• Início
  • Portal
  • Pesquisar
  • Membros
  • Novas Respostas
  • Respostas de Hoje
  • Painel de Controle
  • Ajuda
Olá visitante!  Entrar   Registrar-se
Login
Nome de usuário
Senha: Senha Perdida?
 
Fórum do Búfalo Mulheres/Feminazismo/Relacionamentos Geralzão da Real Plantão de Notícias Crimes de preconceito podem ter definição mais rigorosa
  • 0 votos - 0 Média
  • 1
  • 2
  • 3
  • 4
  • 5
Modos de Tópico
Crimes de preconceito podem ter definição mais rigorosa
Offline Búfalo
Veterano
***
Mensagens: 1,579
Tópicos: 230
Curtido: 42 vezes em 32 posts
Posts que curtiu: 1
Registrado: Mar 2012
#1
09-03-2014, 04:20 PM
por Ron Paul

[Imagem: 15087_220607411404623_1530444672_n.jpg]

[Capítulo 11 do livro Definindo a liberdade do Republicano Ron Paul]

Na Câmara dos Deputados, está pronta para votação em Plenário proposta que pretende instituir uma nova lei contra o racismo e outras formas de preconceito, mais rigorosa (PL 6418/05). Pelo texto, quem "negar, impedir, interromper, restringir, constranger ou dificultar, por motivo de preconceito de raça, cor, etnia, religião ou origem, o gozo ou exercício de direito assegurado a outra pessoa" será punido com reclusão de um a três anos e multa.
Pelo relatório aprovado em dezembro de 2013 pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias, será revogado também artigo do Código Penal sobre injúria racial, cuja prática, diferentemente do crime de racismo, não é inafiançável e imprescritível.

Fazer passar leis relativas a crimes contra minorias deveria ser sinal de compaixão e provar que nossa sociedade não discrimina. Mas no fundo, essas leis fazem o oposto. Confiar que tais tentativas irão ajudar a proteger as minorias leva a um terrível equívoco quanto à compreensão dos direitos individuais. Se todos os indivíduos devem ser tratados de forma igual perante a lei, o ato de imputar penas maiores aos crimes perpetrados contra certos grupos raciais anula essa tentativa. Isso significa que a lei garante menor penalização para aqueles indivíduos que cometem crime contra pessoas que não possuam aquela orientação que está sendo favorecida.

Um poder dado ao governo para agravar a pena de alguém, pressupondo que eles compreendam a motivação do crime — sempre uma conclusão subjetiva — é uma consequência das vítimas pertencerem a um certo grupo. Se isso pode ser feito, o poder é exatamente o mesmo poder que, no passado, foi usado para "desculpar" a violência, caso fosse perpetrada contra um sujeito negro ou gay. E a única solução para este impasse é insistir que os direitos são do indivíduo e não estão relacionados ao fato de se pertencer a um grupo em particular.

A falácia deste tipo de legislação conduziu à prática de aceitar o conceito de que grupos têm direitos, no lugar do conceito de que todos os indivíduos têm direitos iguais. Muito frequentemente, ouvimos coisas como direitos dos gays, direitos de minorias, direitos das mulheres etc, o que solapa o conceito de liberdade individual.

A ideia de que um crime possa ser julgado com base no fato de que ele tenha sido ou não motivado pelo preconceito contra certos grupos, introduz a noção de uma polícia do pensamento. Se alguém é roubado, agredido ou morto, a pena deveria ser independente do que o agente estava pensando no momento. Isto não tem a menor importância. Atos são atos. Impor penas preferenciais aqui e ali só endossa o conceito de direitos relativos, o que é bastante perigoso. Isto sugere que algumas vítimas têm maior valor que outras. O uso do poder com peso extra e arbitrário fere o princípio da igualdade da justiça perante a lei. Por que a pena para uma agressão teria que ser diferente de acordo com a raça, a orientação sexual ou associação da vítima a um dado grupo? O fato de que alguns criminosos, anteriormente, terem sido punidos com penas menos duras pelo fato de suas vítimas pertencerem a um dado grupo, dificilmente justifica que um criminoso seja punido mais duramente pela mesma razão. É melhor descartar todo o conceito de direito das minorias e nos referirmos somente aos direitos individuais.

Se continuarmos a arbitrariamente agravar as penas por crimes de preconceito, teremos que fazer uma avaliação dos pensamentos e discurso do perpetrador. E então, não será tão difícil para o congresso criminalizar um discurso preconceituoso ainda que não ocorra um ato de violência. O politicamente correto já foi longe demais, com aplicação de pesadas penas sociais a pessoas que descuidadamente ou sem malícia, ou mesmo numa brincadeira, tenham ofendido algum grupo étnico, racial ou sexual. Os criadores de caso entendem que certos grupos merecem receber proteção oficial contra o mais leve insulto de pessoas mal-educadas. Isso ironicamente leva a um menor respeito a esses grupos que "precisam" de proteção especial devido a uma aparente fraqueza.

Grande parte do esforço para punir "crimes de preconceito" e para restringir o que pode ser dito, decorre de interesses políticos. Quando se trata de restrição do que se pode falar, imposta pelo governo, a desculpa preferida será o patriotismo.

Quando uma lei de preconceito é escrita ou proposta, há pouco interesse em promover justiça.

Quando a legislação não é originária de preocupações de natureza política, ela está mais relacionada à ordem social do que qualquer outra coisa. O objetivo detectado é tratar certos crimes, e por razões emocionais, imputar penas mais severas a certos indivíduos. A maior parte das pessoas pensa nisso como algo que se aplica somente numa direção. Estão incluídos nesta categoria: crimes de brancos sobre negros ou outras minorias, de heterossexuais contra homossexuais, cristãos contra muçulmanos ou judeus etc, apesar de que os crimes cometidos no sentido inverso, não são classificados como crime de preconceito.

A legislação dos crimes de preconceito e a obsessão pelo politicamente correto parecem satisfazer a compulsão para condenar gente que age por impulso, através de abuso da lei. Esse abuso então não contribui em nada para resolver os problemas, enquanto promove uma noção perversa da igualdade de justiça — um resultado que nunca foi pretendido.
[+]
  •
Procurar
Offline Meroplâncton
Veterano
***
Mensagens: 1,044
Tópicos: 17
Curtido: 1 vezes em 1 posts
Posts que curtiu: 0
Registrado: Feb 2013
#2
09-03-2014, 04:36 PM
Concordo. Viadagem do caralho. Agora vai explicar para algum ignorante que o cara acha que vc é preconceituoso. Ou vai explicar para um universitário de direito, que tendo em vista que faculdade hoje só serve para trepar, beber, se drogar inflar ego de vadia e fazer doutrinação marxista, as argumentações em contrário nunca são fundadas em conceitos filosóficos/jurídicos, o que eu ouço sempre é "mas eu acho que é assim assado grave por isso aquilo e se fosse vc"...

É esses serão nossos juízes, imbecis decoradores de leis que nem fazem ideia do que legitima a existência dessas leis (no caso, nada). SE eu nao tivesse um ódio tão grande do estado e virasse juiz, depois do estágio probatório eu iria tocar o foda-se e minhas sentenças "absurdas" iam aparecer na mídia toda hora. Juiz machista, juiz homofóbico, juiz consdera maria da penha incostitucional, juiz absolve por calunia injuria difiamação por ir contra os direitos individuais blablabla kkk

Seria engraçado não poder ser demitido. Lógicamente que nunca seria promovido tbm, mas foda-se.
[+]
  •
Procurar
Offline Gekko
Veterano
***
Mensagens: 7,927
Tópicos: 142
Curtido: 68 vezes em 58 posts
Posts que curtiu: 0
Registrado: Oct 2011
#3
10-03-2014, 07:54 AM
(09-03-2014, 04:36 PM)Meroplâncton Escreveu: Concordo. Viadagem do caralho. Agora vai explicar para algum ignorante que o cara acha que vc é preconceituoso. Ou vai explicar para um universitário de direito, que tendo em vista que faculdade hoje só serve para trepar, beber, se drogar inflar ego de vadia e fazer doutrinação marxista, as argumentações em contrário nunca são fundadas em conceitos filosóficos/jurídicos, o que eu ouço sempre é "mas eu acho que é assim assado grave por isso aquilo e se fosse vc"...

É esses serão nossos juízes, imbecis decoradores de leis que nem fazem ideia do que legitima a existência dessas leis (no caso, nada). SE eu nao tivesse um ódio tão grande do estado e virasse juiz, depois do estágio probatório eu iria tocar o foda-se e minhas sentenças "absurdas" iam aparecer na mídia toda hora. Juiz machista, juiz homofóbico, juiz consdera maria da penha incostitucional, juiz absolve por calunia injuria difiamação por ir contra os direitos individuais blablabla kkk

Seria engraçado não poder ser demitido. Lógicamente que nunca seria promovido tbm, mas foda-se.


Brigar contra o Estado estando dentro dele pode ser mais efetivo do que fazê-lo de fora, ainda mais quando se está em um dos cargos mais cheios de poder e imunidades como é o caso do juiz. É como ser uma doença autoimune atacando os órgãos vitais do sistema. Pense nisso.
[+]
  •
Procurar


Possíveis Tópicos Relacionados...
Tópico: Autor Respostas: Visualizações: Última Mensagem
  Comercial c/ Neymar acusado de preconceito Tyler 16 6,174 23-05-2013, 02:00 PM
Última Mensagem: Blanka
  MP de SP cria canal para denunciar crimes federais encontrados na internet Gekko 6 2,531 25-04-2013, 09:04 AM
Última Mensagem: Sacerdote John Preston

Facebook   Twitter  


usuários a ver este tópico:
1 Visitante(s)

  •  
  • Voltar ao Topo  
  • Modo Leve (Arquivo)  
Theme © 2014 iAndrew
Suportado Por MyBB, © 2002-2025 MyBB Group.
Modo Linear
Modo listagem
Ver Vista de Impressão
Subscrever este tópico
Adicionar Pesquisa para esse tópico
Enviar tópico para um amigo