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Fórum do Búfalo Mulheres/Feminazismo/Relacionamentos Geralzão da Real Os Herbs: o dilema dos garotos herbívoros
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Os Herbs: o dilema dos garotos herbívoros
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#101
26-02-2013, 12:07 PM
É importante ouvir as opiniões dos próprios herbívoros, e o grupo olha para a questão através de outras lentes. Eles não enxergam a situação como um problema (ao contrário de empresas, governo e mulheres). Herbívoro seria um rótulo muito amplo, que abarca uma diversidade de homens e comportamentos diferentes. Seria a soma dos homens que não estão mais dispostos a bancar o preço de viver a imagem do homem feliz empregado numa grande empresa. São pessoas que ligam menos para as cobranças da sociedade, para os papéis sociais, para o arquétipo da masculinidade japonesa. Eles ditam os caminhos de suas próprias vidas.

“As pessoas que cresceram na era da bolha realmente sentiram que eles foram derrubados. Eles trabalharam tão duro e isso tudo não deu em nada. Então os homens que vieram depois deles mudaram.”Megumi Ushikubo

Há uma crítica tanto ao padrão do homem japonês quanto à monetarização do amor ao modo ocidental (mencionado na explicação do fenômeno moe), que exigem um homem másculo que trabalha como um burro de carga para conquistar a fêmea com mimos caros. Os japoneses tiveram que se adaptar tantos às rígidas posturas sociais da sociedade nipônica quanto aos hábitos ocidentais importados pela ficção, como abrir a porta do carro ou puxar a cadeira para a mulher se sentar primeiro. A mistura dessas culturas, alimentada por uma rede comercial voraz, é insustentável para muitos dos japoneses que se resignam e vão buscar relacionamentos na internet, nos mangás, nos RPG's virtuais (ou em casos mais extremos, se casando com um travesseiro).

Existem uma série de fatores que são levantados por toda uma espécie de pensadores, mas o foco acaba sempre desaguando na situação econômica do país, resultando numa cultura que adoece pouco a pouco. Vou apresentar algumas visões para depois focar, de fato, na parte financeira que parece oferecer uma justificativa mais plausível.

Uma ala sempre presente no pensamento japonês é a defensora dos fenômenos sociais do país como consequência de suas próprias raízes, diminuindo a importância da ocidentalização em sua gênese, encontrando paralelos culturais no Japão pré-Restauração Meiji. É o caso do professor de Filosofia da Universidade de Osaka Masahiro Morioka ao afirmar que esse padrão andrógino também era comum durante os pacíficos anos da Era de domínio do clã Tokugawa (1603-1868) [percebam o tempo de vida desse clã – 265 anos! Mais uma vez, a regra dos 250 anos de sir John Glubb], onde o Japão conheceu inéditos 265 anos de absoluta paz interna. Nesse período foi comum meninos serem criados como meninas, usando vestimentas femininas (acreditava-se que era um meio saudável de desenvolvimento); havia os onnagata no teatro Kabuki (homens interpretando papéis femininos) e o shunga (pornografia do período Edo onde homens e mulheres só se distinguiam pelos genitais, pois os homens também vestiam roupas femininas, penteando os cabelos como elas). A erosão dos papéis sociais não seria, então, um fenômeno novo no Japão.

Morioka continua argumentando que esse novo ciclo herbívoro seria uma maior aceitação das fraquezas e limitações masculinas, uma vez que ser homem no Japão é uma árdua tarefa inimaginável no Brasil, essa terra do improviso, do jeitinho e do imediatismo. As pressões sociais em cima do homem japonês são demasiadamente pesadas. Ele prossegue com uma afirmação muito interessante: Não são os herbívoros que estão pervertendo o "espírito japonês", ao contrário, eles seriam os responsáveis pela regressão a um estado humano mais nipônico. Distorcidos foram os seus pais e avós que aceleraram as coisas no Pós-guerra - através de métodos absolutamente ocidentais - como um modo de afirmação perante os estrangeiros enquanto buscavam o mesmo padrão de vida dos americanos. Passado o limite do crescimento econômico do país, o retorno às raízes seria inevitável.

“Antigamente, os homens japoneses tinham que ser passionais e agressivos, mas agora essas característica são desagradáveis. Nossos membros têm uma personalidade muito branda. Eles simplesmente aproveitam do que gostam sem preconceitos, eles não são limitados por expectativas.”Yasuhito Sekine
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#102
26-02-2013, 12:09 PM
Outro ponto que destaco é o excesso de paz. Com a submissão das forças armadas japonesas ao Exército Americano que limita as ações militares do país, e com as políticas de segurança interna, a afirmação da masculinidade se torna supérflua quando o assunto é segurança física. Não há mais a necessidade do macho agir como um soldado no campo de batalha, ainda nas palavras de Morioka. A quantidade de assassinatos per capita cometida por jovens adultos no Japão é a mais baixa do mundo! “Além disso, os valores da sociedade que fazia homens cometerem atos violentos estão desaparecendo. Os homens não precisam mais ser violentos, é por isso que podem ser herbívoros”. Se os EUA vive achando alguma guerrinha por aí e tem seu país recheado com veteranos de guerra de todas as idades; se na Coréia do Sul o alistamento militar é assunto estratégico devido ao conflito com os norte-coreanos; no Japão a afirmação da masculinidade - no que tange a sobrevivência literal - se torna cada dia mais inútil.

O último assunto levantado pelo filósofo que eu sinto necessidade de citar é a distinção entre ser herbívoro e ser gay. Claro que há gays entre os herbívoros e eles se expressam desse modo. É verdade que a Wishroom já vendeu milhares de sutiãs masculinos, mas certamente uma ampla parcela dos compradores são homossexuais que também se definem como herbívoros, e também não quer dizer que eles saem por aí todos os dias usando sutiã, talvez em um ou outro caso. A mídia dá foco em peculiaridades sem importância, não mostra as origens da situação e ainda cria uma imagem fantasiosa e ridícula de uma nação (o mesmo para a mídia japonesa, que adora um sensacionalismo para dizer o quanto o país está perdido). Herbívoro não é gay, o buraco é mais embaixo, como Morioka diz, os herbívoros procuram o “amor hetero enquanto tornam-se unisex”.

Algumas explicações, de origens feministas, afirmam que a situação seria o desabrochar de uma nova masculinidade, que não precisa mais reprimir seu lado feminino para agradar às convenções sociais.

“Não é que os homens estão se tornando mais femininos, o conceito de masculinidade que está mudando.” Katuhiko Kokobun

Por outro lado, muitos defendem que esse florescimento do lado feminino dos homens ou retorno às origens é pura balela feminazi ou ufanista, o problema seria de origem econômica mesmo [diria eu: econômica e social], pois a geração mais bem instruída da história do Japão não está encontrando perspectivas de futuro nem segurança de emprego. Com muitos homens ganhando menos de dois mil dólares mensais na cidade com o mais alto custo de vida do planeta, tendo acesso à tecnologia e tendo que conviver com a ala feminina que no Japão é abertamente materialista e gananciosa, muitos homens passaram a dar a mínima para o que a sociedade espera deles, pois se resignaram em sua condição miserável.

A questão é que eles não são assexuados, apenas não estão mais dispostos a pagar o preço para ter acesso a uma mulher que valha a pena [preço que só aumenta, à medida que as mulheres se tornam mais e mais hipergâmicas e misândricas]. Eles simplesmente não querem mais morrer de trabalhar para comer alguém. O interesse por sexo indubitavelmente continua, basta ver a saúde do mercado pornográfico japonês. A queda na venda de preservativos que persiste desde 1999, ano onde se deu o boom da internet no arquipélago, é sinal correlato de virtualização da sexualidade, não de sua extinção.
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#103
26-02-2013, 12:11 PM
O problema é a falta de segurança financeira. No período do crescimento, as empresas japonesas ofereciam polpudos salários e um plano de carreira para toda a vida, com reais chances de crescimento dentro da hierarquia corporativa. Era muito mais seguro alimentar o ímpeto consumista das mulheres sabendo que o pagamento seguramente cairá na conta todos os meses. E não venham me chamar de machista, porque o enjo kosai dos anos 90 está ai para provar que muitas japonesas estavam dispostas até a se prostituir por seus desejos materialistas quando a fonte secou. Nos tempos áureos da economia, o emprego funcionava na base do seishain (emprego permanente), mas agora com a crise, mesmo a mão de obra qualificada do país está sendo contratada na base do haken (contrato). A segurança financeira foi parar na mesma lama na qual a economia do país se atolou. Essa situação incomoda muitos os jovens trabalhadores japoneses, os quais, segundo pesquisa da Mitsubishi, 64% deles gostariam de permanecer no mesmo emprego de modo estável.

Não está sendo viável, para a maioria deles, sustentar a utopia da vida feliz, aquele modelo do American Way, do pai de família casado e empregado numa instituição de renome. Está cada vez mais difícil sustentar a condição de macho alfa, rico, bonito, com status e bom de cama, num país em crise onde todos os outros homens têm a mesma educação básica e origem étnica semelhante (dificuldade de achar um diferencial para se destacar). São pessoas que assumem sua incapacidade de competir. Os riscos de tantos esforços são grandes demais, sem oferecer garantias de retorno no futuro.

[Imagem: girllaugh_zps427fa120.jpg]
^ Menos de 10.000 doletas por mês??? huahuahauhuahua

As mulheres, com as mesmas oportunidades trabalhistas garantidas pela legislação, não se veem mais na obrigação de casar para garantir seu sustento e saciar seus desejos de consumo, logo, ficam mais exigentes quando o assunto é casamento. Ao mesmo tempo em que os homens estão achando cada vez mais dificuldades para encontrar um bom salário num emprego estável. A pobreza no Japão está crescendo e o país já é dono do segundo pior índice de pobreza relativa, superado apenas pelos americanos [mais um fator da queda do Império – aqueles que mais desfrutaram da sua riqueza o acompanham na decadência] (segundo relatório da Organisation for Economic Co-operation and Development). Sentiu o drama?

Essas mulheres, ainda querendo o nível de vida dos tempos de bonança e com iguais oportunidades de trabalho (ao menos na teoria) que as fazem fugir do matrimônio, estão ajudando a criar um sério problema. Uma geração inteira de solteironas que chegarão sozinhas na velhice (um sério problema social no Japão, onde alguns idosos morrem e ficam 15 anos em decomposição na casa sem que ninguém perceba) e um monte de homens de meia-idade que ainda não perderam a virgindade (25% dos japoneses na faixa dos 30 anos seguem virgens). Eles tampouco vão fazer esse serviço em inferninhos, alguns deles porque estão condenando justamente a monetarização dos relacionamentos, a maioria porque não tem dinheiro mesmo. Os prostíbulos japoneses são caros e frequentemente cobram mensalidade de seus frequentadores. [vale-GP??] Enquanto os que têm dinheiro para bancar a farra também não procuram o serviço, alegando estarem fisicamente exaustos demais, por causa do trabalho, para mesmo pensar no assunto.
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#104
26-02-2013, 12:14 PM
O cara realmente fica ciscando e não dá o xeque mate.

Mas tocou nuns pontos interessantes. Se a otakada se preocupasse em ler e interpretar textos ao invés de entupir a mente com Naruto, talvez teriam alguns "insights" também.
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#105
26-02-2013, 12:16 PM (Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 26-02-2013, 12:48 PM por Gekko.)
[Imagem: japanposter_zps5aad8358.jpg]
^ Superior? Comparada com quem?

O economista Takashi Kadokura cruzou diversas informações e traçou conclusões perigosas. 30% das mulheres afirmaram se recusar a sair com homens que ganham menos de 10 mil reais mensais. Quase metade da totalidade delas se recusariam a casar com alguém com rendimentos anuais inferiores a 80 mil reais. O problema é que apenas 1,5 milhões de japoneses na faixa etária dos herbívoros possuem rendimentos nessas especificações, enquanto existe um volume três vezes maior de mulheres esperando, no mínimo, mais do que isso. Conclusão, pelo menos 2/3 delas continuarão sozinhas se não diminuírem suas expectativas e exigências, fortemente enraizadas por questões culturais e pela libertação proporcionada pelo movimento feminazi. [O feminazismo aumenta a hipergamia???? Quem diria...] Além disso, a baixa natalidade do povo japonês cobra de toda mulher casada no mínimo um rebento, uma pressão inaceitável para muitas mulheres, até pelos prejuízos na construção de uma carreira sólida numa economia em frangalhos.

Os resultados já são estatisticamente verificáveis. Entre 1975 e 2005 o nível de homens solteiros na faixa dos 30 anos subiu de 14% para 47% enquanto nas mulheres de 8% para 32%. Se o comportamento não mudar, o governo precisará intervir para evitar um colapso. As soluções seriam tentar oferecer salários mais equitativos e diminuir a jornada de trabalho que, exasperante, prejudica a interação social. Mas, como propor diminuição da jornada de trabalho se o país já está economicamente em situação trágica? [Esse é um fator da decadência: no lugar de se unirem e marcharem ombro a ombro pra salvar o país, os diversos partidos e opiniões ficam numa discussão sem fim, e no final nada é feito.]

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[Imagem: Estimated_graph_zpsa20d92f4.jpg]
^ Previsão da nascimentos no Japão. Em mil anos, adeus niponjin!
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#106
26-02-2013, 12:19 PM (Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 26-02-2013, 12:48 PM por Gekko.)
As empresas japonesas estão preocupadas, pois o padrão de consumo dessa geração não acompanha os desejos das gerações passadas. Caem as vendas, sobretudo dos produtos de luxo e status, como carros e bebidas. O Japão perde expressão mundial a cada dia, já que o mercado externo se torna cada dia mais hostil (crise na zona do euro e na economia americana, além da concorrência dos coreanos e chineses em ascensão) e o mercado interno se recusa a consumir (tanto por ter menos dinheiro para gastar como por recusa aos tempos de consumismo desenfreado). O governo, então, está desesperado porque isso alimenta um ciclo vicioso. Sem dinheiro as pessoas casam menos, se casam menos tem menos filhos, se nascem menos crianças, como sustentar a idosa população japonesa, a mais longeva do planeta? (isso só está sendo lindo para o setor de cosméticos, que dobrou seu mercado potencial com a adesão masculina em massa ao cuidado pessoal).

Além disso, As escolas japonesas que moldaram tantos funcionários competentes hoje são uma barreira para a criatividade, individualismo e empreendedorismo que poderiam ajudar o país nesse momento. [O excesso de tradições e ensinamentos bloqueia o empreendedorismo.]



Esse cenário desesperador afetou a mentalidade dos jovens. Sem estabilidade financeira, sem conseguir mulher, vendo o Japão na beira do precipício, eles se resignaram. [É o que eu chamei de haraquiri demográfico.] Os herbívoros são a expressão maior da desilusão. São homens menos ambiciosos, incapazes de devolver o Japão ao lugar que lhe coube no passado. Não querem trabalhar até a morte como seus pais (ao ver que o projeto fracassou e ao sentir a ausência deles em sua função paterna), nem sustentar mulheres que depois de casadas racionam sexo mas não param de gastar (Japão sempre liderando a lista mundial dos insatisfeitos sexuais e lanterna na lista de frequência do ato).

São jovens que simplesmente abrem mão voluntariamente da riqueza para não precisar se prender à burocracia e ao sofrimento silencioso dentro de uma empresa. São jovens que já não enxergam mais nexo em ficar exibindo aos demais o quanto eles se esforçam, o quão “samurais corporativos” eles são, bastando fazer as coisas direito. Há uma negação da veneração dos padrões tradicionais do sucesso. Os herbívoros se recusam a colocar o trabalho na frente de suas próprias vidas, ignorando, por exemplo, as saídas para beber após o expediente, ato essencial para fazer seu nome no mundo corporativo japonês. Eles preferem pagar o preço de não lamber as bolas do chefe. São eles os primeiros responsáveis por mesclar cultura ocidental com os preceitos confucionistas. Essa situação foi permitida pelos pais dos herbívoros que, sabendo da vida dura que levavam, encorajaram os filhos a escolher sua própria profissão, permitindo aos jovens deliberar sobre suas próprias existências. O resultado foi esse.

“Tudo o que queremos sentir é que nosso trabalho tenha um propósito. (...) Fazer um grande esforço para ser algo que eu não sou apenas não é para mim. Eu quero ser natural, apenas ser eu mesmo.” Takeuchi

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[Imagem: japanthen_zps471fdf89.jpg]
^Os japoneses, antes e agora
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#107
26-02-2013, 12:20 PM
Aliás, esses dias msm saiu no Spearhead um artigo sobre as leis romanas que tangiam o casamento, ali nos últimos anos do império (tá traduzido e vou lançar esses dias).

Provavelmente não vai demorar mt pros japas pensarem em subir uma lei estilo a dos romanos. E q vai falhar miseravelmente.

É engraçado ver o caos e saber em parte pq esse caos se instaurou. É uma sensação interessante.
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#108
26-02-2013, 12:20 PM
Pobres japoneses, a classe pobre lá faturaria panicats por aki, e eles tendo que se contentar com essas japas feiosas e sugadoras.
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#109
26-02-2013, 12:24 PM
Quero deixar claro que as reivindicações dos herbívoros não são apenas fruto de mimos em demasia, algumas são bem legítimas. Um exemplo tolo. Gostar de comer sobremesa. Sobremesa era coisa de mulher no Japão. Se um homem comprar um pedaço de bolo, o atendente fornece dois garfos pois infere que ele só está comprando para comer junto com a namorada, pois homem não compra bolo. O homem japonês tinha que gostar de bebidas e comidas apimentadas. Hoje eles comem bolo. São fracos por isso?!? Por assumir que gostam de doces? Estão afirmando-se assertivamente do jeito que a sociedade rígida permite. É uma revolução interna e silenciosa que estava sendo esperada no Japão há tempos. O conservadorismo está sendo minado pouco a pouco em suas estruturas. O Partido Liberal Democrata em 2009 teve sua soberania política abalada após mais de 5 décadas de poder ininterrupto, cedendo espaço para um partido de centro-esquerda.

Igualmente o interesse pela moda não tem tanto a ver com frescura, mas como resultado da desilusão com o mundo, com a política, com a economia e com os rumos do país. Na desesperança com o macro, os herbívoros se refugiam no micro, naquilo que conseguem alterar com pequenas ações, sua própria existência. A postura, ao contrário do que aparenta, não é simplesmente hedonista, ela é revestida por uma casca traumatizada.

[Imagem: cristopherlasch_zps6cf0831b.jpg]
^ Cristopher Larsch

Enxergo um paralelo entre a realidade japonesa e aquilo que o antropólogo americano Cristopher Lasch enxergou na sociedade ocidental (da qual o Japão faz parte, no caso) ao definir o conceito de Cultura do Narcisismo. Quando as ilusões levantadas pela contracultura nos anos 60 morreram (de transformar o mundo com ações e engajamento político), e o mundo percebeu que os valores modernos não deram conta de resolver os problemas globais, as pessoas experimentaram um enorme sabor de impotência e desencanaram, cuidando de suas próprias vidas, afinal, era a única coisa que lhes restavam (daí os anos 70 e 80 como expressão do supérfluo). Acompanhe o raciocínio e veja se não encaixa perfeitamente:
“Após a ebulição política dos anos sessenta, os americanos recuaram para preocupações puramente pessoais. Desesperançados de incrementar suas vidas com o que interessa, as pessoas convenceram-se de que o importante é o auto crescimento psíquico: entrar em contato com seus sentimentos, comer alimentos saudáveis (...) aprender a se “relacionar”, superar o “medo do prazer”.
"A inflação corrói os investimentos e as poupanças. À medida que o futuro se torna ameaçador e incerto, só os tolos deixam para o dia seguinte o prazer que podem ter hoje (...) A autopreservação substituiu o auto crescimento como o objetivo da existência (...) Esperam não tanto prosperar, mas simplesmente sobreviver, embora a própria sobrevivência necessitada vez mais de ganhos maiores.”

Outros pensadores da modernidade podem contribuir ainda na mesma linha de pensamento, como Jurandir Freire Costa (válido ressaltar que eles não são pensadores do Japão, o país apresenta suas particularidades):

"O indivíduo moderno é um indivíduo violentado, antes de ser narcisista.”

[Imagem: freirecosta_zps97349e89.jpg]
^Jurandir Freire Costa

Portanto, os herbívoros seriam mesmo um problema? Esse comportamento, a alegação de não ligar para o que os outros pensam, seria uma evasiva para justificar a incapacidade de competir pelos melhores postos ou seria uma reação saudável aos excessos do Japão? É natural que o Yamato trate o problema como uma doença social, pois isso afeta a economia e o futuro do país, mas, até que ponto a economia deve guiar cegamente os rumos da nação? Devemos condenar pessoas que buscam seu modo próprio de viver a vida, uma vez que a manutenção da condição de potência mundial do Japão é notoriamente insustentável? Se a reação é excessiva no sentido oposto, não seria um sinal de que a exposição ao trauma foi forte demais, deixando claro que um retorno ao antigo caminho não é a resposta para essas questões? Isso só os japoneses nos responderão no decorrer da História.


Questiono-me se, no longo prazo, a situação é realmente tão ruim para as mulheres. Isso pode variar de acordo com o que elas esperam do relacionamento. Antes o homem japonês era o provedor carnívoro, ele trazia muito dinheiro para a casa, mas ficava o tempo todo fora de casa, fazendo hora-extra ou bebendo com os companheiros de trabalho. A família era afetivamente negligenciada (e os herbívoros são filhos desses pais nada presentes). Os herbívoros tem menos dinheiro, mas procuram tratar esposa e família de modo mais humano e presente. [PORÉM, não conseguem achar esposa ou mesmo namorada para trata-las decentemente... são os ‘nice guys’ do Oriente.] Se ela espera um pai de família que banque seus prazeres ao mesmo tempo que a deixe livre para dar seus pulos por aí, é um desastre. Se elas esperam uma adesão do homem ao papel moderno do pai (que progressivamente perde a expressão no ocidente), no longo prazo os resultados poderão ser positivos. [PORÉM, para isso, o pensamento feminino terá que mudar como um todo. Alguém está vendo isso acontecer?]

“Os homens japoneses eram machos e sexistas. E negligenciavam suas esposas, então é bom que eles estejam descobrindo seu lado feminino e aprendendo a colaborar.” (Yuko Kawanishi, sociólogo)
^ [Negligenciavam? Ou foram forçados a negligenciar? Examine a Economia antes de falar da sociedade.]

Apenas para situar os navegantes, os herbívoros nada tem a ver com os otaku, apesar de serem ambas as faces do mesmo dado (nem falo moeda porque há outros aspectos problemáticos). Ao contrário do otaku que foge da sociedade, mas permanece fazendo parte dela com sua voracidade consumista, o come-planta permanece ligado à sociedade, mas privilegia o espiritual em relação ao material, uma postura budista, que faz parte da amálgama cultural japonesa (argumento que joga ao lado do filósofo Morioka).

O medo dos países vizinhos é que o Japão exporte esse comportamento através do gigantismo de sua cultura pop. [Não é necessário, isso já ocorre em outras culturas sem necessitar nenhuma exportação – vide os emos e metrossexuais.] Obras sobre o assunto já foram traduzidas no leste e sudoeste asiático, inclusive em regiões com o mesmo problema de natalidade, como Taiwan, onde a taxa fica abaixo de 1 (Japão tem 1,3 e já é muito baixo), um dos menores índices da história da humanidade. O mangá Otomen (trocadilho entre otome - menina sonhadora - e men, para simbolizar o personagem herbívoro) já foi licenciado até no Brasil pela Panini.

Apenas quero deixar claro que o tom do post pode ter soado machista em alguns pontos. Seria natural, pois eu estou falando sobre a visão de mundo desses homens, correspondendo ela com a verdade ou não. Finalizo o post com a citação que eu li hoje por acaso na Folha, numa coluna sobre os pontos positivos do ócio, que cabe muito bem aqui, pois não me espantaria se saísse da boca de um herbívoro. Com a palavra, Karl Kraus:

"Se o lugar aonde quero chegar só puder ser alcançado subindo uma escada, eu me recusarei a fazê-lo. Porque lá aonde eu quero realmente ir, na realidade já devo estar nele. Aquilo que devo alcançar servindo-me de uma escada não me interessa"


Fontes:
- The Herbivore's Dilemma (Alexandra Harney)
- Low-income bachelors victims of widening 'sex gap' (Kuchikomi - Japan Today)
- In Japan, 'Herbivore' Boys Subvert Ideas Of Manhood (Louisa Lim)
- The rise of Japan’s 'girlie man' generation (Philip Delves Broughton)
- Blurring the boundaries (Tomoko Otake)
- Japan's Generation XX (David McNeill)
- No Japão, os “herbívoros” enterram a moda dos machões viris e dominadores (Philippe Mesmer)
- Cultura do Narcisismo (Cristopher Lasch)
- Época Negócios
- Reuters
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26-02-2013, 12:35 PM
Há, teve q pedir a desculpa por ser machista no fim rs

Esse pessoal sempre me diverte.
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Offline Rider
Geopolítico da Real
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#111
26-02-2013, 12:37 PM (Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 26-02-2013, 12:38 PM por Rider.)
Complemento esse texto com uma resposta que dei a outro artigo falando sobre o Japão:

"Meus caros... vocês não sabem.

Eu tenho um mano japonês (nascido na Brasil, mas mora lá a algumas décadas) do qual eu tinha muita inveja.

Aí (depois de conhecer a Real) conversei com ele sobre como era a mulherada e a vida lá.

Imaginem a minha decepção.

1º - Mercado de Trabalho
Desde a época da reconstrução, no final da II Guerra, TODA firma japonesa (TODA) tem um "estatuto informal" no qual TODOS os empregados (do chão de fábrica às chefias) têm que DOAR 2 ou 3 horás DIÁRIAS para a empresa.

Isso mesmo.

Seguindo a ética do bushido, de se sacrificar pelos seus daimios, as empresas exigem que você fique lá, fora do expediente, lutando para que ela não afunde. Mesmo que não seja necessário.

Afinal, durante os anos 40/50/60 isso foi realmente necessário para reerguer o Japão das cinzas e torná-lo a potência que é hoje. Mas, e atualmente, é necessário isso? A resposta mais lógica seria "não", mas vá você convencer as empresas de que elas devem largar essas horas a mais? Sendo que todas fazem isso? Boa sorte.

E, após o expediente, costuma haver aquela confraternização entre os pessoal da empresa para tomar saquê e cantar em karaokês. E, se você sair antes ou dizer que não quer ir, será malvisto na empresa.

Ou seja - confraternização forçada.

Pois bem, após 8 a 10 horas de serviço normal + 2 a 3 horas de trampo 'para o bem da empresa' + 2 ou 3 horas enchendo a cara com gente q vc viu o dia todo, imagine quantas horas sobram para você fazer o que te interessa? E conviver com a mulher e os filhos? Ou simplesmente pra descansar sua mente de um serviço estressante???

2º - A mulherada & casamento:
Antes da abertura forçada do Japão às potências estrangeiras, a sociedade deles era estável: os homens trabalhavam no campo, no comércio, eram guerreiros ou burocratas - e cabia às mulheres gerir a residência e criar as crianças.

Era uma sociedade homoestática.

Pois bem, com a abertura e a modernização, vocês acham que esse pensamente foi por água abaixo e só está nos livros de História, correto? ERRADO.

A parte que privilegia a mulherada - vejammmm só - CONTINUA!

Atualmente, os homens passam de 12 a 16 horas na labuta, e as mulheres, assim que se casam, SAEM DOS SEUS EMPREGOS E SE TORNAM "DO LAR".

Alguns de vocês podem pensar que isso é legal. Bom, essas "do lar" tem algumas peculiaridades.

Existe um ditado japonês que diz "quem controla o fogão, controla a família". O que isso significa? Significa que, como a mulher é a administradora da casa, é esperado que ela administre como será gastado todo o dinheiro ganhado no mês, com a educação dos filhos, a manutenção da casa, e o que ela e o marido gastarão no mês.

Trocando em miúdos: o cara ganha a grana e a mulher cuida de tudo.

Ele me disse que é normal ver a mulher pagando a conta em restaurantes, já que todo o dinheiro do casal fica sob administração dela.

Olha... novamente, isso nãoo seria tão ruim se a mulher fosse responsável, e mantesse a ética que a bisavó dela teve, durante o Período Imperial e durante oo reerguimento no final de Segunda Guerra.

PORÉM, quando o Japão se tornou uma potência tecnológica, nos anos 80 e seguintes, as famílias começaram a ter dinheiro sobrando. Podiam fazer viagens pelo mundo todo, gastar em supérfluos, ir comer fora todo final de semana.

Excelente né? Pena que ocorreu o estouro da bolha imobiliária do Japão nos anos 2000, seguido pela crise dos EUA em 2008, e a crise da Europa atual. Sem falar a concorrência da China, que começou a fazer os mesmos produtos do Japão, com qualidade e preços menores.

Resultado final: as mulheres querem ser paparicadas como suas mães foram (viagens, presentes, o cara tem que ter carrão etc), depois de casadas, se demitirão e se tornarão "do lar", como fizeram a mãe e a avó delas, isso tudo num cenário de crise mundial.

Só pra terminar, o Japão gerou os herbs e não o MGTOW, porque, como vocês devem ter percebido, essa é uma sociedade betificante. Ainda ocorrem casamentos arranjados, porque os homens, em geral, não tem a manha (e nem a Real) pra chegar na mulherada.

E também é uma sociedade extremamente preconceituosa com estrangeiros <-- que forem para morar lá; parece que turistas são muito bem tratados. Mesmo povos asiáticos são malvistos, como filipinos ou coreanos. Se não fosse assim, podem ter certeza, teríamos levas e levas de japoneses se casando com brasileiras, russas, filipinas, coreanas. Mas eles não conseguiriam conviver com o preconceito (e muito menos os filhos deles).

Resumindo toda essa história: as nossas japonesas são muito melhores que as originais."

E agora, complementando com o estudo que já coloquei no fórum sobre a queda dos Impérios, vemos que o Japão está na fase da decadência, junto com seus aliados EUA e Europa Ocidental... mas, ao contrário deles, não abriu o país para os estrangeiros, como ocorreu com todos os outros Impérios.

Tivessem eles aceitado imigrantes, o problema dos herbs seria muito diminuído, pois esses jovens sempre poderiam ter se relacionado com as filhas desses imigrantes. Mas, como a xenofobia à vinda e permanência de estrangeiros é muito grande, eles não possuem essa válvula de escape.

Como já falei antes, o Japão se aproxima de um silencioso e resignado haraquiri demográfico. Apesar do gráfico acima apontar 1000 anos pra extinção da raça nipônica, você acha que quando a situação chegar a 50 milhões ou 10 milhões de japoneses, eles permanecerão na ilha? Não vejo isso acontecer.

Ou o Japão soluciona essa crise, ou veremos, pela primeira vez na História, uma nação que resolveu deixar de existir.
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Offline Rider
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#112
26-02-2013, 12:40 PM
(26-02-2013, 12:35 PM)barão_kageyama Escreveu: Há, teve q pedir a desculpa por ser machista no fim rs

Esse pessoal sempre me diverte.

É o politicamente correto e o "medo" de desagradar (quem quer que seja).

Estranho que quando conhecemos a Real essas questões de agradar ou desagradar se tornam ridículas. E só não falamos a verdade na cara dura toda hora por questões 'políticas', e não por medinhos).
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Offline Gekko
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#113
26-02-2013, 12:49 PM
Tópico mesclado com outro mais antigo já existente sobre o tema e imagens grandes colocadas dentro do spoiler.
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Offline Homem de Gelo
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#114
26-02-2013, 01:09 PM
Cara,essa queda de natalidade,na minha opinião,vai gerar um outro problema:aumento no numero de aposentados e diminuição drástica na mão-de-obra.Se não me engano alguns países ja estão passando por isso.
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Offline Zaraki Kenpachi
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#115
26-02-2013, 09:00 PM
Claro, a hipergamia feminina rola solta no Japão, lá só o cara tendo grana e status para a mulher olhar para ele, e sendo o Japão um país com um feminazismo relativamente avançado e muitas mulheres ocupando cargos importantes em empresas, obviamente o número de homens que as interessam é baixíssimo, e os herbs são uma reação à hipergamia exacerbada da mulher japonesa, bem feito, eles que se lasquem ao tentar levar o feminazismo ao extremo como na Suécia.
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Offline Navarre
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#116
01-03-2013, 12:08 AM
Interessantemente, encontrei esse vídeo por acaso no Youtube.

Um motorista está fazendo um "tailgate", que é literalmente colar na traseira do motorista na frente. Ainda mais irritante é quando esse cara coloca luz alta e buzina incessantemente.
O interessante é que quem filmou foi o mal motorista quem estava fazendo isso tudo.

Ele deve ter ficado tão impressionado pela presença do outro motorista ao encará-lo, que resolveu postar o vídeo no Youtube (mesmo sendo ele mesmo o errado na estória).

Só mesmo um japonês para ter uma presença de fúria silenciosa como essa.
Ou será que foi um chinês?(não sei a diferença)

Isso sim é botar moral:


Ainda há esperança por lá.

P.S. Ele faz um sinal quando sai com o carro?
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Offline Rider
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#117
01-03-2013, 01:03 AM
(01-03-2013, 12:08 AM)Navarre Escreveu: Interessantemente, encontrei esse vídeo por acaso no Youtube.

Um motorista está fazendo um "tailgate", que é literalmente colar na traseira do motorista na frente. Ainda mais irritante é quando esse cara coloca luz alta e buzina incessantemente.
O interessante é que quem filmou foi o mal motorista quem estava fazendo isso tudo.

Ele deve ter ficado tão impressionado pela presença do outro motorista ao encará-lo, que resolveu postar o vídeo no Youtube (mesmo sendo ele mesmo o errado na estória).

Só mesmo um japonês para ter uma presença de fúria silenciosa como essa.
Ou será que foi um chinês?(não sei a diferença)

Isso sim é botar moral:


Ainda há esperança por lá.

P.S. Ele faz um sinal quando sai com o carro?

O sinal que ele fez eu não sei qual é, mas esse vídeo é chinês.

Já vi um outro desse tempos atrás, eles estão numa de jamais cederem em nada, o que leva a uma competição sanguinolenta (e algumas vezes estúpida) por pouca coisa.

Mas esse sangue nos zóio é típico de um império no seu começo.
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Offline AndrewRyan
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#118
01-03-2013, 06:08 AM
Citar:Com a submissão das forças armadas japonesas ao Exército Americano que limita as ações militares do país, e com as políticas de segurança interna, a afirmação da masculinidade se torna supérflua quando o assunto é segurança física. Não há mais a necessidade do macho agir como um soldado no campo de batalha, ainda nas palavras de Morioka.

Pra qualquer país no mundo essa seria uma situação humilhante, castradora, mas é pior ainda se você lembrar a tradição de espírito de guerreiros samurais que o japão tinha
Qual a diferença entre um homem e um parasita? Um homem constrói.Um parasita pergunta 'Qual é a minha parte?'. Um homem cria. Um parasita diz: 'o que os vizinhos vão pensar?'.Um homem inventa.Um parasita diz: 'Cuidado, ou você pode acabar pisando nos dedos de Deus...'
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