26-03-2019, 01:20 PM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 26-03-2019, 01:49 PM por Wild.)
Tópico criado com base na sugestão do confrade @Fusion
Se quiserem, podem pular para o questionamento logo abaixo.
Pra contextualizar rapidamente, estávamos nós no meu tópico sobre organização do pessoal e conhecimentos masculinistas (http://legadorealista.com/fdb/showthread...789&page=2), quando esse questionou o por que de eu estar usando certos termos, generalizações e para eu ter cuidado na hora de usar essas expressões:
Um conselho sábio, óbvio, mas já que estamos aqui entre confrades de fórum não me na necessidade de podar minhas palavras, mesmo assim fiz uma série de ressalvas, entre elas:
Daí que vem uma linha de pensamento minha sobre a questão de agir com neutralidade:
Que é prontamente observado pelo confrade:
Em outra postagem logo depois eu já tinha falado um pouco sobre os males do politicamente correto podando nosso vocabulário e ideias (http://legadorealista.com/fdb/showthread...pid=239756).
Daí que meio que fica aquele questionamento no ar:
Até onde devemos lutar para defender as nossas ideias? É melhor viver sempre em pele de cordeiro ou há algum momento que devemos nos impor para que sejamos respeitados?
Ou seja, qual o limite, a linha ou limiar entre ficar quieto, fugir de uma discussão e permanecer e enfrentar para defender nossos ideais?
Ou é melhor apenas sempre escapar dos conflitos para poder escapar ileso?
Há ideias inalienáveis das quais não podemos abrir mão e defender com nossas próprias vidas, se for preciso?
Só lembrando: É um papo meio filosófico, afinal a conduta padrão desejada é apenas que vivamos para o nosso desenvolvimento, não há necessidade de tretar por pouca bosta. Ser valentão é o caminho mais rápido pra se dar mal.
Adendo sobre os comentários do confrade @Fusion. Opcional.
Obs.: Mais uma vez vos digo, meu objetivo não visa combater o feminazismo ou formar nenhum tipo de militância para tal. Apenas responder em escala pessoal, na medida do possível, sem nos comprometermos.
Aos confrades, força e honra.
Se quiserem, podem pular para o questionamento logo abaixo.
Pra contextualizar rapidamente, estávamos nós no meu tópico sobre organização do pessoal e conhecimentos masculinistas (http://legadorealista.com/fdb/showthread...789&page=2), quando esse questionou o por que de eu estar usando certos termos, generalizações e para eu ter cuidado na hora de usar essas expressões:
Citar:Hoje parece que só rola uma taxação quase cega e misógina com muita coisa, a começar com posições políticas e de movimentos sociais. [...] Mas sair demonizando ideologias e causando mais conflitos, num país em que tem gente atacando funcionários a mão armada porque recebeu sanduíche com molho, não me parece lá uma escolha muito inteligente.
Um conselho sábio, óbvio, mas já que estamos aqui entre confrades de fórum não me na necessidade de podar minhas palavras, mesmo assim fiz uma série de ressalvas, entre elas:
Citar:Você deve ter notado que muitos dos meus termos eu coloquei entre aspas, né? Meu propósito não é nem nunca foi atacar o seu ninguém. Não tenho problema com nenhuma minoria ou grupo em especial, o cara pode ser o que bem quiser, mas com uma única condição: Não querer me impor suas escolhas pessoais como se fosse verdades que eu tenha que engolir a todo custo.
[...]
Eu simpatizo e entendo muitas lutas dos movimentos sociais, contudo é preciso ter discernimento e senso de proporções. Um choramingo de uma feminazi infelizmente é de várias ordens de magnitude menos relevante do que o problema dos 60 mil homicídios anuais no Brasil, então é preciso ter foco e ainda por cima saber separar choro vitimista de algum problema real.
Daí que vem uma linha de pensamento minha sobre a questão de agir com neutralidade:
Citar:[...] Contudo, infelizmente, de um ex-"em cima do muro", tenho que dizer, até o mais tolerante e neutro, um dia a coisa escala para o nível pessoal e se você permanecer "neutro demais", isso só vai se voltar contra você, pois você será inimigo de todos e não terá o respeito de ninguém, o que é bem pior.
Se voltar pra "neutralidade" é válido pra certos conflitos (eu faço isso o tempo todo), mas isso não é desculpa para fraqueza moral e de caráter, covardia de assumir suas opiniões, irresponsabilidade de se omitir e esperar que as coisas se resolvam sozinhas... Pra isso até existe ditado (atribuído ao Dante Alighieri em "A divina comédia"): “Os lugares mais sombrios do Inferno são reservados àqueles que se mantiveram neutros em tempos de crise moral.”. Chega um ponto que não dá mais pra enrolar, é preciso você tomar partido pela sua causa e defender o que você acha ser a verdade, persegui-la, sem relativizações.
Que é prontamente observado pelo confrade:
Citar:[...]Notei suas aspas e concordo plenamente contigo quanto a ficar em cima do muro. Uma hora a gente é esmagado, seja interna ou externamente. Certos conflitos a gente pode (ou até deve, às vezes) evitar, pra evitar uma fadiga desnecessária (exemplo: discussões sobre religião em família. Hoje eu caio logo fora.)... discussões sobre certos temas polêmicos em ambiente de trabalho, é outra coisa que tento evitar. Bem, é ter jogo de cintura pra tudo.
Acho que muitas de suas preocupações são legítimas e também compartilho certos receios sobre o tema. O mundo tá se transformando de uma maneira muito rápida e aparentemente louca...
Em outra postagem logo depois eu já tinha falado um pouco sobre os males do politicamente correto podando nosso vocabulário e ideias (http://legadorealista.com/fdb/showthread...pid=239756).
Daí que meio que fica aquele questionamento no ar:
Até onde devemos lutar para defender as nossas ideias? É melhor viver sempre em pele de cordeiro ou há algum momento que devemos nos impor para que sejamos respeitados?
Ou seja, qual o limite, a linha ou limiar entre ficar quieto, fugir de uma discussão e permanecer e enfrentar para defender nossos ideais?
Ou é melhor apenas sempre escapar dos conflitos para poder escapar ileso?
Há ideias inalienáveis das quais não podemos abrir mão e defender com nossas próprias vidas, se for preciso?
Só lembrando: É um papo meio filosófico, afinal a conduta padrão desejada é apenas que vivamos para o nosso desenvolvimento, não há necessidade de tretar por pouca bosta. Ser valentão é o caminho mais rápido pra se dar mal.
Adendo sobre os comentários do confrade @Fusion. Opcional.
Spoiler:
Obs.: Mais uma vez vos digo, meu objetivo não visa combater o feminazismo ou formar nenhum tipo de militância para tal. Apenas responder em escala pessoal, na medida do possível, sem nos comprometermos.
Aos confrades, força e honra.