22-05-2013, 10:26 AM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 22-05-2013, 10:27 AM por Appollo.)
Por Appollo:
Terminei de assistir a 1° temporada de Arrow, recomendo é muito boa apesar de umas manginisse que toda série que se preze tem. Atenção para o spolier:
No último episódio da série, a ex-namorada do Oliver Queen diz a ele que ele está mudado e se tornou uma pessoa diferente do que era. Ele responde dizendo que ele não mudou, que a ilha no qual ele estava preso apenas tirou dele tudo de ruim que ele tinha, fortalecendo tudo de bom que ele tinha.
Analisando isso com sob a ótica da real posso fazer a seguinte comparação, todos nós sempre estivemos presos de certa forma a essa ilha (matrix) e quanto mais nos esforçávamos para ser alguém correto, bom, integro, sincero, fiel e honrado, mais dor e sofrimento era nos causado. Sempre ignorávamos isso e seguíamos pelo mesmo caminho, pois no fundo de nossos corações tínhamos a certeza de que aquela postura que havíamos tomado era a melhor opção, mesmo que aquilo machucasse. Era um sofrimento “picado”, um pouco ontem, um pouco hoje e um pouco amanhã. Até chega um dia e a vida nos da um soco que faz toda nossa estrutura desabar, e quando caímos, nossa esperança é esmigalhada, nossos corações são despedaçados, sonhos e planos são destruídos e uma grande frustração e vazio tomam conta de nosso peito, alguns conseguem perceber que tudo não passou de uma grande desilusão e acordam, mas os outros acabam insistindo no mesmo erro iniciando um novo ciclo de sofrimento e dor, mas enfim, começamos a acordar e a descobrir que o mundo não é colorido e bonito. Quando finalmente acordamos, damos o primeiro passo a sair de nossas ilhas (matrix) e a enxergar o mundo sobre outra perspectiva, o da real.
A real nós dá uma direção a essa pós-matrix, mostrando nossos erros, dissecando cada detalhe que nós era duvidoso ou que não enxergávamos quando estávamos cegos e iludidos. Propondo melhorias significativas desde que assumíssemos um comprometimento com nós mesmo, com a verdade, com os bons valores e arcássemos com nossas responsabilidades e atos, nós libertando das correntes que nos aprisionavam e da segurança da nossa zona de conforto.
Acredito que tudo isso foi possível graça a ilha (Matrix), tem uma frase de N.A que ilustra bem isso:
Quando estávamos presos a nossas ilhas, não percebíamos onde estávamos errando mesmo fazendo as coisas corretas (ex: recompensar o mau comportamento, agradar a pessoa para não vê-la triste em vez de puni-la adequadamente), o modo como conduzíamos a vida e tratávamos as pessoas que considerávamos especiais sempre girou em torno de muitos excessos e mimos por nossa parte e quando esperávamos da outra pessoa a mesma reciprocidade nossas expectativas iam por água abaixo. É como N.A (frase acima) diz, temos que estar na linha tênue entre bondade e maldade, sendo justos com ambas as partes (com o seu eu e a outra parte).
Indo mais além, para nós que temos a real como filosofia de vida, posso dizer que a ilha (matrix) nos fez mais bem do que mau, porquê? Ela arrancou de nós o mau que há no bem e nos fez acordar para vida, sentimos na pele que não adianta seguir somente por uma linha de pensamento/comportamento ou raciocínio, é preciso estar além do bem e do mal, buscar constantemente o equilíbrio em nossas vidas para tudo fluir com harmonia. É como forjar uma espada no fogo e na água, quente e frio, só alternando entre os dois se é possível moldar uma espada forte o suficiente, capaz de suportar uma lâmina afiada. Se a base ou a lâmina forem imprestáveis, a espada vai quebrar facilmente. Trabalhar seu lado mau (retirar o que é bom e pegar para si) e o lado bom (retirar o mau e joga-lo fora) sem deixar de lado os bons valores fora é essencial para encontrar o equilíbrio.
Finalizando, se você não estive sofrido na ilha(matrix) não saberia onde estaria errando e consequentemente estaria parado no mesmo lugar, ou como algumas pessoas por esse mundo a fora, que insistem no mesmo erro e se negam a mudar na esperança vã de que estão no caminho certo, se iludem com suas próprias fantasias e mentiras que contam a si mesmo. Só você pode fazer essa escolha, você pode ser mais do que bom! Pode ser justo.
Terminei de assistir a 1° temporada de Arrow, recomendo é muito boa apesar de umas manginisse que toda série que se preze tem. Atenção para o spolier:
No último episódio da série, a ex-namorada do Oliver Queen diz a ele que ele está mudado e se tornou uma pessoa diferente do que era. Ele responde dizendo que ele não mudou, que a ilha no qual ele estava preso apenas tirou dele tudo de ruim que ele tinha, fortalecendo tudo de bom que ele tinha.
Spoiler:
Analisando isso com sob a ótica da real posso fazer a seguinte comparação, todos nós sempre estivemos presos de certa forma a essa ilha (matrix) e quanto mais nos esforçávamos para ser alguém correto, bom, integro, sincero, fiel e honrado, mais dor e sofrimento era nos causado. Sempre ignorávamos isso e seguíamos pelo mesmo caminho, pois no fundo de nossos corações tínhamos a certeza de que aquela postura que havíamos tomado era a melhor opção, mesmo que aquilo machucasse. Era um sofrimento “picado”, um pouco ontem, um pouco hoje e um pouco amanhã. Até chega um dia e a vida nos da um soco que faz toda nossa estrutura desabar, e quando caímos, nossa esperança é esmigalhada, nossos corações são despedaçados, sonhos e planos são destruídos e uma grande frustração e vazio tomam conta de nosso peito, alguns conseguem perceber que tudo não passou de uma grande desilusão e acordam, mas os outros acabam insistindo no mesmo erro iniciando um novo ciclo de sofrimento e dor, mas enfim, começamos a acordar e a descobrir que o mundo não é colorido e bonito. Quando finalmente acordamos, damos o primeiro passo a sair de nossas ilhas (matrix) e a enxergar o mundo sobre outra perspectiva, o da real.
A real nós dá uma direção a essa pós-matrix, mostrando nossos erros, dissecando cada detalhe que nós era duvidoso ou que não enxergávamos quando estávamos cegos e iludidos. Propondo melhorias significativas desde que assumíssemos um comprometimento com nós mesmo, com a verdade, com os bons valores e arcássemos com nossas responsabilidades e atos, nós libertando das correntes que nos aprisionavam e da segurança da nossa zona de conforto.
Acredito que tudo isso foi possível graça a ilha (Matrix), tem uma frase de N.A que ilustra bem isso:
Citar:“Esteja além do bem e do mal. Extraia o bem que há no mal e tome para si. Retire o mal que há no bem e jogue-o fora.”
Quando estávamos presos a nossas ilhas, não percebíamos onde estávamos errando mesmo fazendo as coisas corretas (ex: recompensar o mau comportamento, agradar a pessoa para não vê-la triste em vez de puni-la adequadamente), o modo como conduzíamos a vida e tratávamos as pessoas que considerávamos especiais sempre girou em torno de muitos excessos e mimos por nossa parte e quando esperávamos da outra pessoa a mesma reciprocidade nossas expectativas iam por água abaixo. É como N.A (frase acima) diz, temos que estar na linha tênue entre bondade e maldade, sendo justos com ambas as partes (com o seu eu e a outra parte).
Indo mais além, para nós que temos a real como filosofia de vida, posso dizer que a ilha (matrix) nos fez mais bem do que mau, porquê? Ela arrancou de nós o mau que há no bem e nos fez acordar para vida, sentimos na pele que não adianta seguir somente por uma linha de pensamento/comportamento ou raciocínio, é preciso estar além do bem e do mal, buscar constantemente o equilíbrio em nossas vidas para tudo fluir com harmonia. É como forjar uma espada no fogo e na água, quente e frio, só alternando entre os dois se é possível moldar uma espada forte o suficiente, capaz de suportar uma lâmina afiada. Se a base ou a lâmina forem imprestáveis, a espada vai quebrar facilmente. Trabalhar seu lado mau (retirar o que é bom e pegar para si) e o lado bom (retirar o mau e joga-lo fora) sem deixar de lado os bons valores fora é essencial para encontrar o equilíbrio.
Finalizando, se você não estive sofrido na ilha(matrix) não saberia onde estaria errando e consequentemente estaria parado no mesmo lugar, ou como algumas pessoas por esse mundo a fora, que insistem no mesmo erro e se negam a mudar na esperança vã de que estão no caminho certo, se iludem com suas próprias fantasias e mentiras que contam a si mesmo. Só você pode fazer essa escolha, você pode ser mais do que bom! Pode ser justo.