04-01-2014, 12:26 AM
O que de certa forma acalenta o meu desassossegado coraçãozinho é o fato de que os gênios, em sua maioria, não foram muito felizes na vida emotiva emoticom. Vejam o caso de Einstein, tamanha genialidade não o livrou de ser um mulherengo egoísta, envolvido em um casamento infeliz e insustentável com sua primeira mulher, a matemática Mileva Maric.
Ainda que não tenham se casado até 1903, um ano antes já tinham sido pais de Lieserl que, lamentavelmente, faleceu antes de completar um ano. Este fato, desconhecido até 1986 quando foram descobertas um lote de cartas entre o casal, truncou a promissora carreira acadêmica de Mileva.
Em 1903 casaram-se em Berna (Suíça) e Mileva dedicou-se a criar seus filhos, Hans Albert (1904) e Eduard (1910), e a seguir seu marido para os diferentes destinos trabalhistas: Berna, Zurique, Praga e Berlim. Locais por onde Einstein era perseguido por mulheres que o incomodavam com excesso de atenção indesejada (dizem que até Marilyn Monroe teria sido enfeitiçada pelo charme do gênio de cabelo desgrenhado), e ele gostava deste incômodo.
Como não poderia ser diferente, a relação de Albert e Mileva começou a deteriorar-se e a mudança para Berlim, que Mileva se opôs desde o começo, acabou por ser a gota d'água que faltava. Apesar de tudo, e pensando em seus filhos, decidiram continuar juntos, mas com as condições impostas por Einstein a sua, ainda, esposa:
Deverá assegurar-se de:
manter minha roupa e a do lar em perfeito estado;
servir-me pelo menos três refeições diárias em minha casa;
manter meu quarto e escritório sempre limpos, e deve ficar claro que minha mesa de trabalho é de meu uso exclusivo;
Renunciará a qualquer tipo de relação pessoal comigo na medida em que não sejam estritamente necessárias por razões sociais.
Em concreto, renunciará a:
sentar-se a mesa junto comigo;
passear ou viajar juntos;
Terá em conta os seguinte pontos:
não manteremos relações íntimas, nem me censurará por nada;
deverá parar de falar se eu pedir;
abandonará meu quarto ou escritório imediatamente e sem protestar, se eu pedir;
Deverá se comprometer a não menosprezar-me diante de nossos filhos, seja com palavras ou fatos.
Em princípio, Mileva aceitou aquelas condições mas, como era de esperar, não durou muito. Em 1914, Maric abandonou Berlim com seus filhos e mudou para Zurique. Em 14 de fevereiro de 1919 divorciaram-se.
Que difícil é viver com um gênio!
Ainda que não tenham se casado até 1903, um ano antes já tinham sido pais de Lieserl que, lamentavelmente, faleceu antes de completar um ano. Este fato, desconhecido até 1986 quando foram descobertas um lote de cartas entre o casal, truncou a promissora carreira acadêmica de Mileva.
Em 1903 casaram-se em Berna (Suíça) e Mileva dedicou-se a criar seus filhos, Hans Albert (1904) e Eduard (1910), e a seguir seu marido para os diferentes destinos trabalhistas: Berna, Zurique, Praga e Berlim. Locais por onde Einstein era perseguido por mulheres que o incomodavam com excesso de atenção indesejada (dizem que até Marilyn Monroe teria sido enfeitiçada pelo charme do gênio de cabelo desgrenhado), e ele gostava deste incômodo.
Como não poderia ser diferente, a relação de Albert e Mileva começou a deteriorar-se e a mudança para Berlim, que Mileva se opôs desde o começo, acabou por ser a gota d'água que faltava. Apesar de tudo, e pensando em seus filhos, decidiram continuar juntos, mas com as condições impostas por Einstein a sua, ainda, esposa:
Deverá assegurar-se de:
manter minha roupa e a do lar em perfeito estado;
servir-me pelo menos três refeições diárias em minha casa;
manter meu quarto e escritório sempre limpos, e deve ficar claro que minha mesa de trabalho é de meu uso exclusivo;
Renunciará a qualquer tipo de relação pessoal comigo na medida em que não sejam estritamente necessárias por razões sociais.
Em concreto, renunciará a:
sentar-se a mesa junto comigo;
passear ou viajar juntos;
Terá em conta os seguinte pontos:
não manteremos relações íntimas, nem me censurará por nada;
deverá parar de falar se eu pedir;
abandonará meu quarto ou escritório imediatamente e sem protestar, se eu pedir;
Deverá se comprometer a não menosprezar-me diante de nossos filhos, seja com palavras ou fatos.
Em princípio, Mileva aceitou aquelas condições mas, como era de esperar, não durou muito. Em 1914, Maric abandonou Berlim com seus filhos e mudou para Zurique. Em 14 de fevereiro de 1919 divorciaram-se.
Que difícil é viver com um gênio!