16-12-2013, 04:39 PM
Stanislav Petrov era tenente-coronel do Exército Vermelho durante a Guerra Fria. Na madrugada de 26 de setembro de 1983, no evento que ficou conhecido como o incidente do equinócio de outono, Apenas três semanas antes, as tensões entre o Ocidente e o Bloco Comunista tinham aumentado consideravelmente, a União Soviética tinha ordenado a derrubada de um avião sul-coreano que levava cidadãos Norte-americanos, matando no total 269 pessoas. Além disso, a OTAN ordenara o início de uma série de manobras militares, o chamado código Able Archer 83, simulando um hipotético conflito com os russos. Com o movimento massivo de tropas, tanques, aviões de combate, os Soviéticos ficaram aflitos, e começaram a desconfiar que a simulação era um ataque real ao território Soviético, com isso toda a URSS ficou em alerta.
Com essa atmosfera propícia à guerra, o clima estava pesado no centro de comando da inteligência militar soviética, onde Petrov exercia as funções de oficial de plantão naquela madrugada de 26 de setembro de 1983. Sua missão era monitorar o espaço aéreo soviético, para detectar um possível ataque ao solo russo e coordenar a resposta apropriada à agressão. Logo depois da meia-noite, os alarmes começaram a disparar no bunker.
O sistema de alerta da defesa aeroespacial russa havia detectado uma fonte de calor vindo do leste, cujas características eram as de um míssil balístico intercontinental. A rota do objeto seguia diretamente para o território soviético. Petrov, manteve-se cético quanto à natureza do alarme. Ele não acreditava que os americanos fossem lançar um único míssil, caso quisessem iniciar um conflito nuclear, por isso, atribuiu o alarme a um erro do computador.
No entanto, após alguns minutos, a situação ficou grave: os sistemas de defesa começaram a alertar sobre a presença de dois, três, quatro e cinco objetos que atingiriam a União Soviética em questão de minutos. A tensão e o stresse na sala de comando só aumentavam. Os protocolos de defesa diziam que eles deveriam informar os membros do Politburo e o Estado Maior da Defesa sobre a situação. Além disso, caberia a eles elaborar a contra-ofensiva, programando os mísseis nucleares russos para o lançamento imediato contra alvos norte-americanos.
Petrov estava ciente dos riscos de não contra-atacar, ao mesmo tempo que cabia a ele a decisão de defender sua pátria e afundar o mundo em um apocalipse nuclear,ou não fazer nada e correr o risco de ser o responsável pelo seu povo morrer e seu território ser atacado.
Confiando em em sua experiência, ele escolheu a segunda opção. Petrov não informou seus superiores, apostando que tudo não passava de um grande equívoco. Os minutos que se seguiram a esta decisão foram eternos para todos na sala de comando. Com os olhos fixos nas telas dos computadores, a equipe observava nervosamente a trajetória dos cinco pontos de calor. De repente, os objetos desapareceram e os alarmes cessaram.
Mais tarde, descobriu-se que o erro foi causado por um alinhamento fortuito entre o Sol, a Terra e os satélites de detecção soviéticos, que fez os sinais térmicos solares serem confundidos com mísseis balísticos americanos. Nunca antes a humanidade estivera tão perto de uma guerra nuclear.
Petrov revelou ter julgado o incidente como um erro do sistema porque "ninguém começa uma guerra nuclear com apenas cinco mísseis." Seus superiores, entretanto, consideraram a atitude dele como desobediência, Petrov foi rebaixado e aposentado mais cedo por ter "hesitado" o contra-ataque ele foi considerado não-confiável.
Por causa do sigilo militar e de diferenças políticas e internacionais, os atos de Petrov foram mantidos em segredo até 1998.
Petrov continuou vivendo na Rússia como pensionista, passando sua aposentadoria em pobreza, na cidade de Fryazino. Ele disse que não se considera um herói pelo que fez naquele dia, e apenas fez o seu trabalho.
Talvez o fato mais impressionante nisso tudo é que Petrov não estava escalado para trabalhar nessa madrugada, o que teria feito Stanislav Petrov sair do conforto da sua casa para trabalhar?
Com essa atmosfera propícia à guerra, o clima estava pesado no centro de comando da inteligência militar soviética, onde Petrov exercia as funções de oficial de plantão naquela madrugada de 26 de setembro de 1983. Sua missão era monitorar o espaço aéreo soviético, para detectar um possível ataque ao solo russo e coordenar a resposta apropriada à agressão. Logo depois da meia-noite, os alarmes começaram a disparar no bunker.
O sistema de alerta da defesa aeroespacial russa havia detectado uma fonte de calor vindo do leste, cujas características eram as de um míssil balístico intercontinental. A rota do objeto seguia diretamente para o território soviético. Petrov, manteve-se cético quanto à natureza do alarme. Ele não acreditava que os americanos fossem lançar um único míssil, caso quisessem iniciar um conflito nuclear, por isso, atribuiu o alarme a um erro do computador.
No entanto, após alguns minutos, a situação ficou grave: os sistemas de defesa começaram a alertar sobre a presença de dois, três, quatro e cinco objetos que atingiriam a União Soviética em questão de minutos. A tensão e o stresse na sala de comando só aumentavam. Os protocolos de defesa diziam que eles deveriam informar os membros do Politburo e o Estado Maior da Defesa sobre a situação. Além disso, caberia a eles elaborar a contra-ofensiva, programando os mísseis nucleares russos para o lançamento imediato contra alvos norte-americanos.
Petrov estava ciente dos riscos de não contra-atacar, ao mesmo tempo que cabia a ele a decisão de defender sua pátria e afundar o mundo em um apocalipse nuclear,ou não fazer nada e correr o risco de ser o responsável pelo seu povo morrer e seu território ser atacado.
Confiando em em sua experiência, ele escolheu a segunda opção. Petrov não informou seus superiores, apostando que tudo não passava de um grande equívoco. Os minutos que se seguiram a esta decisão foram eternos para todos na sala de comando. Com os olhos fixos nas telas dos computadores, a equipe observava nervosamente a trajetória dos cinco pontos de calor. De repente, os objetos desapareceram e os alarmes cessaram.
Mais tarde, descobriu-se que o erro foi causado por um alinhamento fortuito entre o Sol, a Terra e os satélites de detecção soviéticos, que fez os sinais térmicos solares serem confundidos com mísseis balísticos americanos. Nunca antes a humanidade estivera tão perto de uma guerra nuclear.
Petrov revelou ter julgado o incidente como um erro do sistema porque "ninguém começa uma guerra nuclear com apenas cinco mísseis." Seus superiores, entretanto, consideraram a atitude dele como desobediência, Petrov foi rebaixado e aposentado mais cedo por ter "hesitado" o contra-ataque ele foi considerado não-confiável.
Por causa do sigilo militar e de diferenças políticas e internacionais, os atos de Petrov foram mantidos em segredo até 1998.
Petrov continuou vivendo na Rússia como pensionista, passando sua aposentadoria em pobreza, na cidade de Fryazino. Ele disse que não se considera um herói pelo que fez naquele dia, e apenas fez o seu trabalho.
Talvez o fato mais impressionante nisso tudo é que Petrov não estava escalado para trabalhar nessa madrugada, o que teria feito Stanislav Petrov sair do conforto da sua casa para trabalhar?