17-10-2013, 05:45 PM
feminazismo em sites de “céticos”- Parte 1
Primeiramente, essa pequena série de textos não tem a intenção de ser uma infantil declaração de guerra entre sites e comunidades, nem uma defesa de uma doutrina religiosa, porque particularmente não sigo uma religião. Antes, serve para mostrar como o veneno feminazi penetra em organizações de todo tipo, incluindo humanistas seculares, onde percebo que agora (digo agora, porque nas publicações do tipo que eu costumava ler raramente havia algo sobre feminazismo) muitos autores tentam fundir aqueles ideais de racionalismo e ceticismo (cuja coerência já não era respeitada antes) com valores do dito marxismo cultural. Diga-se de passagem, que essa amálgama não representa a todos os ateus, uma vez que o que os une é simplesmente a descrença em um deus. Aliás, Richard Dawnkins com frequência faz troça do feminazismo. Entretanto, algumas pessoas que agora se colocam como líderes do “movimento ateísta” frequentemente confundem suas escolha pessoais com um corpo de doutrinas que supostamente deveriam pertencer a todos os ateus. Como exemplo, o ateu Daniel Sottomaior, que famoso por aparições em programas televisivos como “Superpop” e “Na Moral”, uma vez disse que quem comia carne não deveria se considerar ateu. Na época, muitas pessoas se indignaram e deixaram a associação ATEA, cuja a presidência era ocupada por Daniel.
Com esse mesmo comportamento, a turma de autores que publica no site “Bule Voador” me impressionou bastante com a coleção de idiotices publicadas.
Comecemos com a polêmica história do elevador. Acontece que após dar uma palestra numa convenção de céticos, sobre feminazismo, a blogueira Rebecca Watson, quando se dirigia ao seu quarto de hotel, dentro de um elevador, recebeu um convite para ir tomar um café. E ela teve a audácia de criar um vídeo dizendo que isso era um exemplo de machismo e era o motivo pelo qual poucas mulheres se tornavam céticas!
Daí a equipe do Bule Voador traduziu e escreveu uma enxurrada de textos defendendo a posição da Srta. Watson. Analisemos trechos de um exemplo feminazismo-um-delirio/ :
Além do mais, vê se bota na cabeça: igualdade que importa é a igualdade de oportunidades perante a lei. As pessoas nunca tratarão as outras de forma exatamente igual. Nem devem. Isso porque eu não joguei meus instintos na privada, e portanto desejo sexualmente a mulheres e não a homens. E portanto, já que minhas intenções em relação a homens e mulheres são diferentes, eu os trato diferente. Isso não implica em desrespeitar um dos grupos, homens ou mulheres. Significa que algumas atitudes que eu tenho em relação a um grupo, não tenho em relação a outro. E há outras diferenças que me fazem tratar as pessoas de forma diferente também. Eu nunca convidei uma mulher para jogar bola, nem videogame. Eu nunca contrataria um pedófilo para ser babá de um filho meu. Só o contexto pode dizer se uma forma de discriminar (ou seja, escolher, dar tratamento diferente a uma pessoa em relação às demais) é imoral.
Além do mais, não surpreenda com ameaças vindas de ateus, porque ateísmo por sí não torna ninguém mais moral nem mais maduro.
A diva Rebecca Watson precisa de seguranças porque os homens não resistem a sua beleza.
Excelente resposta do Sr. Dawkins. E agora essa tal de Rebecca com esse cinismo absurdo, como se só o que ela tivesse feito foi falar “caras, não façam isso”. Não, antes de ela falar isso no vídeo, ela já tinha escrito miríades de textos falando como as mulheres são oprimidas pelos ateus. Antes de ela falar isso no vídeo, ela já havia feito palestras sobre como as mulheres céticas sofriam com o assédio. Por fim ela teve a audácia de comparar um convite para um café com um estupro. Francamente, o Sr. Dawkins já devia estar de saco cheio de ouvir tanto sobre nada. E deu a resposta acima, indicando que o problema da Rebecca era mesmo falta do fazer ou simplesmente tesão por reclamar.
Como conclusão, fica minha impressão de que o feminazismo é um fenômeno multifacetado, não pode ser chamado nem de ideologia. Como vimos acima, uma proeminente blogueira exige receber menos atenção dos homens de seu meio e acha que isso é feminazismo. E de fato é! Porque feminazismo é um conjunto de reclamações estapafúrdias frequentemente contraditórias. Se ela não fosse paparicada nas convenções que participa, ela estaria reclamando que não recebe atenção por ser mulher.
Primeiramente, essa pequena série de textos não tem a intenção de ser uma infantil declaração de guerra entre sites e comunidades, nem uma defesa de uma doutrina religiosa, porque particularmente não sigo uma religião. Antes, serve para mostrar como o veneno feminazi penetra em organizações de todo tipo, incluindo humanistas seculares, onde percebo que agora (digo agora, porque nas publicações do tipo que eu costumava ler raramente havia algo sobre feminazismo) muitos autores tentam fundir aqueles ideais de racionalismo e ceticismo (cuja coerência já não era respeitada antes) com valores do dito marxismo cultural. Diga-se de passagem, que essa amálgama não representa a todos os ateus, uma vez que o que os une é simplesmente a descrença em um deus. Aliás, Richard Dawnkins com frequência faz troça do feminazismo. Entretanto, algumas pessoas que agora se colocam como líderes do “movimento ateísta” frequentemente confundem suas escolha pessoais com um corpo de doutrinas que supostamente deveriam pertencer a todos os ateus. Como exemplo, o ateu Daniel Sottomaior, que famoso por aparições em programas televisivos como “Superpop” e “Na Moral”, uma vez disse que quem comia carne não deveria se considerar ateu. Na época, muitas pessoas se indignaram e deixaram a associação ATEA, cuja a presidência era ocupada por Daniel.
Com esse mesmo comportamento, a turma de autores que publica no site “Bule Voador” me impressionou bastante com a coleção de idiotices publicadas.
Comecemos com a polêmica história do elevador. Acontece que após dar uma palestra numa convenção de céticos, sobre feminazismo, a blogueira Rebecca Watson, quando se dirigia ao seu quarto de hotel, dentro de um elevador, recebeu um convite para ir tomar um café. E ela teve a audácia de criar um vídeo dizendo que isso era um exemplo de machismo e era o motivo pelo qual poucas mulheres se tornavam céticas!
Daí a equipe do Bule Voador traduziu e escreveu uma enxurrada de textos defendendo a posição da Srta. Watson. Analisemos trechos de um exemplo feminazismo-um-delirio/ :
Citar:O texto “Está frio aqui dentro?“, postado aqui no Bule há um mês, trouxe um pouco do “caso do elevador” de Watson, enquanto discutia sobre a dificuldade das mulheres em serem aceitas como iguais dentro de grupos como a própria comunidade ateísta/cética. Gostaria de compartilhar hoje a história contada pela própria Rebecca Watson, em que ela trata tanto da dificuldade de uma mulher levantar questões de gênero sem causar indignação (e até ameaças de morte), quanto da participação do próprio Richard Dawkins no coro dos privilegiados (uma tradução alternativa do título sugerida por Caroline Jamhour é “A Ilusão do Privilégio“).De fato, trazer questões de gênero para uma conferência de céticos pode ser adequado. Mas não quando o palestrante adota a perspectiva feminazi, porque feministas são dogmáticas e parciais. Se quer falar sobre questões de gênero em uma convenção de céticos, tente com o seguinte título: “Quebrando um mito: diferenças salariais entre os sexos não são causadas por machismo”.
Além do mais, vê se bota na cabeça: igualdade que importa é a igualdade de oportunidades perante a lei. As pessoas nunca tratarão as outras de forma exatamente igual. Nem devem. Isso porque eu não joguei meus instintos na privada, e portanto desejo sexualmente a mulheres e não a homens. E portanto, já que minhas intenções em relação a homens e mulheres são diferentes, eu os trato diferente. Isso não implica em desrespeitar um dos grupos, homens ou mulheres. Significa que algumas atitudes que eu tenho em relação a um grupo, não tenho em relação a outro. E há outras diferenças que me fazem tratar as pessoas de forma diferente também. Eu nunca convidei uma mulher para jogar bola, nem videogame. Eu nunca contrataria um pedófilo para ser babá de um filho meu. Só o contexto pode dizer se uma forma de discriminar (ou seja, escolher, dar tratamento diferente a uma pessoa em relação às demais) é imoral.
Citar:Bem, PZ Myers, Jen McCreight, Phil Plait, Amanda Marcotte, Greg Laden, Melissa McEwan e outros já disseram isso, mas achei que deveria postar isto pra constar: sim, Richard Dawkins acredita que eu deveria ser uma boa menina e calar a boca sobre ser objetificada sexualmente, porque isso não o incomoda. Obrigada, homem branco, velho, heterossexual e rico!Objetificada sexualmente! Porque recebeu uma ou outra cantada!
Citar:Quando comecei este site, eu não me chamava de feminazi. Eu tinha uma vaga idéia de que o feminazismo era uma coisa boa, mas era algo para outras pessoas se preocuparem, não eu. Eu estava vivendo num tempo e cultura que transcenderam a necessidade de feminazismo, porque no meu mundo, todos éramos ateus racionais, que abandonaram doutrinas relogiosas, então eu poderia fazer piadas de estupro livremente sem medo de machucar alguém que tenha sido estuprada.De fato, há evidências que são diferenças psicológicas entre homens e mulheres, muito mais que um suposto assédio às mulheres, que faz que com que haja mais homens nessas comunidades de céticos. Mas como é de se esperar evidências que não são convenientes às feministas são simplesmente ignoradas. Quanto ao comentário “Sim, aí podemos comê-las!”, pode até ser de mau gosto, mas é simplesmente uma piada. E e não podemos fazer piadas com mulheres, então o grupo privilegiado aqui não são os “ homens brancos, velhos, heterossexuais e ricos”. A impressão que eu tenho é de que a comunidade de céticos americanos(a qual é copiada pela brasileira) é feita de pessoas que deixaram de ser cristãs, mas não deixaram de ser puritanas. Uma piada e é o fim do mundo.
Então eu fiz um comentário sobre como poderia haver mais mulheres na comunidade, e as respostas de meus companheiros céticos e ateus variaram de “Não, elas não são lógicas como nós”, até “Sim, aí podemos comê-las!”. Isso pareceu esquisito.
Citar:Então eu comecei a falar mais sobre mulheres. Sobre como elas não são idiotas. Sobre como elas podem pensar logicamente, mas talvez existam outras pressões sociais mantendo-as afastadas de nossa mensagem, como a maneira que dizemos às mulheres para serem quietas e educadas e não questionar o que lhes é dito. Eu falei sobre como as pessoas precisam de modelos a seguir, e existem tão poucas mulheres em cena, nestes eventos.Nós dizemos a todos, meninos e meninas, a serem educados e quietos. Já imaginou uma professora dizendo assim: “Você é menina, fique quieta. Mas você... Você é menino. Pode bagunçar” ? Como não há mais questões importantes em que as mulheres são discriminadas legalmente no ocidente, as feministas precisam inventar uma diferença de tratamento sistemática que oprime as garotas.
Citar:E eu recebi mensagens de mulheres me contando como elas tinham dificuldades em comparecer a reuniões em pubs e outros eventos, porque elas se sentiam desconfortáveis num lugar cheio de homens. Elas me contaram sobre como elas eram cantadas constantemente e isso as afastava. Eu não entendi bem, na época, porque eu não me importava em ser cantada. Mas eu reconheci o direito delas de se sentirem daquela forma, e comecei a sugerir aos homens para que talvez relaxassem um pouco e não tentassem comer toda mulher que entrasse pela porta. Talvez eles pudessem esperar que ela fizesse o primeiro movimento, em todo caso.Por que esperar as mulheres tomarem a ação? Do seu ponto de vista igualitário (bom, nós sabemos que feminazismo não tem nada de igualitário) ambos não poderiam tomar a ação em convidar alguém por quem tem interesse para um café? Como é típico de feministas, o seu comentário da a entender que há um tipo de conspiração entre os homens para humilhar as mulheres. Mas não é assim que os homens decidem se vão cantar uma mulher. Pelo menos num pub. Quando um cara te convida para um drink é porque você esta desacompanhada e sua aparência o atraiu. Ele não faz ideia de que você já foi cantada dezenas de vezes. E ele não cantou dezenas de mulheres. Ele não esta tentando comer toda mulher que entra pela porta. Você está confundindo o simples fato de haver poucas mulheres no ambiente, e portanto, essas poucas receberem mais atenção do que o normal, com a possibilidade de esses homens (que nessas convenções de céticos são em geral nerds tímidos) serem tarados insensíveis.
Citar:E então, durante os últimos anos, com o crescimento da audência do Skepchick e do SGU, eu recebi mais e mais mensagens de homens me dizendo o que eles queriam fazer comigo, sexualmente. Mais e mais homens me tocando sem permissão em conferências. Mais e mais ameaças de estupro daqueles que não concordavam comigo, mesmo aqueles que se consideravam céticos e ateus. Mais e mais gente me dizendo pra calar a boca e voltar a falar do Pé Grande e outros assuntos mais importantes.Não precisa ser muito inteligente para entender o que acontece aqui. Como eu já disse, em um ambiente em que há poucas mulheres e muitos homens, é claro que as poucas mulheres receberão muita atenção. E vice-versa. Não há nenhuma masculinidade tóxica aqui, como as feministas gostam de escrever. Eu que não sou la muito bonito, quando trabalhei num escritório em que só havia eu de homem, era paparicado o tempo todo! Nunca recebi tanta atenção feminina assim na minha vida quanto lá. Aliás, jogue suas mão ao céu, porque se houvesse mais mulheres lá, ninguém te notaria Rebecca, porque você é bem feinha.
Além do mais, não surpreenda com ameaças vindas de ateus, porque ateísmo por sí não torna ninguém mais moral nem mais maduro.
A diva Rebecca Watson precisa de seguranças porque os homens não resistem a sua beleza.
Citar:Vocês podem lembrar de quando relatei um incidente em que recebi uma cantada, e falei, “Caras, não façam isso.” Verdade, foi o que eu falei. Eu não disse que o sexo deveria deixar de existir, não acusei o homem da história de me estuprar. Eu não falei que todos os homens são monstros. Eu falei: “Caras, não façam isso.” Ao que Richard Dawkins respondeu:
Querida Muslina.
Pare de se lamentar. Sim, sim, eu sei que você teve sua genitália mutilada com uma lâmina de barbear, e *bocejo* não me diga de novo eu sei que você não tem permissão pra dirigir um carro, e você não pode sair de casa sem estar acompanhada por um parente do sexo masculino, e seu marido tem permissão pra te bater, e você vai ser apedrejada até a morte se cometer adultério, blá blá blá. Mas pare de reclamar. Pense no sofrimento de suas pobres irmãs americanas.
Apenas esta semana eu ouvi de uma, ela se chama Skepchick, e sabe o que aconteceu com ela? Um homem num elevador de hotel a convidou para ir ao quarto dele para um café. Não estou exagerando. Ele fez isso mesmo. Ele a convidou para tomar café em seu quarto. Claro que ela disse não, e claro que ele não encostou um dedo nela, mas mesmo assim
E você, muçulmana, pensa que pode reclamar de misoginia! Pelamordedeus, cresça, ou pelo menos seja mais durona.
Richard
Excelente resposta do Sr. Dawkins. E agora essa tal de Rebecca com esse cinismo absurdo, como se só o que ela tivesse feito foi falar “caras, não façam isso”. Não, antes de ela falar isso no vídeo, ela já tinha escrito miríades de textos falando como as mulheres são oprimidas pelos ateus. Antes de ela falar isso no vídeo, ela já havia feito palestras sobre como as mulheres céticas sofriam com o assédio. Por fim ela teve a audácia de comparar um convite para um café com um estupro. Francamente, o Sr. Dawkins já devia estar de saco cheio de ouvir tanto sobre nada. E deu a resposta acima, indicando que o problema da Rebecca era mesmo falta do fazer ou simplesmente tesão por reclamar.
Como conclusão, fica minha impressão de que o feminazismo é um fenômeno multifacetado, não pode ser chamado nem de ideologia. Como vimos acima, uma proeminente blogueira exige receber menos atenção dos homens de seu meio e acha que isso é feminazismo. E de fato é! Porque feminazismo é um conjunto de reclamações estapafúrdias frequentemente contraditórias. Se ela não fosse paparicada nas convenções que participa, ela estaria reclamando que não recebe atenção por ser mulher.