29-03-2020, 04:08 PM
(28-03-2020, 12:51 AM)Joxokhanurs Escreveu:(28-04-2019, 01:54 AM)Remy LeBeau Escreveu: Upando o tópico, para atualizar o relato original.
(Quem leu, e leu a primeira linha deste post, já sabe o que aconteceu. Mas vamos manter as aparências, hehehe).
Divorciou.
Segundo o próprio, o divórcio foi consensual, em que pesem os litígios iniciais.
Prejuízo:
Spoiler:
Como ele relatou, as interações com os filhos dela, no início, eram tranquilas. Até levava os pimpolhos para o colégio e os ajudava com o dever de casa, mas com o passar do tempo, e a presença do pai (que reapareceu), ambos passaram a destratá-lo. Também disse que passou a se “incomodar” (SIC), quando o genitor ia lá para buscá-los e conversar com a ex-mulher sobre a guarda. Sentia-se diminuído perto das crianças, afrontado com a presença do pai delas e entendia que a mulher não lhe dava o mesmo valor. Novamente, segundo o próprio, a coisa desandou quando ele manifestou interesse em ter o seu filho, o que ela aparentemente postergava dizendo não ser o momento, e depois afirmou que não queria. Confessou que teriam discutido quando ela disse que não era problema dela se ele não realizou o sonho da vida dele antes do casamento. Acresçam aí discussões financeiras, já que ela tinha a fonte de renda dela, mas investia só em si e nos filhos.
No final ele acabou me bloqueando, quando conversamos sobre os aspectos legais do acordo e do divórcio (conversa puramente pragmática, diga-se de passagem). Não entrei em discussões realísticas de qualquer natureza, até porque isso foi amplamente discutido lá na fonte, mas o recriminei pelo comportamento de vítima dele (que incomodava muita gente), já que ele passou a se vitimizar com tudo, como se o divórcio tivesse ocorrido do dia para a noite.
Enfim, mais uma história de amor que chegou ao final, e você já havia lido os spoilers aqui.
Relendo minhas previsões, acertei que ela daria o PNB, mas errei ao antecipar que o casamento duraria 2 anos só. Durou 3.
As conclusões sobre o questionamento inicial, com base no próprio relato, são:
a) A Real não é para todos, seja para quem não está inserido nela ou para quem já está.
b) Aquela frase do Mestre dos Magos é fuderosa: "Algumas vezes, o melhor jeito de convencer alguém que está errado, é deixá-lo seguir o seu caminho".
Entrei num relacionamento, mesmo depois de conhecer a Real, há alguns anos atrás. Bem, foi o meu primeiro relacionamento bem após conhecer a Real e colocar um pouco em prática algumas pequenas coisas. No primeiro ano, parecia ser a ''mulher-exceção'' que todos falam. Ela parecia ser bem sincera nos seus sentimentos, isso me convenceu. No ano seguinte, o ''leque social'' dela se expandiu e eu levei um pé na bunda e fui trocado rapidinho - isso se não tiver sido corno -
Isso me fez aprender uma coisa: parar de acreditar no amor romântico. Não dá certo, nunca vai dar.
Eu estou num novo relacionamento, mas sei que vai chegar um dia que vai acabar, mais cedo ou mais tarde. A mulher não consegue viver em paz com um homem durante muito tempo. E no futuro, vou querer é distância de mãe solteira ou mulher com passado promíscuo.
Já peguei uma mãe solteira uma vez; quando fui na casa dela, e vi a cara do moleque, eu comecei à rir muito por dentro, imaginando que algum otário vai cair naquela teia. Comi uma vez e nunca mais quis contato.
Bem colocado. É aí que está um dos paralelos entre a Real e os MGTOW.
Nós não ''saímos'' da matrix ou nos isolamos completamente. Apenas sabemos onde pisar, quando pisar e como pisar.