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Fórum do Búfalo Desenvolvimento Pessoal Outros [Artigo] 17 conselhos errados que as pessoas dão
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[Artigo] 17 conselhos errados que as pessoas dão
Offline Odysseus
The Nobody
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#11
02-11-2015, 08:02 AM
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9. Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje

Trabalhar demais emburrece. Um estudo da University College London com mais de 2 mil funcionários públicos ingleses concluiu que, comparando testes de cognição feitos em um intervalo de cinco anos, pessoas que trabalham mais de 11 horas por dia tiveram uma queda maior de memória de curto e longo prazo, raciocínio abstrato, criatividade e solução de problemas em relação a quem segue uma jornada de oito horas. Uma razão para isso é que quem trabalha por muitas horas deixa de praticar outras atividades importantes para a saúde mental. Mas o que fazer se a carga de trabalho for muito grande? Bom, a resposta não está em quanto, mas em como se trabalha. Passar muitas horas na labuta não é sinônimo de produtividade. Pode ser, na verdade, o contrário. Workaholics trabalham mais não por produzirem mais e melhor, mas porque precisam de mais tempo para produzir a mesma coisa, seja por serem controladores que não conseguem trabalhar em equipe, seja por estabelecerem expectativas irreais. Isso, segundo o psicoterapeuta Bryan Robinson, autor de Chained to the Desk ("acorrentado à mesa", sem versão para o Brasil), é um tiro no pé. "Eles criam estresse e desgaste para si e para seus colegas, causando baixo estado de ânimo, falta de harmonia, conflito interpessoal, baixa produtividade, perda de criatividade e de cooperacão e absenteísmo por conta de doenças relacionadas ao estresse." Quem é viciado em trabalho já sentiu isso. O melhor, portanto, não é fazer tudo hoje, mas estabelecer prioridades, delegar tarefas - e não abrir mão de sua vida. Só assim você estará 100% amanhã.

AS QUATRO FACES DOS WORKAHOLICS

O implacável

Não sabe dizer "não". Assume mil responsabilidades sem conseguir priorizar o que importa nem delegar tarefas a outras pessoas. Com tanta coisa a fazer em pouco tempo, acaba deixando passar muitos erros.

O bulímico

Por ter autoestima baixa, cria expectativas altas demais de como devem ser seus resultados. Isso lhe dá medo de começar projetos e, quando começa, trabalha à exaustão, extremamente preocupado com o risco de cometer erros.

O desatento

Tem prazer com muitas ideias e, assim, começa uma imensidão de projetos. Porém, sente-se enfadado quando precisa levá-los adiante. Acaba fazendo tudo sem muito empenho, pensando em outras coisas.

O degustador

Detalhes o preocupam tanto que ele acaba paralisado, reescrevendo a mesma frase, rechecando algo. Como acha que ninguém será cuidadoso como ele, não consegue passar o bastão. E aí, você se identificou com algum perfil?

Fonte: Chained to the Desk, Bryan Robinson

10. Seja mais extrovertido

Você quer crescer na sua carreira, mas acha que é introvertido demais para ter um cargo de liderança? Balela. Embora esse tipo de vaga tenda a favorecer personalidades dominantes e expansivas, líderes extrovertidos têm uma fraqueza, segundo Adam Grant, professor de administração da Universidade da Pensilvânia, EUA. Em ambientes com funcionários que tomam mais iniciativa, eles se sentem ameaçados. Por isso tentam ser o centro das atenções e podem empurrar decisões goela abaixo. Já líderes introvertidos tendem a ouvir mais calmamente e a ser mais receptivos a sugestões quando o time sob sua responsabilidade é mais assertivo.

11. Não perca tempo com fofoca

Nem toda fofoca é maliciosa. Quando consiste em avisar sobre pessoas pouco confiáveis, ela promove a cooperação e desestimula o comportamento antissocial. Foi o que concluiu uma série de experimentos da Universidade de Berkeley, EUA, com 200 pessoas que participavam de jogos de cooperação envolvendo dinheiro. Quando um participante via outro jogando por interesse próprio, sentia-se frustrado e tinha os batimentos cardíacos acelerados. Ao compartilhar isso com outras pessoas no jogo, sua frustração diminuía e o batimento cardíaco desacelerava. E, de quebra, ele barrava estratégias egoístas no jogo. Ou seja, espalhar que há alguém fazendo algo errado diminui a ansiedade e melhora o sentimento de cooperação.

12. Curta o momento

Há uma razão simples para que sexta-feira seja mais legal do que domingo - às vezes esperar por alguma coisa é melhor do que experimentá-la. A razão básica é a dopamina (de novo ela). Quando recebemos o sinal de que acontecerá algo prazeroso, é liberada em nosso cérebro uma dose de dopamina - e assim sentimos prazer antes da recompensa. Feche os olhos e pense agora no Carnaval chegando. Ou em outra coisa que dê prazer, se você não for do Carnaval. Até aí, nada de novidade. Mas, segundo o neurocientista Robert Sapolsky, de Stanford, estudos com macacos mostram que a dose de dopamina atinge seu pico não quando há a certeza, mas quando há 50% de chance de que o sinal leve à recompensa. É a razão por que uma partida do Brasil contra o Japão é muito menos esperada do que uma contra a Espanha. Afinal, teoricamente, é mais difícil saber se ganharemos da Espanha do que do Japão. Melhor do que fazer é aguardar. E melhor do que aguardar é ter esperança. Torcedores que o digam.

13. Siga a sua intuição

A ideia que rendeu ao psicólogo Daniel Kahneman o prêmio Nobel de Economia em 2002 é simples: a mente funciona com dois sistemas, um intuitivo e outro racional. E, contrariando o senso comum, quem manda na maioria das nossas escolhas é a intuição. Isso porque, seja na savana africana, seja em uma metrópole moderna, precisamos tomar muitas decisões em muito pouco tempo. Se parássemos para pensar em cada problema, acabaríamos mortos - ou por um leão ou por um carro. Afinal, o raciocínio precisa de tempo e de informações que nem sempre estão à disposição - e em algumas situações não podemos apenas dizer "não sei". Já a intuição oferece respostas imediatas substituindo uma questão complexa pela associação mais próxima. O problema é que isso nos leva a erros crassos. Imaginemos Bruno, um homem tímido de 30 anos, organizado e detalhista. É mais provável que ele seja um camponês ou um bibliotecário? Se levarmos em conta que o Brasil tem mais de 5 milhões de estabelecimentos agrícolas e menos de 5 mil bibliotecas, a chance de ser camponês é bem maior, certo? Mas a intuição diz o contrário - afinal, as características de Bruno se encaixam perfeitamente no estereótipo de bibliotecários. Bom, na vida encaramos dilemas bem mais relevantes do que a profissão de Bruno - um pedido de demissão, outro de casamento, onde investir, o que vestir... Quando você estiver diante de uma questão importante, o melhor é deixar a intuição de lado e colocar a cabeça para funcionar. Porque ela é cega, burra e medrosa.

Os cinco tópicos do erro
Por que a intuição pode passar a perna em nós.

1. Primeiras impressões
Por mais que se possa provar o contrário, elas ficam.

2. Estereótipos
A intuição se baliza por representações - se algo se encaixa no modelo de um grupo, logo é parte dele.

3. Emoções
Quando uma opção traz medo (como voar de avião), ela parece ser mais perigosa que uma alternativa de maior risco (como andar de carro).

4. Memória pessoal
Uma história bem contada é lembrada com mais facilidade, ainda que possa ser fictícia ou pouco comum.

5. Coincidências
Duas coisas que acontecem juntas parecem ter uma relação de causa e efeito, ainda que isso não seja verdade - tal como o frio e a gripe.

14. Pense positivo

Não precisa querer ser otimista - já somos inatamente predispostos a isso. Só para ter ideia, em uma pesquisa feita nos anos 80 com estudantes americanos, 93% se consideravam melhores motoristas do que a média - ainda que seja impossível que a maioria das pessoas seja melhor do que a maioria das pessoas. O problema é que nosso cérebro é bem seletivo na hora de aprender fatos - ele codifica as informações desejáveis, mas não as indesejáveis. Se ouvirmos falar do sucesso fortuito de Eike Batista, por exemplo, pensaremos que isso também pode acontecer conosco - ignorando que as condições que o levaram ao sucesso não são tão simplesmente reproduzíveis. Já quando vemos informações negativas como taxas de risco de câncer, divórcio e acidentes, não incorporamos essas informações - ou ao menos achamos que nosso risco é menor. Quem acha, de verdade, que pode sofrer um grave acidente a qualquer hora? A neurocientista Tali Sharot, da University College Londres, pediu para que voluntários estimassem qual o risco de passarem por uma série de eventos negativos - câncer, divórcio, demissão, pedra nos rins... Depois, deu-lhes as estatísticas reais e perguntou novamente qual o risco. Se uma pessoa respondesse que as chances de ter uma úlcera era de 25% e depois fosse informada que a estatística correta é de 13%, ela tenderia a se aproximar da realidade, atualizando o risco pessoal para algo como 15%. Já quem respondesse, por exemplo, 5%, aumentaria pouquíssimo o risco pessoal - ou simplesmente ignoraria a informação passada. Ao verificar imagens de ressonância magnética do cérebro dos participantes, Sharot viu que quando a realidade era melhor que a previsão, havia uma maior ativação de partes envolvidas no planejamento e análise de consequências futuras. Quando a realidade era pior, essa ativação era muito menor. Ou seja, aprendemos o que nos convém. Esse otimismo inato nos serve por razões simples - ele nos poupa de antecipar a dor e as dificuldades que o futuro pode trazer. Tudo maravilhoso. Mas há um problema. Isso nos faz subestimar nossos riscos e acabar tomando decisões imensamente tolas. Pessoas põem seu dinheiro em esquemas financeiros duvidosos e fazem sexo sem proteção, governos subdimensionam os gastos em projetos, e bancos fazem empréstimos sem ter a certeza de que pessoas sem renda e sem bens possam honrar suas dívidas. O que fazer então? Usar duas ferramentas com as quais evoluímos - otimismo e pessimismo, ao mesmo tempo. Ter um pé em cada um é o melhor para não cair em enrascadas.

Não se reprima

Não pense em sexo. Mas, se obedecer, provavelmente você vai pensar mais ainda. Isso porque, ao tentarmos controlar a mente, dois processos ocorrem ao mesmo tempo, segundo Daniel Wegner, da Universidade Harvard, EUA. O operacional, que segue a ordem, e o irônico, que inconscientemente checa se o operacional está funcionando. O problema é que o processo operacional é limitado. Se você estiver estressado, ele baixa a guarda e o irônico assume. E aí, pimba. Pensou em sexo, né?

15. Seja perseverante, você conseguirá

O mecanismo básico da motivação é o circuito de recompensas do nosso cérebro. Quando você tem uma expectativa e percebe no ambiente algum sinal de que conseguirá esse objetivo, há uma liberação do neurotransmissor dopamina, aquele que causa prazer. Já quando você espera algo e não recebe, o nível de dopamina cai tremendamente - o que dá uma tristeza forte, tal como quando você tem vontade de doces (ou de sexo, cigarro, aumento de salário, fuçar a vida de alguém no Facebook...), mas não tem nada disso por perto. Se você repetir para si mesmo "seja algo", o resultado será óbvio - frustração em cima de frustração. Você não virará chefe, não enriquecerá, não alcançará o que considera sucesso e acabará deprimido. O que fazer então? Estabeleça pequenos passos factíveis. A cada pequeno resultado conquistado, terá a dose necessária de motivação para dar o passo seguinte para um objetivo maior - e realista.

16. Para de se remoer

A resposta da depressão pode estar em Darwin, que não fazia nada em um a cada três dias desde a morte da filha. "Farei pouco mais que me contentar em admirar os avanços dos outros", disse em sua autobiografia. Não foi nada disso, o que se reflete na hipótese defendida pelo psiquiatra Andy Thompson e o psicólogo evolucionista Paul Andrews. Segundo eles, na maioria dos casos, depressão é uma resposta evolutiva engatilhada por um problema complexo, como perder a filha. Perde-se o prazer em trivialidades que possam atrapalhar um projeto maior. Em vez de incapacitar, o sofrimento acelerou sua pesquisa - e Darwin chegou à teoria da evolução. E ele não é um caso isolado. Escritores e artistas têm até dez vezes mais depressão que a população em geral, diz a Associação Americana de Psiquiatria.

17. Ouça meu conselho

Quer ajudar alguém a tomar a melhor decisão? Ofereça informações em vez de conselhos, concluiu um estudo da Universidade George Manson, EUA. Psicólogos testaram em centenas de estudantes quatro tipos de intervenções - conselhos a favor e contra uma opção, fornecimento de informações que contribuam para a escolha, e ajuda a encontrar meios para a decisão. Dessas estratégias, trazer informações novas foi considerado o melhor dos métodos. Isso porque o conselho tem um lado ruim - ele faz a pessoa sentir que perdeu um pouco de sua independência ao fazer a escolha. Já informações não só mantêm o senso de autonomia e aumentam a confiança na escolha própria como também trazem ajuda para decisões futuras na mesma área. Portanto, se for sair distribuindo conselhos por aí, dê também informações a respeito, como as dessas páginas. E, aí sim, feliz ano novo.

Artigo na íntegra, para aqueles que como eu tem um problema sério com esse site da Super Interessante, essa porra trava a cada 1 minuto e pra rolar a tela precisava recarregar.
Do irreal conduz-me ao Real.
Das trevas conduz-me à Luz.
Da morte conduz-me à Imortalidade.
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[Artigo] 17 conselhos errados que as pessoas dão - por Appollo - 25-10-2015, 12:57 PM

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