25-12-2011, 06:58 PM
Confrades, segue um texto que escrevi originalmente no fórum homens honrados alguns dias atrás. Espero que gostem. -bull
Alguns podem ficar chocados com o título e dizer que estou tentando arrastar os membros para a Matrix. A esses peço que leiam o texto inteiro com calma enquanto tento explicar tudo detalhadamente.
Já vi membros dizendo que mulher exceção não existe, mas que esperam encontrar uma mulher honrada. Não é minha intenção entrar em um debate sobre a existência ou não da mulher exceção. Muito menos mudar os pontos de vista dos membros. O que quero aqui é dizer que não importa se mulheres exceções existem ou não. Se elas existem, o número é ínfimo, mas menor ainda é o número de mulheres honradas. E se elas não existem, mulheres honradas também não existem.
O lado obscuro já foi discutido aqui diversas vezes e acredito que a maioria chegou a um consenso de que o lado obscuro da mulher é a hipergamia. Traições, jogos, manipulações, todas estas características traçam um paralelo com a hipergamia. Mesmo que em alguns casos não tenham objetivos diretamente hipergâmicos, fazem parte do pacote, ou pelo menos são um bônus, equipamentos adicionais do pacote hipergâmico.
Sim, por mais que eu não goste de acrescentar o incentivo social à discussão por ser geralmente argumento de esquerdistas, ele tem muito a ver com o afloramento do lado obscuro da mulher. Mas ao contrário do que dizem esquerdistas, o social é apenas um detalhe, uma suplementação. Não podemos negar o lado biológico da coisa. A natureza nos programou para a sobrevivência e só podemos viver para sempre mantendo nossos genes vivos. Não é novidade que nossa motivação para o sexo é completamente relacionada ao fato de podermos ter quantos filhos quisermos com quantas mulheres quisermos. Por essa razão temos a tendência de valorizar qualquer tipo de mulher, mesmo as abaixo da média. É ínstintivo. Na mulher, o desejo sexual é hipergâmico. Elas só podem ter filhos uma vez a cada nove meses com um único parceiro. Por isso elas biologicamente são incentivadas à escolher o macho alfa. Nesse caso, para a mulher poder ser uma exceção, ela deveria ser biologicamente deficiente, ou seja, não procurar instintivamente a sobrevivência e passar a ver as coisas de forma mais lógica, como nós homens vemos.
E aonde é que entra a honra? Como sabemos, apesar dos nossos instintos de sobrevivência, os homens aceitam um relacionamento monogâmico, baixando sua capacidade genitora ao ritmo da capacidade da mulher. Isso acontece devido aos valores morais. Ser honrado significa fazer o que é correto e moral, mesmo que tenhamos desvantagens com isso. Mas as mulheres são incapazes de ir contra os próprios instintos. Elas não ligam para a moral e o próprio biológico delas as leva à relativização de todos os erros usando a própria fragilidade como arma, pois conhecem, mesmo que inconscientemente, nosso instinto protetor.
A sociedade se mostrou incapaz de impor limites à mulher e para piorar, manteve os limites aos homens enquanto nas mulheres apenas mudou alguns conceitos. A hipergamia continua, mas o que era considerado alfa antigamente não é mais considerado alfa hoje. A sociedade imputou facilmente novos critérios de seleção nas mulheres apenas mudando o padrão de alfa. Antes um alfa era um homem que valorizava o masculino, que era honesto, bondoso e trabalhava de forma honrada. Nos primórdios era o mais agressivo capaz de proteger sua tribo e família. Hoje é o playboy, o falastrão, o famoso, o pitboy, o marginal. O alfa dos anos 50 se tornou o beta de hoje, enquanto os boêmios sedutores que já eram uma espécie de marginalidade alfa, amor bandido, se consolidaram como alfas absolutos.
E o marginal declarado hoje? O bandido, o traficante, o assassino, o estuprador? Como são vistos hoje? Hoje eles deram o passo que faltava para sair dos sonhos femininos e entrar na vida sexual feminina. Enquanto antigamente o amor bandido era o cafajeste boêmio e sedutor, hoje o amor bandido recebeu de braços abertos o verdadeiro bandido, já que estes cafajestes do passado os "bons partidos" de hoje.
Isso nos prova que é possível mudar os atores do amor passional feminino, mas não o cenário. O cenário nunca irá mudar. Por mais que condutas morais sejam criadas, apenas o ator mudará, mas o cenário continuára o mesmo: A hipergamia.
A imutabilidade do cenário hipergâmico serve como prova concreta da ausência de honra no feminino. O tempo provou que homens são capazes de reprimir o próprio instinto de sobrevivência pela moral. O casamento é a maior prova disso, pois significa que o homem ficará com apenas uma mulher ao invés de seguir o curso da natureza e procurar o maior número de mulheres possíveis para procriar. Mas para as mulheres o casamento não impede a hipergamia. Elas podem procurar o casamento com um alfa destacado, com um homem extremamente rico e com quem mais sua biologia mandar. Ela não precisa trair, pois a própria hipergamia é o eqüivalente da traição.
Alguns podem estar se perguntando porque é possível mudar o ator, mas não o cenário. O ator pode ser facilmente trocado porque para ser considerado um alfa pela mulher é necessário o status social e quem tem o status é justamente quem a mídia e a sociedade diz que tem o status. Homens viris como os de antigamente não são mais considerados alfa pela sociedade. A mídia que está sempre andando ao lado dos movimentos gays colocou homens delicados como símbolos, cafajestes, falastrões, metrossexuais, endinheirados. Por isso é normal vermos mulheres chorando por Justin Bieber, Neymar, Fiuk e até mesmo PC Siqueira. Todo o status deles vem da mídia. Tire a fama e não lhes sobrará nada. Como sabemos, mulheres são teatrais, o gosto delas é inexistente, esse sim é definido pelo social.
Mas o cenário não pode mudar, pois a própria hipergamia feminina já age como uma espécie de escudo protetor contra a moral. Ela impede a mulher de perdê-la. É como um vírus que não pode ser atacado por anticorpos. Só é possível ter honra se não existir a hipergamia. A hipergamia se protege por meio da auto-infantilização, da chantagem emocional e do relativismo moral. Para a hipergamia tudo é permitido e todos os erros são relativizados. Podemos constatar isso vendo o orgulho que elas tem do próprio erro. Só estamos acostumados a ouvir frases como "não me arrependo de nada, só do que não fiz" da boca de mulheres. Podemos até conseguir domar a mulher com o conhecimento de Nessahan Alita e da Real, mas isso não significa que conseguimos mudá-la, significa apenas que nosso conhecimento da Real ao ser aplicado na mulher fez com que seu escudo hipergâmico trabalhasse de uma forma diferente para proteger seu relacionamento enquanto o mesmo for considerado vantajoso. Nesse caso, o vantajoso não precisa ser necessariamente aplicado em termos financeiros ou mesmo de bons tratamentos e sexo, mas sim em termos de manutenção do ego. O homem que sabe aplicar corretamente a Real está mexendo inconscientemente com sua hipergamia. Acaba sendo uma espécie de manutenção inversa do ego. Tratamentos frios bem distribuidos sem polarizar, liderança e comando. Tudo isso não apenas faz a mulher te ver como um alfa seguro de si, mas também mexe com seu ego. Ela continua com o homem que aplica a real na tentativa de vencê-lo. Ela se torna submissa por ser parte do próprio jogo hipergâmico inconsciente. Da mesma forma que aquele que se finge de morto para comer o cu do coveiro, a mulher se faz de submissa enquanto espera pacientemente um sinal de fraqueza para atacá-lo e sentir que venceu a guerra do paixão.
A hipergamia bloqueia qualquer tentativa de comportamento honrado na mulher, mas tenta compensar isso com um orgulho mascarado de honra. Acredito que muitos confrades já perceberam que muitas vezes honra é confundida com orgulho. É isso o que acontece com a mulher. Enquanto a honra, que é uma coisa masculina, tem a ver com fazer o que é certo e moral, mesmo que isso signifique ficar por baixo muitas vezes, o orgulho, que é feminino, significa vencer à qualquer custo, atingir seus objetivos, independente dos meios usados para isso. O orgulho é completamente ligado ao ego. Para as mulheres de nada vale agir corretamente se não atingirem os objetivos, enquanto para os homens é melhor perder algumas batalhas mas jogar de forma honesta. Para as mulheres nõa importa a forma como agiu, como jogou, se magoou pessoas, se destruiu vidas. Apenas os objetivos alcançados. Para elas o importante é poder continuar com o nariz em pé. Podemos ver vários exemplos disso no cotidiano: mulheres que jogam emocionalmente, que traem, que transam com cafajestes a juventude toda e depois de velhas escolhem o beta que sempre repudiaram para casar apenas porque este teve sucesso na vida, mulheres que usam o corpo em troca de benefícios, dinheiro, cargos. Todos estes e vários outros comportamentos vistos como comuns e até aceitáveis hoje são exemplos da falta de honra dando lugar ao orgulho, tudo isso motivado pela hipergamia.
Por isso o título do tópico. Não importa se existem ou não mulheres exceções, mas é impossível uma mulher ser honrada se ela não for uma exceção. E como vimos, a hipergamia é impossível de ser anulada ou mesmo reprimida. Toda atitude feminina, ruim ou boa, é um reflexo da hipergamia. Para a hipergamia acabar a mulher teria que nascer de novo e vir ao mundo como exceção, o que significa uma falha biológica, o que mesmo que fosse possível, seria raríssimo, tendo em vista as estatísticas da genética.
Mas não é minha intenção discutir mulheres exceções, apenas tentar postular uma teoria de que mulher honrada é tão raro ou impossível de existir quanto exceções e aproveitar para reafirmar com isso o que já disse em outros tópicos: Jamais procure um relacionamento. Mesmo que seja possível a existência da mulher exceção, é altamente improvável que você a encontre. Gaste este tempo jogando na loteria que você terá mais chances de enriquecer. Não sou contra relacionamentos, mas procurar por um é burrice. Deixe que elas te procurem e aí sim faça sua análise de custo-benefício. Conhecer a Real, tê-la internalizada e poder aplicá-la naturalmente é a coisa mais importante na vida do homem, mas é estupidez, risco e perda de tempo colocar em sua vida alguém com quem você terá que passar a maior parte do tempo jogando. Isso vai na contramão do desenvolvimento pessoal que é o que mais prezamos aqui.