14-02-2013, 02:00 PM
Este é um tópico que há tempos já pensava em fazê-lo. Ficou um pouco grande, mas espero que gostem.
É claro que muitos aqui já são meio que “auto-didatas” no Estudo da Real. Ou conheceram a Real por intermédio de amigos ou outras situações. Mas fato é, que muitos de nós conhecemos a Real e chegamos aqui, no pior estado emocional possível. Nos sentimos enganados, iludidos, frustrados, cheios de ódio, raiva, vingança, ao descobrirmos a verdade. Todos fomos machucados na vida. Todos fomos rejeitados por uma namorada, traídos por um amigo, passados para trás numa promoção, rejeitados pelos pais, ou vitimas de preconceito.
E acho que é natural sentir este tipo de coisa. É claro que com o tempo, a tendência é com os ensinamentos da Real, ir se desapegando e seguindo sua vida, se desenvolvendo, evoluindo, deixando estes sentimentos pra trás.
Mas muitos ainda, por mais que não digam ou que não afirmem isso (nem pra eles mesmos), bem lá no fundo, ficam presos ao sentimento de revanchismo, vingança a quem os iludiu, enganou, traiu. Seja quem for, uma namorada, um amigo, um parente, a maioria de nós acredita que as pessoas que nos feriram devem pagar pela dor que nos causaram; afinal, elas merecem ser castigadas, mesmo que inconscientemente ("nada como um dia atrás do outro" ou "um dia a pessoa vai ver o que perdeu").
A Real e o perdão... e digo: perdoe! Não se trata de esquecer a maldade alheia ou minimizar o próprio sofrimento. Para ser capaz de um perdão verdadeiro e sadio basta entender que ele traz muito mais benefícios do que o rancor.
Infelizmente, o conceito de perdão de cada um pode limitar ou dificultar a capacidade de perdoar. Dizem que perdoar é coisa de gente fraca, medrosa, sem auto estima. Possuímos crenças negativas de que perdoar é aceitar de forma passiva tudo o que nos fizeram. Achamos que perdoar é aceitar agressões, desrespeito aos nossos direitos. Muitos afirmam: "eu não levo desaforo para casa!..." ou tipo “Que se foda, eu sou assim!” Pergunto: Somos alguns destes? Um GDR age assim? Será que a pessoa que perdoa demonstra fraqueza de caráter? NÃO, NÃO E NÃO!
Falemos então sobre algo que invariavelmente discutimos, a todo momento: relacionamentos.
Muitos dizem: "Ah, eu me estrepei com aquela mulher". É claro! E não foi por causa do feminazismo, do marxismo cultural (Tudo bem, em alguns casos sim! ) Sabem porquê ? Porque se iludiram, pensaram que ela seria perfeita o tempo todo. Culpa tbm da Matrix, mas tbm porque provavelmente, notaram muitas virtudes e aí passaram a imaginar que aquela pessoa era um "anjo caído do céu", mas quando esta mostrou os seus defeitos, veio a desilusão, o engano, a decepção. Aí, muitos dizem que não conseguem perdoar porque estão muito magoados. Porém, o problema não está no outro, pois era previsível que por mais especial que esta pessoa fosse (por favor não me joguem pedras por falar isso ), um dia acabaria agindo de forma diferente daquela que esperávamos. O erro está em nós, que não aceitamos as pessoas como elas são. Ainda mais nos dias de hoje, onde pode tudo!
Pergunto: Será que estamos aceitando as pessoas como elas são? Será que não estamos esperando muito dos outros? Mulheres, familiares, chefes, amigos? Será que estamos esperando lidar com mulheres, seres angelicais ? Sabemos que de angelicais elas não tem nada. Amigos, Sem Aceitação, Não há Perdão!
Um outro motivo para esquecermos as ofensas está na constatação de que o perdão traz um grande alívio para quem perdoa. Não é para quem é perdoado. Muitas vezes quem é perdoado não consegue se livrar da sua consciência, mas este também precisa aprender a se perdoar e a recomeçar novamente. O autoperdão também é importante. Para que reconhecendo os nossos erros encontremos forças para reformular nossas atitudes e começar uma nova vida.
Considerando a própria fragilidade, o indivíduo deve conceder-se a oportunidade de reparar os males praticados, reabilitando-se perante si mesmo e perante aqueles a quem haja prejudicado. O arrependimento, puro e simples, se não acompanhado da ação reparadora, é tão inócuo e prejudicial quanto a falta dele.
Um Guerreiro da Real perdoa a si mesmo pelos erros cometidos no passado e não fica se martirizando por isso. O autoperdão ajuda o amadurecimento moral, emocional, porque propicia clara visão responsabilidade, levando o indivíduo a cuidadosas reflexões, antes de tomar atitudes agressivas ou negligentes, precipitadas ou contraditórias no futuro.
Quando alguém se perdoa, aprende também a desculpar, oferecendo a mesma oportunidade ao seu próximo.
"O PERDÃO É SEMPRE PARA QUEM PERDOA".
Não nos contaminemos pela raiva, pela cólera e pela mágoa. Vivamos em paz e com a nossa consciência tranqüila pronta para merecer o perdão das pessoas que prejudicamos com os nossos atos, palavras e pensamentos, pois somente será perdoado aquele que perdoa. Essa é a lei.
O que quero dizer não tem ligação direta com religião ou qualquer seita ou culto. É mais do que isso. O perdão sob a ótica da Real, ele te ajuda no desapego e te faz andar pra frente, sem que mais nada te prenda ao passado.
Quando digo perdoar a pessoa que te prejudicou, não quero aqui dizer que as coisas vão ser igual ao que era antes, que você vai ter que conviver com a pessoa, ou se relacionar com ela. Não, não e não. Você apenas aceita que a pessoa agiu daquela forma e que ela é assim e de certa forma você se protege e começa a andar pra frente rumo ao seu desenvolvimento.
Quando perdoamos as pessoas que nos machucaram, não estamos dizendo que o que foi feito contra nós não teve importância ("não foi nada") ou não deixou marcas profundas (aquelas a ferro e fogo). Essas perdas foram terríveis e fizeram grande diferença em nossa vida, mas nos ensinaram muitas coisas: tanto a não nos tornarmos vítimas novamente, como não fazermos o mesmo para terceiros e o principal, traz pra nós o aprendizado.
PERDOAR NÃO É ESQUECER. É LEMBRAR SEM SENTIR DOR. É NÃO LEVAR EM CONTA.
Um Guerreiro da Real perdoa. Portanto, seja o que for e a quem for.
O perdão beneficia aquele que perdoa, por propiciar-lhe paz espiritual, equilíbrio emocional e lucidez mental na busca pelo desenvolvimento intelectual, físico, financeiro e emocional que se busca no Estudo da Real.
Acredito que muitos têm alguma dificuldade ou são reticentes quanto ao usar o perdão.
Não perdoar nos dá a ilusão de força, de poder ("agora eu controlo", “eu conheço a Real”). Não perdoar ajuda a compensar a sensação de falta de poder que nós sentimos quando fomos machucados.
De fato, se trancarmos na prisão de nossa mente essas pessoas que nos prejudicaram, vamos nos sentir onipotentes ("agora é minha vez") pela força do nosso ódio silencioso. Isso não é bom.
E, por último, não perdoar nos dá a ilusão de que não seremos machucados outra vez. Mantendo a dor viva, os olhos bem abertos para qualquer perigo em potencial, reduzimos o risco de voltamos a sofrer rejeição, traição ou qualquer outra forma de ferimento.
Mas será que os benefícios (iludidos) de não perdoar valem o preço que pagamos por armazenar essas mágoas, remoer esses sentimentos e nos agarrarmos com unhas e dentes à dor do passado? Será que vale a pena continuarmos alimentando a raiva, revidando com palavras ou com silêncio e assim nunca sentirmos o verdadeiro prazer de viver? Claro que não! É o que a Real prega, desapegue-se do passado e seja uma pessoa melhor pra você mesmo!!
O perdão se torna uma possibilidade quando a dor do passado pára de reger nossas vidas; quando não precisarmos mais do ódio e do ressentimento como desculpas para obter menos da vida, do que queremos ou merecemos. Perdoar é chegar à conclusão de que já odiamos bastante e não queremos odiar mais; portanto, perdoar é usar a energia da vida, não para reprimir esses sentimentos, mas para quebrar o ciclo da dor se voltando para o futuro e não machucando outras pessoas como fomos machucados.
Há quem diga que perdoar é escolher entre se vingar e se aproximar, entre ser vítima ou sobrevivente. Na realidade, perdoar é um processo que vem de dentro. É uma libertação. Uma aceitação. Perdoar é aceitar que a coisas ruins podem e de fato acontecerem na vida das pessoas, e que as pessoas mesmo quando se envolvem, machucam e se machucam. Perdoar é um sentimento de bem-estar, é reconhecer que existe algo melhor que queremos fazer com a energia da vida e fazê-lo.
E creio que todos nós aqui somo sobreviventes rumo a um futuro de muitas batalhas, na busca se sermos melhores homens, melhores pessoas, enfim melhores seres humanos!
E tenho dito!!
É claro que muitos aqui já são meio que “auto-didatas” no Estudo da Real. Ou conheceram a Real por intermédio de amigos ou outras situações. Mas fato é, que muitos de nós conhecemos a Real e chegamos aqui, no pior estado emocional possível. Nos sentimos enganados, iludidos, frustrados, cheios de ódio, raiva, vingança, ao descobrirmos a verdade. Todos fomos machucados na vida. Todos fomos rejeitados por uma namorada, traídos por um amigo, passados para trás numa promoção, rejeitados pelos pais, ou vitimas de preconceito.
E acho que é natural sentir este tipo de coisa. É claro que com o tempo, a tendência é com os ensinamentos da Real, ir se desapegando e seguindo sua vida, se desenvolvendo, evoluindo, deixando estes sentimentos pra trás.
Mas muitos ainda, por mais que não digam ou que não afirmem isso (nem pra eles mesmos), bem lá no fundo, ficam presos ao sentimento de revanchismo, vingança a quem os iludiu, enganou, traiu. Seja quem for, uma namorada, um amigo, um parente, a maioria de nós acredita que as pessoas que nos feriram devem pagar pela dor que nos causaram; afinal, elas merecem ser castigadas, mesmo que inconscientemente ("nada como um dia atrás do outro" ou "um dia a pessoa vai ver o que perdeu").
A Real e o perdão... e digo: perdoe! Não se trata de esquecer a maldade alheia ou minimizar o próprio sofrimento. Para ser capaz de um perdão verdadeiro e sadio basta entender que ele traz muito mais benefícios do que o rancor.
Infelizmente, o conceito de perdão de cada um pode limitar ou dificultar a capacidade de perdoar. Dizem que perdoar é coisa de gente fraca, medrosa, sem auto estima. Possuímos crenças negativas de que perdoar é aceitar de forma passiva tudo o que nos fizeram. Achamos que perdoar é aceitar agressões, desrespeito aos nossos direitos. Muitos afirmam: "eu não levo desaforo para casa!..." ou tipo “Que se foda, eu sou assim!” Pergunto: Somos alguns destes? Um GDR age assim? Será que a pessoa que perdoa demonstra fraqueza de caráter? NÃO, NÃO E NÃO!
Falemos então sobre algo que invariavelmente discutimos, a todo momento: relacionamentos.
Muitos dizem: "Ah, eu me estrepei com aquela mulher". É claro! E não foi por causa do feminazismo, do marxismo cultural (Tudo bem, em alguns casos sim! ) Sabem porquê ? Porque se iludiram, pensaram que ela seria perfeita o tempo todo. Culpa tbm da Matrix, mas tbm porque provavelmente, notaram muitas virtudes e aí passaram a imaginar que aquela pessoa era um "anjo caído do céu", mas quando esta mostrou os seus defeitos, veio a desilusão, o engano, a decepção. Aí, muitos dizem que não conseguem perdoar porque estão muito magoados. Porém, o problema não está no outro, pois era previsível que por mais especial que esta pessoa fosse (por favor não me joguem pedras por falar isso ), um dia acabaria agindo de forma diferente daquela que esperávamos. O erro está em nós, que não aceitamos as pessoas como elas são. Ainda mais nos dias de hoje, onde pode tudo!
Pergunto: Será que estamos aceitando as pessoas como elas são? Será que não estamos esperando muito dos outros? Mulheres, familiares, chefes, amigos? Será que estamos esperando lidar com mulheres, seres angelicais ? Sabemos que de angelicais elas não tem nada. Amigos, Sem Aceitação, Não há Perdão!
Um outro motivo para esquecermos as ofensas está na constatação de que o perdão traz um grande alívio para quem perdoa. Não é para quem é perdoado. Muitas vezes quem é perdoado não consegue se livrar da sua consciência, mas este também precisa aprender a se perdoar e a recomeçar novamente. O autoperdão também é importante. Para que reconhecendo os nossos erros encontremos forças para reformular nossas atitudes e começar uma nova vida.
Considerando a própria fragilidade, o indivíduo deve conceder-se a oportunidade de reparar os males praticados, reabilitando-se perante si mesmo e perante aqueles a quem haja prejudicado. O arrependimento, puro e simples, se não acompanhado da ação reparadora, é tão inócuo e prejudicial quanto a falta dele.
Um Guerreiro da Real perdoa a si mesmo pelos erros cometidos no passado e não fica se martirizando por isso. O autoperdão ajuda o amadurecimento moral, emocional, porque propicia clara visão responsabilidade, levando o indivíduo a cuidadosas reflexões, antes de tomar atitudes agressivas ou negligentes, precipitadas ou contraditórias no futuro.
Quando alguém se perdoa, aprende também a desculpar, oferecendo a mesma oportunidade ao seu próximo.
"O PERDÃO É SEMPRE PARA QUEM PERDOA".
Não nos contaminemos pela raiva, pela cólera e pela mágoa. Vivamos em paz e com a nossa consciência tranqüila pronta para merecer o perdão das pessoas que prejudicamos com os nossos atos, palavras e pensamentos, pois somente será perdoado aquele que perdoa. Essa é a lei.
O que quero dizer não tem ligação direta com religião ou qualquer seita ou culto. É mais do que isso. O perdão sob a ótica da Real, ele te ajuda no desapego e te faz andar pra frente, sem que mais nada te prenda ao passado.
Quando digo perdoar a pessoa que te prejudicou, não quero aqui dizer que as coisas vão ser igual ao que era antes, que você vai ter que conviver com a pessoa, ou se relacionar com ela. Não, não e não. Você apenas aceita que a pessoa agiu daquela forma e que ela é assim e de certa forma você se protege e começa a andar pra frente rumo ao seu desenvolvimento.
Quando perdoamos as pessoas que nos machucaram, não estamos dizendo que o que foi feito contra nós não teve importância ("não foi nada") ou não deixou marcas profundas (aquelas a ferro e fogo). Essas perdas foram terríveis e fizeram grande diferença em nossa vida, mas nos ensinaram muitas coisas: tanto a não nos tornarmos vítimas novamente, como não fazermos o mesmo para terceiros e o principal, traz pra nós o aprendizado.
PERDOAR NÃO É ESQUECER. É LEMBRAR SEM SENTIR DOR. É NÃO LEVAR EM CONTA.
Um Guerreiro da Real perdoa. Portanto, seja o que for e a quem for.
O perdão beneficia aquele que perdoa, por propiciar-lhe paz espiritual, equilíbrio emocional e lucidez mental na busca pelo desenvolvimento intelectual, físico, financeiro e emocional que se busca no Estudo da Real.
Acredito que muitos têm alguma dificuldade ou são reticentes quanto ao usar o perdão.
Não perdoar nos dá a ilusão de força, de poder ("agora eu controlo", “eu conheço a Real”). Não perdoar ajuda a compensar a sensação de falta de poder que nós sentimos quando fomos machucados.
De fato, se trancarmos na prisão de nossa mente essas pessoas que nos prejudicaram, vamos nos sentir onipotentes ("agora é minha vez") pela força do nosso ódio silencioso. Isso não é bom.
E, por último, não perdoar nos dá a ilusão de que não seremos machucados outra vez. Mantendo a dor viva, os olhos bem abertos para qualquer perigo em potencial, reduzimos o risco de voltamos a sofrer rejeição, traição ou qualquer outra forma de ferimento.
Mas será que os benefícios (iludidos) de não perdoar valem o preço que pagamos por armazenar essas mágoas, remoer esses sentimentos e nos agarrarmos com unhas e dentes à dor do passado? Será que vale a pena continuarmos alimentando a raiva, revidando com palavras ou com silêncio e assim nunca sentirmos o verdadeiro prazer de viver? Claro que não! É o que a Real prega, desapegue-se do passado e seja uma pessoa melhor pra você mesmo!!
O perdão se torna uma possibilidade quando a dor do passado pára de reger nossas vidas; quando não precisarmos mais do ódio e do ressentimento como desculpas para obter menos da vida, do que queremos ou merecemos. Perdoar é chegar à conclusão de que já odiamos bastante e não queremos odiar mais; portanto, perdoar é usar a energia da vida, não para reprimir esses sentimentos, mas para quebrar o ciclo da dor se voltando para o futuro e não machucando outras pessoas como fomos machucados.
Há quem diga que perdoar é escolher entre se vingar e se aproximar, entre ser vítima ou sobrevivente. Na realidade, perdoar é um processo que vem de dentro. É uma libertação. Uma aceitação. Perdoar é aceitar que a coisas ruins podem e de fato acontecerem na vida das pessoas, e que as pessoas mesmo quando se envolvem, machucam e se machucam. Perdoar é um sentimento de bem-estar, é reconhecer que existe algo melhor que queremos fazer com a energia da vida e fazê-lo.
E creio que todos nós aqui somo sobreviventes rumo a um futuro de muitas batalhas, na busca se sermos melhores homens, melhores pessoas, enfim melhores seres humanos!
E tenho dito!!