03-08-2012, 09:17 PM
Olá, pessoal.
Eu entro todos os dias no fórum, para acompanhar as discussões dos companheiros, e acrescentar ao meu desenvolvimento como homem. Sinto que a leitura da obra Como Lidar Com as Mulheres tem me ajudado a enxergar o mundo, e como consequência a mim mesmo, por um viés diferente. As coisas que eu aprendo aqui, não são exclusivamente sobre como lidar com as mulheres, afinal de contas, mas, mais importante, comigo mesmo. Nesta semana, aconteceu algo que eu considero uma pequena vitória, e a maneira como eu agi diante da situação me deixou orgulhoso. Eu não costumava agir da maneira que agi, e agora que olho para trás, eu sinto que caminhei alguma distância neste percurso que é o caminho para se tornar Homem.
Vocês já leram outras postagens minhas. Como expliquei, eu sou servidor público federal, concursado, em um recente certame de 2010. Começar a trabalhar transformou a minha vida e eu realmente desejei compensar todos os anos em que fui imprestável e inútil, dedicando-me como ninguém mais o faz naquele lugar. Primeiramente, quero dizer que falarei sobre uma estagiária, a quem chamarei de Renata. A Renata é uma estagiária do meu setor, não se trata, portanto, daquela outra estagiária de lá com quem eu vinha levando um flerte incipiente. Não, a Renata é uma amiga, e estagiou por dois anos no meu setor, semana retrasada terminou o estágio de Renata. Sempre tivemos um relacionamento semelhante a irmãos. Depois de ler Alita, compreendo que isso efetivamente não existe. Na minha interpretação, a amizade entre homem e mulher é uma mentira insustentável que eventualmente rui, pois haverá sempre tensão sexual no ar, e a expectativa falaciosa do homem de que um dia será recompensado pela sua bondade, e a certeza da mulher de que cabe a ela sustentar a farsa por mais ou menos tempo. Mas, enfim, somente recentemente comecei a conhecer a Real e passei a enxergar a situação do jeito que é. Renata e eu, amigos, e ela me tomando como irmão. Eu, que vinha de sete anos como desempregado, tendo perdido o meu pai, a quem eu amava, por um câncer de pulmão (em 2004) havia pisado em todas as minas e armadilhas, e encorajava-a a estudar, a decidir logo a sua vida. “Você tem 22, eu tenho 32. Aprenda com meus erros. Estude, decida a sua vida, tire a carta da OAB, passe em concurso”. Compreendo hoje que por todo este tempo se operava uma tensão quase subliminar entre a gente, algo como ela me controlando e me escravizando, pelos meus próprios sentimentos e inseguranças, tal como ocorre com todo homem na Matrix. Como eu disse, depois que conheci a Real, compreendi as artimanhas de Renata, e fiquei aliviado que ela sairia de lá do estágio para cuidar da própria vida. Em parte, sinto-me feliz de ter feito um papel de irmão, de ter dado bons conselhos, mesmo livros, para Renata, contribuído com o desenvolvimento dela. Ocorre que efetivamente não sou irmão, e nem tenho interesse de ser. A Real tornou os seguintes pontos a prioridade, em minha vida, a) buscar meu desenvolvimento pessoal; b) engrandecer como Homem; c) ficar com mulheres, livre de inferninhos, joguinhos emocionais e artimanhas que criaram o inferno onde eu sofri por anos. Hoje, voltando no tempo, eu jamais faria as mesmas loucuras que fiz no passado, mas não adianta se torturar com isto.
Enfim. Já um mês antes de ela sair (eu já me iniciando na Real), ela passou anotar distinções em minha conduta. Mais distante e misterioso, e pouco interessado. Renata deixou a repartição, porém avisou que retornaria para me visitar. E retornou, nesta semana que se passou, deu-me um lindo presente. Havíamos combinado que ela apareceria por lá, na repartição, e então eu e ela apanharíamos um terceiro amigo em comum, também ex-estagiário, e almoçaríamos em um excelente restaurante, para comemorar a saída de ambos do estágio, e o começo de um novo futuro para ambos, sabem como é, OAB, concursos...
O encontro se daria hoje, sexta-feira. Na quinta-feira, Renata apareceu na repartição, e me trouxe o lindo presente. Conversamos um tempo, ela me falou sobre sua vida, sobre os planos. Funciona assim: Renata está morando na capital, onde estagiou, e está cursando a faculdade, Direito. Ela está na capital, com a irmã e o irmão. Os pais de Renata, de classe média alta, são do interior, e proporcionam uma vida próspera para os três filhos. Renata é o que pode se chamar de Patricinha. Ela tem um namorado, um cara muito mais velho que ela. Tá aí um detalhe inusitado. Como pode, um namoro à distância?Do jeito que ela me fala sobre ele, parece-me meio capacho, faz tudo o que ela quer e tal. Não tenho muito informações sobre este ponto, a não ser que é bem mais velho do que ela.
Enfim, eu estou na minha ilha trabalhando, na quinta-feira, e Renata aparece por lá. Me dá um abraço, me entrega um presente. Conversamos. Daí, ela pede licença, e vai conversar com o procurador federal (eu trabalho no suporte para o time jurídico da repartição. São como meus superiores, os procuradores). Tirar uma dúvida, algo nestas linhas. Ocorre que ela fica mais de uma hora, na sala, conversando. Vejam bem, nós dois conversávamos, e ela se retirou, e acreditei que daria um alô ao procurador federal, mas passou mais de uma hora ali. Uma mudança no foco da atenção – em um momento, me dá a atenção, em um segundo, retira a atenção e joga com os sentimentos de insegurança, vez que vai falar com um homem hierarquicamente superior.
Daí, a Real me apanhou novamente em cheio. Ei, Renata e eu não somos namorados, certo?Nós somos amigos. Mas... Ela é minha amiga e eu e ela fomos aliados por dois anos, todavia ela se levanta da ilha... e a atenção se volta para o procurador federal. Em outros tempos, eu teria entristecido. Eu não tinha lido Alita antes. Mas então hoje, tendo lido Alita, sei como as mulheres funcionam, e que devemos encará-las sempre como crianças travessas traquinas dissimuladas que merecem corretivos. Quando uma hora inteira se passou, e ela seguiu conversando com o procurador federal, eu dei um pequeno sorriso, guardei o lindo presente na minha bolsa. Renata queria conversar comigo ainda, precisava falar sobre a sexta-feira, o dia seguinte. Sobre como seria. Porém, eu apanhei a minha carteira e tratei de ir almoçar no mercado central, deixei-a ali. Quando estava deixando a repartição, Renata sai momentaneamente da sala, acena para mim e grita algo nas linhas de “Já estarei com você”. Eu aceno, não demonstro nenhum ressentimento, sorrio e tal, porém eu vou embora, almoçar no mercadinho.
E então, eu tive a minha primeira grande vitória, enquanto Homem. Lembrem-se que eu era um rapaz infantilizado, e depois deste fórum fui me tornando um Homem. Ali, decidi que a atitude dela, apesar de compreensível, afinal é mulher, merecia um corretivo, um pequeno castigo que a devolvesse a seu lugar e rechaçasse os joguinhos emocionais e vadiagem. Bolei o corretivo – eu a deixaria ficar acreditando que sexta feira daríamos a nossa saída, o nosso almoço. Ela sairia de casa, no carro dela, só para me encontrar na repartição, e de lá iríamos ao restaurante no meu carro. E hoje, sexta-feira, desliguei o meu celular, não fui ao trabalho e a deixei ir me encontrar. Para que ela NÃO me encontrasse, para que desse conta de que eu NÃO a havia avisado, justamente para que ela tivesse todo o trabalho de sair de casa pensando no restaurante, na saída, e se ferrasse na hora H.
Pensei que foi uma pequena atitude, mas uma atitude de Homem. Ela cruzou o meu caminho, então eu a castiguei. Um castigo contundente, ela quebrou a cara com essa surpresa, afinal de contas. Enquanto caminhava pelo mercado central, e considerava se isso seria a coisa certa a se fazer, lembrei-me de tudo o que li aqui, e de que se um Homem segue deixando passar as pisadas em seu calo, acaba se tornando invisível, imperceptível, menor, e ninguém mais se importará em partir o seu coração, pois um ser menor nem mesmo coração tem, correto?Enfim, eu hesitei, mas agi assim. Eu não apareci e a deixei quebrar a cara, nesta exta-feira. Desliguei o celular, e não entrei em contato. Pela primeira vez em minha vida, hoje, no final da tarde, foi como se um nó tivesse desatado dentro de mim, e eu me sentisse vivo, pela primeira vez. Foi como se eu tivesse ganhado autoridade, tamanho. É como se antes, eu não existia, porém agora eu deito toda uma enorme sombra na calçada, por onde passo, e existo, e danço dentro da minha própria batida. Eu queria compartilhar isso com vocês, companheiros, e agradecê-los por me ajudar a não me vitimizar, criar vergonha na cara, e agir como Homem.
Eu entro todos os dias no fórum, para acompanhar as discussões dos companheiros, e acrescentar ao meu desenvolvimento como homem. Sinto que a leitura da obra Como Lidar Com as Mulheres tem me ajudado a enxergar o mundo, e como consequência a mim mesmo, por um viés diferente. As coisas que eu aprendo aqui, não são exclusivamente sobre como lidar com as mulheres, afinal de contas, mas, mais importante, comigo mesmo. Nesta semana, aconteceu algo que eu considero uma pequena vitória, e a maneira como eu agi diante da situação me deixou orgulhoso. Eu não costumava agir da maneira que agi, e agora que olho para trás, eu sinto que caminhei alguma distância neste percurso que é o caminho para se tornar Homem.
Vocês já leram outras postagens minhas. Como expliquei, eu sou servidor público federal, concursado, em um recente certame de 2010. Começar a trabalhar transformou a minha vida e eu realmente desejei compensar todos os anos em que fui imprestável e inútil, dedicando-me como ninguém mais o faz naquele lugar. Primeiramente, quero dizer que falarei sobre uma estagiária, a quem chamarei de Renata. A Renata é uma estagiária do meu setor, não se trata, portanto, daquela outra estagiária de lá com quem eu vinha levando um flerte incipiente. Não, a Renata é uma amiga, e estagiou por dois anos no meu setor, semana retrasada terminou o estágio de Renata. Sempre tivemos um relacionamento semelhante a irmãos. Depois de ler Alita, compreendo que isso efetivamente não existe. Na minha interpretação, a amizade entre homem e mulher é uma mentira insustentável que eventualmente rui, pois haverá sempre tensão sexual no ar, e a expectativa falaciosa do homem de que um dia será recompensado pela sua bondade, e a certeza da mulher de que cabe a ela sustentar a farsa por mais ou menos tempo. Mas, enfim, somente recentemente comecei a conhecer a Real e passei a enxergar a situação do jeito que é. Renata e eu, amigos, e ela me tomando como irmão. Eu, que vinha de sete anos como desempregado, tendo perdido o meu pai, a quem eu amava, por um câncer de pulmão (em 2004) havia pisado em todas as minas e armadilhas, e encorajava-a a estudar, a decidir logo a sua vida. “Você tem 22, eu tenho 32. Aprenda com meus erros. Estude, decida a sua vida, tire a carta da OAB, passe em concurso”. Compreendo hoje que por todo este tempo se operava uma tensão quase subliminar entre a gente, algo como ela me controlando e me escravizando, pelos meus próprios sentimentos e inseguranças, tal como ocorre com todo homem na Matrix. Como eu disse, depois que conheci a Real, compreendi as artimanhas de Renata, e fiquei aliviado que ela sairia de lá do estágio para cuidar da própria vida. Em parte, sinto-me feliz de ter feito um papel de irmão, de ter dado bons conselhos, mesmo livros, para Renata, contribuído com o desenvolvimento dela. Ocorre que efetivamente não sou irmão, e nem tenho interesse de ser. A Real tornou os seguintes pontos a prioridade, em minha vida, a) buscar meu desenvolvimento pessoal; b) engrandecer como Homem; c) ficar com mulheres, livre de inferninhos, joguinhos emocionais e artimanhas que criaram o inferno onde eu sofri por anos. Hoje, voltando no tempo, eu jamais faria as mesmas loucuras que fiz no passado, mas não adianta se torturar com isto.
Enfim. Já um mês antes de ela sair (eu já me iniciando na Real), ela passou anotar distinções em minha conduta. Mais distante e misterioso, e pouco interessado. Renata deixou a repartição, porém avisou que retornaria para me visitar. E retornou, nesta semana que se passou, deu-me um lindo presente. Havíamos combinado que ela apareceria por lá, na repartição, e então eu e ela apanharíamos um terceiro amigo em comum, também ex-estagiário, e almoçaríamos em um excelente restaurante, para comemorar a saída de ambos do estágio, e o começo de um novo futuro para ambos, sabem como é, OAB, concursos...
O encontro se daria hoje, sexta-feira. Na quinta-feira, Renata apareceu na repartição, e me trouxe o lindo presente. Conversamos um tempo, ela me falou sobre sua vida, sobre os planos. Funciona assim: Renata está morando na capital, onde estagiou, e está cursando a faculdade, Direito. Ela está na capital, com a irmã e o irmão. Os pais de Renata, de classe média alta, são do interior, e proporcionam uma vida próspera para os três filhos. Renata é o que pode se chamar de Patricinha. Ela tem um namorado, um cara muito mais velho que ela. Tá aí um detalhe inusitado. Como pode, um namoro à distância?Do jeito que ela me fala sobre ele, parece-me meio capacho, faz tudo o que ela quer e tal. Não tenho muito informações sobre este ponto, a não ser que é bem mais velho do que ela.
Enfim, eu estou na minha ilha trabalhando, na quinta-feira, e Renata aparece por lá. Me dá um abraço, me entrega um presente. Conversamos. Daí, ela pede licença, e vai conversar com o procurador federal (eu trabalho no suporte para o time jurídico da repartição. São como meus superiores, os procuradores). Tirar uma dúvida, algo nestas linhas. Ocorre que ela fica mais de uma hora, na sala, conversando. Vejam bem, nós dois conversávamos, e ela se retirou, e acreditei que daria um alô ao procurador federal, mas passou mais de uma hora ali. Uma mudança no foco da atenção – em um momento, me dá a atenção, em um segundo, retira a atenção e joga com os sentimentos de insegurança, vez que vai falar com um homem hierarquicamente superior.
Daí, a Real me apanhou novamente em cheio. Ei, Renata e eu não somos namorados, certo?Nós somos amigos. Mas... Ela é minha amiga e eu e ela fomos aliados por dois anos, todavia ela se levanta da ilha... e a atenção se volta para o procurador federal. Em outros tempos, eu teria entristecido. Eu não tinha lido Alita antes. Mas então hoje, tendo lido Alita, sei como as mulheres funcionam, e que devemos encará-las sempre como crianças travessas traquinas dissimuladas que merecem corretivos. Quando uma hora inteira se passou, e ela seguiu conversando com o procurador federal, eu dei um pequeno sorriso, guardei o lindo presente na minha bolsa. Renata queria conversar comigo ainda, precisava falar sobre a sexta-feira, o dia seguinte. Sobre como seria. Porém, eu apanhei a minha carteira e tratei de ir almoçar no mercado central, deixei-a ali. Quando estava deixando a repartição, Renata sai momentaneamente da sala, acena para mim e grita algo nas linhas de “Já estarei com você”. Eu aceno, não demonstro nenhum ressentimento, sorrio e tal, porém eu vou embora, almoçar no mercadinho.
E então, eu tive a minha primeira grande vitória, enquanto Homem. Lembrem-se que eu era um rapaz infantilizado, e depois deste fórum fui me tornando um Homem. Ali, decidi que a atitude dela, apesar de compreensível, afinal é mulher, merecia um corretivo, um pequeno castigo que a devolvesse a seu lugar e rechaçasse os joguinhos emocionais e vadiagem. Bolei o corretivo – eu a deixaria ficar acreditando que sexta feira daríamos a nossa saída, o nosso almoço. Ela sairia de casa, no carro dela, só para me encontrar na repartição, e de lá iríamos ao restaurante no meu carro. E hoje, sexta-feira, desliguei o meu celular, não fui ao trabalho e a deixei ir me encontrar. Para que ela NÃO me encontrasse, para que desse conta de que eu NÃO a havia avisado, justamente para que ela tivesse todo o trabalho de sair de casa pensando no restaurante, na saída, e se ferrasse na hora H.
Pensei que foi uma pequena atitude, mas uma atitude de Homem. Ela cruzou o meu caminho, então eu a castiguei. Um castigo contundente, ela quebrou a cara com essa surpresa, afinal de contas. Enquanto caminhava pelo mercado central, e considerava se isso seria a coisa certa a se fazer, lembrei-me de tudo o que li aqui, e de que se um Homem segue deixando passar as pisadas em seu calo, acaba se tornando invisível, imperceptível, menor, e ninguém mais se importará em partir o seu coração, pois um ser menor nem mesmo coração tem, correto?Enfim, eu hesitei, mas agi assim. Eu não apareci e a deixei quebrar a cara, nesta exta-feira. Desliguei o celular, e não entrei em contato. Pela primeira vez em minha vida, hoje, no final da tarde, foi como se um nó tivesse desatado dentro de mim, e eu me sentisse vivo, pela primeira vez. Foi como se eu tivesse ganhado autoridade, tamanho. É como se antes, eu não existia, porém agora eu deito toda uma enorme sombra na calçada, por onde passo, e existo, e danço dentro da minha própria batida. Eu queria compartilhar isso com vocês, companheiros, e agradecê-los por me ajudar a não me vitimizar, criar vergonha na cara, e agir como Homem.