Vale a Pena Investir no Brasil?

[Rain Man]

"Vivemos em um país tropical, abençoado por 'Deus'. O País da alegria, do futebol, das mulheres lindas e bla bla bla...".
E este mesmo lixo que tentam nos empurrar todos os dias. Mas nós, como poucas pessoas neste país, sabemos realmente como essa merda funciona.

Pensando um pouco sobre o meu país, chego a uma conclusão.
Nossa Politica e uma merda, Nossa cultura (vide Séc 21) tem se tornado uma merda, e o povo cada vez mais vitimista, molenga, trouxa, retardado, recebendo uma dose diária de merda espalhada pela mídia.

Todos nos, (Creio que a Maioria) trabalha dia e noite para estabelecer condições melhor de vida, trazer nossas raízes masculinas de volta, prezando pela nossa honra e legado.
Horas a fio estudando para conquistar nosso lugar na sombra, nossa ascensão espiritual, nossa carreira promissora, basicamente sobreviver.

Será que vale a pena tanto esforço pela nossa pátria, que a cada dia se afasta de nós.
Vale a pena deixar um legado aonde grande parte da população não tem sabedoria o suficiente para discernir oque e bom do que e uma merda.

Músicas Clássicas tem sido substituídas por "lepo, lepo" e "tiro porrada e bomba". Somos tirado no exterior como a país das bundas, da putaria e do povo bobo. E Vemos que o futuro ainda e negro para o nosso país.

Eu particularmente não gosto de, Carnaval, Futebol, Samba, Pagode, Funk e essa Palhaçada de "Calor Humano Brasileiro". (As Vezes penso que nasci no país errado).
Penso seriamente em morar no exterior, vendo as condições atuais.

Não estou dizendo que os Estados Unidos e um paraíso se comparado ao Brasil, mas e fato que as coisas la funcionam muito melhor que aqui (Leis, Economia).

Olhando para o nosso país hoje, vendo a condição em que ele está, alguém aqui acha que vale a pena investir no Brasil, em buscar ser alguém no meio de tantos bostinhas que existe neste país.

Deixem sua Opinião,
para que possamos discutir sobre tal assunto.

[Challenger]

Depende basicamente de 3 coisas: Sua capacidade de se “desligar” da vida, dos amigos e familiares no Brasil. Não se desligar totalmente, mas ter a consciência de que será capaz de viver sem a presença dos amigos e familiares em muitos natais, aniversários e outras datas especiais. Conseguir se adaptar aos costumes locais, principalmente desenvolvendo bem o idioma e por último, mas não menos importante: Ter uma boa pitada de “sorte” em conseguir um emprego que pague as contas, um lar com o mínimo de conforto e uma vida digna que compense a ruptura com o Brasil. Se você não cumpre com estes 3 pré-requisitos, acho que a possibilidade de viver feliz no exterior é pequena!
Agora vale a pena morar fora se o objetivo é ampliar os horizontes, se especializar, adquirir conhecimento, aprender uma língua, se conhecer, conviver dentro de uma nova cultura. Acho que não vale a pena quando o objetivo principal é só e exclusivamente dinheiro e seu círculo de amizades é só de brasileiros!

[Angelo Henrique]

Se vale a pena investir no Brasil? Creio que sim.

A maioria das pessoas, atualmente, assim como nós aqui, estamos de certa forma descontentes com o cenário geral, porém, não acredito que somente por esse fato, valha a pena partir para imigração.

Não nos esqueçamos que nossos antepaçados vieram para cá, fugindo de pestes, guerras, perseguições de toda ordem, que tornavam a vida de onde vieram insuportável.

Sou da mesma opinião que o confrade challenger, morar fora como forma de experiência é até recomendável, se for de forma definitiva, tem que estar preparado, e somente o descontentamento com o atual quadro do país talvez não seja motivo suficiênte.

Entretanto, caso seu espírito seja "cigano" e não se prenda a lugares, vá em frente.

[Petulante]

Cara, já morei em mais países do que você pode imaginar. E te digo, que o Brasil assim como grande parte da América Latina é a "privada" do mundo.

Você tem razão em tudo o que disse, mas não sei se a chave é "Investir" no Brasil. Pois se for ver por esse ponto de vista os grandes tubarões mundiais investem pesado aqui. Mas não MORAM aqui. Ou você conhece um outro país que tem uma taxa de juros tão exorbitante quanto a nossa?

Uma coisa é ter qualidade de vida, e morar na suécia, onde se pode cagar pro fato de ter um carro. Tu pode ir pro serviço de bicicleta e vai estar cercado de gente inteligente e com cultura. pode ter todos os gadgets que quiser, a polícia vai te respeitar, sus vizinhos não serão barulhentos, e sua saúde vai ser 10. Mas se contentar em ser um classe média baixa pro resto da vida e viver em um lugar onde não te dão um sorriso. (isso pesa viu)

Ou viver na Huelãndia, cagar pra esse povinho de merda e ver uma maneira de tirar vantagem de tudo isso. Se isoando em guetos de ricos, cagando e andando pro povo, igualdade e o escambau. mas perto da sua família e jogando a vida no modo "hard". Porém com a possibilidade de ser de uma elite controladora se fizer tudo certinho.

Pronto, a encruzilhada tá feita. Qual caminho seguir?

[Challenger]

Cara, já morei em mais países do que você pode imaginar. E te digo, que o Brasil assim como grande parte da América Latina é a "privada" do mundo.

Você tem razão em tudo o que disse, mas não sei se a chave é "Investir" no Brasil. Pois se for ver por esse ponto de vista os grandes tubarões mundiais investem pesado aqui. Mas não MORAM aqui. Ou você conhece um outro país que tem uma taxa de juros tão exorbitante quanto a nossa?

Uma coisa é ter qualidade de vida, e morar na suécia, onde se pode cagar pro fato de ter um carro. Tu pode ir pro serviço de bicicleta e vai estar cercado de gente inteligente e com cultura. pode ter todos os gadgets que quiser, a polícia vai te respeitar, sus vizinhos não serão barulhentos, e sua saúde vai ser 10. Mas se contentar em ser um classe média baixa pro resto da vida e viver em um lugar onde não te dão um sorriso. (isso pesa viu)

Ou viver na Huelãndia, cagar pra esse povinho de merda e ver uma maneira de tirar vantagem de tudo isso. Se isoando em guetos de ricos, cagando e andando pro povo, igualdade e o escambau. mas perto da sua família e jogando a vida no modo "hard". Porém com a possibilidade de ser de uma elite controladora se fizer tudo certinho.

Pronto, a encruzilhada tá feita. Qual caminho seguir?

Então conte-nos sua experiência em morar fora e quais os países vc conheceu/morou?

[Marion Cobretti]

O que resta é se adequar à nosso país de merda, viver por aqui até perceber que não dá mais e ter condições de morar em outro país. Porque não é só querer e sair vazado pros EUA ou qualquer outro país de primeiro mundo, eles tem leis que realmente funcionam e para emigrar é complicado. Então, temos que viver por aqui sempre buscando nossa evolução, nosso desenvolvimento pessoal, sempre com a faca nos dentes... Matando um leão por dia.

[CONAN]

Cara, já morei em mais países do que você pode imaginar. E te digo, que o Brasil assim como grande parte da América Latina é a "privada" do mundo.

Você tem razão em tudo o que disse, mas não sei se a chave é "Investir" no Brasil. Pois se for ver por esse ponto de vista os grandes tubarões mundiais investem pesado aqui. Mas não MORAM aqui. Ou você conhece um outro país que tem uma taxa de juros tão exorbitante quanto a nossa?

Uma coisa é ter qualidade de vida, e morar na suécia, onde se pode cagar pro fato de ter um carro. Tu pode ir pro serviço de bicicleta e vai estar cercado de gente inteligente e com cultura. pode ter todos os gadgets que quiser, a polícia vai te respeitar, sus vizinhos não serão barulhentos, e sua saúde vai ser 10. Mas se contentar em ser um classe média baixa pro resto da vida e viver em um lugar onde não te dão um sorriso. (isso pesa viu)

Ou viver na Huelãndia, cagar pra esse povinho de merda e ver uma maneira de tirar vantagem de tudo isso. Se isoando em guetos de ricos, cagando e andando pro povo, igualdade e o escambau. mas perto da sua família e jogando a vida no modo "hard". Porém com a possibilidade de ser de uma elite controladora se fizer tudo certinho.

Pronto, a encruzilhada tá feita. Qual caminho seguir?

"Quem tem 1 olho em terra de cego é Rei".

A grande vantagem de estarmos cercados de idiotas é que fica mais fácil se destacar e ascender, como bem disse o Petulante. Palavras mto bem colocadas.

[Angelo Henrique]

Cara, já morei em mais países do que você pode imaginar. E te digo, que o Brasil assim como grande parte da América Latina é a "privada" do mundo.

Você tem razão em tudo o que disse, mas não sei se a chave é "Investir" no Brasil. Pois se for ver por esse ponto de vista os grandes tubarões mundiais investem pesado aqui. Mas não MORAM aqui. Ou você conhece um outro país que tem uma taxa de juros tão exorbitante quanto a nossa?

Uma coisa é ter qualidade de vida, e morar na suécia, onde se pode cagar pro fato de ter um carro. Tu pode ir pro serviço de bicicleta e vai estar cercado de gente inteligente e com cultura. pode ter todos os gadgets que quiser, a polícia vai te respeitar, sus vizinhos não serão barulhentos, e sua saúde vai ser 10. Mas se contentar em ser um classe média baixa pro resto da vida e viver em um lugar onde não te dão um sorriso. (isso pesa viu)

Ou viver na Huelãndia, cagar pra esse povinho de merda e ver uma maneira de tirar vantagem de tudo isso. Se isoando em guetos de ricos, cagando e andando pro povo, igualdade e o escambau. mas perto da sua família e jogando a vida no modo "hard". Porém com a possibilidade de ser de uma elite controladora se fizer tudo certinho.

Pronto, a encruzilhada tá feita. Qual caminho seguir?

Confrade,

Seria conveniente a exposição dessas esperiências, para enriquecimento do debate.

Aos demais, com essa bagagem, fiquem a vontade para contribuir, será de grande valia....

[São Jorge]

Confrade, hoje no consultório médico, li esse artigo que reproduzo abaixo. De J.R. Guzzo.

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CRÊ OU MORRE

E se de repente, um dia desses, ficasse demonstrado por A + B que o grande problema do Brasil, acima de qualquer outro, é a burrice?

Ninguém está aqui para ficar fazendo comentários alarmistas, prática que esta revista desaconselha formalmente a seus colaboradores, mas chega uma hora em que certas realidades têm de ser discutidas cara a cara com os leitores, por mais desagradáveis que possam ser.

É possível, perfeitamente, que estejamos diante de uma delas neste momento: achamos que a mãe de todos os males deste país é a boa e velha safadeza, que persegue cada brasileiro a partir do minuto em que sua certidão de nascimento é expedida pelo cartório de registro civil, e o acompanha até a entrega do atestado de óbito, mas a coisa pode ser bem pior que isso.

Safadeza aleija, é claro, e sabemos perfeitamente quanto ela nos custa — basicamente, custa todo esse dinheiro que deveria estar sendo aplicado em nosso favor mas que acaba se transformando em fortunas privadas para os amigos do governo, ou é jogado no lixo por incompetência, preguiça e irresponsabilidade.

Mas burrice mata, e para a morte, como também se sabe, não existe cura. Ela está presente pelos quatro cantos da vida nacional. Um país que tem embargos infringentes, por exemplo, é um país burro — não pode existir vida inteligente num sistema em que, para cumprir a lei, é preciso admitir a possibilidade de processos que não acabam nunca.

Também não há atividade cerebral mínima em sociedades que aceitam como fato normal trens que viajam a 2 quilômetros por hora, a exigência de firma reconhecida, o voto obrigatório e assim por diante. A variedade a ser tratada neste artigo é a burrice na vida política. Ela é especialmente malvada, pois age como um bloqueador para as funções vitais do organismo público — impede a melhora em qualquer coisa que precisa ser melhorada, e ajuda a piorar tudo o que pode ser piorado.

A manifestação mais maligna desse tipo de estupidez é a imposição, feita pelo governo, e a sua aceitação passiva, por parte de quase todos os participantes da atividade política brasileira, da seguinte ideia: no Brasil de hoje só existem dois campos.

Um deles, o do governo, do PT, da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula, é o campo do “bem”; atribui a si próprio as virtudes de ser a favor da população pobre, da verdadeira democracia, da distribuição de renda, da independência nacional e tudo o mais que possa haver de positivo na existência de uma nação.

É, em suma, a “esquerda”.

O outro, formado automaticamente por quem discorda do governo e dos seus atuais proprietários, é o campo do “mal”. A ele a máquina de propaganda oficial atribui os vícios de ser a “elite”, defender a volta da escravidão, conspirar para dar golpes de Estado, brigar contra a redução da pobreza e apoiar tudo o mais que possa haver de horrível numa sociedade humana.

É, em suma, a “direita”.

O efeito mais visível dessa prática é que se interditou no Brasil a possibilidade de haver um centro na vida política. Ou você está com Lula-Dilma ou vai para o inferno; “crê ou morre”, como insistia a Inquisição da Santa Madre Igreja.

Essa postura é um insulto à capacidade humana de pensar em linha reta, que continua sendo a distância mais curta entre dois pontos. O Brasil não é feito de extremos; isso simplesmente não existe em nenhum país democrático do mundo.

Abolir o espaço para um centro moderado é negar às pessoas o direito de pensar com aquilo que lhes parece ser apenas bom-senso, ou a lógica comum. Por que o cidadão não poderia ser, ao mesmo tempo, a favor do Bolsa Família e contra a conduta do PT no governo?

É dinheiro de imposto; melhor dar algum aos pobres do que deixar que roubem tudo. (O programa, aliás, foi criado por Fernando Henrique; de Júlio César para cá, passando por Franklin Roosevelt, dar dinheiro ou comida direto ao povão é regra básica de qualquer manual de sobrevivência política.)



Qual é o problema em defender a legislação trabalhista e, ao mesmo tempo, achar que quem rouba deve ir para a cadeia? O que impediria alguém de ser a favor do voto livre e contra o voto obrigatório? Nada, a não ser a burrice que obriga todos a se ajoelharem diante do que o PT quer hoje, para não serem condenados como hereges.

É por isso que no Brasil 2013 Fernando Gabeira, Marina Silva e tantos outros que querem pensar com a própria cabeça são de “direita”, segundo os propagandistas do governo. Já Paulo Maluf, José Sarney etc. são de esquerda.

Vida inteligente?