08-03-2015, 12:21 PM
Algumas desinformadas contam, sempre nessa época, uma história triste sobre 8 de Março de 1857, onde operárias faleceram depois dos patrões supostamente terem incendiado a fábrica com elas dentro, durante uma greve em Nova Iorque. E que esse evento foi o escolhido para marcar o Dia Internacional da Mulher.
Lamento. Mas principalmente vocês, mulheres, para quem essa lorota foi especialmente criada, foram enganadas.
Tudo não passou de uma farsa.
Acompanhem:
* O evento NUNCA foi publicamente divulgado na mídia até SETE de Março de 1955, num jornal... do Partido Comunista da França. Um evento de tamanho escândalo, somente tornado público e conhecido, noventa e oito anos depois!
*A data original escolhida para o Dia da Mulher foi O ÚLTIMO DOMINGO DE FEVEREIRO, e não 8 de Março, escolha feita em 1909, pelo Partido Socialista da América, e em 1910, ainda que nenhuma data fosse fixada, durante a Primeira Conferência Internacional de Mulheres, realizada em Copenhague, com as bênçãos da Internacional Socialista. A data só foi fixada na forma moderna, após manifestações femininas por melhores condições de trabalho, iniciadas em 8 de Março de 1917, na Rússia.
* O que houve de real, mesmo, foram dois eventos SEPARADOS, propositalmente unidos num só mito:
** Um incêndio numa fábrica de Nova Iorque em 25 de Março de 1911, onde morreram 146 PESSOAS, que foi ACIDENTAL, e não ocorreu durante nenhuma GREVE.
** Uma greve em Massachusetts (e não em Nova Iorque), ocorrida em 1912, cujos empregados tiveram êxito em suas negociações, e na qual não houve NENHUM INCÊNDIO.
Esse engodo, o das mártires consumidas pelo fogo dos patrões machistas e opressores, foi criado para gerar comoção e simpatia, e ajudar a amealhar a opinião pública em favor dos objetivos comunistas para com as mulheres.
Devido a pesquisas que referendam a farsa sobre esse evento, as próprias supremacistas não comentam mais sobre ele atualmente. Mas ele ainda serve de instrumento psicológico para distorcer a opinião pública.
E funciona muito bem até hoje. Mas não por mais tempo, no que depender daqueles comprometidos com a verdade.
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Nota: O estudo mais detalhado sobre essa farsa consta no livro "O Dia Internacional da Mulher – Os verdadeiros fatos e datas das misteriosas origens do 8 de março, até hoje confusas, maquiadas e esquecidas", da canadense Renée Côté, de 1984. Mas eu ficaria muito surpreso se alguém conseguir encontrar esse livro no mercado, atualmente...
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