05-09-2013, 01:08 AM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 05-09-2013, 01:18 PM por John Romano.)
"Você está só ou com alguém cuja companhia é agradável mas não o preenche como você precisaria. Enquanto isso, sua amada está feliz da vida com outras pessoas.
Você sente a falta dela mas ela não sente a sua falta. Sempre é você quem toma a iniciativa de procurá-la e nunca o contrário acontece. Você toma a iniciativa das ligações: liga várias vezes até ser finalmente atendido. Estende as conversas no telefone até que ela comece a dar desculpas esfarrapadas para finalizar o diálogo. Ela sempre desliga primeiro.
Você está sempre curioso pelo que ela tem a contar. Ela nunca se interessa pelo que você tem a dizer.
Você dá inúmeras certezas de que é fiel e que a ama mas recebe como pagamento apenas dúvidas, fatos incoerentes e histórias mal contadas.
Ela promete vê-lo, você espera ansioso por muito tempo pelo encontro mas ela o frustra. A justificativa apresentada não convence nem a um débil mental.
Desesperado, você se ausenta mas sua falta não é sentida nem um pouco. Parece que, ao contrário, sua ausência a agrada mais ainda. Então você descobre que precisa muito dela mas ela não precisa nem um pouco de você. Para você não há nada na Terra mais importante do que ela mas para ela há muitas coisas mais interessantes do que você. Você é trocado por amigas, "amigos", parentes, festas, viagens, bares ou até mesmo por um simples programa de televisão.
Você é uma carta aberta: ela sempre sabe onde e com quem você está. Em compensação, você nunca sabe direito com quem ela está e o que anda fazendo.
Você se sente no inferno e ela se sente no céu por isso ela é uma deusa e você é um condenado. Ela é sua deusa porque você a colocou no altar.
Quando ela finalmente demonstra interesse, você está lá, disponível, como se houvesse esperado por aquele momento durante toda a eternidade. Ela te brinda momentaneamente com um pouco de sua presença maravilhosa mas logo se retira para que você despenque novamente do sonho e caia no pesadelo.
Bem vindo ao Inferno! A impiedosa guerra da paixão está em curso e você está sendo derrotado dia após dia. Poderá morrer de tristeza, somatizando doenças, ou endoidecer. Poderá cometer um crime. Sua tortura mental a deixa imensamente feliz pois ela se nutre com sua desgraça. Quando está distante, na dolorosa ausência, ela sabe que você está sofrendo. Ela se sente a melhor, a mais gostosa, a mais bela (ainda que não o seja), uma super-fêmea pois tem o poder de rejeitar e pisotear.
Você tenta se defender mas descobre que é incapaz, não tem forças. As únicas forças que você possui são a força física muscular bruta e a razão, as quais são inúteis nesta guerra. Os músculos não são úteis e os raciocínios menos úteis ainda.
Quanto mais você discute, mais as coisas pioram e mais os problemas se emaranham e se agravam. Você tenta fazê-la entender seu óbvio ponto de vista mas ela se finge de desentendida e transforma a conversa em um caos. Você reclama e recebe como resposta: "Você é inseguro", "Não confia em mim" etc. Não adianta apelar para a lógica pois tudo é louco, insano, ilógico, absurdo, calculadamente estúpido e irracional.
Se você perder a cabeça e agredí-la após tantas provocações, terá caído em uma armadilha: se revelará inegavelmente um vilão covarde ao agredir um ser "frágil que somente sabe dar amor". Você está amarrado e dominado.
Você sabe que desaparecer não é a solução pois ela não virá atrás e você a perderá para sempre. Ela sabe que, mesmo após vários anos sem vê-lo, você estará lá, disponível. Você não vale nada porque não possui nada interessante e, portanto, sua falta não será sentida. Mas você não quer perdê-la. Acontece que você não possui nada que ela de fato queira ou precise enquanto ela possui muitos atributos sem os quais você não viveria: sua forma específica de ser, seu olhar, seu andar, sua voz, seu toque etc.
Você foi trapaceado, caiu em uma armadilha emocional, foi passado para trás. Era tudo mentira: o olhar apaixonado, o sorriso sem malícia, a delicadeza, a pureza de sentimentos, a fragilidade, o aspecto indefeso, o carinho, as palavras de amor. Ela te enganou, brincou e jogou com sua felicidade, com sua sinceridade e com seus sentimentos mais nobres. O seu erro foi apaixonar-se, considerá-la única, especial.
Agora, a única solução para você é desistir de tudo e se acabar. Então se acabe e "morra" psicologicamente como ensinou Schopenhauer, eliminando de si mesmo este sentimento venenoso que o jogou nesse estado tão miserável. Faça isso e verá que aos poucos tudo mudará. Entenderá que sua deusa era de argila e que sua divindade era uma farsa. Arrojará para longe a estátua desencantada.
Eu digo que você esteve enganado todo esse tempo. Foi ludibriado pela paixão e está vendo o mundo invertido, ao avesso. A verdade irá libertá-lo. Há muitas virtudes importantes e interessantes dentro de sua pessoa mas você as ignora, as desconhece. Desenterre-as. Há outro homem aí dentro, acorde-o. Deixe de amar de forma passional. Deixe de sentir saudades. Deixe de bajular. Pare de perseguir. Pare de exigir. Não gaste seu precioso tempo pensando nela, desmascare-a sem dó. Trate-a como ela realmente é: uma fêmea. Ignore suas lágrimas de crocodilo. Denuncie as mentiras e desmascare os fingimentos no momento em que estiverem em curso. Não a deixe fugir de si mesma".
NA em "A guerra da paixão".
Estude juvena. O caminho é longo, escuro e só vc pode trilhar.
Bem vindo.
Você sente a falta dela mas ela não sente a sua falta. Sempre é você quem toma a iniciativa de procurá-la e nunca o contrário acontece. Você toma a iniciativa das ligações: liga várias vezes até ser finalmente atendido. Estende as conversas no telefone até que ela comece a dar desculpas esfarrapadas para finalizar o diálogo. Ela sempre desliga primeiro.
Você está sempre curioso pelo que ela tem a contar. Ela nunca se interessa pelo que você tem a dizer.
Você dá inúmeras certezas de que é fiel e que a ama mas recebe como pagamento apenas dúvidas, fatos incoerentes e histórias mal contadas.
Ela promete vê-lo, você espera ansioso por muito tempo pelo encontro mas ela o frustra. A justificativa apresentada não convence nem a um débil mental.
Desesperado, você se ausenta mas sua falta não é sentida nem um pouco. Parece que, ao contrário, sua ausência a agrada mais ainda. Então você descobre que precisa muito dela mas ela não precisa nem um pouco de você. Para você não há nada na Terra mais importante do que ela mas para ela há muitas coisas mais interessantes do que você. Você é trocado por amigas, "amigos", parentes, festas, viagens, bares ou até mesmo por um simples programa de televisão.
Você é uma carta aberta: ela sempre sabe onde e com quem você está. Em compensação, você nunca sabe direito com quem ela está e o que anda fazendo.
Você se sente no inferno e ela se sente no céu por isso ela é uma deusa e você é um condenado. Ela é sua deusa porque você a colocou no altar.
Quando ela finalmente demonstra interesse, você está lá, disponível, como se houvesse esperado por aquele momento durante toda a eternidade. Ela te brinda momentaneamente com um pouco de sua presença maravilhosa mas logo se retira para que você despenque novamente do sonho e caia no pesadelo.
Bem vindo ao Inferno! A impiedosa guerra da paixão está em curso e você está sendo derrotado dia após dia. Poderá morrer de tristeza, somatizando doenças, ou endoidecer. Poderá cometer um crime. Sua tortura mental a deixa imensamente feliz pois ela se nutre com sua desgraça. Quando está distante, na dolorosa ausência, ela sabe que você está sofrendo. Ela se sente a melhor, a mais gostosa, a mais bela (ainda que não o seja), uma super-fêmea pois tem o poder de rejeitar e pisotear.
Você tenta se defender mas descobre que é incapaz, não tem forças. As únicas forças que você possui são a força física muscular bruta e a razão, as quais são inúteis nesta guerra. Os músculos não são úteis e os raciocínios menos úteis ainda.
Quanto mais você discute, mais as coisas pioram e mais os problemas se emaranham e se agravam. Você tenta fazê-la entender seu óbvio ponto de vista mas ela se finge de desentendida e transforma a conversa em um caos. Você reclama e recebe como resposta: "Você é inseguro", "Não confia em mim" etc. Não adianta apelar para a lógica pois tudo é louco, insano, ilógico, absurdo, calculadamente estúpido e irracional.
Se você perder a cabeça e agredí-la após tantas provocações, terá caído em uma armadilha: se revelará inegavelmente um vilão covarde ao agredir um ser "frágil que somente sabe dar amor". Você está amarrado e dominado.
Você sabe que desaparecer não é a solução pois ela não virá atrás e você a perderá para sempre. Ela sabe que, mesmo após vários anos sem vê-lo, você estará lá, disponível. Você não vale nada porque não possui nada interessante e, portanto, sua falta não será sentida. Mas você não quer perdê-la. Acontece que você não possui nada que ela de fato queira ou precise enquanto ela possui muitos atributos sem os quais você não viveria: sua forma específica de ser, seu olhar, seu andar, sua voz, seu toque etc.
Você foi trapaceado, caiu em uma armadilha emocional, foi passado para trás. Era tudo mentira: o olhar apaixonado, o sorriso sem malícia, a delicadeza, a pureza de sentimentos, a fragilidade, o aspecto indefeso, o carinho, as palavras de amor. Ela te enganou, brincou e jogou com sua felicidade, com sua sinceridade e com seus sentimentos mais nobres. O seu erro foi apaixonar-se, considerá-la única, especial.
Agora, a única solução para você é desistir de tudo e se acabar. Então se acabe e "morra" psicologicamente como ensinou Schopenhauer, eliminando de si mesmo este sentimento venenoso que o jogou nesse estado tão miserável. Faça isso e verá que aos poucos tudo mudará. Entenderá que sua deusa era de argila e que sua divindade era uma farsa. Arrojará para longe a estátua desencantada.
Eu digo que você esteve enganado todo esse tempo. Foi ludibriado pela paixão e está vendo o mundo invertido, ao avesso. A verdade irá libertá-lo. Há muitas virtudes importantes e interessantes dentro de sua pessoa mas você as ignora, as desconhece. Desenterre-as. Há outro homem aí dentro, acorde-o. Deixe de amar de forma passional. Deixe de sentir saudades. Deixe de bajular. Pare de perseguir. Pare de exigir. Não gaste seu precioso tempo pensando nela, desmascare-a sem dó. Trate-a como ela realmente é: uma fêmea. Ignore suas lágrimas de crocodilo. Denuncie as mentiras e desmascare os fingimentos no momento em que estiverem em curso. Não a deixe fugir de si mesma".
NA em "A guerra da paixão".
Estude juvena. O caminho é longo, escuro e só vc pode trilhar.
Bem vindo.
"Esto vir"