).
Antigamente não tinha NADA disso, principalmente em Tomb Raider. Era um quebra cabeças do início ao fim, se você não tivesse boa memória para decorar as coisas que fez no jogo, os ítens que achou, as portas trancadas por onde passou, ligar uma coisa à outra, se você não prestasse atenção nessas coisas, NÃO TINHA PORRA DE TUTORIAL OU BOTÃO DE INSTINTO QUE TE MOSTRASSE ONDE VOCÊ DEVERIA IR!!! Tinha que exercitar o cérebro! Tinha que ser um desafio! E hoje os jogos que são considerados fodásticos preferem mexer com a emoção do jogador do que com o desafio.
Jogar os Tomb Raiders modernos, é estar a passar por uma aventura, é como participar de um filme do Indiana Jones, onde até os ferimentos da protagonista são feitos com extrema expressão realista para que você, como jogador, possa quase sentir dor no lugar dela.
Muitos pagam pau pra aquele The Last Of Us, que eu nunca joguei, mas pela temática dá pra perceber que é um jogo que apela pra emoção para que extasie o jogador ao invés de fornecer um desafio a la Dark Souls. O que pega é que já há muitos anos ocorre isso, até mesmo em outras séries consagradas como a saga Metal Gear, que antes era mais desafio e hoje é mais cinematografia.
Tem muito jogo por aí que não tem desafio nenhum, que o cara zera em uma semana, mas porque o jogo tem um bom enredo, um bom gameplay, bons personagens, boa trilha sonora, etc o jogo acaba marcando.
Mas a experiência pessoal me indicou que os jogos mais desafiadores dão mais satisfação em zerar e até mesmo vontade de rejogá-los. Tomb Raider 2 que o diga, como foi bom ter finalmente zerado esse jogo, depois de anos. Com o TR 2013 foi só uma aventura rápida e sem tanta dificuldade. Ambos são excelentes jogos, mas clássico old school é clássico old school, não tem jeito.