25-04-2013, 04:36 PM
Segue um trecho interessante do livro "Guia Politicamente Incorreto da Filosofia" do Luiz Felipe Pondé, que alguns amam e outros tantos odeiam.
E aí?
Citar:O MUNDO RESPIRA MELHOR QUANDO TEM MULHER BONITA POR PERTO
As feias odeiam as bonitas (os feios e pobres também porque não conseguem pegá-las). Não, não estou sendo cínico. A beleza não é um ponto isolado no espaço, mas um gradiente e um conjunto de características físicas associadas a traços “invisíveis” da alma. Beleza atrai inveja, e, nas mulheres, beleza é sempre fundamental. Sendo assim, pode uma mulher usar sua beleza como forma de sobrevivência ou ela deve buscar ser feia porque a maioria é e, assim, ela estaria sendo politicamente correta?
A mulher sempre usou sua beleza, provavelmente desde a caverna. E por razões óbvias: a maioria esmagadora dos homens baba pela beleza feminina. A tentativa de fazer da mulher uma simples vítima do homem é uma piada, pelo menos para os homens e as mulheres que têm experiência um do outro. Um dos erros crassos do feminazismo, e que atrapalha a vida de muita gente, é confundir problema de cadeia (espancamento de mulheres) com vida cotidiana. A dificuldade do feminazismo está em não delirar: uma coisa é impedir que uma mulher dirija um carro, como em alguns países muçulmanos, outra coisa é dizer que, se ela usa sua beleza para conseguir uma coisa, está sendo vítima de abuso de poder. A afirmação chega a ser risível – com o tempo passei a suspeitar de que, sim, há uma pitada de mau-caratismo no feminazismo e provavelmente porque suas líderes são, em grande maioria, feias e mal-amadas e por isso querem um mundo feio e infeliz para se sentir mais em casa.
A maior inimiga da beleza da mulher é a outra mulher, a feia. A condenação do uso da beleza feminina por parte das mulheres é uma ferramenta das que não têm, por azar (a beleza ainda é um recurso contingente), acesso à beleza, seja porque são feias, seja porque (no caso dos homens), em sendo feio (ou fraco), ele não pode “pegar” a beleza da mulher nas mãos, beijá-la ou penetrá-la. Claro que há sofrimento aqui, mas de nada adianta “resolver” o sofrimento negando um fato óbvio: as feias têm raiva das bonitas.
Talvez esta seja uma das maiores críticas que eu tenha contra essa praga: ao tentar “resolver” problemas centrais da vida, ela nos engana sobre a verdadeira gravidade deles. Como no caso dessa oposição beleza × fealdade nas mulheres (em todos nós, mas nas mulheres mais, pelas razões que descrevi acima, e porque, como sou homem e gosto de mulher, gosto de falar sobre elas), vidas são dilaceradas pela inveja da beleza numa mulher. As feias, que são num certo sentido maioria e a regra, só aceitam uma mulher bonita quando esta já não é mais tão bonita. Beleza não é só “beleza”, é abundância, fertilidade, fecundidade, enfim, é signo de vida. Sentir-se excluída disso por um simples azar (por isso se gasta tanto dinheiro para corrigir esse azar) dói como uma espécie de condenação que perpetua a solidão e a esterilidade.
A beleza numa mulher me faz querer entendê-la melhor, ouvi-la melhor, ser mais generoso com ela, mais justo, enfim, ser um homem melhor. Não se trata apenas de um “desejo meramente animal” – se assim fosse, até seria menos danoso o mal que a praga politicamente correta gera ao negar a agonia da beleza no mundo devido à inveja das feias. O alcance espiritual da beleza é fato estudado pelas religiões: o mal inveja a beleza do bem. Mas, para além (ou aquém) da dimensão espiritual, não há nada melhor no mundo do que uma mulher linda a fim de você. Por isso é melhor levarmos a beleza mais a sério. Toda tentativa de proibir a exibição da beleza feminina é um ato nascido da inveja. Se você for bonita, observe se no trabalho não tem alguma feia que a detesta. O ódio das feias pelas bonitas nada mais é do que a agonia que a abundância gera na precariedade. Como somos seres precários (somos mortais, insignificantes cosmicamente e frágeis biologicamente), a falta de beleza é a regra (quase) universal.
Extraído do "Guia Politicamente Incorreto da Filosofia", pág. 42
E aí?