22-10-2013, 08:16 PM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 22-10-2013, 08:17 PM por Bordado.)
Olá confrades. Aqui vai meu primeiro relato no fórum.
Isso aconteceu comigo na época em que estava fazendo concurso para a Polícia Militar do Paraná. Eu tinha por volta dos 22 anos. Na época haveria o exame psicológico dos candidatos e como a cidade do exame ficava a 200km da minha, arranjei carona com outros colegas, também candidatos, da minha cidade, pois ficaria mais barato o custo da viagem. No carro iria eu, um casal jovem e a colega a qual vou denominar Maria.
Maria era uma conhecida minha, cunhada de um ex-colega de trabalho. Até então nunca havia trocado mais que meia dúzia de palavras com a mesma. Moça aparentemente de família, bonita, na casa dos 28 anos, magrinha, peitinhos firmes, bumbum empinadinho, enfim, uma quase ninfeta. Era casada com um homem na casa dos 38 anos, viúvo e com um filho de 12 anos. Um pai solteiro trabalhador e calejado pela vida.
Saímos na tarde de Sábado e chegamos ao destino no início da noite do mesmo dia. O exame psicológico seria na manhã de Domingo. O casal dono do carro dormiria na casa de parentes e eu e Maria teríamos que procurar um local barato para passar a noite nas proximidades do centro da cidade para que não nos atrasássemos no dia seguinte. Encontramos um hotel no centro e decidimos nos hospedar ali. Maria fez questão de pedir ao recepcionista quartos separados. Eu me fingi de inocente e concordei: disse que obviamente queria quartos separados. Em seguida o recepcionista foi buscar alguma coisa e ficamos sozinhos por um instante. Maria se voltou para mim e disse novamente:
-vamos pegar quartos separados hein! - disse isso com uma expressão séria, parecendo que eu poderia atacá-la se ficássemos no mesmo quarto pelo simples fato de eu ser homem.
Eu me fiz de desentendido e falei:
-Ok, tudo bem. Não tem por que pegar quarto de casal se não somos um casal. Isso pegaria até mal.
Em seguida levamos nossas mochilas aos quartos e ajeitamos as coisas para o dia seguinte.
Como já era noite e não havíamos comido nada desde a tarde, decidimos procurar uma pizzaria nas redondezas do hotel. Depois de meia hora procurando, finalmente encontramos um lugar bom para comer. Ali na pizzaria ela relaxou, conversamos bastante sobre nossas vidas, metas, sonhos, etc. Nessa conversa ela me disse como amava seu marido, como o havia conhecido e sobre o filho dele.
Maria trabalhava em uma dessas redes de lojas grandes do Brasil (Riachuelo, Marisa, Pernambucanas) e conheceu seu marido ali. Vou denominar o marido como João. João na época em que conheceu Maria era viúvo e trabalhava desde jovem como autônomo, fazendo publicidade de empresas da cidade com panfletagem, carro de som, etc. Sua primeira esposa havia falecido na mesa de cirurgia de um médico, vítima de falha do profissional. João teve que ralar para criar seu filho sozinho depois da morte de sua primeira esposa e ficou uns 3 anos sem chegar perto de nenhuma mulher. Certo dia foi fazer uma reclamação no crediário da loja em que Maria trabalhava e atendido por ela foi muito estúpido. Uma semana depois João ligou para Maria se desculpando e aproveitou para convidá-la para sair. Maria me disse que na época estava "de boa" quanto a relacionamentos mas mesmo assim deu uma chance para João. Depois disso saíram mais algumas vezes e depois firmaram um relacionamento sério. Após um tempo Maria conheceu o filho de João, na época com 9 anos. Disse que o garoto era uma criança educada e que gostava dele. Tratava-o como um filho de verdade. Resumindo, Maria e João estavam a 3 anos juntos, cerca de 1 ano de casados. Maria havia abandonado seu emprego e não entendi muito bem se ela ajudava o marido ou se ficava em casa.
Depois dessa conversa tranquila e agradável com Maria na pizzaria, nos dirigimos de volta ao hotel para descansarmos. Maria parecia insegura naquele momento. Andávamos na calçada e ela parecia sentir medo. Também parecia sentir frio e ficava se aproximando de mim de uma forma que me deixava até sem jeito, quase que me abraçando.
Chegamos ao hotel, demos boa noite e cada um foi para seu quarto. Em seguida tirei minha roupa, tomei um banho, e deitei assistir tv antes de dormir. Depois de alguns minutos deitado, Maria me mandou um sms perguntando se estava tudo bem no quarto. Eu sorri sozinho e nem respondi, afinal, o que não estaria bem no quarto ao lado do dela no hotel? Se algum psicopata maluco me atacasse certamente ela iria ouvir. Como não respondi, Maria mandou nova mensagem perguntado se havia acontecido alguma coisa. Respondi por educação: está tudo bem Maria, boa noite. Mais alguns minutos de calmaria e Maria bate na minha porta me chamando: eu levantei, coloquei minhas roupas (não iria atender pelado a uma mulher casada e que respeito) e abri a porta. Lá estava Maria, com uma camisola fininha da cor azul bebê, cheia de detalhes que eu não sei o nome, rendados eu acho. Ela estava com um sorriso bem safado e me perguntou se eu já havia tomado banho.
Eu não era idiota e sabia que ali era só convidá-la a entrar no quarto e mandar brasa. Mas felizmente eu penso mais com a cabeça de cima do que com a cabeça de baixo. Não achei que seria justo fazer de corno um cara sofrido e trabalhador. Não queria comer Maria, aliás, minha cabeça de baixo gostaria muito de comer Maria, mas não seria uma atitude honesta. Maria havia perguntado se eu tinha tomado banho. Me fiz de besta e disse simplesmente que sim, falei que estava super cansado e que na manhã seguinte seria um dia super importante e que deveríamos descansar. Não fiz questão nem de convidar Maria a entrar em meu quarto. Após isso o sorriso safado dela virou uma expressão nula, deu uma olhadinha dissimulada para o lado e disse:
-Realmente Bordado, tomara que possamos passar no psicológico amanhã. Boa noite então!
Respondi boa noite educadamente, fechei a porta e fui dormir, não sem antes tocar uma punheta para aliviar a tensão para fazer o exame psicológico do dia seguinte.
No dia seguinte acordamos, tomamos café rapidamente, fomos até o local do exame, fizemos o exame tranquilos mesmo sem saber o resultado no dia e encontramos o casal do carro no qual pegaríamos carona para voltar. Maria estava um pouco diferente, parecia levemente envergonhada de olhar para mim.
Dias depois disso me mandou uma ou outra mensagem perguntando sobre o resultado de outras fases do concurso, me parabenizando e ficou curtindo algumas coisas no meu facebook mas não somos amigos próximos até hoje.
Então confrades, o que vocês fariam em uma situação parecida? deixariam de dar uma boa foda, grátis ainda por cima, por consideração, respeito, pena ou seja lá que sentimento for em relação ao corno?
Me acharam um tremendo paspalho porque deixei de comer essa vadia?
Imagino que ela deve ter me achado um tremendo bundão. Estava louca para pular a cerca e encontrou a oportunidade perfeita, pois ninguém além do casal do carro sabia que ficaríamos juntos no hotel. Eu conhecia o marido só de vista e o casal do carro era um par de conhecidos também. Nenhum dos dois conhecia o marido de Maria. O importante é que fiquei com a consciência tranquila e não arrumei confusão.
Isso aconteceu comigo na época em que estava fazendo concurso para a Polícia Militar do Paraná. Eu tinha por volta dos 22 anos. Na época haveria o exame psicológico dos candidatos e como a cidade do exame ficava a 200km da minha, arranjei carona com outros colegas, também candidatos, da minha cidade, pois ficaria mais barato o custo da viagem. No carro iria eu, um casal jovem e a colega a qual vou denominar Maria.
Maria era uma conhecida minha, cunhada de um ex-colega de trabalho. Até então nunca havia trocado mais que meia dúzia de palavras com a mesma. Moça aparentemente de família, bonita, na casa dos 28 anos, magrinha, peitinhos firmes, bumbum empinadinho, enfim, uma quase ninfeta. Era casada com um homem na casa dos 38 anos, viúvo e com um filho de 12 anos. Um pai solteiro trabalhador e calejado pela vida.
Saímos na tarde de Sábado e chegamos ao destino no início da noite do mesmo dia. O exame psicológico seria na manhã de Domingo. O casal dono do carro dormiria na casa de parentes e eu e Maria teríamos que procurar um local barato para passar a noite nas proximidades do centro da cidade para que não nos atrasássemos no dia seguinte. Encontramos um hotel no centro e decidimos nos hospedar ali. Maria fez questão de pedir ao recepcionista quartos separados. Eu me fingi de inocente e concordei: disse que obviamente queria quartos separados. Em seguida o recepcionista foi buscar alguma coisa e ficamos sozinhos por um instante. Maria se voltou para mim e disse novamente:
-vamos pegar quartos separados hein! - disse isso com uma expressão séria, parecendo que eu poderia atacá-la se ficássemos no mesmo quarto pelo simples fato de eu ser homem.
Eu me fiz de desentendido e falei:
-Ok, tudo bem. Não tem por que pegar quarto de casal se não somos um casal. Isso pegaria até mal.
Em seguida levamos nossas mochilas aos quartos e ajeitamos as coisas para o dia seguinte.
Como já era noite e não havíamos comido nada desde a tarde, decidimos procurar uma pizzaria nas redondezas do hotel. Depois de meia hora procurando, finalmente encontramos um lugar bom para comer. Ali na pizzaria ela relaxou, conversamos bastante sobre nossas vidas, metas, sonhos, etc. Nessa conversa ela me disse como amava seu marido, como o havia conhecido e sobre o filho dele.
Maria trabalhava em uma dessas redes de lojas grandes do Brasil (Riachuelo, Marisa, Pernambucanas) e conheceu seu marido ali. Vou denominar o marido como João. João na época em que conheceu Maria era viúvo e trabalhava desde jovem como autônomo, fazendo publicidade de empresas da cidade com panfletagem, carro de som, etc. Sua primeira esposa havia falecido na mesa de cirurgia de um médico, vítima de falha do profissional. João teve que ralar para criar seu filho sozinho depois da morte de sua primeira esposa e ficou uns 3 anos sem chegar perto de nenhuma mulher. Certo dia foi fazer uma reclamação no crediário da loja em que Maria trabalhava e atendido por ela foi muito estúpido. Uma semana depois João ligou para Maria se desculpando e aproveitou para convidá-la para sair. Maria me disse que na época estava "de boa" quanto a relacionamentos mas mesmo assim deu uma chance para João. Depois disso saíram mais algumas vezes e depois firmaram um relacionamento sério. Após um tempo Maria conheceu o filho de João, na época com 9 anos. Disse que o garoto era uma criança educada e que gostava dele. Tratava-o como um filho de verdade. Resumindo, Maria e João estavam a 3 anos juntos, cerca de 1 ano de casados. Maria havia abandonado seu emprego e não entendi muito bem se ela ajudava o marido ou se ficava em casa.
Depois dessa conversa tranquila e agradável com Maria na pizzaria, nos dirigimos de volta ao hotel para descansarmos. Maria parecia insegura naquele momento. Andávamos na calçada e ela parecia sentir medo. Também parecia sentir frio e ficava se aproximando de mim de uma forma que me deixava até sem jeito, quase que me abraçando.
Chegamos ao hotel, demos boa noite e cada um foi para seu quarto. Em seguida tirei minha roupa, tomei um banho, e deitei assistir tv antes de dormir. Depois de alguns minutos deitado, Maria me mandou um sms perguntando se estava tudo bem no quarto. Eu sorri sozinho e nem respondi, afinal, o que não estaria bem no quarto ao lado do dela no hotel? Se algum psicopata maluco me atacasse certamente ela iria ouvir. Como não respondi, Maria mandou nova mensagem perguntado se havia acontecido alguma coisa. Respondi por educação: está tudo bem Maria, boa noite. Mais alguns minutos de calmaria e Maria bate na minha porta me chamando: eu levantei, coloquei minhas roupas (não iria atender pelado a uma mulher casada e que respeito) e abri a porta. Lá estava Maria, com uma camisola fininha da cor azul bebê, cheia de detalhes que eu não sei o nome, rendados eu acho. Ela estava com um sorriso bem safado e me perguntou se eu já havia tomado banho.
Eu não era idiota e sabia que ali era só convidá-la a entrar no quarto e mandar brasa. Mas felizmente eu penso mais com a cabeça de cima do que com a cabeça de baixo. Não achei que seria justo fazer de corno um cara sofrido e trabalhador. Não queria comer Maria, aliás, minha cabeça de baixo gostaria muito de comer Maria, mas não seria uma atitude honesta. Maria havia perguntado se eu tinha tomado banho. Me fiz de besta e disse simplesmente que sim, falei que estava super cansado e que na manhã seguinte seria um dia super importante e que deveríamos descansar. Não fiz questão nem de convidar Maria a entrar em meu quarto. Após isso o sorriso safado dela virou uma expressão nula, deu uma olhadinha dissimulada para o lado e disse:
-Realmente Bordado, tomara que possamos passar no psicológico amanhã. Boa noite então!
Respondi boa noite educadamente, fechei a porta e fui dormir, não sem antes tocar uma punheta para aliviar a tensão para fazer o exame psicológico do dia seguinte.
No dia seguinte acordamos, tomamos café rapidamente, fomos até o local do exame, fizemos o exame tranquilos mesmo sem saber o resultado no dia e encontramos o casal do carro no qual pegaríamos carona para voltar. Maria estava um pouco diferente, parecia levemente envergonhada de olhar para mim.
Dias depois disso me mandou uma ou outra mensagem perguntando sobre o resultado de outras fases do concurso, me parabenizando e ficou curtindo algumas coisas no meu facebook mas não somos amigos próximos até hoje.
Então confrades, o que vocês fariam em uma situação parecida? deixariam de dar uma boa foda, grátis ainda por cima, por consideração, respeito, pena ou seja lá que sentimento for em relação ao corno?
Me acharam um tremendo paspalho porque deixei de comer essa vadia?
Imagino que ela deve ter me achado um tremendo bundão. Estava louca para pular a cerca e encontrou a oportunidade perfeita, pois ninguém além do casal do carro sabia que ficaríamos juntos no hotel. Eu conhecia o marido só de vista e o casal do carro era um par de conhecidos também. Nenhum dos dois conhecia o marido de Maria. O importante é que fiquei com a consciência tranquila e não arrumei confusão.