[Relato/Longo] A ascensão e a queda de um homem, ou, a Real é para todos?

[Wild]

Showzaço de tópico e que bom enfim ver a conclusão desse relato e das questões apresentadas.

A Real não é para todos, ponto final.

Vá por mim, você não perdeu nada por se afastar desse maluco vitimista.

[Conrad]

Sensacional, não vou repetir o que outros confrades já disseram, mas excelente relato e tópico.

Tenho um amigo em situação semelhante, se ferrou bonito por causa da ex-esposa problemática, no primeiro mês de divórcio já se mudou pra casa da proxima e vai se casar.

Desgraça pouca é bobagem.

[Villefort]

É um ótimo relato! Parabéns!

Mesmo que Ricardo tenha feito todas as merdas que fez, uma coisa ele foi positivo:

“Ele apenas me indicou o fórum para aprofundar e atualizar os meus estudos”

Aposto que você aprendeu muito mais do que ele com tudo isso:

“Foi um bom "laboratório", tanto para estudar a Real na prática, treinar o silêncio e autocontrole e analisar as reações dos leigos. “

[Falchion]

a real é pra quem aceita, ricardo nunca realmente foi um realista, ele emulou o comportamento realista pra "fingir" ser destacado e diferenciado para um objetivo secundario que não era desenvolvimento pessoal, todo trabalho que o cara teve pra crescer na vida foi por causa de "uma" buça...
o cara usou o conteúdo da real pra ser PUA mano, basicamente ele cresceu na vida não por causa dele e sim por causa de uma mulher.
a moçoila aceitou ser marmitada provavelmente, por que em um primeiro momento comprou a ideia que ricardo realmente tinha virado tudo aquilo, no momento que o nosso heroi atinge seu objetivo, a magica inteira se desfaz ele volta a ser o beta grudento e apaixonado do começo e só vai descendo ladeira abaixo.

[Villefort]

Um UP nesse relato!

[Senna]

O algoritmo da causalidade realista funcionou novamente. Não dá pra considerar um erro uma previsão de 2 anos que se estendeu para 3 anos. Um conhecedor da Real não tem desculpas, é totalmente culpado e responsável por tudo de ruim que lhe acontece em um relacionamento onde todas as red flags realistas são ignoradas.

[Gilgamesh]

É muita soberba achar que se vai sair ileso de um banho de gasolina e um fósforo riscado. E o pior é agir da mesma maneira com a próxima e achar que tudo vai ser diferente, como geralmente ocorre com esses camaradas.

[Senna]

Está aqui um relato que vale a pena reler de tempos em tempos.

[NideW]

Baita relato!

[Sheogorath]

Qual será que foi o desfecho dessa história, hein?

Eu também já vacilei assim, após conhecer a Real.

[NideW]

Qual será que foi o desfecho dessa história, hein?

Eu também já vacilei assim, após conhecer a Real.

Tá na página 3, post #60


http://legadorealista.com/fdb/showthread...#pid240887

[Sheogorath]

Upando o tópico, para atualizar o relato original.
(Quem leu, e leu a primeira linha deste post, já sabe o que aconteceu. Mas vamos manter as aparências, hehehe).

Divorciou.

Segundo o próprio, o divórcio foi consensual, em que pesem os litígios iniciais.

Prejuízo:

Show ContentSpoiler:

a) Perdeu um apartamento. Concordou em ceder o imóvel para a ex-mulher ficar com os filhos. Tentou negociar, mas sem sucesso. Ofertou realizar a venda do imóvel, que estava na posse da mulher, mas diante da intransigência, acabou cedendo para viabilizar a partilha.
No prejuízo, inclua aí toda a mobília.
Segundo me contou, quando ocorreu a separação, foi residir na casa dos pais, e, posteriormente, alugou um imóvel.

b) Perdeu um veículo que ele havia dado para a mulher durante o casamento.
Veículo já estava quitado e transferido, e desde o início era utilizado exclusivamente pela mulher.

c) Honorários advocatícios e custas processuais.

Como ele relatou, as interações com os filhos dela, no início, eram tranquilas. Até levava os pimpolhos para o colégio e os ajudava com o dever de casa, mas com o passar do tempo, e a presença do pai (que reapareceu), ambos passaram a destratá-lo. Também disse que passou a se “incomodar” (SIC), quando o genitor ia lá para buscá-los e conversar com a ex-mulher sobre a guarda. Sentia-se diminuído perto das crianças, afrontado com a presença do pai delas e entendia que a mulher não lhe dava o mesmo valor. Novamente, segundo o próprio, a coisa desandou quando ele manifestou interesse em ter o seu filho, o que ela aparentemente postergava dizendo não ser o momento, e depois afirmou que não queria. Confessou que teriam discutido quando ela disse que não era problema dela se ele não realizou o sonho da vida dele antes do casamento. Acresçam aí discussões financeiras, já que ela tinha a fonte de renda dela, mas investia só em si e nos filhos.

No final ele acabou me bloqueando, quando conversamos sobre os aspectos legais do acordo e do divórcio (conversa puramente pragmática, diga-se de passagem). Não entrei em discussões realísticas de qualquer natureza, até porque isso foi amplamente discutido lá na fonte, mas o recriminei pelo comportamento de vítima dele (que incomodava muita gente), já que ele passou a se vitimizar com tudo, como se o divórcio tivesse ocorrido do dia para a noite.

Enfim, mais uma história de amor que chegou ao final, e você já havia lido os spoilers aqui.

Relendo minhas previsões, acertei que ela daria o PNB, mas errei ao antecipar que o casamento duraria 2 anos só. Durou 3.

As conclusões sobre o questionamento inicial, com base no próprio relato, são:
a) A Real não é para todos, seja para quem não está inserido nela ou para quem já está.
b) Aquela frase do Mestre dos Magos é fuderosa: "Algumas vezes, o melhor jeito de convencer alguém que está errado, é deixá-lo seguir o seu caminho".

Entrei num relacionamento, mesmo depois de conhecer a Real, há alguns anos atrás. Bem, foi o meu primeiro relacionamento bem após conhecer a Real e colocar um pouco em prática algumas pequenas coisas. No primeiro ano, parecia ser a ''mulher-exceção'' que todos falam. Ela parecia ser bem sincera nos seus sentimentos, isso me convenceu. No ano seguinte, o ''leque social'' dela se expandiu e eu levei um pé na bunda e fui trocado rapidinho - isso se não tiver sido corno - 

Isso me fez aprender uma coisa: parar de acreditar no amor romântico. Não dá certo, nunca vai dar. 

Eu estou num novo relacionamento, mas sei que vai chegar um dia que vai acabar, mais cedo ou mais tarde. A mulher não consegue viver em paz com um homem durante muito tempo. E no futuro, vou querer é distância de mãe solteira ou mulher com passado promíscuo. 

Já peguei uma mãe solteira uma vez; quando fui na casa dela, e vi a cara do moleque, eu comecei à rir muito por dentro, imaginando que algum otário vai cair naquela teia. Comi uma vez e nunca mais quis contato.

[Wild]

Entrei num relacionamento, mesmo depois de conhecer a Real, há alguns anos atrás. Bem, foi o meu primeiro relacionamento bem após conhecer a Real e colocar um pouco em prática algumas pequenas coisas. No primeiro ano, parecia ser a ''mulher-exceção'' que todos falam. Ela parecia ser bem sincera nos seus sentimentos, isso me convenceu. No ano seguinte, o ''leque social'' dela se expandiu e eu levei um pé na bunda e fui trocado rapidinho - isso se não tiver sido corno - 

Isso me fez aprender uma coisa: parar de acreditar no amor romântico. Não dá certo, nunca vai dar. 

Eu estou num novo relacionamento, mas sei que vai chegar um dia que vai acabar, mais cedo ou mais tarde. A mulher não consegue viver em paz com um homem durante muito tempo. E no futuro, vou querer é distância de mãe solteira ou mulher com passado promíscuo. 

Já peguei uma mãe solteira uma vez; quando fui na casa dela, e vi a cara do moleque, eu comecei à rir muito por dentro, imaginando que algum otário vai cair naquela teia. Comi uma vez e nunca mais quis contato.

Acho que é para isso mesmo que serve a Real, para destruir de vez o mito do amor romântico, que é a mãe de todas as Matrixes. Essas coisas são um estado de espírito temporário, o estado de apaixonamento dura em média uns dois anos. Se o tempo passar e a sua queridinha ficar contigo mesmo assim, já é lucro, já que muitas tendem a procurar a próxima aventura.

O cara sempre tem que estar pronto pra essa possibilidade, por isso o desapego. O resto é saber usar o jogo e as varáveis a seu favor para poder prolongar o máximo o relacionamento com uma garota boa, e para desmascarar e terminar o mais rápido o possível com as desonestas metidas a espertinhas.

Mãe solteira 99,99% das vezes não compensa, ainda mais pra nós que ainda estamos com a vida apenas começando. Mulher com filho ou depois dos 25-30 já é late game pra end game pra elas. Depois da menopausa, game over. Nessa época é quando estamos no ápice, com o máximo poder de barganha, então não devemos nos contentar com apenas isso, e ainda pagar pelo peso da irresponsabilidade dessas mulheres (que é a maioria dos casos ela escolhendo mal seus pretendentes ou tendo péssimos hábitos de conduta)

Força e honra sempre!

[Sheogorath]

Upando o tópico, para atualizar o relato original.
(Quem leu, e leu a primeira linha deste post, já sabe o que aconteceu. Mas vamos manter as aparências, hehehe).

Divorciou.

Segundo o próprio, o divórcio foi consensual, em que pesem os litígios iniciais.

Prejuízo:

Show ContentSpoiler:

a) Perdeu um apartamento. Concordou em ceder o imóvel para a ex-mulher ficar com os filhos. Tentou negociar, mas sem sucesso. Ofertou realizar a venda do imóvel, que estava na posse da mulher, mas diante da intransigência, acabou cedendo para viabilizar a partilha.
No prejuízo, inclua aí toda a mobília.
Segundo me contou, quando ocorreu a separação, foi residir na casa dos pais, e, posteriormente, alugou um imóvel.

b) Perdeu um veículo que ele havia dado para a mulher durante o casamento.
Veículo já estava quitado e transferido, e desde o início era utilizado exclusivamente pela mulher.

c) Honorários advocatícios e custas processuais.

Como ele relatou, as interações com os filhos dela, no início, eram tranquilas. Até levava os pimpolhos para o colégio e os ajudava com o dever de casa, mas com o passar do tempo, e a presença do pai (que reapareceu), ambos passaram a destratá-lo. Também disse que passou a se “incomodar” (SIC), quando o genitor ia lá para buscá-los e conversar com a ex-mulher sobre a guarda. Sentia-se diminuído perto das crianças, afrontado com a presença do pai delas e entendia que a mulher não lhe dava o mesmo valor. Novamente, segundo o próprio, a coisa desandou quando ele manifestou interesse em ter o seu filho, o que ela aparentemente postergava dizendo não ser o momento, e depois afirmou que não queria. Confessou que teriam discutido quando ela disse que não era problema dela se ele não realizou o sonho da vida dele antes do casamento. Acresçam aí discussões financeiras, já que ela tinha a fonte de renda dela, mas investia só em si e nos filhos.

No final ele acabou me bloqueando, quando conversamos sobre os aspectos legais do acordo e do divórcio (conversa puramente pragmática, diga-se de passagem). Não entrei em discussões realísticas de qualquer natureza, até porque isso foi amplamente discutido lá na fonte, mas o recriminei pelo comportamento de vítima dele (que incomodava muita gente), já que ele passou a se vitimizar com tudo, como se o divórcio tivesse ocorrido do dia para a noite.

Enfim, mais uma história de amor que chegou ao final, e você já havia lido os spoilers aqui.

Relendo minhas previsões, acertei que ela daria o PNB, mas errei ao antecipar que o casamento duraria 2 anos só. Durou 3.

As conclusões sobre o questionamento inicial, com base no próprio relato, são:
a) A Real não é para todos, seja para quem não está inserido nela ou para quem já está.
b) Aquela frase do Mestre dos Magos é fuderosa: "Algumas vezes, o melhor jeito de convencer alguém que está errado, é deixá-lo seguir o seu caminho".

Entrei num relacionamento, mesmo depois de conhecer a Real, há alguns anos atrás. Bem, foi o meu primeiro relacionamento bem após conhecer a Real e colocar um pouco em prática algumas pequenas coisas. No primeiro ano, parecia ser a ''mulher-exceção'' que todos falam. Ela parecia ser bem sincera nos seus sentimentos, isso me convenceu. No ano seguinte, o ''leque social'' dela se expandiu e eu levei um pé na bunda e fui trocado rapidinho - isso se não tiver sido corno - 

Isso me fez aprender uma coisa: parar de acreditar no amor romântico. Não dá certo, nunca vai dar. 

Eu estou num novo relacionamento, mas sei que vai chegar um dia que vai acabar, mais cedo ou mais tarde. A mulher não consegue viver em paz com um homem durante muito tempo. E no futuro, vou querer é distância de mãe solteira ou mulher com passado promíscuo. 

Já peguei uma mãe solteira uma vez; quando fui na casa dela, e vi a cara do moleque, eu comecei à rir muito por dentro, imaginando que algum otário vai cair naquela teia. Comi uma vez e nunca mais quis contato.

 Bem colocado. É aí que está um dos paralelos entre a Real e os MGTOW.

Nós não ''saímos'' da matrix ou nos isolamos completamente. Apenas sabemos onde pisar, quando pisar e como pisar.

[Orange Age]

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