11-08-2016, 02:24 PM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 17-08-2016, 12:55 PM por Saoshyant.)
Como já dizia um professor meu - que era até um oriental: "A questão não é ficar escrevendo que nem um louco, achando que com isso vai escrever bem, nem muito menos ficar lendo um monte de merda excessivamente - o que é diferente de ler muito - e achar que com isso irá se tornar um Hermann Hesse da vida. O segredo é só um: "Estudar, conversar menos e estudar mais ainda." O mal da maior parte dos brasileiros é ficar procurando atalhos, procurando dicas, procurando facilidades onde não existe. Se quer aprender algo, aprenda da forma correta, sem atalhos, pois de outro modo não se aprende nada, apenas se finge que aprende. Alguns Canais com aulas completas de Gramática estão aí em sítios da internet como o YouTube, fora os outros que existem em outros sítios virtuais. Gramáticas existem de monte, aconselho o uso das gramáticas mais antigas como a primeira edição da "Minigramática da Língua Portuguesa" de Domingos Paschoal Cegalla. A "Suma Gramatical" de Carlos Nougué é ótima, considero-a a gramática normativa que atualmente chega mais próxima da completude, mesmo que infelizmente, como o próprio Carlos Nougué comentou, ela siga o lixo do Novo Acordo Ortográfico. Uma dica é ler muito, ler muita literatura principalmente, de preferência começando pelos Clássicos da Literatura Ocidental como Hesíodo, Homero, os Três Trágicos Gregos, Virgílio, Plínio, Ovídio, Dante, Shakespeare, Cervantes, Camões, Goethe, Dostoiévski, C.S Lewis, Hermann Hesse, Fernando Pessoa, Machado de Assis e tantos outros grandes escritores. Vale também ler escritores mais atuais como Bukowski, Nelson Rodrigues, Jack Kerouac e literatura Realista - não me refiro à literatura usada pelo Movimento da Real, mas à literatura do movimento europeu dos séculos passados, denominado Realismo.
Não quero dizer que todas essas leituras irão fazer alguém escrever tão bem quanto ou melhor que um Dostoiévski, quero que isso fique bem claro. O que quero dizer é que a leitura de obras literárias expande o horizonte imaginativo e auxilia no aprendizado de diversos estilos de composição de textos e auxilia até mesmo na compreensão/interpretação de textos complexos - do próprio idioma é logicamente e até mesmo de outros idiomas próximos. Toda essa vantagem proveniente da leitura de textos literários, é dificilmente adquirida por meio da leitura de outros tipos de textos. Digo isso por experiência própria e por explicações que ouvi de profissionais da área - principalmente professores aposentados. Uma explicação que me foi dada sobre isso é que a leitura séria de textos literários - e não a leitura que muitos analfabetos funcionais que se formam em letras ou que hipsters homossexuais metidos a sabichões fazem - expande e educa a imaginação justamente por "beber de várias fontes", ou seja, por buscar conhecimentos de áreas alheias à poesia e prosa clássicas propriamente ditas. Grande exemplos dessa interdisciplinaridade da literatura é a literatura fantástica, que traz consigo muito conteúdo de história, religião comparada, gramática e linguística. Outro exemplo é a ficção científica que traz muito conteúdo das chamadas ciências naturais e formais, hoje chamadas de ciências exatas e biológicas.
Em suma é isso aí, o único segredo, se é que isso pode ser chamado de segredo, é ler muito, estudar muito gramática e testar o grau de evolução por meio de exercícios e elaboração de textos. Nada que em alguns meses, um ano ou dois anos não se aprenda. Para finalizar deixo aqui algumas curtas e acertavas reflexões do Professor Olavo de Carvalho sobre o tema:
1. https://www.youtube.com/watch?v=EYlz0I1x0yk
2. https://www.youtube.com/watch?v=JvSKxNxZTRg
3. https://www.youtube.com/watch?v=Qce77uIFwP0
4. https://www.youtube.com/watch?v=XGbFNMYVaQU
O resto é só vontade e trabalho - para poder ter dinheiro e montar a própria biblioteca, caso queira.
Não quero dizer que todas essas leituras irão fazer alguém escrever tão bem quanto ou melhor que um Dostoiévski, quero que isso fique bem claro. O que quero dizer é que a leitura de obras literárias expande o horizonte imaginativo e auxilia no aprendizado de diversos estilos de composição de textos e auxilia até mesmo na compreensão/interpretação de textos complexos - do próprio idioma é logicamente e até mesmo de outros idiomas próximos. Toda essa vantagem proveniente da leitura de textos literários, é dificilmente adquirida por meio da leitura de outros tipos de textos. Digo isso por experiência própria e por explicações que ouvi de profissionais da área - principalmente professores aposentados. Uma explicação que me foi dada sobre isso é que a leitura séria de textos literários - e não a leitura que muitos analfabetos funcionais que se formam em letras ou que hipsters homossexuais metidos a sabichões fazem - expande e educa a imaginação justamente por "beber de várias fontes", ou seja, por buscar conhecimentos de áreas alheias à poesia e prosa clássicas propriamente ditas. Grande exemplos dessa interdisciplinaridade da literatura é a literatura fantástica, que traz consigo muito conteúdo de história, religião comparada, gramática e linguística. Outro exemplo é a ficção científica que traz muito conteúdo das chamadas ciências naturais e formais, hoje chamadas de ciências exatas e biológicas.
Em suma é isso aí, o único segredo, se é que isso pode ser chamado de segredo, é ler muito, estudar muito gramática e testar o grau de evolução por meio de exercícios e elaboração de textos. Nada que em alguns meses, um ano ou dois anos não se aprenda. Para finalizar deixo aqui algumas curtas e acertavas reflexões do Professor Olavo de Carvalho sobre o tema:
1. https://www.youtube.com/watch?v=EYlz0I1x0yk
2. https://www.youtube.com/watch?v=JvSKxNxZTRg
3. https://www.youtube.com/watch?v=Qce77uIFwP0
4. https://www.youtube.com/watch?v=XGbFNMYVaQU
O resto é só vontade e trabalho - para poder ter dinheiro e montar a própria biblioteca, caso queira.
“Faze da sabedoria a tua provisão para a viagem desde a juventude até a velhice, pois ela merece mais confiança que todos os outros bens.”
- Bias de Priene
- Bias de Priene