11-12-2013, 02:05 AM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 11-12-2013, 02:27 AM por Marion Cobretti.)
Confrades, aqui faço um pequeno relato. Peço desculpas se postei no lugar errado, novatos erram.
Cresci como a maioria dos confrades que aqui estão. Cresci em uma sociedade onde o valor atribuído ao sexo feminino é absurdamente positivo, onde todos tem que respeitar e zelar por este tão "divino" ser que é a mulher. Desde nossa infância somos moldados e programados para agir de determinada forma com as mulheres e comprovadamente, somos ridicularizados e passados para trás, feitos de otário pelos mais diversos tipos de garotas.
Minha peregrinação na área amorosa começa aos doze anos, e claro, com uma bela situação constrangedora.
A Manginice Já Aflorava
Tudo começa no colégio, com apenas doze anos, transitando das brincadeiras infantis para as vontades sexuais não tão explicitas. Pagava um grande pau para uma menina desde a quarta série, Camila era o nome dela. Ela, loira com olhos verdes, tinha se tornado minha obsessão. Por mais que eu quisesse aquela garota, não tinha coragem suficiente para chegar e revelar minhas intenções. Fui levando uma paixão fulminante por tal garota, que chegava a pensar vinte e quatro horas nela, era algo muito forte para a minha idade. Um ano se passou, e mantinha minha vontade de conquistar ela. Logo no início do bimestre conheci um cara que se tornou um grande amigo meu, o Ricardo. E por uma grande coincidência a Camila era prima dele e por tal motivo meu contato com ela se tornou mais costumeiro. Fiquei por um bom tempo bajulando ela, ajudava com trabalhos, exercícios de matemática, partilhava doces, enchia a moral dela com elogios, enfim, manginava totalmente. Mas minha vontade continuava a mesma, até que pedi ajuda ao seu primo e grande amigo meu Ricardo. Ele aceitou de prontidão, falou que iria me ajudar de todas as formas possíveis, fiquei muito feliz na hora e fechamos a parceria. No mesmo dia, meu pai aparece com uma correntinha dourada que tinha achado no trabalho, alguém perdeu e ele pegou e me deu, eu já pensei logo de cara no que fazer com tal artefato e claro, Camila veio como uma bala em meu pensamento. Não demorei e já estava escrevendo uma "bela" carta de declaração de amor, com todos adjetivos possíveis á beleza da garota. Juntei a carta com a correntinha e guardei para que no dia seguinte, entregasse para Camila. Mau dormi na noite anterior a entrega da declaração, ficava pensando nela pegando o presente e me dando um belo beijo na boca.
:! Cheguei no colégio, mas cadê a coragem para entregar a declaração? Logo recorri ao Ricardo e pedi para que entregasse na hora da saída. Na hora da entrega, a cena foi de desespero e ansiedade por minha parte, ela pegou a carta e foi embora sem ao menos olhar para mim, logo pensei "amanhã ela vai vir cheia de amor para mim e vamos começar á namorar!", ledo engano, o pior estava para vir.
No outro dia chego apreensivo, com medo da reação da Camila. Para minha surpresa ela não esboça nenhum sentimento de gratidão pelo presente, nem ao menos toca no assunto da carta. Na aula antes do intervalo, Ricardo pergunta pra Camila se ela vai querer conversar comigo sobre o assunto e ela de cara fala: "Ah, Não quero estragar nossa amizade, somos amigos! Melhor deixar como está", fui tirado de capacho e friendzonado, minha reação foi chorar como um retardado
: em plena sala de aula, com professor lecionando, os vagabundos do fundão me zoando, foi foda. Aquilo para mim no momento tinha sido o fim do mundo, levantei a cabeça com os olhos vermelhos e olhei para Camila, ela dava risada com as amigas, debochando de minha situação. Fui para o intervalo, arrasado, fui apoiado pelo Ricardo que disse para não desanimar e levantar a cabeça. Foi o que fiz. Respirei fundo e tratei de não me deixar abalar por tal coisa.
Voltando do intervalo, chego na sala e um dos arruaceiros da sala me aborda e fala: "Marion, seu otário! Você não pegou a Camila, mas o Pablo pegou!", eu fiquei sem reação e perguntei: "Quando?", O arruaceiro fala: "Olha atrás da porta!". Quando chego perto da porta, o próprio Pablo empurra a porta e revela a cena. Pablo e Camila aos beijos no mesmo dia em que me declarei e ela com a porra da correntinha que dei, vadia filha da puta!. Desde cedo meninas já mostram sua face obscura. Nem preciso falar como foi o restante do dia, vocês já devem imaginar.
Friendzone: A Triste Rotina De Um Beta
Quando não se tem o conhecimento da Real, a facilidade de adquirir uma Friendzone é enorme. Você consegue uma na escola, no curso, no trabalho, na casa do caralho a quatro. Elas querem te usar das mais variadas formas, só não para fornicação, nem para um simples beijinho!
As minhas não foram diferentes, já aos dezesseis anos, me apaixonei
: por uma garota do curso, Eliane, gostosinha até, mestiça (tenho tesão por mestiça, na moral), e no meio do curso de informática, o professor começa a falar sobre internet e nos passa a atividade, criar uma conta no Skype e adicionar todos da sala. Logo de cara adicionei a Eliane, conversa vai, conversa vem pelo Skype e começamos a nos falar quase que diariamente no curso, e minha vontade era pegar ela meter a pirocada nervosa, mas ela se fazia de santa, fingia ter interesse em mim, para me prender na dela, me adicionou no finado Orkut e MSN. pedia ajuda com atividades relacionadas ao curso, explicar determinada parte da apostila que ela não entendeu, enfim, coisas de otário. Até que chamei ela para sair pelo MSN, espero resposta dela até hoje. Ela tinha namorado e me escondeu isso até o dia em que chamei ela para sair. Mandei ela se foder.
Na escola foi do mesmo jeito, na faculdade também. Só que na faculdade teve um algo a mais, a minha friendzoneadora me levou para a sala de informatica da facul para ver trailer do filme dos vampiros viados lá tretando com lobisomem mais baitola ainda por causa de uma vadia desnutrida, tive que aguentar isso e fazer alguns trabalhos e colocar ela no meu grupo de estudos para tentar pegar ela. Se peguei ela? NÃO!
Porra, é tanta friendzone que prefiro nem comentar. É vergonhoso.
Manginismo Familiar
Assim como o Barão, fui chamado de viado pelo meu pai. Também fui tratado como retardado pelo mesmo por não "ostentar" uma fêmea ao meu lado e não sair constantemente atrás de mulher. Ele é um mangina adúltero, não pode ver uma mulher, pode ser feia, pra ele é mulher do mesmo jeito. A última proeza foi engravidar a amante, porra louca total, Falou que prefere gastar dinheiro com ela do que com a própria família. Comentando com alguns familiares, ele chegou a comparar a minha mentalidade com a do meu irmão mais novo, porra, fico fodido com isso, tudo por causa de mulher, se não apareço com mulher é porque sou viado ou mongol. Além do mais, ele não perde a oportunidade de me colocar para baixo. Vive dizendo que eu sou um bosta e que não irei conseguir nada na vida, que irei me formar e não conseguirei um trabalho digno e nem conseguirei adquirir a quantidade de patrimônio que ele tem. Fala tudo isso bêbado. Por conta disso, vivia desmotivado. Perdi meu emprego, tranquei a faculdade de engenharia, vivia na merda, sem coragem pra nada. Azar na vida, "azar" no amor, não tinha emprego, não tinha a tão cobrada namorada. Me sentia um bosta.
Na minha cabeça, tudo parecia me colocar nas falas do meu pai e ter certeza que realmente eu era aquilo que ele falava... Tranquei a faculdade, não tinha uma condição financeira bacana, não tinha um carro, não tinha um porte físico bacana, era esculachado por qualquer mulher em que chegasse. Não tinha uma vida condizente com o patamar de um homem bem sucedido na visão do meu pai. Me afundava cada vez mais.
O desespero em provar minha masculinidade perante meu pai foi tanto, que quase me envolvi com uma M$ol, 23 aninhos, vadia tatuada com uma filha de 6 anos, por pouco não caí nessa. Se caísse estaria fodido, me apegaria pois ainda não conhecia a Real.
A Real Salva Vidas
Até que conheci a Real, me abriu a mente e mostrou a real face não só dos relacionamentos amorosos, mas sim da vida, da vida de homem honrado e com princípios! Os relatos dos confrades me apoiaram e me incentivam a querer lutar pelos meus objetivos, sou muito grato á todos que participam deste fórum. Deixo o meu muito obrigado!
Força e honra, guerreiros.
Cresci como a maioria dos confrades que aqui estão. Cresci em uma sociedade onde o valor atribuído ao sexo feminino é absurdamente positivo, onde todos tem que respeitar e zelar por este tão "divino" ser que é a mulher. Desde nossa infância somos moldados e programados para agir de determinada forma com as mulheres e comprovadamente, somos ridicularizados e passados para trás, feitos de otário pelos mais diversos tipos de garotas.
Minha peregrinação na área amorosa começa aos doze anos, e claro, com uma bela situação constrangedora.
A Manginice Já Aflorava
Tudo começa no colégio, com apenas doze anos, transitando das brincadeiras infantis para as vontades sexuais não tão explicitas. Pagava um grande pau para uma menina desde a quarta série, Camila era o nome dela. Ela, loira com olhos verdes, tinha se tornado minha obsessão. Por mais que eu quisesse aquela garota, não tinha coragem suficiente para chegar e revelar minhas intenções. Fui levando uma paixão fulminante por tal garota, que chegava a pensar vinte e quatro horas nela, era algo muito forte para a minha idade. Um ano se passou, e mantinha minha vontade de conquistar ela. Logo no início do bimestre conheci um cara que se tornou um grande amigo meu, o Ricardo. E por uma grande coincidência a Camila era prima dele e por tal motivo meu contato com ela se tornou mais costumeiro. Fiquei por um bom tempo bajulando ela, ajudava com trabalhos, exercícios de matemática, partilhava doces, enchia a moral dela com elogios, enfim, manginava totalmente. Mas minha vontade continuava a mesma, até que pedi ajuda ao seu primo e grande amigo meu Ricardo. Ele aceitou de prontidão, falou que iria me ajudar de todas as formas possíveis, fiquei muito feliz na hora e fechamos a parceria. No mesmo dia, meu pai aparece com uma correntinha dourada que tinha achado no trabalho, alguém perdeu e ele pegou e me deu, eu já pensei logo de cara no que fazer com tal artefato e claro, Camila veio como uma bala em meu pensamento. Não demorei e já estava escrevendo uma "bela" carta de declaração de amor, com todos adjetivos possíveis á beleza da garota. Juntei a carta com a correntinha e guardei para que no dia seguinte, entregasse para Camila. Mau dormi na noite anterior a entrega da declaração, ficava pensando nela pegando o presente e me dando um belo beijo na boca.

No outro dia chego apreensivo, com medo da reação da Camila. Para minha surpresa ela não esboça nenhum sentimento de gratidão pelo presente, nem ao menos toca no assunto da carta. Na aula antes do intervalo, Ricardo pergunta pra Camila se ela vai querer conversar comigo sobre o assunto e ela de cara fala: "Ah, Não quero estragar nossa amizade, somos amigos! Melhor deixar como está", fui tirado de capacho e friendzonado, minha reação foi chorar como um retardado

Voltando do intervalo, chego na sala e um dos arruaceiros da sala me aborda e fala: "Marion, seu otário! Você não pegou a Camila, mas o Pablo pegou!", eu fiquei sem reação e perguntei: "Quando?", O arruaceiro fala: "Olha atrás da porta!". Quando chego perto da porta, o próprio Pablo empurra a porta e revela a cena. Pablo e Camila aos beijos no mesmo dia em que me declarei e ela com a porra da correntinha que dei, vadia filha da puta!. Desde cedo meninas já mostram sua face obscura. Nem preciso falar como foi o restante do dia, vocês já devem imaginar.
Friendzone: A Triste Rotina De Um Beta
Quando não se tem o conhecimento da Real, a facilidade de adquirir uma Friendzone é enorme. Você consegue uma na escola, no curso, no trabalho, na casa do caralho a quatro. Elas querem te usar das mais variadas formas, só não para fornicação, nem para um simples beijinho!
As minhas não foram diferentes, já aos dezesseis anos, me apaixonei

Na escola foi do mesmo jeito, na faculdade também. Só que na faculdade teve um algo a mais, a minha friendzoneadora me levou para a sala de informatica da facul para ver trailer do filme dos vampiros viados lá tretando com lobisomem mais baitola ainda por causa de uma vadia desnutrida, tive que aguentar isso e fazer alguns trabalhos e colocar ela no meu grupo de estudos para tentar pegar ela. Se peguei ela? NÃO!
Porra, é tanta friendzone que prefiro nem comentar. É vergonhoso.
Manginismo Familiar
Assim como o Barão, fui chamado de viado pelo meu pai. Também fui tratado como retardado pelo mesmo por não "ostentar" uma fêmea ao meu lado e não sair constantemente atrás de mulher. Ele é um mangina adúltero, não pode ver uma mulher, pode ser feia, pra ele é mulher do mesmo jeito. A última proeza foi engravidar a amante, porra louca total, Falou que prefere gastar dinheiro com ela do que com a própria família. Comentando com alguns familiares, ele chegou a comparar a minha mentalidade com a do meu irmão mais novo, porra, fico fodido com isso, tudo por causa de mulher, se não apareço com mulher é porque sou viado ou mongol. Além do mais, ele não perde a oportunidade de me colocar para baixo. Vive dizendo que eu sou um bosta e que não irei conseguir nada na vida, que irei me formar e não conseguirei um trabalho digno e nem conseguirei adquirir a quantidade de patrimônio que ele tem. Fala tudo isso bêbado. Por conta disso, vivia desmotivado. Perdi meu emprego, tranquei a faculdade de engenharia, vivia na merda, sem coragem pra nada. Azar na vida, "azar" no amor, não tinha emprego, não tinha a tão cobrada namorada. Me sentia um bosta.
Na minha cabeça, tudo parecia me colocar nas falas do meu pai e ter certeza que realmente eu era aquilo que ele falava... Tranquei a faculdade, não tinha uma condição financeira bacana, não tinha um carro, não tinha um porte físico bacana, era esculachado por qualquer mulher em que chegasse. Não tinha uma vida condizente com o patamar de um homem bem sucedido na visão do meu pai. Me afundava cada vez mais.
O desespero em provar minha masculinidade perante meu pai foi tanto, que quase me envolvi com uma M$ol, 23 aninhos, vadia tatuada com uma filha de 6 anos, por pouco não caí nessa. Se caísse estaria fodido, me apegaria pois ainda não conhecia a Real.
A Real Salva Vidas
Até que conheci a Real, me abriu a mente e mostrou a real face não só dos relacionamentos amorosos, mas sim da vida, da vida de homem honrado e com princípios! Os relatos dos confrades me apoiaram e me incentivam a querer lutar pelos meus objetivos, sou muito grato á todos que participam deste fórum. Deixo o meu muito obrigado!
Força e honra, guerreiros.